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VI ENAT (Encontro Nacional de Administradores Tributários)

O ENAT é um evento da Receita Federal que acontece uma vez ao ano, cada ano num estado diferente. O estado escolhido apoia o evento por intermédio da Secretaria da Fazenda. Esse ano será no Rio de Janeiro, nos dias 17, 18 e 19 de maio no Rio Othon Palace.

Objetivo do evento

Discutir e aprovar protocolos no intuito de melhorar a arrecadação de impostos e a eficácia da fiscalização.


Programação prevista

SPED, Simples Nacional, Cadastro Sincronizado, Siscomex, ITR, Educação Fiscal e Nota Fiscal Eletrônica de Mercadorias e de Serviços. Confira a agenda logo abaixo:


Dia 17 de maio de 2010 (manhã)

8h30
Recepção / distribuição de pastas e crachás.
9h15
Abertura Técnica
Modernização tributária, responsabilidade fiscal e as novas relações fisco-contribuinte

Palestrante: Luiz A. Villela - Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID
Liderança em tempos de governança
Palestrante: Caio Marini - Diretor do Instituto Publix

Dia 17 de maio de 2010 (tarde)

SALA 1 - Coordenadora: Zayda Bastos Manatta - RFB/Superintendente da 5a. RF
14h00

Sistema Público de Escrituração Digital - SPED
Supervisor do tema: Carlos Sussumu Oda - RFB/Cofis - Supervisor geral do SPED
Atualizações sobre o Sped Fiscal
Clícia Boechat - Sefaz/RJ
Luciana Loureiro - Sefaz/RJ
Luis Tutomu Kubota Ando - RFB/Cofis
Escrituração Contábil Digital - ECD
Marcio Felicori Tonelli - RFB/6a. RF
Josenildo Soares - RFB/4a. RF
Integração de Sistemas (DW e Receitanet BX)
Willians Gonçalves Nogueira - RFB/8a. RF
Eliminação de Obrigações Acessórias
Marcio de Lacerda Martins - RFB/6a. RF

18h30
Término dos trabalhos do dia
SALA 2 - Coordenador: Luiz Bernardi - RFB/Superintendente da 9a. RF
14h00

Sistema e-Processo
João Paulo Ramos Fachada Martins da Silva - RFB/Codac

16h30 Microempreendedor Individual – MEI
Supervisor do tema: Roberto Freitas Soares da Silva Filho - Gerente de Cadastros Tributários da Secretaria
Municipal de Finanças de Belo Horizonte/MG
Situação atual e perspectivas
Flávio Luiz Andrade - Prefeitura de Belo Horizonte/MG
Experiência Prática
Alexandre Cialdini - Secretário de Finanças do Município de Fortaleza/CE
18h30
Término dos trabalhos do dia
SALA 3 - Coordenador: José Guilherme Antunes de Vasconcelos - RFB/Superintendente da 8a. RF
14h00
Siscomex
Visão geral do Sistema
Cézar Vasconcellos - RFB/Coana - Chefe da divisão de despacho aduaneiro
Situação atual de cobrança do ICMS nas importações
Experiência prática de São Paulo
João Marcos Winand e Elizabeth Lattmann - Sefaz / SP
Experiência prática de Minas Gerais
Mariana Moreira Alves - Sefaz/MG
Proposta de efetivação do débito do ICMS em conta do
importador no âmbito do Siscomex

Dércio Costa Carvalho - Sefaz/RJ
18h30
Término dos trabalhos do dia

Dia 18 de maio de 2010 (manhã)

SALA 1 - Coordenadora: Zayda Bastos Manatta - RFB/Superintendente da 5a. RF
8h30
Nota Fiscal Eletrônica de Mercadorias / Serviços (relativa ao ICMS)
Supervisor de tema: Eudaldo Almeida de Jesus - Coordenador-Geral do Encat
Visão Geral
Álvaro Bahia - Sefaz/BA
Modernização da Fiscalização
Damásio Nazaré Júnior - Sefaz/MA
Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e
Eugênio Silva - Sefaz/GO
Projeto Brasil ID
Geraldo Marcelo Cabral de Souza - Sefaz/RN
Vitor Marcos Almeida Machado - RFB/Coana
SALA 2 - Coordenador: Luiz Bernardi - RFB/Superintendente da 9a. RF
8h30

Regime de Tributação Simples Nacional
Situação atual e perspectivas

Silas Santiago - RFB/Suara - Secretário-Executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional
Papel do SN na integração entre os entes federados
José Luis Castro dos Santos - Sefaz/MG
A importância do Simples Nacional para os municípios
José Luis Patta - Sefin/SP
Experiência prática do Estado do Rio Grande do Norte no monitoramento de contribuintes do Simples Nacional
Saulo Roberto da Rocha e Silva - Sefaz/RN
Francisco Hermeneluce Vasco Fernandes - Sefaz/RN

SALA 3 - Coordenador: José Guilherme Antunes de Vasconcelos - RFB/Superintendente da 8a. RF
8h30

Cadastro Sincronizado Nacional
Modelo de negócios do Cadastro Sincronizado Nacional / Redesim
Situação de implantação e perspectivas

André Felipe Câmara Salvi - RFB/Suara Coordenador-Geral de Gestão de Cadastros
Experiência prática de integração ampla Descomplicar MG
Alex Francisco de Oliveira Barbosa - Diretor de Apoio Técnico Operacional da JUCEMG
Marcelo de Souza e Silva - Diretor de Projetos de JUCEMG
Pietro Giovanni Perugino - RFB/6a. RF
João Luiz Soares - Seplan/MG

Dia 18 de maio de 2010 (tarde)

SALA 1 - Coordenadora: Zayda Bastos Manatta - RFB/Superintendente da 5a. RF
14h00
Sistema de Controle da Produção de Bebidas – SICOBE - Síntese do funcionamento
Aluísio Bandeira Mello Cunha - RFB/Cofis
SICOBE-Gerencial
Marcelo Fisch de Berredo Menezes - RFB/Cofis
Utilização SMV x SICOBE
Aluísio Bandeira Mello Cunha - RFB/Cofis
Proposta de Protocolo Enat
16h30 Aplicativos e ferramentas para auditoria e monitoramento fiscal
Vinicius Pimentel Freitas - Sefaz/RS
Marcelo Fisch de Berredo Menezes - RFB/Cofis
Sessão de Pôsteres
Fatura Eletrônica (invoice) na Exportação (estudo para transmissão entre países)
Vinicius Pimentel Freitas - Sefaz/RS
18h30
Término dos trabalhos do dia
SALA 2 - Coordenador: Luiz Bernardi - RFB/Superintendente da 9a. RF
14h00
Gestão dos projetos estaduais de modernização
Programas de financiamento aos fiscos estaduais
O papel da Comissão de Gestão Fazendária - Cogef/Confaz/MF
Integração entre os fiscos estaduais e a RFB
Cooperação e intercâmbio nacional e internacional

Pedro Luiz Cesar Gonçalves Bezerra - SEF/MG - Presidente da Comissão de Gestão
Fazendária

16h30

Programa Nacional de Educação Fiscal
Claudemir Frigo - ESAF/MF - Coordenador do Programa Nacional de Educação Fiscal
Programa no Estado do Rio de Janeiro
Valéria Ferrari - Sefaz/RJ
A Educação Fiscal como Política Tributária de Redução da Evasão Fiscal
Antonio Henrique Lindemberg Baltazar - RFB/Coaef
Proposta de Protocolo Enat

Sessão de Pôsteres
Programa Nacional de Pesquisa em Finanças Públicas - ESAF
Projeto: Imposto sobre Produtos industrializados: curva de Laffer e evasão fiscal

Nélson Paes - RFB/4a. RF
18h30
Término dos trabalhos do dia
SALA 3 - Coordenador: José Guilherme Antunes de Vasconcelos - RFB/Superintendente da 8a. RF
14h00
Novo modelo de fiscalização do ITR - Síntese do funcionamento
Dorival Padovan - Secretário-Executivo do Comitê Gestor do ITR
Experiência prática de fiscalização do ITR
Juliano Lirani - Assessor Jurídico da Secretaria Municipal de Finanças da Prefeitura de Curitiba
16h30

Nota Fiscal Eletrônica de Serviços – NFS-e (ISS) Situação atual e perspectivas
Rubens Maurício Carvalho - CARF
Eugênio Veloso - Gerente de Tributos Mobiliários da Prefeitura de Belo Horizonte /
MG

Sessão de Pôsteres
Programa Nacional de Pesquisa em Finanças Públicas - ESAF
Projeto: Análise e controle do risco da arrecadação federal através de macrocarteiras de
tributos

Fábio Daros Freitas - RFB/DRF Vitória/ES e Christóvão Thiago de Brito Neto - RFB/ALF Porto
Vitória
18h30
Término dos trabalhos do dia

Dia 19 de maio de 2010 (manhã)

8h30
Abertura Oficial
10h00 Síntese dos trabalhos realizados e apresentação de propostas de protocolos / convênios
11h00 Término dos trabalhos técnicos
11h30
Assinatura dos Protocolos – Secretários da RFB e Estados (sala 3)
13h30 Encerramento do VI Enat

http://www.enatrio2010.com.br/
Saiba mais…
Marina Silva propõe um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil. O que existe de concreto nas ideias da candidata do Partido Verde para a economia do país

...

...uma política de redução de IPI para veículos, como a que foi implantada pelo presidente Lula durante o auge da crise financeira internacional, é totalmente disparatada. Seu raciocínio é que não faz sentido usar como medida anticíclica um incentivo à compra de automóveis particulares quando o caos do trânsito nas cidades brasileiras é cada vez maior. "Por que não reduzir a carga tributária que incide sobre o salário do trabalhador e deixar que ele, com mais dinheiro no bolso, decida se quer gastar com carro, educação ou saúde?", diz Giannetti. O empresário Guilherme Leal, sócio-fundador da empresa de cosméticos Natura e o provável vice de Marina, critica outro aspecto da medida. "Obama está exigindo das montadoras melhorias de eficiência energética dos carros e Lula reduziu o IPI sem exigir nada", diz.

...

O que a senhora pretende fazer em relação ao sistema tributário?

A reforma tributária, assim como a trabalhista e a política, é, infelizmente, aquele consenso oco. Todo mundo diz que é prioridade, mas ninguém faz. Creio que três parâmetros devem nortear a discussão: oferecer competitividade à produção brasileira, estimular fortemente os processos produtivos sustentáveis - e onerar práticas que estão em desacordo com a sustentabilidade ambiental e social - e restabelecer o pacto federativo sobre novas
bases. Mas vários ajustes podem ser feitos independentemente de uma grande reforma, que pode demorar muito tempo para ser aprovada no Congresso.

Que ajustes seriam esses?

Isso é algo que ainda tem de ser pensado pela minha equipe. Aliás, não temos respostas para tudo, e acho que não precisamos ter. O Brasil não precisa de um gerente, mas de um líder, um estrategista. O presidente Fernando Henrique só conseconseguiu juntar bons economistas para fazer o Plano Real porque é um estrategista, não um gerente. O Lula só teve a clarividência de levar o Plano Real em frente e avançar com políticas sociais por ser um estrategista, não um gerente.

E quanto à reforma trabalhista?

Todo mundo concorda que é preciso rever a legislação, mas ninguém se dispõe a promover a mudança. Tenho claro que as alterações necessárias devem contemplar a necessidade de dar competitividade ao produto nacional, estimular a criação de empregos e, ao mesmo tempo, assegurar ao trabalhador que os benefícios conquistados em mais de 70 anos de luta sindical sejam preservados. Em razão disso, não há como dissociar essa discussão da que deve ser travada sobre a reforma tributária. Novamente, digo que é preciso criar um espaço político que busque o consenso ou que permita formar uma opinião hegemônica sobre os novos parâmetros que nortearão os contratos entre o capital e o trabalho.

...

O que fará em relação...

...Ao sistema tributário

Não acha possível uma grande reforma no curto prazo. Disse que pretende fazer alguns ajustes, mas ainda não sabe quais:

...À Legislação trabalhista

Pretende revisá-la para estimular a criação de empregos, mas diz que é preciso assegurar os direitos conquistados pelos trabalhadores e discutir a reforma com a sociedade.

...À previdência

Não fará mudanças. Acha que é possível equacionar o déficit ao incorporar à Previdência os jovens que estão no mercado informal de trabalho.

...


Por Ana Luiza Herzog | 11.05.2010 | 17h28

Saiba mais…
Informar enganosamente é ato que além de ferir a Ética é passível de enquadramento penal.

No presente momento, em relação à área contábil, estamos a viver um momento peculiar e notícias contraditórias criam um ambiente de insegurança, segundo estou podendo constatar pela volumosa informação que recebo.

Pelo mundo afora diversos relatos oficiais (como importante que acaba de ser produzido nos Estados Unidos) acusam duramente a falsidade de registros contábeis homologados por auditores transnacionais, inclusive
amparados por “normas”.

A dura crise que assola muitos países teve o respaldo de balanços falsos (não fossem dessa natureza e não teriam enganado tanta gente segundo denuncia relatório oficial entregue ao governo norte americano) amparados por “normas” incompetentes para proteger os interesses sociais e econômicos de populações inteiras.

Tão questionável é o que está a ocorrer que em marchas e contra marchas o IASB que se apresenta como
absoluto no assunto (embora não o seja) faz e desfaz regulamentações, como a que acabou de realizar em 11 de maio corrente em retificações ao “Valor Justo”.

Como se não bastassem os males referidos no momento procuram impor às empresas de menor dimensão o modelo denominado como “internacional”, esse que é alvo de tantas duras críticas.

Carece, todavia, de respaldo legal a obrigatoriedade de implantar nas pequenas e médias empresas os padrões denominados “Internacionais de Contabilidade”.

Não existe, igualmente, obrigatoriedade legal de implantação desse padrão sequer nas sociedades anônimas que não estejam com ações no mercado de capitais e que não possuam grande dimensão.

Tudo o que se tem veiculado sobre tal obrigatoriedade é informação enganosa posto que só a lei obrigue e tal lei não existe.

O padrão adotado por algumas entidades oficiais não tem qualquer força de lei.

Ademais, as sociedades menores, geralmente limitadas, não possuem obrigação de exibir suas escritas para serem fiscalizadas, a não ser pelos agentes fazendários ou por ordem judicial.

Portanto, ninguém pode fiscalizar (a não ser ao arrepio da lei) quem implanta as referidas normas e
muito menos qualquer entidade pública possui poder para punir as empresas que não implantarem as referidas (não há nenhum dispositivo de lei que isso imponha às empresas de pequena e média dimensão).

Alegar que as tais normas são vantajosas para as empresas é outra questão a ponderar, pois, as referidas
comprometem a realidade, além de abrirem portas a um subjetivismo que é absolutamente contrário ao interesse de uma gestão racional.

Acabei de produzir em livro o que isso bem esclarece: um já editado e lançado esta semana pela Juruá - NORMAS INTERNACIONAIS e FRAUDES EM CONTABILIDADE e outro que está no prelo: ANÁLISE CONTÁBIL GERENCIAL.

As duras críticas que mundialmente são feitas ao padrão do IASB, hoje em voga no Brasil sob forte pressão de interesses diversos de grupos, são egressas de autoridades de tal qualidade intelectual que não deixam dúvidas sobre os muitos defeitos das referidas normas.

As normas referidas, além de contrariarem a lei, implantarem burocracia inútil, possuírem vernáculo de
deficiente, serem contraditórias e plenas de erros em matéria científica, geram custos maiores e inúteis para as pequenas e médias empresas.

Sérios problemas poderão ter os que desobedecendo ao estabelecido no Código Civil Brasileiro (não revogado) adotarem as normas do IASB (entidade privada estrangeira).

A leitura do livro que acabo de editar e ao qual me referi fornece amplos argumentos ao profissional para que evite os aborrecimentos que poderá vir a ter em razão de aplicar os aludidos procedimentos nas empresas de
pequena e média dimensão.

Às milhares de consultas que me são feitas, cumprindo minha responsabilidade ética profissional, respondo simplesmente aos colegas e universitários que “cumpram a lei”, no caso o Código Civil Brasileiro que regula a questão das escritas contábeis das sociedades de menor dimensão.

As notícias que têm sido difundidas quase sempre pelos mesmos veículos, sobre a implantação das normas nas pequenas e médias empresas, insinuando seja obrigatória a adoção, não citam leis para dar-lhes
credibilidade.

Nem poderiam citar, sob pena de falsidade informativa, pois, não há uma só lei que imponha tal coisa, mas, há lei que regula, sim, o que deve ser adotado, ou seja, o Código Civil Brasileiro, esse que não segue as
denominadas normas internacionais de Contabilidade. (texto revisado pelo autor em 16.05.2010)

Antônio Lopes de Sá

Saiba mais…

Esse tal de IFRS!

Acreditem ou não a globalização chegou até os modelos de contabilização!


IFRS! Este é o novo modelo de contabilização mundial, inclusive no Brasil.


Após diversas crises mundo afora, ficou claro para a comunidade financeira que as empresas usavam algumas práticas contábeis internas e não, necessariamente, as “geralmente aceitas”, demonstrando fragilidade no sistema.

Após a crise de 1997, surgiu um movimento de convergência de contabilidade para normas únicas. E assim apareceu o IFRS.

Em 2005, o IFRS foi largamente adotado pelos países da União Européia com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras publicadas pelas empresas abertas.

Esta iniciativa foi rapidamente acolhida pela comunidade financeira internacional, pois traria o benefício de um padrão para a análise das empresas, maior transparência nas demonstrações financeiras, além de possibilitar a comparabilidade das demonstrações financeiras de companhias com outras do mesmo segmento no mundo todo, facilitando a captação de crédito ou de investimentos, abrindo portas para fusões e/ou aquisições.

No Brasil, a lei 6.404, que é de 15 de dezembro de 1976, foi modificada em 2007 pela Lei 11.638 que iniciou o processo de adoção no Brasil dos princípios do IFRS (International Financial Reporting Standard). De 2008 a 2010, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), emitiu mais de 50 novas normas e interpretações contábeis , todas alinhadas com o IFRS.

Porém, geralmente o que tem acontecido no mercado, é que as empresas maiores, principalmente aquelas de capital aberto, já estarão plenamente adequadas aos novos padrões contábeis internacionais até 31 de dezembro de 2010, mas as micros, pequenas e médias ainda não se deram conta da importância de adotar o IFRS – talvez porque não haja a obrigação de publicar seus resultados e nem haja uma definição de como se fiscalizar essas empresas que não são obrigadas a adotar tal prática.

Mas vale ressaltar que temos um modelo contábil único no país – hoje representado pelas normas do CPC – e isso faz com que empresas, independente do porte, tenham que se adaptar às normas do IFRS.

Vejam alguns exemplos de alterações que vão causar impacto nas demonstrações financeiras de qualquer empresa:

  • Vida útil de um bem
    • De acordo com a lei antiga (6.404/76), os parâmetros de vida útil de cada tipo de bem eram dados pela taxa fiscal. A nova lei exige que a vida útil seja estipulada pela empresa de acordo com a utilização de cada bem;
  • Criação do grupo de contas de Ativo Intangível
    • Trata-se de se contabilizar bens incorpóreos, tais como marcas, patentes, direitos de concessão, direitos de exploração, direitos de franquia, gastos com desenvolvimento de novos produtos e “goodwill” quando da aquisição de negócios (business combination);
  • Substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR), pela demonstração do fluxo de caixa (DFC).
  • Se, anteriormente, o fluxo de caixa já era importante para a análise do negócio, agora é obrigatória! A demonstração do fluxo de caixa (DFC) deve contemplar as alterações do caixa e dos recursos. A Demonstração dos Fluxos de Caixa poderá ser elaborada utilizando-se o Método Direto ou o Método Indireto. Entretanto, existe uma preferência pelo método indireto. O Método Indireto é aquele onde se parte do lucro líquido do período e o mesmo é ajustado até se obter o caixa das operações. Já o Método Direto, para o caixa gerado nas operações, é aquele onde as entradas e saídas referentes às operações aparecem pelos seus valores totais realizados, ou seja, mostra a efetiva movimentação de dinheiro.
  • Demonstração de Valor Adicionado (DVA)
    • Esta demonstração é uma particularidade do modelo brasileiro e representa um dos componentes do Balanço Social da empresa. Tem como objetivo principal, fornecer informações relativas à geração e distribuição da riqueza da companhia, ou seja, detalha-se a distribuição total da receita em grupos: pessoal e encargos; impostos, taxas e contribuições; juros e aluguéis; juros sobre o capital próprio e dividendos; lucros retidos/prejuízos do exercício. A DVA, por estar fundamentada em princípios macroeconômicos, demonstra a parcela de contribuição que a empresa tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Assim, investidores poderão avaliar as atividades da companhia dentro da sociedade.
  • CPC PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
    • Em dezembro de 2009, o CPC emitiu um procedimento específico para as pequenas e médias empresas que, apesar de não serem obrigadas a apresentar prestação de contas publicamente, devem fazer suas demonstrações contábeis para os proprietários e/ou administradores, para as autoridades fiscais e governamentais e, finalmente, para os credores. Como muitas dessas companhias, futuramente, poderão estar obrigadas à prestação pública de contas, este alinhamento com as normas do IFRS se faz necessário por trazer benefício para a análise de investidores, e também para o processo de transição de média para grande empresa.

Portanto, fiquem de olho!

A micro, pequena ou média empresa de hoje é a grande empresa de amanhã, e o principal objetivo das demonstrações financeiras em IFRS é dar informações sobre a posição financeira, os resultados e as mudanças na posição financeira de uma determinada empresa, que seja útil ao maior número de usuários – investidores, empregados, fornecedores, clientes, instituições financeiras ou governamentais, agencias de notação, público, etc. – para a tomada de decisão para seus investimentos.


Maristela Ishikawa

Consultora em Controladoria e Planejamento Financeiro para PME’s


by Gestão Feminina

http://www.linkedin.com/news?viewArticle=&articleID=127574787&gid=1088807&articleURL=http%3A%2F%2Fgestaofeminina%2Ewordpress%2Ecom%2F2010%2F05%2F06%2Fesse-tal-de-ifrs%2F%23more-1528&urlhash=cwYJ&trk=news_discuss

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Acaba de ser disponibilizada pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo a versão de testes do Programa Emissor Gratuito do Conhecimento de Transporte de Cargas Eletrônico - CT-e.

O download pode ser obtido a partir de navegação na página www.fazenda.sp.gov.br/cte => Emissor de CT-e Versão de testes “clique aqui para continuar” ou diretamente na página http://www.emissorctehom.fazenda.sp.gov.br/download.html.

Tal como ocorreu com a Nota Fiscal Eletrônica, também para o CT-e a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, cumpriu com seu compromisso e dentro do espírito de cooperação fiscal existente no âmbito do SPED,
disponibiliza um programa emissor gratuito do CT-e que poderá ser utilizado por
empresas transportadoras em todas as Unidades Federadas do país.
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A Secretaria da Fazenda do Estado do Piauí prorrogou para 31.05.2010 o prazo para utilização da Nota Fiscal Eletrônica para os contribuintes do ICMS que estavam
obrigados ao cumprimento da referida exigência desde
1º.04.2010.


Fonte: Editorial IOB (www.iob.com.br)



* Este texto é a reprodução do original publicado no Diário Oficial, sem atualizações posteriores.

Portaria GSF nº 121, de 30.04.2010 - DOE PI de 05.05.2010

Prorroga o prazo para utilização da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, na forma que indica.

O Secretário da Fazenda do Estado do Piauí, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no § 4º do art. 376 e no
art. 376-A do Decreto nº 13.500, de 23 de dezembro de
2008,

Resolve:

Art. 1º Fica prorrogado para 31 de maio de 2010, o prazo para utilização da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, de que trata a Subseção V da Seção VII do Capítulo III do
Título II do Livro II do Decreto nº 13.500, de 2008, relativamente aos
contribuintes cuja obrigação teve início em 1º de abril de 2010, conforme art.
376-A e Anexo CCLXXIX do
referido decreto.

§ 1º A prorrogação de que trata o caput assegura aos documentos fiscais emitidos nas operações internas até 31 de maio de 2010, todos os efeitos
legais previstos na legislação tributária.

§ 2º Não será aplicada penalidade ao contribuinte que realizar operações internas ou interestaduais acobertadas por documentos fiscais emitidos com observância
dos termos desta portaria.

Art. 2º A prorrogação prevista nesta Portaria não autoriza a restituição ou compensação de
importâncias já pagas a título de imposto ou penalidade aplicada em função da
não utilização da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura.

Publique-se.

Cumpra-se.

GABINETE DO SECRETÁRIO DA FAZENDA-GSF, em Teresina (PI), 30 de abril de 2010.

ANTÔNIO SILVANO ALENCAR DE ALMEIDA

Secretário da Fazenda

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O Bradesco será o primeiro banco a oferecer a emissão de notas fiscais eletrônicas para seus clientes corporativos. Trata-se de uma exigência do governo para empresas de diversos setores.

O banco espera atrair principalmente as pequenas e médias, para as quais não se justificam os investimentos necessários de instalação de sistemas e equipamentos para a emissão e depois para a armazenagem das notas pelo período exigido pela Receita Federal.

O cliente terá integrada a nota fiscal ao serviço de emissão de cobranças, que o banco já oferece. O novo serviço terá a parceria da NFe do Brasil, associação entre o grupo TBA e a Comercial Mineira, uma das empresas do Grupo BMG.

O cliente cadastrado no serviço de cobrança está imediatamente apto a receber a nova modalidade. Ele deve pagar apenas o custo de armazenagem, feita pela NFe do Brasil, responsável pelos seis anos exigidos de guarda dos documentos.

Economia

Segundo o diretor do Bradesco Altair Antonio de Souza, o banco possui 1,2 milhão de clientes corporativos, e entre 70% e 80% deles são pequenas e médias empresas. "Os dois serviços podem ajudar a reduzir custos com processos internos", afirma o executivo.

Mas a maior economia pode estar exatamente no investimento inicial necessário.

A instalação de um software de emissão da nota, a integração com um sistema de gestão e a compra de grandes computadores para fazer o processamento e armazenagem das informações geradas podem exigir um investimento mínimo de R$ 100 mil para uma média empresa, segundo Marcos Zanini, presidente da NFe do Brasil.

"Para elas, esse é um valor inconcebível. Elas poderiam direcionar ao próprio negócio."

Riscos tributários

A solução muitas vezes tem sido a adoção de técnicas "amadoras", diz Zanini. A empresa utiliza um sistema gratuito criado e oferecido pela própria Secretária da Fazenda, que exige apenas o cadastramento das informações e envio das notas ao órgão.

Não traz recursos de gestão das notas e de armazenamento, podendo causar impactos futuros, quando a empresa precisar recuperar as informações, sugere. A falta de gestão pode levar a empresa à sofrer danos tributários.

Para a oferta do sistema, a NFe investiu em infraestrutura, aumento de capacidade em data centers. Para o Bradesco, o principal investimento para o novo serviço é no treinamento e os valores ainda não foram contabilizados.

A expectativa é de que o projeto possa ajudar na popularização das notas digitais, e pode acabar consistindo em um modelo comum no mercado. Mesmo com a exigência da Receita Federal muitas empresas ainda não se adaptaram.

Hoje, das cerca de 800 mil empresas que serão obrigadas a emitir a nota eletronicamente até o final do ano cerca de 80% são pequenas.

De acordo com as estimativas da NFe do Brasil, esta parceria deve quintuplicar, até o final do ano, o número de clientes que utilizam os sistemas da empresa.

Zanini considera o modelo de oferta de sistemas de emissão de nota digital como um serviço perfeito para chegar por meio de um banco, pelo pioneirismo dessas instituições no tema.

"O software pela internet começou com o internet banking, depois chegou ao Imposto de Renda, e então se massificou."

Carlos Eduardo Valim (cvalim@brasileconomico.com.br) - 07/05/10 18:02

http://www.brasileconomico.com.br/noticias/bradesco-oferece-emissao-de-nota-fiscal-eletronica_82245.html

Saiba mais…

O Ônus da prova não é de quem alega

Essa é a mais nova polêmica do Governo Estadual de São Paulo. A Lei Paulista 13.918/2009 vai exigir que o empresariado prove que é inocente, mesmo o Fisco sendo quem acusa. Como? Pelo Sped. Como o Sistema Público de Escrituração Digital exige que as empresas enviem diariamente informações eletrônicas para o Fisco, caso algum dado seja enviado errado, é a empresa quem deverá provar que é inocente, e não o contrário. Por isso, todo cuidado é pouco com o Sped. Antes da lei, o Fisco suspeitava que uma empresa omitia receita baseado em indícios como, por exemplo, a existência de saldo credor em caixa. Hoje, a sistemática é diferente. A empresa é obrigada a enviar diariamente suas informações fiscais e contábeis ao fisco pelo meio digital. Com os dados, a Fazenda pode cruzar as informações rapidamente, evidenciando incoerências. Ou seja, a "prova do crime" cai na mão do acusador. Fonte: Informe Skill nº 062 (www.gruposkill.com.br)
Saiba mais…

Pesquisas em sites confiáveis sobre o SPED

Pessoal, apesar de estar exposto a algum tempo no final da página principal do meu blog, gostaria de recomendar em destaque a quem ainda não conhece, a visita ao:


SPEDITO


Além de pesquisar nos blogs do Roberto Duarte e do José Adriano, ele também busca em diversos sites oficiais (RFB, Sefaz, etc.)



Abraços.

José Adriano
Saiba mais…
Escritório de contabilidade simulava operações e transferências de titularidade de empresas A Receita Federal e a Polícia Federal desencadearam nesta terça-feira (04) operação Cáften, que investiga fraude de pessoas no quadro societário de empresas. De acordo com a Receita, o esquema visava excluir responsabilidade por obrigações tributárias e bancárias. Foi constatado que um contador e empresário era mentor de um esquema que, por meio de um escritório de contabilidade, simulava operações de transferências de titularidade de empresas, utilizando pessoas sem capacidade econômica e financeira. Segundo a Receita Federal, o objetivo da fraude era favorecer empresários de vários segmentos, principalmente na comercialização de cosméticos e confecções. Existe suspeita também de que a empresa produtora de cosméticos, envolvida na investigação, utilize insumos vencidos e funcione sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além dos crimes de formação de quadrilha e falsidade ideológica, há suspeita do cometimento de diversos ilícitos, tais como: fraude à execução fiscal, sonegação fiscal, crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, estelionatos de diversas matizes e extorsão. Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, cinco mandados de prisão além de mandados de arresto de veículos, imóveis e bloqueio de contas judiciais em Belo Horizonte e Nova Lima. A operação conta com 19 servidores da Receita, 80 da Polícia e dois da Anvisa. Fonte: www.Financialweb.com.br
Saiba mais…
Prezados, segue uma indicação de literatura referente a Nota Fiscal Eletrônica na América Latina.

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De: NEWTON OLLER DE MELLO
Enviada em: 4 de maio de 2010 04:27
Para: Jose Adriano
Assunto: Livro Faturação Eletrônica América Latina

Prezado José Adriano,

Conforme te comentei, encaminho em anexo informações sobre o Livro "FACTURACIÓN ELECTRÓNICA – TRANSFORMACIÓN TRIBUTARIA Y EMPRESARIAL INTELIGENTE" que acaba de ser publicado tendo como autor o Presidente da Southconsulting Signature Mário Fernandez e que tive a honra de fazer o Prefácio.

O livro trata dos modelos e projetos latinoamericanos de Fatura Eletrônica com destaque importante para o caso da Nota Fiscal Eletrônica Brasileira. O olhar do Mário Fernandez no livro é do empreendedor e empresário que conta sua experiência na fatura eletrônica, apresentando as diferenças de modelos, os desafios e as oportunidades, transformando um tema técnico e muitas vezes árido em uma leitura fácil e agradável.

um abraço

Newton Oller

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From: Mario Augusto Fernández Cuesta
Date: 2010/5/1
Subject: Publicación de mi Libro...

Queridos amigos, familiares y colegas,

Con mucho agrado les informo que he publicado mi libro FACTURACIÓN ELECTRÓNICA – TRANSFORMACIÓN TRIBUTARIA Y EMPRESARIAL INTELIGENTE, el cual podrán encontrar por el momento en: https://www.createspace.com/3449700.

Este proyecto no me ha sido muy fácil de completar, pues he tenido que conjugar los siempre escasos espacios de mi vida personal y profesional, necesitando por cierto del apoyo de varios de ustedes. El principal objetivo?... muy simple… compartir a través de un libro muchos de los conocimientos aprendidos durante los últimos años como empresario, los cuales como siempre suelo decir, NO ME PERTENECEN.

Bueno, el proyecto ya está listo y he querido compartir esta satisfacción con ustedes. Esta primera edición está en español, pero ya estoy trabajando en una edición en inglés y probablemente, prepararé otra en portugués.

Muchas gracias a todos los que me han apoyado con este proyecto personal.

Un cariñoso saludo,

Mario A. Fernandez
Blog: http://facturacion-electronica.blogspot.com/
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Receita recruta para fiscalizar grandes empresas

A Receita Federal já aquartela os auditores que ficarão encarregados de apertar o cerco contra grandes empresas a partir de maio. Desde o dia 26 de abril, 220 funcionários que passaram pelas seleções do fisco passam por treinamento intensivo para integrar as duas novas delegacias de acompanhamento dos “maiores contribuintes”, abertas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Eles serão responsáveis por fiscalizar diariamente 10,5 mil empresas, e identificar planejamentos tributários considerados ilícitos. Segundo o fisco, os grandes contribuintes respondem por 75% da arrecadação.

Taubaté, em São Paulo, foi a cidade escolhida para o acampamento. Depois de se apresentarem voluntariamente para a tarefa, os fiscais tiveram de passar por uma seleção. Os escolhidos estão, desde o início da semana, no Hotel Fazenda Mazzaropi, onde receberam as primeiras instruções. A partir do dia 10 de maio, haverá mais duas semanas de preparação.

As duas novas delegacias começam a funcionar no dia 3 de maio. Do total arregimentado, 120 fiscais vão para a delegacia sediada em São Paulo, e o restante para a do Rio, como explica o subsecretário da Receita Federal, Marcos Vinícius Neder. Não há, no entanto, limites jurisdicionais. “Todos poderão receber dados e enviar intimações para o país inteiro”, diz. Além dos 220 no Sudeste, outros 200 auditores com a mesma atribuição estão espalhados pelo Brasil. “Muitas vezes descobrimos ramificações do mesmo planejamento em outros locais”, explica Neder.

As novas técnicas de acompanhamento têm a ver com tecnologias implantadas recentemente pela Receita, como o Sped Contábil e Fiscal, e a nota fiscal eletrônica. Pelo sistema online, as empresas já repassam ao fisco federal informações que antes os auditores só tinham acesso no caso de uma fiscalização, como os livros Diário e de registro de entradas e saídas de mercadorias das companhias. “Antigamente, havia dificuldade de fiscalizar grandes empresas devido justamente ao excesso de papeis”, conta o subsecretário.

Todas essas informações agora estarão disponíveis nos notebooks dos agentes especiais da Receita. Graças a um software responsável pela extração de informações do portentoso banco de dados do fisco, uma equipe analisará as declarações recebidas mensalmente e enviará aos auditores o que for considerado suspeito. Em seu próprio computador, o auditor poderá fazer os cruzamentos e despachar intimações, caso considere as operações da empresa uma forma de driblar ilegalmente a tributação.

A praticidade, no entanto, não comprometerá a segurança das informações, garante Neder. Embora os dados fiquem nos computadores pessoais dos auditores, o acesso é controlado por meio de certificação digital. “Os usuários só entram com cartão ou chip, e tudo é monitorado e registrado”, diz. “É o mesmo que usar um computador da Receita.”

Raio-X societário
Entre as artimanhas na mira, segundo o subsecretário, estão práticas já condenadas pela Justiça, sempre ligadas a restruturações societárias, incorporações, fusões e cisões. Uma delas é a incorporação às avessas, a chamada operação de swap, pela qual uma empresa com prejuízo fiscal declarado absorve outra lucrativa. A operação, que, por meio de compensação, imuniza a base tributável da receita da incorporada, foi considerada uma manobra ilegal pelo Superior Tribunal de Justiça no ano passado.

Outro exemplo já tarimbado é o do “casa-separa”, em que, para escapar da tributação sobre a venda de um ativo, a empresa compradora se torna sócia da vendedora temporariamente, por meio de um aporte de capital. No entanto, deixa a sociedade pouco tempo depois, levando o ativo, em vez do dinheiro. No início do ano, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais confirmou uma multa de R$ 286 milhões ao grupo gaúcho de comunicação RBS, que se associou por 50 dias à Telefônica. Segundo o tribunal administrativo da Fazenda Nacional, a manobra foi uma simulação.

Quartéis-generais
As novas delegacias de acompanhamento de grandes contribuintes foram criadas no dia 12 de abril, por meio da Portaria 547/2010 da Receita Federal. A medida transformou as antigas Delegacia Especial de Assuntos Internacionais (Deain), em São Paulo, e Delegacia Especial de Instituições Financeiras (Deinf), no Rio de Janeiro, em Delegacia Especial de Maiores Contribuintes (Demac).

A mudança é fruto do trabalho de concentração da fiscalização em contribuintes que respondem pela maior parte dos créditos tributários. No ano passado, R$ 55,4 bilhões dos créditos tributários lançados foram relativos à arrecadação dos chamados “grandes contribuintes”, que faturam mais de R$ 80 milhões por ano. Do restante do crédito, R$ 29,7 bilhões vieram de outras empresas. Apenas R$ 5,2 bilhões são relativos a pessoas físicas.

POR ALESSANDRO CRISTO


Leia a portaria.

Portaria RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB nº 547 de 09.04.2010

D.O.U.: 12.04.2010

Transforma unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso XIII do art. 261 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF Nº 125, de 4 de março de 2009, publicada no Diário Oficial da União de 6 de março de 2009, e tendo em vista o disposto na Portaria MF Nº 206, de 3 de março de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 4 de março de 2010, resolve:

Art. 1º Transformar unidades da 7ª (sétima) Região Fiscal:

I - a Delegacia Especial de Instituições Financeiras (Deinf) no Rio de Janeiro (RJ) fica transformada em Delegacia Especial de Maiores Contribuintes (Demac) no Rio de Janeiro (RJ);

II - a Delegacia da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária (Derat) no Rio de Janeiro (RJ) fica transformada em Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) no Rio de Janeiro I (RJI); e

III - a Delegacia da Receita Federal do Brasil de Fiscalização (Defis) no Rio de Janeiro (RJ) fica transformada em Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) no Rio de Janeiro II (RJII).

Art. 2º Transformar a Delegacia Especial de Assuntos Internacionais (Deain) em São Paulo (SP) em Delegacia Especial de Maiores Contribuintes (Demac) em São Paulo (SP).

Art. 3º Os Mandados de Procedimentos Fiscais (MPF) e as Requisições de Informação sobre a Movimentação Financeira (RMF), emitidos pelas autoridades outorgantes das unidades que estão sendo transformadas, permanecem válidos até a sua conclusão e passam a ser alterados e prorrogados pelas autoridades outorgantes da unidade resultante da transformação.

Art. 4º Fica revogado o § 6º do art. 6º da Portaria RFB Nº 11.371, de 12 de dezembro de 2007.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor no dia 3 de maio de 2010.

OTACÍLIO DANTAS CARTAXO
SUPERINTENDÊNCIAS

http://www.conjur.com.br/2010-mai-03/receita-federal-treina-200-auditores-fiscalizar-grandes-empresas

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O arquivo digital deverá ser transmitido por estabelecimento, mediante o Sistema Validador e Autenticador de Arquivos Digitais (SVA), e com utilização de certificado digital válido.

Desde 1º de fevereiro de 2010, nas hipóteses de créditos de PIS/Pasep e da Cofins não-cumulativos, o pedido de ressarcimento e a declaração de compensação somente serão recepcionados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) após prévia apresentação dos arquivos digitais com os documentos fiscais de entradas e saídas relativos ao período de apuração do crédito, conforme definido na IN RFB Nº 981/2009.

O arquivo digital deverá ser transmitido por estabelecimento, mediante o Sistema Validador e Autenticador de Arquivos Digitais (SVA), e com utilização de certificado digital válido.

Fica dispensado da apresentação do arquivo digital no caso acima, o estabelecimento da pessoa jurídica que, no período de apuração do crédito, esteja obrigado à Escrituração Fiscal Digital (EFD).

Após a transmissão dos arquivos de notas fiscais, será emitido um código de identificação, que deverá ser utilizado quando do preenchimento do PERDCOMP. A transmissão do PERDCOMP é feita normalmente, via Receitanet, com uma novidade - exigência de certificação digital para Pessoas Jurídicas, nas seguintes hipóteses:

I - Declarações de Compensação;

II - Pedidos de Restituição, exceto para créditos decorrentes de pagamentos indevidos ou a maior, ou de contribuições previdenciárias; e

III - Pedidos de Ressarcimento.

SVA - Sistema Validador e Autenticador de Arquivos Digitais

Fonte: Receita Federal

http://www.contadores.cnt.br/portal/noticia.php?id=17794&Cat=1&Novidades
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SP - EFD - Dispensa do SINTEGRA - Esclarecimento

ICMS/SP - Contribuintes sujeitos à EFD são dispensados da geração dos arquivos digitais do Sintegra Publicado em 28 de Abril de 2010 às 9h50. Desde 1º.01.2010, os contribuintes sujeitos à Escrituração Fiscal Digital (EFD), nos termos do art. 250-A do RICMS/SP/2000, são desobrigados da geração de arquivos digitais do Sintegra. Essa dispensa está prevista no § 1º-A do art. 1º da Portaria CAT nº 32/1996, acrescentado pela Portaria CAT nº 273/2009. (Portaria CAT nº 32/1996, art. 1º, § 1º-A) Fonte: Editorial IOB (www.iob.com.br)
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O mundo é digital. E o Fisco também.

Desde 2005 a realidade fiscal e tributária brasileira vem sofrendo diversas mudanças materializadas nos projetos integrantes do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital da Receita Federal do Brasil, trazendo para dentro das empresas inovações tecnológicas nunca antes experimentadas. Mas essa “digitalização fiscal” não é novidade. Basta lembrarmos-nos do Convênio ICMS 57/95 que instituiu o SINTEGRA e que obrigou o envio as informações fiscais das empresas – em forma digital – para as SEFAZ das UF´s conveniadas e permitindo, inclusive, o cruzamento destas informações entre estas. Nesse rol de obrigações digitais pré-SPED podemos citar, também, a IN86 e o MANAD que passaram a expor ao Fisco dados das empresas até então impressos em folhas de papel e de difícil acesso pelo fisco devido a seus recursos humanos escassos para fiscalizá-las. E esse foi só o começo de uma transformação tecnológica que levou o fisco em todas as esferas a estar mais presente no dia a dia das empresas. E a RFB tem se tornada pioneira na aplicação prática das facilidades obtidas a partir destas inovações. O melhor exemplo disso é o sistema ContÁgil que foi criado para efetuar a verificação de indícios de fraudes e inconsistências em arquivos digitais, além do cruzamento das informações apresentada em leiautes diferentes (de extratos bancários a informações de Comércio Exterior) e é utilizada por cerca de 1.000 auditores fiscais espalhados por aproximadamente 100 unidades administrativas. Além da facilidade na análise de informações volumosas – através de fórmulas combinatórioas – em um curto espaço de tempo, e por ser uma ferramenta configurável, o ContÁgil transforma a experiência e colaboração dos agentes fiscais em rotinas padronizadas e que são executadas com a neutralidade que se espera neste tipo de auditoria. Os ganhos neste sentido são imensuráveis, tanto do ponto de vista fiscalizatório, quanto do contribuinte. Um dos procedimentos divulgados efetuados pelo ContÁgil teve como foco operações aduaneiras, analisando notas fiscais, registros contábeis e dados do comércio exterior, todos relacionados a aproximadamente 250 operações de comércio exterior efetuada por uma empresa. A auditoria resultou em um auto de infração de R$ 30 milhões. Além deste, muitas outras auditorias tem sido realizadas com a utilização do ContÁgil, dentre elas a de análise da Movimentação Financeira Incompatível, efetuada em todo o Brasil, e que apresentou ganhos de performance na análise das informações que em outrora consumiam de 1 hora a 2 dias e agora, com o uso da ferramenta, passou a ser feito em alguns segundos. A nova realidade fiscal está presente na vida das pessoas jurídicas e físicas e tem sido amplamente divulgada, como por exemplo, as novas facilidades do IRPF 2010 que, após seu processamento (em torno de uma semana) já se encontra disponível para consulta dos contribuintes e correção, quando necessária. Portanto, fica a dica: na hora de prestar informações ao fisco, procure um especialista para se precaver de surpresas indesejáveis, pois aquele velho ditado que diz que “prevenir é melhor que remediar”, hoje faz bastante sentido. Por Jurânio Monteiro http://www.robertodiasduarte.com.br/?p=6537

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A Receita Federal divulgou no Diário Oficial de hoje, 3/5, a Instrução Normativa 1.028/2010 aprovando o programa gerador e as instruções para preenchimento da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2010), relativa ao ano-calendário de 2009.

Todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, deverão apresentar a DIPJ 2010 de forma centralizada pela matriz até as 23h59min59s, horário de Brasília, do dia 30 de junho de 2010. Este prazo não se aplica às micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional, aos órgãos públicos e às pessoas jurídicas inativas.

As pessoas jurídicas extintas, cindidas parcialmente, cindidas totalmente, fusionadas, incorporadoras ou incorporadas, devem apresentar a Declaração até as 23h59min59s, horário de Brasília, até o último dia útil do mês subsequente ao do evento. Na hipótese de ocorrência do evento entre janeiro e o mês de maio/2010, a DIPJ deve ser apresentada até 30-6-2010.

O programa da DIPJ 2010 já está disponível no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br.

[03/05/2010 - 09:16]

Enviado por tributario-bounces@staffconsultoria.adv.br
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SPED - Questionários de apoio a Monografia

Prezados, a colega Rosângela está finalizando sua monografia (O impacto na contabilidade com a adoção das novas tecnologias da informação: SPED), e conta com nossa colaboração respondendo um questionário.

Quem puder, basta baixar o respectivo questionário abaixo, responder, e encaminhar a Rosangela Raimundo (rosangela_mr_194@hotmail.com).

Eu colaborei com uma entrevista na semana passada.

Quando finalizada, a monografia será publicada neste blog.

Abraços e obrigado aos que puderem colaborar.

José Adriano

Contabilistas: 13 - Questionário TCC contabilista.doc

Profissionais de tecnologia: 14 - Questionário TCC Informatica.doc

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Para Dilma Rousseff, candidata do PT à presidência, o país tem tudo para inaugurar "Uma nova era de prosperidade". O que ela pretende - e o que ela não pretende - fazer nas áreas mais importantes da ecomomia

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Uma proposta que certamente vai agradar ao meio empresarial é a da reforma tributária, incorporada à agenda econômica de Dilma para seu primeiro ano de governo, a fim de modernizar o sistema fiscal e aliviar o setor privado. "Temos de acabar com os tributos em cascata", diz Dilma. "Eles estão quebrando a nossa indústria." Cautelosa, apesar de simpática ao modelo de reforma tributária proposto pelo governo Lula, que previa a extinção gradativa do ICMS e um sistema de compensação para perdas das receitas estaduais - e que acabou naufragando no Congresso -, ela diz que só formataria seu projeto de reforma depois de consultar a nova safra de governadores, eleitos em novembro. Quando indagada sobre os fronts trabalhista e previdenciário, impregnados de uma legislação arcaica, que, por sua vez, infla o custo Brasil, Dilma é categórica. "O Brasil não é excessivo em matéria de direitos trabalhistas", diz, tomando como argumento a elevação do número de empregos formais criados nos últimos meses, fruto do crescimento da economia. "A Previdência está com um deficitizinho, mas está de certa forma equilibrada." É o discurso de uma candidata que não quer irritar boa parte do eleitorado - nem os integrantes de seu partido. A questão, porém, não é quantos empregos foram gerados até agora, a despeito do arcaísmo da CLT, um conjunto de leis criado na longínqua era Vargas. Mas quantos seriam criados caso tivéssemos uma legislação mais flexível (e que não precisa ser sinônimo de exploração da mão de obra). O maior problema da Previdência, por sua vez, não é o presente. Mas o futuro. "As reformas tributária e previdenciária são imprescindíveis para o crescimento da taxa de investimentos no país", diz o economista Paulo Rabello de Castro, um dos maiores especialistas brasileiros em contas públicas. "Fazer a reforma tributária sem tocar na Previdência seria uma política capenga e um enorme desperdício de esforço. Isso porque um terço da carga tributária se destina a cobrir as despesas com a Previdência Social." Em 2010, o governo estima que o déficit da Previdência supere 50 bilhões de reais.

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Em entrevista a EXAME, a candidata do PT defende o governo Lula, a presença forte do Estado na economia e as reformas política e tributária. No campo trabalhista, para ela, não há necessidade de mudanças:

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Se a senhora for eleita, quais serão suas prioridades em termos de reformas?

São duas: a política e a tributária. Precisamos aperfeiçoar as instituições do país, e a reforma política é fundamental. No front econômico, a tributária é a reforma das reformas. Mas é também a mais difícil de passar, em função da questão federativa. A reforma tributária somente será aprovada se houver algumas compensações para os estados.

Seria uma reforma ampla ou pequenas mudanças que desonerassem a economia?

O bom seria que a gente pudesse fazer uma reforma com R e T maiúsculos. Mas antes é de bom tom negociar com os governadores eleitos. O fundamental é acabarmos com os tributos em cascata. Precisamos de um sistema tributário mais simples e transparente. Veja a questão da desoneração da folha de pagamentos. É uma distorção desprezar quem emprega mais. Pretendo encampar a reforma no primeiro ano de mandato.

A senhora faria uma reforma trabalhista?

Não precisamos flexibilizar a legislação do trabalho. Isso leva à redução de direitos e à redução de salário. E não acho que temos problema de excesso de greves ou de direitos.Vale, lembrar também que os operários brasileiros tiveram um comportamento irrepreensível diante da crise. Quando eles se queixaram de que as demissões eram desnecessárias, estavam cobertos de razão.Tanto que os empresários tiveram de correr para readmitir muita gente.

E a reforma previdenciária?

Na Previdência demos uma demonstração de que a questão está superada. É como o presidente Lula sempre fala: a Previdência está quase equilibrada. Temos um deficitizinho, mas que é devido à política social, especialmente a aposentadoria rural. Quando a economia cresce e se contratam mais trabalhadores, como consequência também cai o déficit previdenciário. Que papel o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci teria no seu governo? Posso falar do papel dele na minha campanha, como um dos coordenadores. Mas não mais do que isso, até porque ainda estamos em pré-campanha. O que posso dizer é que não o escolhi para a campanha sem motivos. É um dos grandes quadros políticos do PT e do governo.

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DILMA VANA ROUSSEFF, 62 anos, candidata do PT:

O que fará em relação...

...Ao sistema tributário

Pretende modernizar o sistema de arrecadação e extinguir gradativamente o ICMS, compensando os estados, mas diz que só formatará o projeto após consultar os governadores.

...Às leis trabalhistas

Julga a legislação adequada e não pretende flexibilizá-la.

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Por Angela Pimenta | 28.04.2010 | 10h30


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Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra o que todo brasileiro precisa - e já deveria - saber: quanto paga de tributos a cada compra de supermercado e em contas obrigatórias, como as de luz e telefone. O trabalho revela também que 16% das 1 000 pessoas entrevistadas Brasil afora nem sequer sabiam que pagam impostos embutidos em todos os produtos e serviços consumidos.

Quem ganha menos paga mais

Abaixo, os gastos das famílias com alimentação por faixa de renda mostram que o peso dos impostos de produtos básicos é proporcionalmente maior sobre a população de baixo poder aquisitivo (participação do gasto alimentar nas despesas totais das famílias):

Por Roberta Paduan | 28.04.2010 | 09h40

http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0967/economia/grandes-numeros-553774.html


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