Posts de José Adriano Pinto (9805)

Classificar por

Uma ciência chamada contabilidade

Sescon-SP e Entidades Congraçadas se unem contra o tratamento pejorativo dado ao contabilista pela mídia e parte da sociedade

ed_258_pg19b.jpgDe acordo com estudo da IOB, existem mais de cinco mil normas contábeis, sendo que, em média, ocorrem duas alterações por hora. Fora isso, 88 tributos, mais de 100 tipos de documentos fiscais e mais de 170 obrigações acessórias.

Segundo o BID (Banco Internacional de Desenvolvimento), as empresas latinoamericanas dedicam, em média, 300 horas por ano para a elaboração das obrigações tributárias, contra 170 horas dos Estados Unidos e Europa Ocidental. O processo mais oneroso é o brasileiro, que demanda 2.600 horas por ano para administrar questões fiscais/tributárias.

Soma-se à fatura das atividades contáveis a entrada definitiva do setor na era digital que, com o Sped, Nota Fiscal Eletrônica, entre outros processos que aumentaram ainda mais a eficiência da Inteligência Fiscal e, consequentemente, resultaram a necessidade de atenção e responsabilidade redobrada dos profissionais contábeis.

Mas, será que, apesar desse volume crescente das atividades e, principalmente, das responsabilidades contábeis, a sociedade tem noção exata da importância e do rigor imposto ao profissional pelos órgãos de fiscalização.

ed_258_pg19c.jpgEmbora a visão que se tem do contabilista tenha melhorado, boa parte da sociedade ainda conserva certa miopia a respeito do contabilista, e o vê como profissional que só cuida de impostos.

“Vale lembrar que em outros lugares do mundo, em especial nos Estados Unidos e no Reino Unido, o profissional de contabilidade é visto com destacado conceito e respeito, além de muito bem remunerado.

Esse reconhecimento é sinal da relevância da Contabilidade na sociedade”, diz o professor Henrique Formigoni, coordenador do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Mackenzie.

‘Fraude Contábil’: o contador é o vilão?

Porém, apesar da relevância da profissão em outros países, por aqui a imagem do empresário ou do profissional contábil, sobretudo na imprensa, parece relativamente equivocada e muitas vezes é apresentada de forma atrelada a trambiques, desvios de dinheiro ou de caráter, e até mesmo em algumas novelas, filmes e seriados, de forma menos “nobre”.

ed_258_pg19d.jpgSão muitos os casos que mostram essa incoerência e desinformação da sociedade ou de alguns membros, entidades e empresas, quanto às atribuições, responsabilidades e importância da função do contador. Afinal, quantas vezes não vemos veiculada a expressão ‘fraude contábil’, quando a realidade é outra?

“De forma inconsequente, o título de contador vem sendo utilizado para qualquer tipo de atividade, deliberadamente”, lembra o presidente do Sescon-SP, José Maria Chapina Alcazar. E exemplos não faltam.

Recentemente, o cantor e candidato ao senado por São Paulo, Netinho de Paula, ao ter os seus bens questionados, responsabilizou o seu contador pelas falhas. Em outra ocasião, Edson Arantes do Nacimento, o Pelé, também disse a respeito de algo que não havia declarado no Imposto de Renda que a responsabilidade era do contador. Ambos os fatos foram noticiados pelos jornais e por outros meios de comunicação em todo o Brasil.

Outra situação bem explorada pela imprensa mundial foi o caso da WorldCom, na época a segunda maior operadora de chamadas de longa distância nos Estados Unidos.

“A empresa fraudou seus números e maquiou um rombo de aproximadamente US$ 4 bilhões, causando um tremor de terra pelas bolsas de valores em todo o mundo”, lembra o prof Ms. Luciano Caricol Iaralham, coordenador da área de gestão de negócios da UniSant’Anna.

Segundo a imprensa, isso aconteceu por ‘fraude contábil’. Em carta ao então presidente dos Estados Unidos, George Bush, o presidente da WorldCom declarou que “a administração da empresa está tão surpresa quanto ultrajada...?”.

ed_258_pg19e.jpgSeria possível, por acaso, que a manipulação fosse simplesmente invenção do contador, com a conivência dos auditores e total desconhecimento dos administradores?

Um exemplo de fraude empresarial em terras brasileiras, em que a vilã da história também foi a contabilidade reside no escândalo da empresa Daslu. A mídia divulgou que foram presos a empresária e seu ‘contador’.

Depois de um trabalho do CRCSP na apuração do fato, foi comprovado que o envolvido não tinha formação contábil. Ou seja, não poderia ser o responsável pela contabilidade.

O termo ‘Contabilidade do tráfico’ e outros similares também é largamente utilizado em matérias e reportagens em referência a anotações, cadernetas ou papéis de traficantes.

“Mas desde quando o pagamento de propina, acertos de corrupção, féria do dia da venda de drogas ou aquisição de armamentos podem ser considerados parte de uma ciência relevante como a contábil?”, indaga Chapina Alcazar.

Para finalizar a ampla lista de exemplos que denigrem a imagem do contador, um caso em que nem mesmo na ficção a imagem do profissional contábil foi poupada. Na última novela do horário nobre da Rede Globo, ‘Viver a Vida’, um empresário, ao ser questionado pela Receita Federal acerca de um iate de luxo não declarado, disse que foi o contador que omitiu tal informação. No final do capítulo, a personagem ainda declarou: “tive que colocar a culpa no contador”.

José Heleno Mariano, presidente do Sindcont- SP, acredita que tudo isso acontece porque a sociedade não conhece o que é a profissão contábil. “A contabilidade é uma proteção da sociedade, pois pratica a transparência nos negócios, a evidenciação à prova e ao desenvolvimento do empreendimento”, afirma.

“O cliente ou os gestores são os que praticam o ato e imputam ao contabilista a falha técnica, o que de certa forma vem denegrindo a imagem da nossa classe contábil”, ressalta Domingos Orestes Chiomento, presidente do CRC SP.

A opinião é endossada por Chapina Alcazar, que critica as declarações de alguns políticos, treinadores, jogadores de futebol e empresários, que culpam o contabilista por fraudes ou sonegação de impostos e informações. “Os bens são declarados pelo especialista com base nos dados fornecidos pelo contribuinte, que, portanto, tem toda a responsabilidade em casos de omissão”.

“A Contabilidade é uma ciência nobre, regulamentada por lei, que auxilia diariamente o desenvolvimento da maioria dos negócios no País, independente de seu porte, ramo de atividade ou natureza jurídica”, argumenta o líder setorial, frisando que a profissão hoje é abraçada por mais de 410 mil brasileiros.

Conscientização

Da mesma maneira que os médicos respondem ao Conselho Federal de Medicina e os advogados à Ordem dos Advogados do Brasil, também os contadores têm o seu órgão de representatividade, CFC - Conselho Federal de Contabilidade, que regula tanto a profissão quanto as ações dos profissionais e as normas que regem o setor.

Por isso, é vital que a sociedade e, sobretudo,os empresários brasileiros sejam conscientizados acerca da importância da contabilidade. “A sociedade precisa conhecer melhor o que fazemos, qual é o nosso trabalho, que temos fé pública e que temos um rígido Código de Ética. Só assim a visão dela será mais favorável a nós”, afirma Almir da Silva Mota, presidente da Fecontesp.

ed_258_pg21d.jpg“A Contabilidade é uma ciência nobre, regulamentada por lei, que auxilia diariamente o desenvolvimento da maioria dos negócios no País, independente de seu porte, ramo de atividade ou natureza jurídica”, José Maria Chapina Alcazar, presidente do Sescon-SP

José Heleno Mariano, do Sindcont SP, acredita que os empresários têm consciência da utilidade do profissional contábil. “O que eles não sabem, ou não querem compreender, é a forma de auxiliar os contabilistas para que obtenham os melhores resultados em seus empreendimentos, pois muitas informações devem ser disponibilizadas pelos próprios empresários para que os contabilistas possam inferir estudos para a melhor utilização dos relatórios que a contabilidade pode produzir”, explica.

Ser um bom profissional também é vital para dar ao empresário a percepção de toda a importância do setor. Isso significa, como explica Henrique Formigoni, do Mackenzie, estar bem preparado para o exercício da profissão, ter segurança dos seus conhecimentos e, sobretudo, agir com ética.

“No exercício da profissão contábil não podemos escolher fazer o que é mais fácil e sim o que é necessário ser feito”, afirma. Vale lembrar que hoje o próprio Código Civil estabelece faltas culposas e dolosas.

O profissional deve ter em mente que quando as empresas praticam atos dolosos, todos os envolvidos respondem solidariamente pelos atos praticados. Ou seja, nunca o contabilista deve se comprometer eticamente com o seu cliente.

A opinião é endossada pelo presidente do Sindcont-SP, que acredita que os riscos profissionais serão reduzidos pelo trabalho profissional exemplar, com o estrito cumprimento do que é estabelecido pela profissão e pela orientação e convencimento junto aos clientes de que a prática contábil somente trará benefícios aos seus negócios, observando pontos fortes e fracos de seus empreendimentos.

Formigoni lembra ainda que a conscientização da importância do setor está implícita na remuneração dos profissionais de contabilidade. Como exemplo, ele cita os sócios de empresas contábeis que se queixam de que os clientes não pagam o suficiente para que o escritório faça uma escrituração completa, lembrando que isso pode acontecer em virtude desses empresários não enxergarem valor no serviço que lhes é prestado.

Se esses empreendedores fossem conscientizados a respeito do valor da contabilidade para suas empresas, talvez concordassem em pagar mais para ter um serviço com mais qualidade.

O presidente do Sescon-SP, José Maria Chapina Alcazar, ressalta que é importante mostrar aos empresários que, com o atual cenário econômico mundial, as informações cedidas pela contabilidade são de importância inquestionável para a tomada de decisões.

O presidente do Sescon-SP, José Maria Chapina Alcazar, ressalta que é importante mostrar aos empresários que, com o atual cenário econômico mundial, as informações cedidas pela contabilidade são de importância inquestionável para a tomada de decisões.

Nessa luta pela disseminação da importância da profissão, o Prof. Ms Luciano Caricol Iaralham, da UniSant’Anna, parabeniza o Sescon-SP . “A entidade trabalha a imagem do contabilista e a sua importância para a sociedade de maneira eficiente e com muita eficácia.

Ao divulgar o papel, a responsabilidade e a seriedade do profissional de contabilidade, poderemos conscientizar a sociedade. Afinal, a propaganda é a alma do negócio”, diz.

Entidades se reúnem contra injustiças à contabilidade

Para o presidente do Sescon-SP, Chapina Alcazar, os profissionais do setor precisam estar atentos aos valores que tentam impingir à profissão contábil e reagir a qualquer ideal de fragilização.

“Não somos responsáveis por irregularidades praticadas por nossos clientes, até porque nossa função se limita à orientação e à consultoria, não nos permitindo restringir o livre arbítrio”, diz o líder setorial, ressaltando que é “inadmissível ver a contabilidade maculada quando ela é confundida com outras atividades ou ainda quando é exercida por leigos”

ed_258_pg21a.jpgDiante desse cenário, o Sescon-SP e as demais entidades congraçadas da contabilidade paulista decidiram, por unanimidade,criar um conselho de vigilância permanente, centralizado no CRC SP, para identificar, apurar e lutar contra injustiças e difamações à atividade. “Toda essa leviandade deve ser freada e a categoria está unida para buscar o resgate e a valorização da profissão contábil”, ressalta Chapina Alcazar.

Domingos Orestes Chiomento, do CRC SP,conta que a iniciativa nasceu em uma reunião com os líderes da profissão, tendo como finalidade cerrar fileiras sempre quando veiculadas situações que colocam em cheque o profissional da contabilidade. “Essa medida facilitará a apuração dos fatos, para em seguida tomarmos as providências necessárias”, acredita Chiomento.

No conselho, haverá uma equipe permanente acompanhando tudo o que ocorre na imprensa, uma ouvidoria que registrará tudo o que lhe for demandado, dando o encaminhamento de acordo com o assunto, e ainda um departamento que acolherá todas as denúncias escritas para análise.

Com o conselho de vigilância serão analisados todos os casos, e quando houver necessidade todas as Congraçadas serão convocadas para a tomada de providência.

“Esta é realmente uma iniciativa louvável, pois penso que as Congraçadas estão exercendo as prerrogativas previstas em seus respectivos Códigos de Ética, e estão fazendo a sua lição de casa”, declara Mota, da Fecontesp.

Para o professor Formigoni, do Mackenzie, a importância dessa iniciativa é o poder de manifestação. “Enquanto o contabilista, individualmente, enfrenta barreiras para se fazer ouvir, um órgão estruturado tem maior poder de divulgação”, afirma o docente.






http://www.sescon.org.br/revista-online/layout.php?topico=41&revista=99

Saiba mais…

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo acaba de entrar em contato com o SESCON-SP para comunicar que a solicitação feita pela entidade foi atendida e o órgão colocou à
disposição uma nova forma de envio da STDA ou Declaração do Simples Nacional
relativa à Substituição Tributária e ao Diferencial de Alíquota.

Agora, além do preenchimento da declaração de forma online, diretamente no aplicativo abrigado no Posto Fiscal Eletrônico, os contribuintes poderão proceder de modo offline,
em planilha Excel.

Essa nova ferramenta vai facilitar muito o processo, pois, muitas vezes, a instabilidade da internet impede a finalização do envio do documento, causando
retrabalho.

No site do Posto Fiscal Eletrônico (http://pfe.fazenda.sp.gov.br/), na área de "Serviços do Contabilista" há informações de como proceder com essa nova
ferramenta.

Dessa forma, parabenizamos a SEFAZ-SP por essa sensibilidade em buscar alternativas simplificadas para as empresas.

Em tempo, a STDA referente ao período entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2009 deve ser entregue até o próximo dia 15 de dezembro.


Atenciosamente,

José Maria Chapina Alcazar
Presidente do SESCON-SP e da AESCON-SP


http://www.sescon.org.br/template.php?pagina=neocast/read&id=11975&section=1




De: tania
Enviada em: 26 de novembro de 2010 19:23
Pasunto: Sescon trabalhando com garra e determinação conseguiu importantes conquistas aos empresarios e contabilistas nesta semana muito tumultuada.

Parabens a equipe do SESCON-SP na pessoa do Sr. Chapina grande Lider, que infelizmente tiveram uma semana muito tumultuada, peço leitura a mensagem do presidente, porém prevaleceu a garra e a determinação nos pedidos que foram colhidos pelas autoridades fiscais, fico muito feliz em divulgar mensagem como esta.
Peço a todos que divulguem este belo trabalho.
Bom final de semana
Tânia Gurgel

Saiba mais…

propostas não-funcionais do bem por Marcos Cintra

As sugestões do Movimento Brasil Eficiente não
seriam eficazes para combater a sonegação, diminuir o peso dos tributos sobre a
classe média, simplificar as normas tributárias e reduzir os custos
administrativos


ed_258_pg27a.jpgO Movimento Brasil Eficiente (MBE), organização que reúne setenta entidades empresariais, entregou para os dois principais candidatos à Presidência da República seu projeto de reforma tributária. Foi mais uma
contribuição que tem seu mérito no sentido de reativar as discussões envolvendo
a necessidade de reconfiguração da estrutura de impostos brasileira.

O MBE propõe reduzir a carga de impostos em dez pontos percentuais em dez anos, substituir alguns tributos por um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) e manter o Imposto de Renda (IR) exclusivamente federal e vinculado à Previdência
Social.

Da mesma forma que projeto de reforma tributária apresentada anteriormente aos candidatos pelo Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), acredito que as sugestões do MBE não seriam eficazes para
combater a sonegação, diminuir o peso dos tributos sobre a classe média,
simplificar as normas tributárias e reduzir os custos administrativos para os
contribuintes e o governo.

Ademais, a redução da carga tributária sugerida pelo MBE não se daria através da diminuição de gastos, como seria desejável, mas sim por conta de “maior eficiência da despesa”. A entidade propõe a criação de uma Secretaria Nacional
de Despesa Pública para medir a produtividade dos dispêndios, que seriam objetos
de metas.

Trata-se de proposta cerebrina, de difícil execução. Em primeiro lugar, não dá para imaginar que a administração pública seja capaz de racionalizar gastos a ponto de permitir que todo ano a carga de impostos seja reduzida em 1% do PIB
durante dez anos.

Ademais, otimizar despesas deve ser um objetivo constante e que não deve demandar um novo órgão. As estruturas da Secretaria do
Tesouro Nacional ou do Ministério do Planejamento não poderiam ser utilizadas
para desempenhar tal função?

Quanto ao IVA, sua adoção simplificaria um pouco a estrutura ao reunir alguns tributos em uma base unificada de cobrança. Mas, anomalias como a sonegação e o alto custo administrativo para as empresas continuariam ocorrendo porque sua
alíquota seria elevada e manteria em funcionamento um sistema declaratório,
burocrático e complexo.

Já no caso do IR, o MBE quer que ele seja atrelado à Previdência para gerar “tensão” entre os que trabalham e os aposentados e pensionistas. Quando ocorresse aumento do custo previdenciário haveria elevação do IR e os
trabalhadores ativos tenderiam a resistir, o que poderia forçar uma reforma do
sistema.

Essa proposta é no mínimo estranha, uma vez que promover a reforma tributária não pode ter como objetivo a geração de conflitos e
rivalidades dessa natureza. A adoção da máxima de “quanto pior, melhor” com
certeza não é o caminho para a formação de maiorias consistentes, mas serve para
criar minorias ressentidas e pouco colaborativas.

Discussões como estas reforçam minhas convicções acerca das qualidades da proposta do Imposto Único, que prevê o fim do IR, ICMS, PIS/COFINS, dentre outros, permitindo a redução da carga tributária individual mediante a ampliação
da base de contribuintes.

O consumo e os investimentos seriam ampliados, o PIB cresceria e, no médio e longo prazos, o ônus tributário global tenderia a
se igualar aos patamares verificados em outros países com o mesmo nível de renda
do Brasil. O custo administrativo para as empresas e para o governo seriam
reduzidos e a sonegação seria praticamente eliminada.

* Marcos Cintra é doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA), professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas. É autor da proposta do Imposto Único.

www.marcoscintra.org
mcintra@marcoscintra.org


http://www.sescon.org.br/revista-online/layout.php?topico=38&revista=99

Saiba mais…
Finalmente, saiu a NT 2010/08 para a CC-e, trazendo a estrutura

Visando permitir o planejamento das ações a serem desenvolvidas pel...NT2010.008 com as especificações técnicas e schemas (Cce_v1.00 e ConSitNfe_v2.01) do primeiro evento da NF-e de Segunda Geração, que é a Carta de Correção Eletrônica. A Carta de Correção Eletrônica é
o mais simples dos eventos da NF-e 2G e permitirá a construção da
infra-estrutura necessária para a implementação de outros eventos.

O início dos testes, em ambiente de homologação, ocorrerá no mês de junho de 2011, sendo a implantação, em ambiente de produção, prevista para julho de 2011.

Assinado por: Coordenação Técnica do ENCAT

Saiba mais…

O Contador-Consultor

Sintonizado com as principais necessidades das empresas contábeis da Baixada Santista, Ariovaldo Feliciano, contador, economista e advogado, preside o Sescon-BS, a Associação dos Contabilistas de Santos e é vice presidente da Comissão Técnica de Reivindicações do Sescon-SP. Nesta entrevista, ele comenta sobre a tendência consultiva da atividade, fala sobre as dificuldades operacionais do empresário que atua na região, e apresenta as alternativas do Sescon-Baixada Santista não apenas para melhorar a dinâmica das empresas, com a manutenção de uma bolsa de empregos, mas também para contribuir com a gestão destas organizações, a partir de cursos e eventos frequentes. Acompanhe abaixo os principais trechos da nossa entrevista com Feliciano

Sescon-SP: Na sua visão quais são os principais problemas da área tributária enfrentados pela Baixada Santista, atualmente?

Ariovaldo Feliciano:
Os problemas enfrentados pela Baixada Santista na área tributária são os mesmos que enfrentam as demais regiões do nosso estado e do nosso país. Se já não bastassem o número excessivo de impostos com vencimentos em curtíssimos espaços de tempo, as obrigações acessórias sobrecarregam os escritórios de contabilidade. O Sescon-SP vem trabalhando muito para que esses problemas sejam, pelo menos, analisados pelo poder público, nas diversas esferas, e solucionados pelo mesmo.

Sescon-SP: Quais são os gargalos enfrentados pelas empresas de contabilidade de sua região?

Ariovaldo Feliciano:
Os gargalos enfrentados pelas empresas de contabilidade da Baixada Santista são os muitos afazeres para uma empresa de contabilidade. Há 20 anos tínhamos Posto Fiscal do Estado, Delegacia da Receita Federal, Sub- Delegacias do Trabalho e outros postos de atendimento em quase todas as cidades da Baixada Santista. Com o decorrer do tempo, essas unidades foram sendo extintas e concentradas somente na cidade de Santos. Os profissionais da Baixada Santista são obrigados a se deslocarem até Santos para resolver problemas de seus clientes, muitas vezes perdendo um dia inteiro para cumprir com sua obrigação. Já tentamos junto aos órgãos competentes que ficam sempre na promessa de rever o assunto.

Sescon-SP: De que forma as eleições 2010 podem contribuir para mudar esse quadro de obstáculos?

Ariovaldo Feliciano:
Vejo nas eleições de 2010 uma continuidade do que está sendo feito na esfera federal e na esfera estadual. Tenho certeza de que o Sescon-SP e a Fenacon, apoiados por todos os SESCONS do nosso Brasil lutarão junto aos governos e órgãos públicos para minimizar a carga tributária e da burocracia que assola a classe empresarial contábil.

Sescon-SP: A atividade do empresário de Contabilidade vem ganhando novos contornos, sendo este empresário/empresa muito mais voltada à consultoria do que à emissão de boletos de cobrança de impostos. Como o senhor identifica que esta mudança está impactando a atividade do profissional da região?

Ariovaldo Feliciano:
A atividade de empresário da contabilidade já vem ganhando novos contornos há muito tempo. Deixamos de ser datilógrafos de guias de recolhimento de impostos para sermos consultores de nossos clientes. O profissional da contabilidade que não se aprimorou, não acompanhou a evolução da informática, realmente parou no tempo e no espaço. Além dos registros contábeis, o profissional contábil tem de se preocupar com os rigorosos controles fiscais impostos pelo fisco, tanto na esfera federal, como na estadual e na municipal, além de se preocupar com a complexidade cada vez maior da nossa atividade. Isto, muitas vezes não é reconhecido pelos nossos clientes que desconhecem os nossos esforços para poder cumprir em dia com todas as obrigações que nos são exigidas.

Sescon-SP: O treinamento e retenção de mão de obra é um problema recorrente entre as empresas de contabilidade. De que forma o Sescon Baixada Santista tem se mobilizado para minimizar esta carência?

Ariovaldo Feliciano:
A Baixada Santista tem carência de mão de obra especializada e o Sescon-BS, para minimizar essa carência, a cada 15 dias promove cursos de especialização em diversas áreas, como: escrita fiscal, lançamentos contábeis, rotina de pessoal, analista fiscal, além de outros mais avançados, como: Sped

ed_257_pg25a.jpg“Se já não bastassem o número excessivo de impostos com vencimentos em curtíssimos espaços de tempo, as obrigações acessórias sobrecarregam os escritórios de contabilidade”, Ariovaldo Feliciano, contador, economista e advogado, preside o Sescon-BS, a Associação dos Contabilistas de Santos e é vice presidente da Comissão Técnica de Reivindicações do Sescon-SP

Sescon-SP: Qual é a importância de se estabelecer ações coordenadas de entidades, como o Sescon-SP e o Sescon Baixada Santista?

Ariovaldo Feliciano:
Não há distância que separe o Sescon Baixada Santista do Sescon- SP. O Sescon-SP é o sindicato de empresários com a maior representatividade política em Brasília. Mantemos um laço de amizade muito forte entre nós que trás muitos benefícios para as entidades. Somos parceiros em diversas atividades, como certificação digital, posto da receita federal, boletim informativo e outros. Nossos associados tem benefícios recíprocos e isso facilita a vida dos nossos representados.

Sescon-SP: Qual é a sua visão sobre a atuação de universidades corporativas e de que forma a UniSescon pode contribuir para os seus planos?

Ariovaldo Feliciano:
Hoje, a capacidade do profissional da contabilidade e muito exigida. A universidade coorporativa mantida pelo Sescon-SP e AESCON-SP trás cursos altamente especializados que eleva o nível do profissional contábil. Diante da exigência cada vez maior de conhecimentos especializados por parte do profissional, a Unisescon surge em momento exato para nos auxiliar.

Sescon-SP: Qual é o plano do Sescon Baixada Santista para atrair pequenos escritórios para a base de associados?

Ariovaldo Feliciano:
O Sescon-BS sempre teve como meta trabalhar em favor de seus associados e, também, seus representados. Temos associados de toda a região, pequenos, médios e grandes empresários da contabilidade. Continuaremos a trabalhar para o engrandecimento da nossa entidade e conquistar novos associados para o fortalecimento da mesma. Fiscal, Sped Contábil, substituição tributária, nota fiscal eletrônica, conhecimento de transporte rodoviário eletrônico e outros. Mantemos a bolsa de empregos para facilitar os nossos associados quando da contratação de auxiliares para seus escritórios. O Sescon-BS está preocupado com a educação continuada e por isso promove todos esse cursos, além de palestras sobre novas normas que surgem.


http://www.sescon.org.br/revista-online/layout.php?topico=43&revista=98

Saiba mais…

DCTF - multas indevidas serão canceladas

Comunicado Sescon-SP

Sempre atento às questões que permeiam o dia a dia das empresas associadas, filiadas e do empreendedorismo em geral, o SESCON-SP entrou em contato hoje, 22 de novembro, com a Receita Federal do Brasil, pedindo orientações e providências com relação aos problemas apresentados no sistema de recepção da Declaração de Contribuições e Tributos Federais Mensal.
A data-limite para a entrega do documento é amanhã, 23 de novembro, no entanto, diversos contribuintes entraram em contato com o Sindicato reclamando da geração de multas indevidas por entrega fora do prazo para as DCTFs transmitidas durante o dia de hoje.
Tal situação se deu em virtude da inobservância pela RFB dos feriados nacionais dos dias 02 (Finados) e 15 (Proclamação da República) no cômputo dos dias úteis do mês de novembro. Dessa forma, o órgão comunicou que já identificou o problema e está corrigindo o seu sistema, sendo que já há casos de contribuintes que conseguiram fazer a transmissão normalmente.
Portanto, o SESCON-SP orienta aos associados e filiados a entrega da declaração ainda hoje e que aguardem ato normativo a ser publicado em breve, desconsiderando as multas já emitidas.
Atenciosamente,
José Maria Chapina Alcazar
Presidente do SESCON-SP e da AESCON-SP

Saiba mais…

Encat-Encontro discute fiscalização eletrônica

A última reunião do Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais - Encat de 2010 começa amanhã e se estende até quinta-feira, dia 25, na Secretaria da Fazenda. O objetivo é discutir o Conhecimento do Transporte Eletrônico - CT-e e o Manual Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e.

A reunião é organizada pela Gerência de Informações Econômico-Fiscais e vai contar com representantes de Secretarias estaduais da Fazenda de dez estados, além de Goiás, da Receita Federal do Brasil, do Serpro e da empresa de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul - Prosergs.

A coordenação geral convidou para o encontro técnicos do Maranhão, Amazonas, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além dos goianos. O debate será focado em negócio e tecnologia, na Sala de Reuniões da Sefaz, no Bloco A, sempre no período das 9 às 18 horas. As reuniões serão coordenadas por Eugênio César da Silva, da Sefaz de Goiás; Gerson Fritsch, da Prosergs; e Raul Mendonça Filho, da Sefaz do Maranhão.

Saiba mais…

EFD - PIS/COFINS - PRAZO PRORROGADO - AGORA É OFICIAL

Publicado por jorge campos em 22 novembro 2010 às 6:02 em http://www.spedbrasil.net/forum/topics/efd-piscofins-prazo

Pessoal,

Finalmente, saiu a IN 1085, alterando a vigência e a entrega da EFD PIS/COFINS.

A IN 1085, traz uma novidade em relação às postergações anteriores, pois, traz a mudança da vigência.

Com isso a entrega da EFD PIS/COFINS instituída pela IN 1052, com leiaute aprovado pelo ADE COFIS nº 34, prevista para até o 5º dia útil de março de 2011, fica postergada para até o 5º dia útil de junho/2011.
Assim, as empresas sob o regime de acompanhamento diferenciado*, deverá gerar as EFD PIS/COFINS, A PARTIR DE ABRIL/2011 e entregar até o 5º dia útil de junho/2011.

Em relação à DACON, nada mudou, permanece a entrega mesmo depois do início da entrega da EFD PIS/COFINS, até que a RFB entenda que não será mais necessário manter as 2 obrigações.

abraços

Saiba mais…
O arquivo NF-e de layout versão 1.10 será aceito até 31/12/2010. A partir de Janeiro de 2011, somente a versão 2.0.

A vigência do arquivo da NF-e de versão 1.10, que seria aceito até final de setembro de 2010, foi prorrogado até 31/12/2010. Durante o período de 04/10/2010 até 31/12/2010 serão aceitos arquivos tanto da versão 1.10 quanto 2.0.

A partir de 1° de janeiro de 2011 somente serão aceitos arquivos de NF-e versão 2.0, definido no Manual de Integração do Contribuinte Versão 4.0.1 – NT2009.006.

A pedido das empresas, foi aprovada no último ENCAT proposta de prorrogação para 01/04/2011, mas ainda aguarda apreciação no CONFAZ.

As URLs para testes da nova versão podem ser obtidos no site do Ambiente Nacional (www.nfe.fazenda.gov.br) ou nos sites das respectivas Secretarias de Fazenda.

A versão 2.0 no ambiente de produção da SEFAZ-MS estará disponível a partir de 04/10/2010.

A versão 2.0 de homologação (testes) já está disponível desde 01/03/2010.

Alertamos aos desenvolvedores de sistemas e às empresas emissoras de NF-e de que as soluções atuais devem ser ajustadas à versão 2.0 da NF-e até 31/12/2010 (prazo máximo), mas, por precaução, procurem ajustá-las o mais cedo possível.

Por Eduardo Henrique Higa

Fonte: SEFAZ/MS

http://www.robertodiasduarte.com.br/sped-nf-e-2-0-proposta-de-prorrogacao-de-prazo-para-adaptacao/
Saiba mais…
Parceiras unem expertises e oferecem ao mercado um sistema de gestão empresarial com inteligência fiscal que garante a segurança tributária das empresas. A IOB, empresa líder no mercado de informações empresarias nas áreas jurídica e regulatória e provedora de softwares e serviços para GRC tributário (Governança, Risco e Compliance) acaba de fechar uma parceria com a empresa StarSoft, desenvolvedora de softwares destinados a gestão empresarial. O resultado da aliança é a integração da solução IOB Prímeo ao StarSoft Gestão Fiscal, software de emissão de NF-e que passa a contar com a inteligência fiscal da IOB para validar a consistência geral e o conteúdo tributário do documento eletrônico (.xml) das empresas antes de ser submetido à SEFAZ. A IOB possui um exclusivo processo de validação das operações fiscais da NF-e. As informações nele declaradas são cruzadas com uma complexa malha de regras, alimentadas por uma sólida base de conteúdo, identificando fácil e rapidamente todas as inconsistências, tanto de origem tecnológica (preenchimento e formato) quanto fiscal (CST, NCM, alíquotas de IPI e ICMS, inclusive com Substituição Tributária e PIS-COFINS). Este resultado é demonstrado através de laudo técnico sobre os erros encontrados, com as respectivas fundamentações legais, grau de severidade do erro e valor previsto na legislação em vigor para a variável fiscal criticada. “Acreditamos muito no conceito de adição de valor pela união de competências. Com a inteligência fiscal das soluções da IOB integrada ao sistema de gestão empresarial (ERP – Enterprise Resource Planning) ofertado pela StarSoft, poderemos proporcionar aos clientes maior segurança fiscal.”, explica Cibele Carvalho, gerente de produtos da IOB. “Como as mudanças tributárias ocorrem com uma velocidade ímpar no Brasil, muitos ERPs não acompanham a velocidade do Fisco, deixando as empresas descobertas nesse sentido. Através desta integração , a StarSoft passa a contar com um grande diferencial, podendo garantir maior eficiência por meio de um serviço de alta credibilidade e de alto valor agregado”, completa. Antônio Andrade, diretor de operações e relacionamento da StarSoft, explica que o objetivo desta parceria é criar um diferencial competitivo perante o mercado por meio da garantia da qualidade do serviço e da padronização das normas tributárias. “A nossa maior preocupação é a atender cada vez melhor nossos clientes e a IOB nos deu segurança para isso, já que auxilia as empresas a se adequarem com rapidez e eficiência às constantes mudanças de legislação, ampliando a qualidade das operações de nossos clientes, independente do mercado de atuação”, afirma. A parceria entre as duas empresas é fruto do Programa de Canais e Alianças da IOB, cujo objetivo é construir relações sustentáveis entre a IOB e as diferentes empresas provedoras de TI, de consultoria, integradores e de desenvolvimento de negócios. O objetivo final da Companhia é converter a crescente demanda por soluções que surgiram com o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) em negócios sustentáveis que possam ajudar as empresas a gerenciar os impactos dessa obrigatoriedade na sua gestão tributária. “A gestão fiscal deixou de ser uma mera obrigação para ser um importante diferencial competitivo. Os bons ERPs devem, fundamentalmente, contemplar as constantes mudanças na legislação brasileira. Contudo, sem o suporte da inteligência fiscal, a tecnologia é incapaz de acompanhar tais mudanças”, destaca Cibele. IOB - Fundada em 1967, a IOB é uma empresa 100% nacional e lidera o mercado de informações empresariais jurídicas e tributárias. No total, são mais de 100 mil clientes de diversos portes e segmentos e, aproximadamente 1 mil colaboradores, distribuídos nas quatro filiais da empresa localizadas no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife, além da sede em São Paulo. A IOB também possui uma linha de produtos que tem por objetivo entender a complexidade tributária de cada empresa, independentemente de seu segmento, e oferecer os melhores recursos para a sua governança e gestão fiscal. As soluções da IOB são uma combinação perfeitamente equilibrada de softwares e serviços desenvolvidos para proporcionar às empresas ganhos em performance, segurança e confiança tributária. Com base em amplas pesquisas de mercado realizadas, com o intuito de identificar as necessidades e desafios das empresas, a área tem desenvolvido produtos capazes de garantir mais segurança, agilidade e eficiência aos processos tributários das organizações, acompanhando a dinâmica do complexo cenário tributário nacional e as exigências e avanços tecnológicos do Fisco. [www.iobsolucoes.com.br]. 13/11/2010 - 08:24 http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=137330
Saiba mais…

Os ativos das empresas não podem ser registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado normal"">por uso ou por venda.

O Contador e consultor tributário, Wagner Mendes, lança neste mês pela IOB o segundo volume da coleção IRFS, “CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável do Ativo (Impairment) e CPC 12 – Ajuste do Valor Presente (AVP)”.

Na entrevista a seguir o autor esclarece algumas dúvidas a respeito deste tema que está causando diversas dúvidas nos profissionais da área contábil.

1) O que se pode entender a redução ao valor recuperável de ativos?

Wagner Mendes -font-family:Arial""> É definir procedimentos visando assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda.

Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a empresa deve imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas.

Algumas dessas avaliações já eram expressamente exigidas anteriormente, como à provisão para créditos de liquidação duvidosa, aplicação da regra de custo ou mercado - dos dois o menor para os estoques, provisão para perdas em investimento, etc.

2) Na sua opinião como as empresas poderão se adequar a essa nova forma de registro contábil?

Wagner Mendes - Inicialmente, as empresas devem elaborar um novo plano de contas e levantar, no início do exercício social, um balanço patrimonial de abertura para refletir as novas práticas contábeis adotadas no Brasil, como ponto de partida para sua contabilização de acordo com as normas estabelecidas nos Pronunciamentos do CPC nºs 01 e 12. Nesta data, devem ser registrados todos os ajustes decorrentes da aplicação (redução ao valor recuperável de ativos, ajuste a valor presente, taxa de depreciação e amortização de acordo com a vida útil do bem etc.), a partir dos saldos do Balanço Patrimonial de 31 de dezembro do exercício anterior, antes de quaisquer outros registros de operações e/ou transações relativas ao exercício em curso.

Após o levantamento do balanço inicial a empresa deve efetuar os registros ocorridos durante o exercício normalmente, sempre observando: o valor recuperável do ativo; qual é o valor depreciável; e a taxa de depreciação que deve ser aplicada com base na vida útil do bem.

3) Qual é a diferença entre redução ao valor recuperável de ativos e o ajuste a valor presente?

Wagner Mendes - A diferença é que o ajuste a valor presente expurga os encargos financeiros relevantes que estão embutidos nos valores a receber ou a pagar decorrente da aquisição e da venda efetuada à prazo, que estão registrados no não-circulante ou no circulante se forem relevantes, enquanto que a redução ao valor recuperável a empresa verifica, periodicamente, o valor que o mercado irá pagar pelo bem ou o valor que esse bem irá produzir durante o seu prazo de vida útil.

4) Pela sua grande experiência e vivência na área contábil, quais os impactos e benefícios que estas novas regras trarão para as empresas?

Wagner Mendes - Esta nova regra reflete com maior precisão o real valor dos ativos, e o estado do patrimônio líquido de determinado empreendimento. É imprescindível o seu papel, pois muitos empreendimentos que aparentemente estejam sendo lucrativos e bem vistos por seus acionistas, podem não estar refletindo o estado real.

A redução ao valor recuperável, deve ser tratado periodicamente, para verificar se há contrastes no seu valor contábil e o reflexo do mesmo no valor de mercado. Tal prática é sabidamente empregada, e constitui papel significativo no processo de controle patrimonial, pois auxilia na obtenção de dados precisos de todos os ativos e o controle correto na gestão contábil.

Fonte: www.iobstore.com.br ;

Saiba mais…
Atendendo às necessidades de demanda de novos profissionais, a IOB lança o seu programa de trainee para 2011. O Programa de Trainee IOB 2011 é um projeto de seleção e capacitação de novos profissionais para atuação nas áreas técnicas da IOB, tendo como meta a preparação de cada colaborador para o desenvolvimento de carreira e atendimento dos desafios atuais e futuros da organização. Objetivos do programa Desenvolver profissionais de talento para atuar de forma diferenciada na operação da maior e melhor empresa de informações empresariais. Pré-requisitos: Graduação completa nos Cursos de Ciências Contábeis, Direito ou Administração (até 2 anos de conclusão). Local de trabalho: IOB Matriz - Lapa - São Paulo SP Área de Atuação: Editorial, Produtos de Informações, Soluções, Consultoria e Centro de Competências e Inovação. Inscrição: Envie seu currículo até 19/11/10 para solange.ruiz@iob.com.br indicando no campo assunto Programa Trainee 2011.
Saiba mais…

Não era para cortar impostos?

Não é de hoje que a regulação no Brasil é fonte de armadilhas. Novas leis são apresentadas como coisa do bem e depois se descobre que embutem alguma maldade. A Medida provisória 497, publicada em julho, é assim. No cabeçalho que antecede seus 32 artigos anuncia a desoneração de impostos em atividades que visam a inovação e a construção de estádios para a copa de 2014. Parece um avanço e tanto.No entanto a vida como ela é apenas aparece no artigo 22. Ali como quem não quer nada, o governo amplia o alcance de dois tributos, o PIS e a Confins,. Antes era cobrado apenas dos fabricantes, passarão a recair também sobre atacadistas e distribuidores que sejam responsáveis por 25% ou mais da distribuição de produtos de um mesma empresa. A medida, válida par setores como os de higiene pessoal, autopeças e remédios, encarece em ao menos 10% o custo de distribuição. Entraria em vigor em novembro. Depois de muita pressão das empresas, foi prorrogada para março. Fonte:Revista Exame 03/11/10 edição 979 http://blogdamarianamoura.blogspot.com/2010/10/nao-era-para-cortar-impostos.html
Saiba mais…

Audit Data Analysis Software Survey 2010

Participe da pesquisa sobre a utilização de softwares nos trabalhos de auditoria realizada pela Audinet. Em 2009, a pesquisa indicou que cerca de 20% dos auditores não utilizam software de análise de dados e que apenas 50% dos entrevistados utilizam softwares de auditoria.

A pesquisa está disponível no seguinte link:

AuditNet Audit Data Analysis Software Survey 2010

Saiba mais…

Sem bolsa empresa

Brasil S.A - Antônio Machado

Brasil cai para 127º lugar no Doing Business, ranking do Banco Mundial sobre ambiente de negócios

A oitava versão anual do estudo Doing Business, do Banco Mundial, que monitora e ordena num ranking os países de acordo com o nível de facilidades para a atividade empresarial e a criação de empregos, é o que há de mais profundo e atualizado para a presidente eleita, Dilma Rousseff, fazer muito, com pouco, pela economia e o social.

Iniciado em 2003, o estudo apresenta a mais extensa fotografia do empreendedorismo e do clima empresarial em todo o mundo, avaliando a situação em 183 países com base em nove critérios. Mais uma vez, o Brasil se sai mal. Não é a economia que fraqueja, é mais simples o que tem faltado: medidas apenas regulatórias, sem implicar despesa alguma aos governos, para que os negócios fluam e a renda cresça.

Os quesitos pesquisados vão da facilidade de acesso ao crédito ao tempo e o custo para abrir e fechar empresas, ou pagar impostos; do registro de propriedades e a obtenção de alvará de construção à burocracia para exportar e importar; do cumprimento de contratos à proteção aos investimentos. A lista cobre questões triviais.

O Doing Business não se distrai com retórica política nem com a ideologia dos governos. Não importa se o regime é comunista, como o chinês, ou ultraliberal, como o de Cingapura, rico como a Suíça ou miserável como o Timor. Ao Doing Business, a legislação e a prática fazem a diferença, ao favorecer, ou não, o espírito empreendedor e as suas resultantes: a criação de riqueza e de empregos.

À grande empresa, dificuldades regulatórias comezinhas podem ser dribladas sem maior transtorno. O jeitinho resolve. Às micro e pequenas empresas, porém, o arcabouço legal que as ampara arruína ou aumenta as suas chances de sobrevivência. Não deixa de ser uma espécie de política social aplicada aos negócios. Como estamos?

Muito mal. O Brasil desceu três posições no ranking dos países em que o ambiente de negócios é mais favorável, caindo do 124º lugar para o 127º. Na América Latina, até a Argentina, com sua indústria rifada por um século de governos ruinosos e sem ter superado ainda a moratória decretada no fim de 2001, está melhor: é o 115º.

Na rabeira dos latinos
O país melhor situado na região é o México, no 35º lugar, seguido de Peru (36º), Colômbia (39º) e Chile (43º). E, abaixo do Brasil, só há Equador (130º), Honduras (131º), Bolívia (149º) e, lá na rabeira da lista global de 183 países, a Venezuela de Hugo Chávez (172º).

No ranking geral, Cingapura continua campeoníssima no ranking dos países que priorizam o social por meio da atividade empresarial. É acompanhada, pela ordem, por Hong Kong, Nova Zelândia, Inglaterra, EUA, Dinamarca, Canadá, Noruega, Irlanda e Austrália. Desses 10, EUA, Inglaterra e Irlanda continuam em crise econômica, que seria maior sem ambiente favorável aos negócios. Os demais nem sofreram.

Corroído por impostos

Brasil cai para 127º lugar no Doing Business, ranking do Banco Mundial sobre ambiente de negócios

Austrália e Canadá, cujas economias são grandes e assemelhadas à brasileira pelo perfil exportador de commodities, podem ser casos inspiradores. Considerem-se os transtornos para estar em dia com o pagamento de impostos. No Brasil, isso envolve dantescas 2,6 mil horas anuais de processamento das empresas e 10 procedimentos. O total de carga tributária representa, em média, 69% do lucro.

Na Austrália, a mesma obrigação é feita com 11 pagamentos em 109 horas, representando carga de impostos sobre o lucro de 47,9%. No Canadá, na mesma sequência, 8 pagamentos, 131 horas e 29,2%. EUA, 65, 187 e 46,8%. No Chile, 9 procedimentos, 316 horas e 25%.

Na vanguarda do atraso

No Brasil, pode ser justificável a carga tributária maior, jamais a burocracia, que diminuiu com o sistema de escrituração digital, o SPED, integrando a cobrança de impostos pela União, municípios e estados único avanço do Brasil no Doing Business. Mas ainda é de arrepiar. Em itens como abertura de empresas, que exige 15 passos, toma 120 dias, custa 7,3% da renda per capita e também é função de sistemas eletrônicos, só há atraso. O país é o 128º nesse item. Fechar empresa é martírio maior: leva quatro anos.

Reaver um crédito não pago também leva mais de ano e só se retoma 17% do valor devido, contra 93% no Japão, 67% no México. Se Dilma se impressionar com tais relações, o país estará no bom caminho.

Aos fracos, os fiscais

O Doing Business incomoda os governos mundo afora, mas a cada ano aumenta o número de países que promovem reformas orientadas pelas necessidades das micro e pequenas empresas, que nada têm a ver com as das grandes corporações. Curvam-se aos fatos pelo convencimento de que são elas a fonte da inovação tecnológica e de novos postos de trabalho. Aqui também é assim, mas sai governo, entra governo, e raramente elas são contempladas pelas políticas econômicas.

Dilma cogita um ministério da micro e pequena empresa. Não parece ser essa a prioridade. Ajuda mais mudar o que envergonha o Brasil no Doing Business, que questiona até vantagens comparativas, como a oferta de eletricidade. No Brasil, o custo de ligação elétrica leva 59 dias e custa, segundo o estudo, o equivalente a 150,5% da renda per capita. É cinco vezes mais que no Chile, onde se queima carvão, e seis vezes da Argentina, que até importa energia de nós.

No Brasil, há política para grandes empresas. Às demais se reserva o espírito empreendedor, movido a teimosia, e o assédio de fiscais o mais perto que a pequena empresa consegue chegar dos governos.

Correio Braziliense - 04/11/2010

http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/11/4/sem-bolsa-empresa
Saiba mais…
Em entrevista ao CRC SP Online, o professor de Contabilidade da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) Roberto Kassai comentou que os profissionais que atuam na área contábil têm um amplo leque de opções profissionais para escolher. O Contabilista pode atuar em instituições privadas ou empresas governamentais, no setor financeiro, indústria ou comércio e trabalhar com Contabilidade Financeira, Auditoria, Perícia, Contabilidade de Custos ou Controladoria. Para quem tem interesse pela vida acadêmica, a carreira de professor também oferece ótimas oportunidades. Atualmente, como está o cenário da Contabilidade para quem está ingressando na profissão? Hoje, menos de 10% das pessoas que se formam irão trabalhar na mesma área em que concluiu o primeiro curso de graduação e, no caso do Contabilista, a realidade não é diferente, sobretudo por se tratar de uma ciência social aplicada e ter alguma afinidade com números e com finanças. E, nesse caso, o novo profissional poderá ocupar funções e cargos específicos da própria área ou de outras áreas afins em empresas privadas, no governo, em instituições financeiros, em ONGs, em pequenas empresas e até mesmo em seus próprios negócios. As áreas específicas são bem servidas e bem remuneradas e o profissional pode exercer funções de Controller, Contador, diretor financeiro, Auditor, fiscal de rendas, relação com investidores, analista de mercados de capitais, analista de riscos e de projetos, Perito Judicial, profissional de sustentabilidade, professor ou pesquisador. Como são as chances de colocação no mercado de trabalho? A área de Contabilidade é uma das mais privilegiadas em termos de colocação no mercado de trabalho, pois as empresas em geral necessitam de profissionais com essas especializações. Na FEA/USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo), por exemplo, os alunos são liberados para realizarem estágios em empresas a partir do segundo ano e a remuneração média tem sido superior a R$1.000 e, muitos desses alunos, são efetivados nas empresas antes de concluírem o curso. Em sua opinião, qual é o nível dos cursos de Ciências Contábeis em São Paulo? Os cursos de Ciências Contábeis em São Paulo, ou quaisquer outros estados brasileiros, possuem grades curriculares semelhantes e de alto nível, com disciplinas alinhadas às demandas do mercado e das tendências internacionais. O que muda é a disponibilidade dos professores e pesquisadores que, neste caso, estão mais concentrados no estado paulista. Que conselho o senhor daria aos estudantes da área? Eu diria que aqueles que têm afinidade com a área terão a chance de trabalhar em uma das funções mais nobres deste século, pois a linguagem contábil e financeira é a salvaguarda para que as empresas possam crescer e se perpertuar na missão de fornecer bens e serviços para o consumo e o bem-estar da sociedade, principalmente diante das questões atuais de sustentabilidade e de mudanças climáticas globais. As ações de natureza social e ambiental, para serem factíveis, terão que ter também um equilíbrio contábil e financeiro. Como está a concorrência no vestibular para o curso de Ciências Contábeis? Não é tão disputado como os cursos de medicina ou de publicidade, mas para o aluno entrar em boas escolas é necessário ter um bom desempenho estudantil e estar acima da média. No caso da FEA/USP, que é uma das escolas mais concorridas, o vestibular é unificado, ou seja, o candidato pode concorrer simultaneamente a todos os cursos oferecidos (Contabilidade, Atuária, Economia e Administração). Mas vale uma dica importante: ficar bem tranquilo na hora de prestar o exame. O que o advento das Normas Internacionais de Contabilidade trará para os profissionais que estão ingressando agora na área? O Brasil foi o primeiro país no mundo a adotar as Normas Internacionais de Contabilidade e as empresas terão seus balanços válidos não apenas no território nacional, mas também em outros países. Não é o caso dos Estados Unidos, da Alemanha e do Japão, por exemplo, em que as empresas têm que ajustar os relatórios contábeis para lançarem ações ou papéis no mercado internacional. Como essas normas estão sendo exigidas a partir deste ano, ainda é uma novidade para a maioria dos profissionais de mercados atuais. Os alunos que se formarem nesses próximos anos já estarão prontos para o mercado e com excelentes oportunidades profissionais. E o Exame de Suficiência, que será obrigatório a partir do próximo ano? Como o senhor vê essa avaliação para quem pretende trabalhar com a Contabilidade? É uma valorização da profissão e um reconhecimento natural do próprio mercado, tendo em vista a importância do Contabilista no cenário econômico e social do País. E no caso das mudanças climáticas globais que estão ocorrendo em todo o mundo, qual a posição do profissional de Contabilidade? As questões da poluição, do aumento da temperatura média do planeta, do esgotamento dos recursos naturais não renováveis e da necessidade de mudanças no processo de extração, produção, distribuição e consumo é uma realidade que está afetando todo o mundo e deverá mudar o comportamento da humanidade nas próximas décadas. Demandará um esforço global e coordenado e todas as áreas de conhecimento deverão dar a sua contribuição. A Contabilidade, que fala a própria linguagem do mercado, ou seja, o dinheiro, exercerá um papel fundamental nesse cenário, pois será o parâmetro referencial para que as ações de natureza social e ambiental possam ser viabilizadas. Os profissionais que pesquisam ou trabalham na área de Contabilidade ambiental estão sendo muito procurados e bem remunerados. http://www.deleon.com.br/crcsp/2010/092/05_opiniao_a.htm
Saiba mais…
quarta-feira, 27 de outubro de 2010, 15h18 O Exame de Suficiência, exigido para aos profissionais que desejam atuar como contabilistas ou restabelecer o registro nos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), começará vigorar no Brasil a partir da próxima segunda-feira, 1º de novembro. A data da primeira prova está marcada para o dia 29 de março de 2011 e a segunda edição deverá acontecer em setembro de 2011 em duas modalidades: uma para os técnicos em Contabilidade e outra para os bacharéis em Ciências Contábeis. O exame terá 50 questões objetivas de múltiplas escolhas, com a possibilidade de inserção de perguntas dissertativas. Para ser aprovado, o profissional deverá acertar, no mínimo, 50% das questões. Aos aprovados no Exame, o Conselho Regional de Contabilidade expedirá Certidões de Aprovação. A partir da data da publicação do resultado oficial do Exame no Diário Oficial da União, eles terão o prazo de dois anos para requerer o registro profissional na categoria para a qual tenha sido aprovado. “O objetivo é valorizar ainda mais a profissão, uma vez que (o exame) avaliará plenamente os conhecimentos adquiridos pelos contabilistas nas faculdades ou nos cursos técnicos, colocando no mercado profissionais devidamente preparados para os desafios do mundo dos negócios”, afirma Luiz Fernando Nóbrega, vice-presidente de administração e finanças do CRC-SP. O Exame de Suficiência foi instituído pela Lei nº 12.249/2010 e regulamentado por meio da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 1.301, de 17 de setembro de 2010. De acordo com a resolução, o portador de registro provisório ativo, obtido até 29 de outubro de 2010, terá seus direitos garantidos conforme a norma vigente no ato do registro. http://www.tiinside.com.br/27/10/2010/datas-para-realizacao-do-exame-de-suficiencia-ja-estao-definidas/gf/202919/news.aspx
Saiba mais…