Por Jorge Campos
Pessoal,
Por Jorge Campos
Pessoal,
Modelo consagrado pela Constituição de 1988, que gerou maior demanda de gastos, deixa como herança peso mais elevado nos tributos pagos pela sociedade ao governo.
Não é novidade que o Brasil figura entre os campeões mundiais em impostos, com carga tributária em torno de 34% do Produto Interno Bruto (PIB). Por isso, mais importante do que retomar a discussão de quão alto é o recolhimento de tributos da sociedade pelo governo, vale focar o motivo que leva a isso.
Especialistas na área ouvidos pelo Brasil Econômico são unânimes em dizer que o modelo de Estado provedor, que ganhou força com a Constituição de 1988, trouxe atribuições de uma cobertura social que demanda mais gastos públicos do que em outras nações.
Para o ex-secretário da Receita Federal e agora consultor Everardo Maciel, há dois tipos de classificação: o governo gastador, que exige necessariamente uma maior extração de recursos da sociedade. E o liberal, que transfere a estrutura -como a previdenciária - para o setor privad
O relatório "Preços de transferência no Brasil: rumo à convergência com o padrão da OCDE analisa as semelhanças e diferenças entre as regras de preços de transferência do Brasil e as Diretrizes da OCDE sobre Preços de Transferência da OCDE para Empresas Multinacionais e Administrações Tributárias, que é o consenso internacional sobre preços de transferência.
O relatório, divulgado ontem (18/12) em evento realizado na Escola Superior de Guerra em Brasília, identifica duas opções para o alinhamento do Brasil com o padrão da OCDE, ao mesmo tempo em que busca aprimorar os atributos positivos de sua estrutura de preços de transferência. Ambas as opções exigirão total aderência ao princípio do arm’s length, que é o cerne do padrão da OCDE, enquanto buscam preservar a simplificação, manter a facilidade de conformidade tributaria e a eficácia da administração tributária, bem como a segurança jurídica tributária internacional.
O relatório é o resultado de um projeto conjunto de 15 meses entre a
DECRETO Nº 9.920, DE 18 DE JULHO DE 2019
Institui o Conselho para a Preparação e o Acompanhamento do Processo de Acessão da República Federativa do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE. |
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput , inciso VI, alínea “a”, da Constituição,
DECRETA :
Art. 1º Fica instituído o Conselho para a Preparação e o Acompanhamento do Processo de Acessão da República Federativa do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - Conselho Brasil - OCDE.
Art. 2º Compete ao Conselho Brasil - OCDE:
I - aprovar a estratégia de governo relativa à preparação e ao acompanhamento do processo de acessão da República Federativa do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE;
II - aprovar a política de comunicação integrada e articulada dos órgãos representados no Conselho Brasil - OCDE nos assuntos relativos à preparação e ao acompanhamento d
A OCDE e a Receita Federal do Brasil (RFB) divulgaram uma declaração conjunta no evento realizado em 11 de julho de 2019, em Brasília, para apresentar os resultados do plano de trabalho de 15 meses realizado pela OCDE em conjunto com a RFB.
Este evento de um dia organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) reuniu quase 300 altos oficiais do governo brasileiro, a OCDE, representantes de empresas multinacionais que operam no Brasil e representantes governamentais dos maiores países parceiros comerciais e de investimento do Brasil.
Este evento foi organizado para destacar um marco importante alcançado no projeto conjunto de preços de transferência entre a OCDE e a RFB, que foi apoiado pelo Foreign and Commonwealth Office (FCO) do Reino Unido. O programa de trabalho foi lançado em fevereiro de 2018 para analisar em profundidade do quadro jurídico e administrativo de preços de transferência do Brasil e examinar as semelhanças e divergências entre a abordagem brasileira e a a
O Estado do Rio de Janeiro anunciou que deixará de exigir a entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA), sua principal obrigação tributária acessória. O Imposto será apurado através da EFD ICMS-IPI, do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).
O Sped é uma plataforma de captação de documentos fiscais e escriturações exigidas, tanto pelo fisco federal, no caso a Receita Federal, como pelos fiscos estaduais e municipais. A ideia é simplificar as obrigações tributárias acessórias e eliminar declarações e formulários estaduais repetitivos.
Essas iniciativas têm ajudado o país a melhorar sua posição sobre ambiente de negócios. Ranking do Banco Mundial mostra que, em 2019, o Brasil passou a ocupar a 109ª colocação, ante 125ª do balanço anterior. Apesar da leve melhora, as empresas ainda gastam 1.958 horas em média por ano para se acertarem com os Fiscos.
Na América Latina, por exemplo, o tempo médio é de 330 horas por ano. Já nos países da OCDE (Organização para a Cooperação
Faça o download de apresentações feitas no evento:
28 de fevereiro - Mesa redonda: O Padrão Internacional dos Preços de Transferência e a Abordagem Brasileira: Desafios e Oportunidades
Daniel Randon, vice-presidente de Administração e Finanças do Grupo Randon (PPT 1,81 MB)
Ilona Tangey Villaverde - Departamento Tributário da Sony Global para América Latina (PPT 2,79 MB)
1º de março - Painel 1 - O Sistema de Preços de Transferência Brasileiro e o da OCDE: até que Pontos são Diferentes?
Prof. Heleno Taveira Torres, professor do Departamento de Direito Econômico, Financeiro e Tributário da USP, sócio da Heleno Torres Advogador (PPT 127 KB)
Philippe Paumier, chefe global de Preços de Transferência da Sanofi (PPT 493 KB)
John Hughes, diretor do Programa de Acordos Prévio sobre Preços de Transferência e Acordos Mútuos da Internal Revenue Service (USA) (PPT 97,2 KB)
1º de março - Painel 2 - Consequências do Sistema Brasileiro de Preços de Transferência
Daniel Perin, diretor tributário da Novar
Por LUÍS LIMA
O Brasil tem implementado medidas importantes para reduzir a burocracia, mas não na mesma intensidade que outras nações. Isso explica o fato de o país ter perdido sete posições no Doing Business, levantamento feito pelo Banco Mundial, que mede a facilidade de fazer negócios, nos últimos dois anos. Um dos principais entraves é o tempo – que tem um custo maior para a eficiência do país que o peso financeiro dos tributos, segundo a economista portuguesa Rita Ramalho, diretora do levantamento. “Houve avanços, mas poderia haver mais. No geral, em quase todas as áreas em que medimos, o problema não é o custo [financeiro], mas o tempo”, disse. Em média, abrir uma empresa no Brasil leva 80 dias, mais que o dobro do resultado da América Latina (32), e expressivamente mais que vizinhos, como Peru (26), Colômbia (9) e Chile (6). Para abrir uma empresa, a etapa mais demorada é a obtenção do alvará de funcionamento.
No quesito horas-homem para uma empresa pagar tributos, o Brasil