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Desafio - Adaptar-se ao eSocial

Por Fernando Giacobbo

De acordo com o novo cronograma, as empresas tributadas pelo lucro real devem iniciar a transmissão do eSocial a partir do mês de outubro deste ano, substituindo as guias de recolhimento a partir de janeiro de 2015. Todas as empresas menores passarão a ter que informar o eSocial apenas em janeiro de 2015. Considerado um avanço na sistemática de obrigações acessórias, o eSocial, que integra o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), aperfeiçoa os trâmites de dados disponibilizados publicamente pelos empregadores em relação a seus empregados. O objetivo é agregar, em um canal único, todas as informações relativas às obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias atualmente em vigor. Dessa forma, o eSocial integrará os sistemas informatizados das empresas, exigindo a automação na transmissão dessas informações ao governo. Com aplicação gradativa, o eSocial possibilitará o acesso aos dados das empresas em tempo real. Entre os potenciais benefícios espera

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Desde janeiro de 2008, a Unidade de Fiscalização da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) realiza o monitoramento eletrônico dos Contribuintes do Estado, por meio de relatórios gerenciais constantes no Sistema Integrado de Administração Tributária (SIAT).

A partir desse serviço, a Sefaz monitora os 352 maiores contribuintes do Piauí, que são responsáveis por 90% da arrecadação de ICMS. “Essa medida favorece a contribuição espontânea, que é a principal finalidade do Fisco, uma vez que o monitoramento mensal dessas empresas faz aumentar o risco subjetivo porque o contribuinte percebe que o Fisco está acompanhando o controle da arrecadação”, afirma o Superintendente da Receita Estadual, Emílio Júnior. 
Ele acrescenta que a partir da fiscalização eletrônica, por meio do controle da Nota Fiscal Eletrônica (NFE) e de ferramentas como o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) e o SINTEGRA (arquivos eletrônicos enviados pelos contribuintes), já é possível realizar auditorias eletrônica
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Data, lembrada nesta quarta-feira, tem programação em várias cidades do Brasil

O que dá para fazer em 149 dias, quase cinco meses? Construir uma casa, organizar um casamento ou que tal fazer a viagem dos sonhos? Se você é brasileiro, o jeito é trabalhar e entregar o salário desses 149 dias para quitar as contas com o governo. E se a gente não pagasse tanto imposto? O preço do litro da gasolina, por exemplo, sairia por R$ 1,50.


Para o professor e economista José Nosvitz, da Fundação Getúlio Vargas, apenas uma reestruturação do Estado que, segundo ele, gasta mais do que arrecada, seria capaz de mudar o atual cenário. “Os tributos excessivos diariamente se reinventam para manter uma máquina pública inoperante e que não nos devolve em serviços o quanto nos cobra de impostos”, avalia. A solução, acrescenta o diretor técnico do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Fernando Steinbruch, é melhorar a gestão pública ou diminuir a tributação. Para não deixar o assunto cair no e

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O Guarda-Livros e o Contador Gestor

Há muito tempo, em uma terra não muito distante, os contadores eram chamados de “guarda-livros”.  A origem desse estranho nome era proveniente da sua principal função que, até então, era a de escriturar e manter em boa ordem os livros mercantis das empresas comerciais.


Era um trabalho altamente mecanicista e que exigia pouca especialização e quase nenhum conhecimento científico. Com o passar do tempo, o comércio e a economia cresceram significativamente e, de igual forma, esse profissional passou a ser cada vez mais importante para a sociedade, de modo que o simples cuidado com as obrigações assessórias aos poucos foi deixando de ser a sua principal função.


O contador contemporâneo precisou se adaptar às novas exigências do mercado, deixando de lado o paradigma de “guarda-livros” e assumindo o papel de um “contador gestor”.


Mas, afinal, o que diferencia o contador tradicional deste novo profissional da contabilidade?
O Contador tradicional é aquele trabalhador burocrático, preocupado ex

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Carga tributária alta é legado do Estado gastador

Modelo consagrado pela Constituição de 1988, que gerou maior demanda de gastos, deixa como herança peso mais elevado nos tributos pagos pela sociedade ao governo.

Não é novidade que o Brasil figura entre os campeões mundiais em impostos, com carga tributária em torno de 34% do Produto Interno Bruto (PIB). Por isso, mais importante do que retomar a discussão de quão alto é o recolhimento de tributos da sociedade pelo governo, vale focar o motivo que leva a isso.

Especialistas na área ouvidos pelo Brasil Econômico são unânimes em dizer que o modelo de Estado provedor, que ganhou força com a Constituição de 1988, trouxe atribuições de uma cobertura social que demanda mais gastos públicos do que em outras nações.

Para o ex-secretário da Receita Federal e agora consultor Everardo Maciel, há dois tipos de classificação: o governo gastador, que exige necessariamente uma maior extração de recursos da sociedade. E o liberal, que transfere a estrutura -como a previdenciária - para o setor privad

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