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O ex-coordenador do Grupo de Trabalho SPED fiscal, da Comissão Técnica Permanente do Conselho Nacional de Política Fazendária (no período de 2006 a 2012), Auditor Fiscal da Receita Federal Luís Tutomu, está ministrando uma disciplina sobre SPED Fiscal no curso “Auditoria Fiscal Aplicada” para auditores da Secretaria Estadual da Fazenda do Piauí. A disciplina terá duração de 3 dias e começou ontem (06). Já aposentado na Receita Federal, Tutomu é palestrante e instrutor de treinamentos de EFD ICMS/IPI.

A inclusão do módulo Sped Fiscal no curso “Auditoria fiscal Aplicada” é visto pela Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas da SEFAZ PI como de suma importância, “visto que, gradativamente a escrituração fiscal das empresas, que representa a contabilidade dos impostos, foi alterada de um modelo de livros impressos para um arquivo eletrônico.”, explica o Coodenador da CODEPE, Daniel Ferreira. Ele destaca ainda que nos últimos anos a própria atividade de Auditoria também passa de um modelo de verificações utilizando documentos físicos para um modelo em que a informação já está pronta para ser trabalhada em meio eletrônico, o que justifica a inclusão de uma disciplina específica de SPED Fiscal.

Este módulo do curso tem como foco a ênfase de proporcionar conhecimento aos auditores fiscais acerca do conteúdo e da forma de informação prestada na EFD (Escrituração Fiscal Digital). “É uma quebra de paradigma, pois até então se trabalhava muito com os livros impressos e passam agora a trabalhar com informações já prestadas em meio eletrônico.”, destaca o Professor Luís Tutomu. Ele explica também que com as informações passadas pelas empresas no SPED Fiscal com correção, as auditorias eletrônicas tendem além da rapidez, cada vez mais, trabalhar com dados e indícios de irregularidades mais confiáveis.

A EFD ICMS/IPI, também conhecida por Sped Fiscal, permite a existência de uma base de dados compartilhada entre os fiscos estadual e federal. A Escrituração Fiscal Digital - EFD é um arquivo digital, formado por um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelos contribuintes não optantes do Simples Nacional. Essas informações se referem ao período em que são apurados os impostos de ICMS e IPI, e o arquivo deverá ser assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente Sped.

Os contribuintes têm o dever não apenas de recolher o tributo, como a obrigação de prestar informações corretas ao Fisco. O arquivo EFD, que corresponde à escrituação fiscal das empresas, uma obrigação acessória estabelecida em lei, deve ser apresentado mensalmente, até o 20º dia do mês subsequente ao das operações ou prestações. O contribuinte obrigado à Escrituração Fiscal Digital – EFD ICMS/IPI não tem a permissão de apresentar a escrituração de nenhuma outra, senão a estabelecida no Ajuste SINIEF nº 02/09.

O Professor Luís Tutomu acredita que “isso facilita a troca de informações entre os fiscos, facilita a eliminação da redundância de informações por meio de uma padronização, uniformização e racionalização das obrigações acessórias. O projeto faz parte, ainda, de um processo de modernização dos fiscos, onde também, aos poucos, os documentos fiscais foram incluídos no meio digital, no caso, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e).”, diz.

O curso de aperfeiçoamento está sendo oferecido para Auditores da SEFAZ PI por meio de parceria entre a Secretaria e a instituição UNINOVAFAPI.

http://portal.sefaz.pi.gov.br/index.php/informacoes/imprensa/noticias/noticias-em-destaque/auditores-recebem-capacitacao-para-melhorar-fiscalizacao-de-empresas

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O Comitê Gestor do eSocial disponibilizou no site (www.esocial.gov.br) a indisponibilidade do aplicativo de "Qualificação Cadastral", que permite ao usuário verificar se o CPF e o NIS - Número de Identificação Social (NIT/PIS/Pasep) estão aptos para serem utilizados no eSocial.

 

Veja a seguir a mensagem do Comitê Gestor do eSocial:

 

"Mensagem de Indisponibilidade do Aplicativo de Qualificação

 

Prezado usuário, estamos trabalhando para integrar os cadastros governamentais, visando oferecer uma resposta mais qualificada sobre as consultas a dados cadastrais de trabalhadores. Enquanto isso, o aplicativo ficará indisponível.

 

Ressalta-se que a qualificação cadastral desses dados no eSocial objetiva garantir a identificação inequívoca do trabalhador na previdência social e a validação das informações a serem transmitidas e, consequentemente, a devida apropriação destas no cadastro de cada cidadão.

 

A Gestão do eSocial está ciente dos impactos de uma eventual informação cadastral não qualificada antes da implantação dessa nova forma de cumprimento de um conjunto de obrigações previdenciárias, fiscais e trabalhistas e está trabalhando para reduzir os impactos para os empregadores e empregados.

 

Atenciosamente,

 

Comitê Gestor do eSocial"

 

Link: http://www.coad.com.br/home/noticias-detalhe/55839/verificacao-da-qualificacao-dos-trabalhadores-no-esocial-encontra-se-indisponivel

Fonte: Coad

http://www.contadores.cnt.br/portal/noticia.php?id=31732&Cat=1&eSocial%20-%20Verifica??o%20da%20qualifica??o%20dos%20trabalhadores%20no%20eSocial%20encontra-se%20indispon?vel.html

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A Secretaria da Fazenda (Sefa) disponibilizou nesta sexta-feira, dia 31/01, na internet, download da versão 2014 da Declaração de Informações Econômico-Fiscais (DIEF). "A nova versão aprimora a versão anterior e facilita o preenchimento", informa a diretora de Arrecadação e Informação Fazendárias da Sefa, Edna Farage.

A nova Dief foi desenvolvida em linguagem Java, com um layout simples e fácil instalação. O programa estará disponível no site da Sefa ( www.sefa.pa.gov.br). Para utilizar a Dief 2014 será necessário baixar o arquivo do novo aplicativo.  
A DIEF é entregue mensalmente, em meio digital, até o décimo dia do mês subsequente, e serve de base para o cálculo do valor adicionado, utilizado para definir os valores da cota parte do ICMS para os municípios.

Em janeiro o prazo final de entrega da Declaração é dia 10 de fevereiro.  

A Declaração de Informações Econômico-Fiscais (DIEF), é obrigatória para os contribuintes do ICMS, inclusive os sujeitos passivos que realizarem operações e prestações não tributadas ou com imunidade ou isenção do ICMS, inscritos no Cadastro de Contribuintes do Pará e no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda. A exceção são os contribuintes inscritos no Cadastro de Contribuinte de ICMS, na condição de pessoa natural; contribuintes inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS como participantes do Programa "Farmácia Popular do Brasil", instituído pela Lei Federal nº 10.858; pessoas jurídicas não contribuintes do ICMS e que não praticam operações e prestações não tributadas ou com imunidade do ICMS, ainda que inscritas no cadastro da SEFA; contribuintes optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), incluído o Microempreendedor Individual - MEI.

Fonte: FISCOSoft

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Para quem, nesta altura, ainda não sabe, o Governo Federal está prestes a realizar um “sonho antigo”: a criação de uma base de dados única, com informações detalhadas que todos os empregadores, inclusive domésticos, terão de fornecer sobre tudo que diga respeito a seus trabalhadores.

Melhor dizendo, tudo e muito mais do que seria imaginável supor, pois não se limita a exigir informações de natureza tributária e contábil. Abre campos para que sejam esclarecidas as atividades executadas pelos empregados e todo histórico profissional e pessoal dos mesmos, compreendendo condições de trabalho, riscos das atividades, ocorrência de afastamentos por doenças e acidentes, reclamações trabalhistas, afora processos administrativos e tributários em tramitação movidos pela empresa e prestadores de serviços.

Com essa centralização de dados, a Receita, a Previdência, o Ministério do Trabalho e CEF terão diante dos olhos de seus auditores todos os elementos para identificar situações não conformes, para requisitar esclarecimentos ou mesmo cobrar tributos e/ou aplicar sanções por via eletrônica. Ou, ainda, para racionalizar os programas de fiscalização presencial. O Tribunal Superior do Trabalho e os Tribunais Regionais poderão acessar essas informações.

A necessidade de se reunir e apresentar um grande volume de informações realmente assusta. Consumirá tempo de vários colaboradores de diversas áreas. Para aquelas empresas menos organizadas, ou seja, que não possuem base documental mais minuciosa, essa tarefa será árdua, para não dizer insana. Se serve de consolo, o eSocial substituirá diversas obrigações atuais, tais como ficha de registro, elaboração de folha de pagamento, de GFIP, RAIS, CAT e PPP. É o que promete a Receita Federal.

Estes, porém, são apenas aspectos de natureza operacional, fáceis de serem equacionados, ainda que impliquem algum custo adicional para fazer face à preparação e/ou a manutenção de uma constante rotina burocrática desencadeada pelo eSocial.

A dificuldade maior está em transmitir ao “Grande Irmão” informações consistentes e que se harmonizem. Mais do que isso, informações que não gerem questionamentos – imediatos ou futuros – ou mesmo que não provoquem autuações.

Assim, em várias passagens, será preciso parar, pensar e checar se determinada prática ou situação está realmente correta e/ou se concilia com o que consta de outros campos preenchidos ou a preencher.

Isto vale para quem tem os melhores padrões de governança e, é claro, para aqueles que, diríamos, não são dos mais ortodoxos ou atualizados. De um lado porque o eSocial abrange vasta e complexa legislação, em frequente mudança, que as vezes passam despercebidas.

De outro lado porque, conscientemente ou não, as empresas podem estar incidindo em erros ou adotando condutas temerárias que se tornarão visíveis nas “telinhas” dos auditores fiscais, por simples conferência dos dados ou porque detectadas através de softwares desenvolvidos para acionar “alarmes”.

Sim, há pontos sensíveis e vulneráveis, mas vão muito além de mero controle de caráter arrecadatório (embora seja nítido o propósito de “tapar ralos” de evasão fiscal). Está flagrante no eSocial, por exemplo, o objetivo estratégico de proteger os trabalhadores de condições adversas, capazes de acentuar o “déficit” da Previdência. E, por via oblíqua, o intuito de obter subsídios para eventual responsabilização dos empregadores por danos e o desembolso de benefícios.

Daí advém que quem ainda estiver “cumprindo tabela” em questões de medicina e segurança deve tratar de rever seus conceitos. Ou sofisticar suas políticas ainda mais.

O painel que o Ministério do Trabalho terá, sem se levantar da cadeira, também dará margem para diversos tipos de questionamentos. De sua área de competência fazem parte praticamente todos os itens lançados na nova plataforma, com destaque para normas sobre jornadas de trabalho, recolhimento de encargos e FGTS, Normas Regulamentadoras (NRs) de Medicina e Segurança e prestadores de serviços.

Em suma, o eSocial cria inúmeras possibilidades de estorvo. Alguns bem ingratos se apurados em profundidade.

Para quem só resta continuar em atividade, o jeito é reunir os especialistas de cada área para construírem arquivos coerentes e sólidos. Procurando, em conjunto, descobrir situações irregulares ou de risco antes de darem um tiro no próprio pé.

Por fim, quem não têm idéia do tamanho da base de dados e cronograma de implantação, sugerimos que não percam tempo e confiram:

http://www.esocial.gov.br/doc/MOS-versao1_1minuta.pdf  ehttp://www.normaslegais.com.br/legislacao/circular-caixa-642-2014.htm

Fonte: Machado Filgueiras Advogados Associado via blog eSocial Informações

http://www.rhblog.com.br/e-social/esocial-prepare-se-para-participar-do-reality-show-1o-capitulo/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+Rh-blog+%28RH+Blog+-+Gest%C3%A3o+de+Recursos+Humanos%29

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Se as grandes empresas estão com dificuldades para se preparar para a chegada do eSocial, o que dizer das pequenas e microempresas? O prazo se aproxima. Em novembro, se não houver alterações no cronograma, será a vez de os microempreendedores individuais e empresas que operam no regime de lucro presumido e no Simples aderirem ao eSocial.

“As autarquias, fundações e órgãos da administração direta só entram no sistema a partir de janeiro do ano que vem”, diz Edgar de Amaral Souza, gerente jurídico da Fecomércio-RJ. O prazo de adaptação dos pequenos empresários à nova exigência, no entanto, não é o único problema. “Mais do que o prazo apertado, nossa maior preocupação em relação às pequenas empresas é com o acesso on-line”, diz Edgar de Amaral Souza, gerente Jurídico da Fecomércio-RJ. “Nem todas as empresas estão informatizadas.”

Souza defende um período de adaptação, sem punições aos empresários, para que eles se acostumem à nova exigência.

Ana Paula Locoselli, assessora jurídica da Fecomércio-SP, acrescenta: “Muitos microempreendedores individuais sequer possuem contador. Como vão cumprir essa exigência a partir de novembro?” Ela lembra que o programa piloto do eSocial foi realizado com 42 grandes empresas. “Essas organizações possuem uma estrutura jurídica, de recursos humanos e contábil que é fora da realidade para os microempresários. O trabalho será passado, quase sempre, para os contadores, que vão acabar cobrando mais pelo serviço.”

Juliana Lohmann, analista de políticas públicas do Sebrae-RJ, conta que a entidade vem se esforçando, em parceria com os conselhos e sindicatos de contabilidade, para capacitar os profissionais da área por meio de oficinas e palestras. “O contador tem de ser um aliado para a empresa nessa hora, não pode ser visto apenas como um custo”, diz.

Hoje, Juliana avalia como preocupante o nível de preparação das micro e pequenas empresas brasileiras em relação ao eSocial. “O custo de implantação do sistema é alto para a maioria dessas empresas”, diz.

No entanto, o sistema deve trazer benefícios no longo prazo, diz Juliana. “O sistema vai uniformizar as obrigações e racionalizar o processo burocrático. Além disso, é uma garantia de que as documentações enviadas não vão se perder no caminho”, defende.

Para ela, seria também uma boa oportunidade para que o governo estudasse a possibilidade de reduzir a carga trabalhista e previdenciária. “Com melhor entendimento sobre o que se arrecada é possível reduzir essa carga e dividi-la de forma mais justa, sem perda de arrecadação”, diz. “Em 2006, quando foi instituído o Simples Nacional, muitos municípios temiam perder receita, mas não foi isso que aconteceu.”

Fonte: Valor Econômico via SESCON-SP

http://www.rhblog.com.br/efd-social/esocial-falta-de-preparo-de-pmes-e-ponto-de-preocupacao-2/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+Rh-blog+%28RH+Blog+-+Gest%C3%A3o+de+Recursos+Humanos%29

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Após o pioneirismo no País na emissão da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), a Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas (Sefaz-AM) e a Secretaria Municipal de Finanças, Tecnologia da Informação e Controle Interno (Semef) lançaram a primeira NFC-e conjugada do País. Em um só documento, o consumidor tem as informações detalhadas sobre o valor de produtos, serviços e o quanto está pagando em Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e de Imposto sobre Serviços (ISS).

O secretário Executivo da Receita da Sefaz-AM, Jorge Jatahy, explica que a emissão inaugural da nota conjugada foi feita no último sábado, pela concessionária autorizada Chevrolet, Braga Veículos. Segundo ele, assim como ocorreu inicialmente com a NFC-e, com a adesão voluntária à nova tecnologia de emissão de notas fiscais em 2013, o mesmo deve ocorrer com a nota conjugada.

Com a NFC-e conjugada, as secretarias de fazenda do Estado e de Manaus iniciam a integração de seus documentos fiscais e bancos de dados. Dessa forma, explica o chefe do Centro de Estudos Econômico-Tributários da Sefaz, Sérgio Figueiredo, as duas secretarias passam a compartilhar as informações prestadas pelos contribuintes. Para as empresas, a maior vantagem é a emissão de um único documento, simplificando suas obrigações com o fisco.

Fonte: FISCOSoft

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A Secretaria da Fazenda (Sefaz) informa que os contribuintes, cujas Inscrições Estaduais tiveram suas justificativas deferidas pelo EDITAL DE JUSTIFICATIVA DE NÃO ENTREGA DE ARQUIVOS Nº 015/2013 - referente ao período fiscal 11/2013, poderão transmitir, através da internet, o arquivo SEF e eDoc até o dia 14/02/2014.

Os contribuintes poderão verificar o deferimento ou indeferimento da Justificativa de Omissão, acessando o e-mail ou a ARE VIRTUAL (http://efisco.sefaz.pe.gov.br), por meio da opção Administração de Documento Econômico-Fiscais (DEF), selecionando o link Justificativas (Certificado Digital de Contador/Contabilista) ou Justificativas (Certificado Digital de Sócio/Contribuinte), conforme o caso, e depois selecionar Consultar Justificativas.

Transcrição do EDITAL DE JUSTIFICATIVA DE NÃO ENTREGA DE ARQUIVOS - 004/2014 - A DIRETORIA GERAL DE ANTECIPAÇÃO E SISTEMAS TRIBUTÁRIOS - DAS, nos termos que dispõe o inciso III da Portaria SF N° 51/2004, informa que os contribuintes cujas justificativas de não entrega de arquivo SEF e EDOC foram deferidas pelo EDITAL DE JUSTIFICATIVA DE NÃO ENTREGA DE ARQUIVOS - 015/2013 - para os arquivos SEF e EDOC, poderão transmitir, através da internet, os respectivos arquivos até o dia 14/02/2014. Os contribuintes poderão verificar o deferimento ou indeferimento da justificativa de omissão, acessando o e-mail ou a ARE VIRTUAL (na Internet no endereço: http://efisco.sefaz.pe.gov.br), por meio da opção Administração de Documento Econômico-Fiscais (DEF), selecionando o link Justificativas (Certificado Digital de Contador/Contabilista) ou Justificativas (Certificado Digital de Sócio/Contribuinte) conforme o caso, e depois selecionar Consultar Justificativas.

Fonte: FISCOSoft

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Foi alterado, de 10 para o dia 18, o prazo de entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA-ICMS). A referida alteração entra em vigor a contar de hoje (dia 04.02.2014), devendo a GIA, com as informações referentes ao imposto apurado em janeiro/2014, ser entregue até o dia 18.02.2014.

Observa-se que o contribuinte poderá efetuar a referida entrega até o 1º dia útil subsequente, na hipótese de a data final ocorrer em fim de semana ou feriado nacional ou estadual.

 

(Resolução Sefaz nº 715/2014 - DOE RJ de 04.02.2014)

 

Fonte: Editorial IOB

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O cerco ao crime de sonegação fiscal já traz reflexos positivos para a arrecadação tributária do Estado. Após intensificar a atuação na área e realizar quatro operações especiais entre setembro e dezembro – Bala na Agulha, Minotauro, Grãos do Oeste II e Citrus –, o governo fechou o ano de 2013 com recuperação de R$ 35,4 milhões para os cofres públicos estaduais.
As operações são parte do trabalho integrado da força-tarefa envolvendo as secretarias da Fazenda (Sefaz), de Segurança Pública (SSP), Ministério Público Estadual (MP) e Procuradoria Geral do Estado (PGE) para impulsionar a recuperação de ativos do Estado, provenientes de ilícitos fiscais, penais ou administrativos.
Prova de que o trabalho só irá se intensificar em 2014 é a mobilização, já no último dia 22 de janeiro, das equipes envolvidas para mais uma ofensiva, desta vez em Teixeira de Freitas, no Extremo Sul do Estado, onde aconteceu com êxito a operação

 Doce Verão, que culminou com a prisão de dois empresários do ramo de comércio atacadista de alimentos acusados de sonegarem o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
Contando com a Operação Etanol, realizada em junho, as seis últimas ofensivas executadas pela força-tarefa cumpriram 18 mandados de prisão e mais de 30 de busca e apreensão. Além da área de inteligência fiscal da Sefaz, a força-tarefa reúne, pelo Ministério Público, o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo, a Economia Popular (Gaesf) e as Promotorias Regionais de Combate à Sonegação Fiscal, e, pela SSP, a Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap) da Polícia Civil.
O secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, explica que a Sefaz tem intensificado, no dia-a-dia, o trabalho de fiscalização que resultou, por exemplo, no crescimento de 16,23% na arrecadação de ICMS do Estado em 2013. "A atuação em parceria com outras instituições é importante, por sua vez, quando se trata de combater os casos de crimes de sonegação, o que exige somar esforços nos âmbitos fiscal, policial e jurídico", observa.
A força-tarefa, de acordo com o secretário, é um dos braços de atuação do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), instituído em 2012 por meio de Decreto do Governador Jaques Wagner e formado por representantes dos órgãos envolvidos no grupo. “Essa conjunção de esforços é muito importante. Com a sonegação, o Estado deixa de arrecadar e consequentemente de investir em áreas prioritárias como saúde e educação. Além disso, quem sonega está praticando concorrência desleal". O secretário ressalta ainda que o Cira atua em outras frentes, como a articulação com o Tribunal de Justiça para ampliar os resultados de recuperação de créditos.
Forma de atuação
No âmbito da Secretaria da Fazenda, a unidade responsável pelo combate à sonegação é a Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), ligada à Superintendência de Administração Tributária. “No caso das operações o nosso trabalho consiste em realizar todo o processo de investigação junto com a Dececap e o Ministério Público do Estado, por meio do Gaesf, além de participar efetivamente da operação no dia da sua execução. Depois também analisamos o material apreendido”, explica Sheilla Meirelles, inspetora da Infip.
Ela destaca ainda que os resultados da Infip/Sefaz não se resumem às operações especiais, mas envolve diversos produtos de inteligência que culminam em recuperação de créditos para o Estado, em ações conjuntas também com a Procuradoria Fiscal  da PGE e com as demais inspetorias da Secretaria da Fazenda.
“O montante dos créditos tributários recuperados está vinculado às recomendações constantes nos relatórios, informes e boletins de inteligência e notícias-crime encaminhados aos órgãos que atuam com o mesmo objetivo”, explica Sheilla Meirelles.
A delegada titular da Dececap, Débora Freitas, afirma que as ações de combate à sonegação fiscal vão continuar. “O objetivo é fortalecer as ações em 2014 produzindo cada vez mais provas de qualidade, dentro do sistema de produção criminal. Esse tipo de ação tem um efeito de reeducação dos setores que estão desregulados pela sonegação fiscal”, diz.
“A força-tarefa já começou 2014 com a operação Doce Verão e o objetivo é seguir com as ações no mesmo ritmo do final de 2013, como forma de gerar um incremento do risco em relação à sonegação fiscal. Pelo lado do Ministério Público, por meio do Gaesf, queremos melhorar ainda mais a nossa estrutura de atuação, pois consideramos essa parceria muito importante para combater as organizações criminosas que mantém verdadeiros esquemas para lesar o erário. Temos muita coisa para realizar esse ano”, explica o promotor de Justiça, Pedro Maia.
Fonte: SEFAZ Bahia - 04/02/2014
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O eSocial já é realidade

O Mercado está inundado de avisos, informações, perguntas e respostas, o Governo alterando e incluindo algumas das obrigações previstas para o eSocial; prorrogou datas, entre outros. Mas e o RH?

Bem o RH é o setor mais preocupado em todas as empresas de qualquer porte, de qualquer ramo de atividade ou característica jurídica; é o setor mais solicitado a dar informações e explicações internas, e junto com a Contabilidade da empresa que já vive o “SPED” faz algum tempo, de quais serão as obrigações e “consequências” desse novo tempo que está chegando.

As empresas em sua maioria ainda não se conscientizaram de que, não é só o RH que terá uma “obrigação a mais”; na verdade a Gestão da Empresa vai ser impactada em toda a sua forma de gerenciar. Inclusive vamos falar, no próximo dia 12/02, em São José do Rio Preto/SP, sobre o tema, em palestra promovida pela Ahgora Sistemas de Florianópolis/SC.

Os Gerentes, Líderes ou qualquer profissional que tenha autoridade, terá que se reciclar e entender como suas ações poderão impactar na relação Empresa / Empregado / Governo, (Receita / Previdência / Trabalhista – Fiscalização / Sindicato / FGTS / etc.).

O Jurídico terá que rever suas interpretações sobre algumas incidências em determinadas verbas, ou mantê-las sob liminares pois a tabela de Rubricas do eSocial vai comparar as incidências consideradas para cada verba da Folha de Pagamento da sua empresa.

Um líder não poderá simplesmente mudar um funcionário de setor, sem antes comunicar RH, Medicina e Segurança do Trabalho, para que todas as necessidades do novo posto de trabalho sejam analisadas e EPI´s adequados à função, exames médicos, etc., sejam feitos; enfim a GESTÃO DEVE MUDAR, e junto com ela práticas informais; Resumindo: a empresa deve mudar e/ou seus conceitos de gestão!

Édison Ferri Roque, administrador, Pós Graduado na FGV (CEAG) com ênfase em RH. Há mais de 40 anos atuando em RH, ex gerente de RH em multinacionais, gerente geral de RH em grupo nacional com 14 empresas e 10 mil funcionários. Consultor há 17 anos.

Fonte: Administradores

http://www.mauronegruni.com.br/2014/02/04/o-esocial-ja-e-realidade/

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O Comitê Gestor do eSocial publicou na manhã desta terça-feira, 4 de fevereiro, uma mensagem sobre a indisponibilidade do aplicativo para qualificação cadastral dos trabalhadores. Esta opção já estava indisponível há vários dias, sem maiores informações.

A qualificação cadastral dos trabalhadores é uma das etapas de preparação para o eSocial e visa identificar possíveis divergências entre os cadastros internos das empresas, o Cadastro CPF e o CNIS, a fim de não comprometer o cadastramento inicial ou admissões de trabalhadores no ambiente nacional do eSocial.

Veja a mensagem do Comitê Gestor do eSocial:

Mensagem de Indisponibilidade do Aplicativo de Qualificação

Prezado usuário, estamos trabalhando para integrar os cadastros governamentais, visando oferecer uma resposta mais qualificada sobre as consultas a dados cadastrais de trabalhadores. Enquanto isso, o aplicativo ficará indisponível.

Ressalta-se que a qualificação cadastral desses dados no eSocial objetiva garantir a identificação inequívoca do trabalhador na previdência social e a validação das informações a serem transmitidas e, consequentemente, a devida apropriação destas no cadastro de cada cidadão.

Gestão do eSocial está ciente dos impactos de uma eventual informação cadastral não qualificada antes da implantação dessa nova forma de cumprimento de um conjunto de obrigações previdenciárias, fiscais e trabalhistas e está trabalhando para reduzir os impactos para os empregadores e empregados.

Atenciosamente,

Comitê Gestor do eSocial

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Prezado usuário, estamos trabalhando para integrar os cadastros governamentais, visando oferecer uma resposta mais qualificada sobre as consultas a dados cadastrais de trabalhadores. Enquanto isso, o aplicativo ficará indisponível.
Ressalta-se que a qualificação cadastral desses dados no eSocial objetiva garantir a identificação inequívoca do trabalhador na previdência social e a validação das informações a serem transmitidas e, consequentemente, a devida apropriação destas no cadastro de cada cidadão.
A Gestão do eSocial está ciente dos impactos de uma eventual informação cadastral não qualificada antes da implantação dessa nova forma de cumprimento de um conjunto de obrigações previdenciárias, fiscais e trabalhistas e está trabalhando para reduzir os impactos para os empregadores e empregados.
Atenciosamente,
Comitê Gestor do eSocial
Fonte: eSocial via Roberto Dias Duarte.
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Faltando menos de seis meses para que as empresas sejam obrigadas a informar, em notas e cupons fiscais, os tributos de produtos e serviços, só 8,7% dos 16 milhões de estabelecimentos comerciais do país já cumprem a norma, segundo estimativa do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação). 

Considerando apenas o Estado de São Paulo, o percentual é maior (31,7%). 

Segundo entidades consultadas pela Folha, grande parte das empresas que ainda não se adaptaram é de pequeno porte. Entre os motivos, estão a necessidade de atualizar o software que emite os documentos fiscais e a espera pela regulamentação, que deve sair em março. 

"As grandes redes já têm os cupons com os tributos, mas os pequenos ainda acham que o processo é complexo", diz Othon de Andrade Filho, diretor do IBPT. 

Marcos Batista, 27, proprietário da loja de roupas Day Night, no Bom Retiro, no centro da capital paulista, ainda não sabe como vai fazer as alterações. Ele pretende conversar com seu contador para entender a mudança -as penalidades entram em vigor a partir de junho. 

"É complicado. Não sei como vai funcionar, se cada categoria vai ter um imposto." 

Essas dúvidas são as mesmas de outros micro e pequenos empresários, alguns dos quais não têm nem computador em seus pontos. 

PROCESSO 

Não é necessário, porém, ter um contador para se adaptar à legislação. 

Como explica o presidente da Afrac (Associação Brasileira de Automação Comercial), Araquen Pagotto, o lojista deve pedir à empresa responsável que inclua no software da impressora fiscal os valores aproximados dos tributos de cada produto ou serviço. 

Os impostos nacionais, estaduais e municipais de mais de 100 milhões de itens estão listados em tabela no site do IBPT. Por enquanto, a entidade é a única que oferece as informações, que devem ser inseridas no sistema. 

O que o consumidor vê no final da nota é a soma de todos os tributos dos produtos ou serviços comprados e a participação no total. 

O processo, porém, pode ter custos adicionais. A atualização do software nem sempre sai de graça. Segundo Andrade, isso depende do contrato dos estabelecimentos com as desenvolvedoras. 

Para o economista-chefe da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Marcel Solimeo, a espera pela regulamentação, que está sendo feita pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa, é outro motivo da não adaptação. 

Solimeo acredita que a medida vai acabar com as diferentes interpretações sobre quais tributos colocar na nota -e de que forma- e também deve permitir, por meio de um cadastro, que outras entidades além do IBPT forneçam o valor dos encargos. 

ERROS 

Os erros na descrição dos impostos são comuns até nas grandes empresas, diz o diretor do instituto, citando como exemplo uma companhia aérea que deixou de listar alguns tributos. 

O ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, afirma que a regulamentação deve seguir o que já está sendo feito. "Vamos continuar usando o valor total e flexibilizar as formas de exibir os impostos." 

Afif citou o caso de postos de gasolina e estacionamentos, que oferecem poucos serviços e produtos e, às vezes, divulgam os impostos em placas. Essa fórmula não é aceita por entidades como IBPT e ACSP, mas pode ser validada pela regulamentação. 

"Os cidadãos ainda não foram devidamente alertados da alta carga tributária que pagam." Para Afif, a lógica é simples: "Pago, logo exijo".  

https://www.ibpt.org.br/noticia/1477/Tributo-esta-na-nota-de-so-9-das-empresas

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Os sindicatos não têm uma visão unificada sobre o eSocial. Enquanto alguns líderes trabalhistas enfatizam as vantagens para os trabalhadores do aperto na fiscalização governamental, outros se preocupam com os setores despreparados para cumprir as exigências e temem o desaparecimento de pequenas empresas.

Há quem desconfie da intenção do governo com o eSocial e reclame da falta de informação. Também há quem entenda que a melhora na cobrança de impostos é uma oportunidade para que o governo faça mais investimentos em políticas públicas para as áreas de saúde, educação e segurança.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, está convencido de que a medida facilita a intervenção do sindicato a favor dos trabalhadores em três momentos: nas negociações salariais, quando se trata de as empresas abrirem as informações sobre investimentos e sobre a contratação de terceiros. Em tempos de debate do polêmico Projeto de Lei 4.333, que prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade empresarial, o eSocial é mais que bem recebido pelo grupo sindical do ABC. “As grandes empresas terão que aperfeiçoar seus contratos com terceiros e prestigiar os fornecedores que têm boas práticas”, diz.

“Teremos mais elementos para nos posicionarmos contrariamente à contratação de terceiros que não paguem salários compatíveis a seus funcionários, que desrespeitem as condições de trabalho e descumpram com suas obrigações sociais”, acrescenta. Além da questão específica da terceirização, Marques ressalta a importância de se conhecer a realidade das empresas para se ter um retrato mais fiel da economia brasileira. “Será bom para o Brasil melhorar a qualidade e a disponibilidade da informação sobre suas empresas”, completa. “Ao arrecadar mais, o governo poderá responder melhor às demandas por melhor educação, saúde e segurança.”

Antônio Cortez Morais, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Químicos de Guarulhos e região e representante da Força Sindical-SP no Conselho Nacional da Previdência, está dividido quando se trata de avaliar o eSocial. A Força Sindical ainda não tem uma posição fechada porque existem muitas dúvidas sobre as implicações da medida. O governo sustenta que busca desburocratizar, seguir o que é feito por empresas em outras partes do mundo e aumentar o controle do recolhimento de impostos. Mas apresenta o eSocial sem explicar o que pretende e sem um trabalho de preparação adequado. “Não é um assunto de fácil assimilação. As empresas que não tem pessoal técnico especializado vão ter um desafio enorme pela frente”, constata.

“As dificuldades são de toda ordem. A começar pelos cursos oferecidos pelas especialistas em treinamento que, para um número importante de empresas, pesam no orçamento.” Para ele, o governo deveria oferecer cursos para as empresas, fazer campanhas de esclarecimento e ser claro ao explicar como isso vai funcionar e qual o objetivo da mudança. “Para algumas empresas, especialmente as pequenas que operam na clandestinidade, o sistema vai ser cruel”, sustenta. “Por outro lado, as empresas não conseguirão mais descontar a contribuição do INSS do trabalhador sem repassar à Previdência e também não poderão mais deixar de recolher o FGTS devidamente. E isso é positivo.”

Adalberto Galvão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada (Sintepav) da Bahia tem uma posição bem clara sobre o assunto. O eSocial vai permitir o combate à fraude principalmente na construção pesada e vai impulsionar uma mudança importante no setor. Como parte das empresas da construção pesada opera por meio de uma empresa mãe e de um conjunto de terceirizados, a estrutura possibilita que se mascare a relação de trabalho.

E nas licitações, esse grupo de empresas forma seus preços e se beneficia da relação trabalhista questionável. “Não há dúvidas que os trabalhadores, que não contam com proteção social, acabam sendo os maiores prejudicados com isso”, diz Galvão.

Fonte: Força Sindical via blog eSocial

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"O Brasil precisa fazer a reforma tributária"

Por Ana Paula RIBEIRO

O economista britânico Jeffrey Owens trabalha com temas tributários desde 1973 e por 20 anos liderou o Centro de Políticas Tributárias da OCDE. Atualmente, é conselheiro sênior de impostos da consultaria EY. Em visita a São Paulo, Owen recebeu a DINHEIRO para falar sobre o sistema brasileiro e a necessidade de reduzir a sua complexidade.

 
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O que o sr. pensa sobre o sistema tributário brasileiro? 
A carga brasileira é mais alta do que a da média dos países da OCDE e de outros países dos BRICS. Mas a questão não é só o nível de imposto, é a sua complexidade. E isso não ajuda a melhorar a competitividade do País.
 
Qual modelo o Brasil deveria seguir em uma possível reforma tributária?
Não creio que haja algum modelo ideal de sistema tributário. O que é preciso, de fato, é uma reforma que envolva governo federal, Estados e empresas. Espero que isso seja uma prioridade para o próximo mandato.
 
Como o sr. avalia a guerra fiscal entre Estados brasileiros em busca de novos investimentos?
O que acontece no Brasil é, em parte, o que acontece no mundo inteiro. Mas o Brasil tem de fazer um acordo entre os Estados sobre o que é ou não aceitável em termos de competitividade fiscal. E, principalmente, precisa ter mais transparência.
 
Então, além de complexo, o sistema tributário brasileiro não é transparente?
A complexidade e a transparência tributárias estão conectadas. Quando é muito complexo, é mais difícil ser transparente.
 
O sr. acredita que programas de parcelamento de dívidas, como o Refis, estimulam a evasão fiscal?
Penso que é preciso ter cuidado ao se conceder anistias fiscais, como o Refis. Indivíduos e empresas podem praticar evasão à espera disso. Mas, às vezes, as circunstâncias mudam e você precisa encontrar um mecanismo para que empresas e indivíduos possam se regularizar.
 
Um bom sistema tributário torna um país mais competitivo no comércio global? 
Sim. O Brasil tem de tomar um grande número de medidas para se tornar mais competitivo em termos fiscais. É preciso seguir o princípio básico da transparência, reduzir a complexidade e dar maior previsibilidade.
 
A tentativa de elevação do IPTU acima da inflação, em São Paulo, poderia reduzir o volume de investimentos ou elevar a evasão fiscal no município? 
É óbvio. Quanto mais alto o imposto, mais você incentiva a não pagá-lo. Mas tudo depende do modo como você oferta serviços para companhias e indivíduos.
 
Como o sr. vê a evasão fiscal no mundo todo em um momento de crise e menor crescimento econômico? 
Se há impostos, há alguém que não vai querer pagar. A chave para evitar isso é ter um balanço ideal da administração tributária, com boa aplicação dos recursos. Não é um problema único do Brasil e não há uma solução única.
 
E como o sr. vê os desafios fiscais no curto prazo?
Os próximos dois anos são cruciais para uma reforma tributária no Brasil. E não por causa das eleições, mas por conta do encontro do G-20 em São Petersburgo em setembro de 2013, em que houve um entendimento sobre uma estrutura internacional. É uma oportunidade para os países trabalharem juntos por um acordo global nessa área.
 
Mas como chegar a um acordo global em meio a uma crise?
É preciso transformar a crise em oportunidade. Os governos reconheceram que parte da crise atual é por conta dos déficits fiscais. Então, os governos sabem que precisam de mais receitas.
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O Brasil já deixou de emitir mais de 8 bilhões de notas fiscais de papel graças à Nota Fiscal Eletrônica. Além da economia de papel com a nota fiscal tradicional, que era emitida em quatro vias com folhas de papel carbono, o País ganhou com o fim das notas 'frias' e a redução da sonegação.

O número de notas emitidas pode ser acompanhado pelo Portal Nacional da Nota Fiscal Eletrônica, que conta com um placar com o número de notas emitidas. O Painel também tem o número de empresas emissoras no País, que já se aproxima de 1 milhão (989,9 mil).

Segundo o especialista Julio Cosentino, da certificadora Certisign, líder do mercado de certificação digital, a nota fiscal eletrônica explica a grande adesão de empresas ao Refis, o Programa de Recuperação Fiscal da Receita Federal, reaberto em 2013.

A receita extra foi de R$ 21,786 bilhões, o que elevou a arrecadação do governo federal em 4,08% no ano. A certificação digital foi criada em 2001, mas proliferou-se a partir de 2006, com a lei que tornou legalmente válida a autenticação de documentos por certificados digitais.

CPF digital

Para ampliar a certificação digital para outras áreas, como CPF digital, as empresas de certificação acabam de criar uma associação nacional, que será formalizada nos próximos dias.

O presidente da entidade será o executivo Julio Cosentino, da Certisign, líder do mercado com 50% de participação. A Certisign e a Serasa Experian, segunda colocada, dominam 90% do mercado nacional.

 
Fonte: DCI – SP

Fonte: Fenacon

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O valor pago pelos brasileiros neste ano em impostos federais, estaduais e municipais já soma R$ 200 bilhões. A marca foi registrada neste sábado (1º), por volta de 4h30, segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

No ano passado, a mesma marca foi registrada 13 dias depois, em 14 de fevereiro, o que aponta para o aumento da carga tributária em 2014.

Segundo a ACSP, a tendência é de alta da carga tributária neste ano em razão da situação mais apertada das contas públicas.

"Nesta semana, recebemos a notícia de que os gastos do governo federal atingiram um recorde histórico em 2013 e que os investimentos cresceram muito pouco. Isso mostra que o problema das finanças públicas não está do lado da receita mas, sim, do lado do gasto, da despesa”, diz o presidente da associação, Rogério Amato.

O painel eletrônico que calcula a arrecadação em tempo real está instalado na sede da associação, na Rua Boa Vista, região central da capital paulista.

O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet, napágina do Impostômetro. Na ferramenta, criada em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando em impostos, e também saber o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado.

O Impostômetro encerrou o ano de 2013 com a marca recorde de R$ 1,7 trilhão. O IBPT estima que a carga tributária brasileira subiu para 36,42% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, ante um peso de 36,37% do PIB em 2012.

Impostos no Carnaval
A ACSP divulgou uma lista sobre a alta carga tributária nos produtos de Carnaval. Do preço da serpentina e do confete, 43,83% são de impostos. No spray de espuma são 45,94%. A máscara de plástico tem 43,93% e a máscara de lantejoulas possui 42,71%. Na cerveja em lata, o percentual de impostos é 55,60% e na cachaça, 81,87%.

http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2014/02/brasileiros-ja-pagaram-r-200-bilhoes-em-impostos-em-2014.html

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Thomson Reuters compra Domínio Sistemas

A Thomson Reuters comprou a Domínio Sistemas, especializada em soluções para escritórios de contabilidade e pequenas empresas.

 

O valor da aquisção não foi revelado. A companhia catarinense, sediada em Criciúma, é a décima aquisição da multinacional no Brasil desde 2010. 

Fundada pela família Balsini, a Domínio tem 653 colaboradores, 15 filiais e 19 revendas no Brasil que atendem a 16,5 mil clientes. No ano passado, faturou cerca de R$ 60 milhões. 

Os Balsini também são sócios majoritários da Betha Sistemas, outra empresa sediada em Criciúma, esta especializada em software de gestão para administração pública que faturou R$ 48 milhões em 2013.

A Thomson Reuters tem investido forte no Brasil, onde já adquiriu dos players líderes no mercado de software para comércio exterior como MasterSaf e Softtway, a Tedesco, uma empresa gaúcha especializada em software para administração de departamentos jurídicos

Também foram adquiridas empresas de menor porte como Conceito W,  Lalur, Alliance, FiscoSoft, Revista dos Tribunais, Sitecom e Novaprolink.

Em julho de 2012, a Thompson Reuters anunciou um investimento de R$ 1 milhão para triplicar sua operação em Joinville, cidade onde havia adquirido a Conceito W quase um ano antes.

A cidade catarinense foi o primeiro local no Brasil – de um total de três – a acolher um centro de desenvolvimento da empresa de onde sairão novas soluções. 

Graças às compras e outras ações, a Thomson tem atualmente unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Taquara e Joinville. 

A companhia é uma gigante com faturamento de US$ 13 bilhões em 2012.

 

http://www.baguete.com.br/noticias/03/02/2014/thomson-reuters-compra-dominio

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A Receita Federal do Brasil iniciou verificação e autuação dos contribuintes que entregaram em atraso a GFIP do ano base 2009, os contribuintes estão sendo multados pela entrega fora do prazo.

Ainda não há manifestação dos órgãos ligados aos contadores sobre o assunto, nem mesmo por parte da Receita Federal.

A multa com vencimento para 30 (trinta) dias da leitura da notificação varia entre 2% das contribuições informadas limitadas a 20%, tendo como multa mínima R$ 200,00 (declaração sem fato gerador) e R$ 500,00 (demais casos).

A leitura para quem acessa o e-CAC é obrigatória para os contribuintes que optaram pelo DTE – Domicilio Tributário Eletrônico.

Obrigatoriedade

A GFIP – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à  Previdência Social foi introduzida pela lei nº 9.528/97 e estabelece a entrega desde a competência 01/2009 de todas as pessoas físicas e jurídicas sujeitas ao recolhimento do FGTS, bem como os valores devidos do INSS.

* Entrega

A entrega deve ser feita até o dia 07 do mês seguinte a remuneração paga, creditada ou se tornou devida ao trabalhador e/ou tenha ocorrido outro fato gerador de contribuição à Previdência Social. Caso não haja expediente bancário no dia 7, a entrega deverá ser antecipada para o dia de expediente bancário imediatamente anterior.

Sem a entrega da GFIP não é possível gerar a guia de recolhimento do FGTS que vence na mesma data.

* Desobrigados de entregar a GFIP

Estão desobrigados de entregar:

- O contribuinte individual sem segurado que lhe preste serviço;

- O segurado especial;

- Os órgãos públicos em relação aos servidores estatutários filiados a regime próprio de previdência social;

- O empregador doméstico que não recolher o FGTS para o empregado doméstico;

- O segurado facultativo.

* Penalidades:

O contribuinte estará sujeito as penalidades quando apresentar a GFIP fora do prazo, que deixar de apresentá-la ou que a apresentar com incorreções ou omissões.

A multa por atraso na entrega da GFIP correspondente a 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante das contribuições informadas, ainda que integralmente pagas, respeitados o percentual máximo de 20% (vinte por cento) e os valores mínimos de R$ 200,00, no caso de declaração sem fato gerador, ou de R$ 500,00, nos demais casos.

No caso de entrega de mais de uma GFIP em atraso com chaves distintas por competência, a base de cálculo corresponde à soma dos montantes das contribuições informadas nessas GFIP, abrangendo todos os números de inscrição do sujeito passivo, exceto as GFIP com os códigos de recolhimento nº 130, 135, 608 e 650.

O contribuinte atuado com multa por atraso na entrega da GFIP deve recolher ou impugnar o crédito tributário no prazo de trinta dias contados da ciência do Auto de Infração. O pagamento deve ser efetuado por meio de DARF, utilizando o código de receita 1107.

O não pagamento da multa por atraso na entrega da GFIP até a data de vencimento do débito resulta em impedimento para emissão da Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União.

* GFIP Sem movimento

De acordo com a IN 925/2009 - inexistindo fatos geradores de contribuição previdenciária, o sujeito passivo deverá apresentar GFIP com indicativo de ausência de fato gerador - GFIP sem movimento - na primeira competência da ausência de fatos geradores, dispensando-se a sua transmissão para as competências subsequentes até a ocorrência de fatos geradores de contribuição previdenciária.

* Retificação da GFIP

Conforme solução de Consulta 05 de 02/02/2012, a entrega da GFIP retificadora antes do início de qualquer procedimento fiscal, acompanhada, se for o caso, do pagamento das contribuições e dos acréscimos moratórios devidos, exclui a responsabilidade pelo cometimento de infrações decorrentes de erro ou omissão de informação na declaração, excetuada a penalidade relativa a atraso na entrega do instrumento declaratório original.

http://www.contabeis.com.br/artigos/1522/gfip-receita-federal-autua-empresas-que-atrasaram-a-entrega-da-obrigacao-em-2009/

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O eSocial, projeto que pretende unificar o envio de informações das empresas em relação a seus empregados ao governo federal, deve ter impactos sobre a formalização e a informatização. Com a iniciativa, criada pelo governo federal, as empresas tributadas pelo regime de lucro real terão até junho deste ano para promover mudanças em sua estrutura interna, visando à integração das áreas de recursos humanos, finanças, tributação, segurança do trabalho e tecnologia da informação. Todas essas informações fornecidas pelos empregadores serão armazenadas em apenas um site. As empresas que não se adequarem ao novo sistema poderão ser multadas em até R$ 1,5 mil por cada informação incorreta.

 

O advogado Leandro de Paula Souza, do departamento jurídico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), esteve na semana passada no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), em Sorocaba, e explicou o funcionamento do eSocial para os empresários locais. Segundo ele, o projeto deve unificar todas as informações das empresas junto ao governo federal. "O objetivo é estabelecer uma forma única com que passam a ser prestadas as informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais relativas à contratação de mão de obra", afirma. Ele diz que o eSocial abrange tanto as relações com mão de obra celetista - contratada por meio do regime CLT - quanto o trabalhador autônomo, além dos trabalhadores terceirizados.

 

O advogado do Fiesp conta que o eSocial "é um verdadeiro "Big Brother" relacionado às obrigações de uma contratação." Ele revela, no entanto, que ainda é cedo para saber o impacto do projeto no cotidiano das empresas. "É prematuro para dizer que isso vai tornar a rotina das empresas mais facilitada e menos onerosa." Mas, de acordo com ele, haverá um bom impacto relacionado à formalização. "Isso está num contexto de cada vez mais formalização e informatização das obrigações da empresa, o que é inevitável", ele revela.

 

Segundo Leandro, o eSocial deve acarretar "uma série de investimentos do ponto de vista tecnológico e da capacitação de pessoal." Ele afirma que isso deve ter um reflexo positivo no longo prazo no relacionamento entre as empresas, os trabalhadores e os órgãos da administração pública. "O objetivo do programa é esse, mas é prematuro falar."

 

"De qualquer modo, a gente está diante de uma realidade inescapável de formalização; de mecanismos indutores de formalização do emprego e de informatização", ele enfatiza.

 

O primeiro passo que as empresas devem dar no sentido se adequar a esse sistema, afirma o advogado, é procurar profissionais especializados. "Será preciso entregar o manuseio da legislação relacionada ao cumprimento dessas obrigações e informações nas mãos de especialistas preparados do ponto de vista técnico e estrutural." Para Leandro, a empresa terá de contar com uma contabilidade bastante aparelhada, departamentos jurídicos e de recursos humanos atentos e integrados. Caso este não seja o cenário da instituição, ele complementa, a meta será capacitar a estrutura física e profissional.

 

O representante do Fiesp destaca que o que as empresas devem atentar é para seus bancos de dados. "Esse banco de dados já existe; o que a empresa vai precisar é adequá-lo ao banco de dados disponibilizado pela administração pública. A preocupação está nisso; esse banco vai ter de dialogar com o aplicativo fornecido pela administração."

 

O projeto eSocial é uma ação conjunta dos seguintes órgãos e entidades do governo federal: Caixa Econômica Federal, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério da Previdência (MPS), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Secretaria da Receita Federal do Brasil. O Ministério do Planejamento também participa da iniciativa.

 

O projeto vai simplificar a ação das empresas, uma vez que unifica os dados que a empresa deveria encaminhar para cada um destes órgãos, diz o advogado. "De modo que tenhamos o registro de uma informação relevante uma única vez. Isso hoje está pulverizado. Isso ampliará também a capacidade de fiscalização pelo governo, desencorajando a informalidade e aumentando a arrecadação."

 

De acordo com o advogado do Fiesp, as empresas que não atenderem às necessidades do eSocial estarão sujeitas a uma multa que varia de R$ 500 a R$ 1,5 mil por evento omitido ou incorreto.

 

O eSocial já conta com um endereço eletrônico, onde o empresário e sua equipe poderão obter mais informações. O site é o www.esocial.gov.br.

 

Notícia publicada na edição de 02/02/14 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 003 do caderno B - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
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