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SPED - EFD ICMS/IPI - PVA - Nova versão - 2.0.30

Publicado por Jorge Campos

Disponibilizada para download a versão 2.0.30 do PVA da EFD ICMS IPI. A nova versão substitui a versão 2.0.29 e deve ser utilizada para a geração, validação e transmissão do arquivo digital da Escrituração Fiscal Digital - EFD. Principais alterações:

Inclusão do Perfil C;
Inclusão de regras de validação de códigos de receita;
Inclusão do modelo 65 - Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final - NFC-e. Nota do Varejo

http://www.spedbrasil.net/forum/topics/efd-icms-ipi-novo-pva-2-0-30-alteracoes

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DIRF 2013 - Aprovação do Programa Gerador

Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.317/2013 foi aprovado o Programa Gerador da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (PGD Dirf 2013), de uso obrigatório pelas fontes pagadoras, pessoas físicas e jurídicas. Referido programa de deverá ser utilizado para apresentação das declarações relativas ao ano-calendário de 2012, bem como de 2013 nos casos de extinção de pessoa jurídica decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total, e nos casos de pessoas físicas que saírem definitivamente do País e de encerramento de espólio.

Fonte: FiscoSoft

http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=279705&o=6&home=federal&secao=1&optcase=&flag_mf=&flag_mt=#ixzz2HIjWm9e6

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RS- Ijuí - NFS-e - Obrigatoriedade

Os prestadores de serviços cadastrados no município de Ijuí devem estar atentos, pois a emissão de Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e) é obrigatória desde ontem. O prazo não foi prorrogado. O sistema que permite a emissão da NFS-e pode ser acessado na página oficial do Município de Ijuí, www.ijui.rs.gov.br, no link do NFS-e. A relação das atividades que devem emitir a NFS-e também encontra-se na página. O sistema é disponibilizado sem qualquer custo aos prestadores de serviços, assim, não é necessário que os escritórios contábeis e empresas adquiram programas (softwares) específicos para essa finalidade.

Para ter acesso, deve ser solicitada senha no endereço acima mencionado, preencher o cadastro de solicitação, protocolar junto ao setor de protocolo na prefeitura, e apresentar os blocos de notas fiscais em branco, para transformação em Recebido Provisório de Serviços (RPS). De acordo com o Decreto 5072/2012, quem não cumprir os prazos, pode receber multa conforme a Lei 2.954/93.

Segundo a responsável pela Receita estadual de Ijuí, Lizete Webler, a nota passa a ser obrigatória a todos que ainda não eram obrigados a emitir na venda de atacado em 2011. “No varejo continua válido o cupom fiscal normal. Isso se deve ao fato de que 99,9% das empresas já eram obrigadas a emitir a nota fiscal eletrônica desde 2010. Agora se estende ao varejo. Somente nas vendas com nota fiscal modelo 1 passa a ser obrigatório”, explica.

Fonte: Jornal da Manhã

http://mauronegruni.com.br/2013/01/04/rs-ijui-nota-fiscal-de-servicos-eletronica-passa-a-ser-obrigatoria/

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SPED - EFD-Contribuições - Novo Guia Prático 1.12

Por Jorge Campos

Principais alterações do Guia Prático – versão 1.12 – Janeiro de 2013

1. Seção 3 – Periodicidade, forma e Prazo de Entrega da EFD-Contribuições: Inclusão de nota
referente ao leiaute das entidades financeiras, seguradoras, entidades de previdência privada, empresas de capitalização e operadoras de planos de assistência à saúde, publicado pelo ADE Cofis nº 65, de 2012, vigente a partir de julho de 2013.

2. Seção 3 – Periodicidade, forma e Prazo de Entrega da EFD-Contribuições: Inclusão de orientações
quanto a obrigatoriedade de escrituração pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, em relação ao PIS/Pasep, a Cofins e à Contribuição previdenciária sobre a receita bruta, conforme as disposições da Instrução Normativa RFB nº 1.305, de 2012.

3. Seção 4 – Da obrigatoriedade da entrega da EFD-Contribuições: Inclusão de orientações quanto a:
a) Possibilidade de transmissão da escrituração digital, pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, em relação à Contribuição previdenciária sobre a receita bruta referente aos meses do ano de 2012, até o 10º dia útil de fevereiro de 2013, sem qualquer penalidade, conforme disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.305, de 2012;

b) Redução da multa pela não entrega da EFD-Contribuições, ou entrega fora do prazo, para R$ 500,00 (para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido) e R$ 1.500,00 (para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real) conforme disposto na Lei nº 12.766, de 27 de dezembro de 2012.

4. Capítulo II – Informações para geração dos arquivos da EFD-Contribuições - Seção 4 –
Obrigatoriedade dos Registros: Inclusão da Tabela de registros do Bloco “I”, para a escrituração das
operações das entidades financeiras, seguradoras, entidades de previdência privada, empresas de
capitalização e operadoras de planos de assistência à saúde.

5. Registros do Bloco “I” – Escrituração das entidades financeiras, seguradoras, entidades de
previdência privada, empresas de capitalização e operadoras de planos de assistência à saúde:
Orientações para o preenchimento dos campos dos registros “I100”, “I200”, “I300” e demais registros do Bloco I.

Observação: A relação das alterações constantes nas versões anteriores do Guia Prático da EFDContribuições encontra-se disponibilizada no final deste arquivo.

http://www.spedbrasil.net/forum/topics/efd-contribuicoes-novo-guia-pratico-1-12

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Estudo mostra profissões que mais tiveram aumento de salário.

O estudo “Talentos – As profissões e o mercado de trabalho brasileiro entre 2000 e 2010”, produzido pela Brasil Investimentos & Negócios (BRAiN), mostra que áreas como medicina, engenharia civil e engenharia química estão entre as mais procuradas pelo mercado e tiveram grande aumento de salário na última década. No mesmo período, formações em administração, ciências da computação, marketing e farmácia registraram quedas de salário – indicando menor demanda por parte do mercado.

Tomando como base os censos de 2000 e 2010, o relatório compara os salários dos trabalhadores com nível superior em diversos setores com os dos que concluíram o ensino médio – cujo salário mensal em 2010, foi de, em média, R$ 1.317. Em áreas como engenharia civil, por exemplo, a diferença salarial entre o profissional de nível superior e o de nível médio, que era de 200% em 2000, passou para mais de 250% em 2010. “Isso mostra que a demanda por esse tipo de profissional está aumentando mais rapidamente que a oferta, ou seja, o mercado está demandando mais engenheiros civis”, explica o diretor de Pesquisa da BRAiN, André Sacconato. O mesmo raciocínio vale, por exemplo, para engenharia química, medicina e arquitetura – confira a seguir as profissões em que o salário aumentou na última década.

O trabalho da BRAiN mostra ainda quais as áreas em que os trabalhadores, depois de formados, continuam atuando nos segmentos em que concluíram os cursos, as chamadas “ocupações típicas”. Os casos em que há maior aderência são medicina, arquitetura, pedagogia e reabilitação. Nessas carreiras, de 50% a 80% dos trabalhadores estão nas áreas em que se formaram. Já em segmentos como administração, artes e ciências sociais, a aderência é pequena, o que indica que mais de 90% dos formados estão atuando em outros ramos de atividade depois de concluída a graduação.

Confira as profissões cujos salários aumentaram na última década:
Medicina
Militar
Engenharia Civil
Engenharia Química
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Outras Engenharias
Ciências Sociais
Arquitetura
Estatística
Economia
Ciências Físicas
Biblioteconomia
Direito
Artes
Odontologia
Veterinária
Serviço Social
Física
Contabilidade

Profissões cujos salários diminuíram na última década:
Administração
Filosofia
Jornalismo
Marketing
Atuárias
Ciências da Computação
Farmácia
Hotelaria
Matemática
Enfermagem
Imigração

http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2013/01/estudo-mostra-profissoes-que-mais-tiveram-aumento-de-salario.html

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SPED começa a valer para as pequenas empresas em 2013

Fernanda Bompan

Ao longo do ano de 2012, a grande preocupação de advogados, contadores e de empresários era como se adaptar à nova forma de recolhimento de PIS e Cofins, o EFD-Contribuições, dentro do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Os primeiros obrigados, que são grandes empresas integrantes do lucro real, já estão entregando os impostos pelo novo layout da Receita Federal. E em 2013 é a vez dos integrantes do lucro presumido, o que inclui pequenos estabelecimentos, de se preocuparem com esse sistema.
Para especialistas entrevistados pelo DCI, o número de retificações - erros que precisam ser corrigidos - deve crescer neste cenário e gerar mais custos, principalmente para essas empresas com baixo faturamento.
"Em 2013 teremos o início da obrigatoriedade da EFD-Contribuições para empresas do presumido e do setor financeiro. Com o ingresso das primeiras, passaremos a ter um novo batalhão de empresas impactadas diretamente pelo Sped, muitas delas precisando de recursos tecnológicos e pessoas preparadas para esse novo ambiente", aponta Fabio Rodrigues de Oliveira, diretor da Systax inteligência Fiscal.
Para Vagner Jaime Rodrigues, sócio da Trevisan Gestão & Consultoria (TG&C), um dos problemas é que as empresas, principalmente as pequenas, não davam a devida importância para a contabilidade societária. "Agora, o Sped vai pedir todos os detalhes dos itens os quais o PIS e Cofins devem ser recolhidos pelo empresário", diz.
De acordo com um dos especialistas em Sped, Roberto Dias Duarte, professor de pós-graduação da PUC-MG e do Instituto IPOG, um exemplo de que as empresas, principalmente as menores, terão dificuldades em se adaptar ao sistema é a falta de preparo desses empresários. "Dados [coletados pelo especialista] mostram que após as entradas das empresas do lucro real, o percentual de retificações do total de informações transmitidas para o EFD-Contribuições dobrou de março para setembro de 2012, ao passar de 3% para 6%, o que mostra o nível de preparo", exemplifica Dias Duarte, ao acreditar que de forma semelhante acontecerá com quem é integrante do lucro presumido, quando mais de 960 mil empresas passam a ser obrigadas. Em março foram 144,7 mil envios, em setembro foram 161,3 mil.
"A questão é que muitos empresários têm contabilidade terceirizada, o que dificulta essa comunicação. É possível imaginar que quando entraram essas empresas no EFD Contribuições, de cada 100 informações transmitidas, seis serão retificadas", prevê o especialista em Sped.
Também neste ano, outra nova forma de entrega à Receita Federal, desta vez, do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não deve dar folga para o grande empresário. Segundo Marco Gomes, diretor técnico da MG Contécnica, o nível de detalhamento é muito maior. "Já temos empresas que estão passando por essa adaptação e enfrentam dificuldades. Isto, porque precisa registrar o código de barra por unidade, o valor do tributo recolhido, informar o estoque. E imagina um pequeno estabelecimento que tem 10 mil itens e não é informatizado, o que isso vai gerar depois?"
Segundo ele, um custo para essa adaptação pode chegar a R$ 12 mil. "Um meio adequado é como fizemos com relação ao PIS e Cofins, é trabalhar de forma conjunta: setor de contabilidade, empresas de sistema e clientes, com palestras e treinamentos a eles, sem repassar o custo que tivemos para esse trabalho", informa.

Intensidade
O sócio da TG&C avalia que o fato da Receita estar aumentado o grau de exigências no âmbito do Sped não é uma novidade. As previsões são de que terá um Sped para mudar a forma recolhimento dos impostos na folha de pagamento, e até para o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ).
"Desde que esse sistema foi lançado, a Receita deixou claro que é um sistema abrangente. E que será uma realidade para todos, independentemente do porte. Os empresários precisam perceber que o Sped é uma oportunidade para melhorar sua gestão", diz. "Esse sistema vai fazer com que a fiscalização aumente e as sonegações diminuam, e deixe os bons pagadores mais tranquilos, porque ao invés de receber autos por erros cometidos há cinco anos, como era no passado, vamos receber autos num prazo mais curto", acrescenta o sócio da consultoria TG&C.
Roberto Dias Duarte comenta que o empresário brasileiro precisa mudar a cultura, que é o mesmo que aconselha Marco Gomes. "Nossos clientes já começaram a entender mais de tributos e aumentou até seu nível empresarial", avalia o diretor-técnico da MG Contécnica. "Nos últimos 10 anos, entidades, como o Sebrae, veem alertando que o empresário não deve somente pensar em vender e comparar, tem que gerenciar melhor isso. E com o Sped, essa nova mentalidade é necessária", acrescenta Dias Duarte.

Fonte: DCI – SP

http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/019299086640399

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Ranking de competitividade fiscal

Na lista onde os líderes são Índia, Canadá e China, o Brasil se encontra em 11º como o país mais competitivo do mundo.
Parece que os mercados emergentes oferecem mais do que somente potencial de crescimento; eles também propiciam alguns dos mais baixos custos fiscais. Mas nem todas as economias emergentes são assim, afinal, o Brasil está entre os países tributariamente menos competitivos do mundo.

De acordo com o estudo Competitive Alternatives 2012, Special Report Focus on Tax (Alternativas Competitivas de 2012, relatório especial: foco nos tributos) da KPMG International, as empresas instaladas na Índia pagam ao redor de 50% menos tributos que suas congêneres nos Estados Unidos. De fato, dos cinco países com os custos totais fiscais mais baixos, quatro são mercados emergentes: Índia, China, México e Rússia.

“Infelizmente, a realidade do Brasil é muito diversa de seus congêneres emergentes. O País ocupa a 11ª posição do ranking elaborado pela KPMG, que conta com 14 nações, à frente apenas de Japão, Itália e França. A alta carga tributária é, portanto, um dos mais significativos componentes do chamado ‘custo Brasil’”, explica Roberto Haddad, sócio da área de Tributos Internacionais da KPMG no Brasil.

A pesquisa, que analisa o impacto de todos os tributos incidentes sobre pessoas jurídicas, incluindo imposto de renda, imposto sobre o capital, imposto sobre vendas, imposto sobre a propriedade e custos trabalhistas estipulados por lei, descobriu que a competitividade fiscal de um país está em grande parte relacionada a como os tributos são ponderados e aplicados em diferentes foros.

“Apesar de as empresas frequentemente utilizarem a alíquota do imposto de renda pessoa jurídica como indicador dos custos fiscais totais em uma localidade, ela é apenas um dos fatores que explicam o quadro geral,” afirma Greg Wiebe, líder global de Tributos da KPMG. “Uma vez sendo considerados todos os outros tributos e incentivos, as empresas podem enfrentar uma carga tributária muito maior do que tinham originalmente esperado.”

Entre os catorze principais países pesquisados, fora dos mercados emergentes somente o Canadá (classificado em segundo), o Reino Unido (ocupando a sexta posição) e a Holanda (em sétimo lugar) oferecem custos fiscais totais mais baixos que os Estados Unidos. Os maiores custos fiscais predominam em partes da Europa (Alemanha, Itália e França) e Ásia-Pacífico (Austrália e Japão). O Brasil se sobressai como um enigma: o país é amplamente reconhecido como um dos principais mercados emergentes, mas seus custos fiscais totais são em torno de 43% maiores que aqueles nos Estados Unidos.

Competitividade Fiscal – Classificações de 2012 por país:

Classificação
País
Índice Fiscal Total em 2012

1
Índia
49,7
2
Canadá
59,1
3
China
59,7
4
México
63,6
5
Rússia
71,7
6
Reino Unido
73,3
7
Holanda
77,2
8
Estados Unidos
100,0
9
Alemanha
122,0
10
Austrália
125,1
11
Brasil
142,6
12
Japão
152,3
13
Itália
152,9
14
França
179,7

Fonte: Competitive Alternatives 2012, Special Report: Focus On Tax da KPMG.

A pesquisa também mostra que as organizações de pesquisa e desenvolvimento (P&D) tendem a experimentar as maiores variações nos custos fiscais entre países, em grande parte devido à intensa competição entre muitos países para atrair tais empreendimentos a partir da oferta de incentivos fiscais generosos. Mas o levantamento alerta que os executivos de P&D fariam bem se analisassem o espectro total de tributos incidentes: a França é a primeira colocada em alíquotas de imposto de renda sobre organizações de P&D (impressionante alíquota negativa de 65% devido a créditos tributários restituíveis), mas classifica-se em um distante último lugar em relação ao total de tributos devido a outros altos impostos sobre a pessoa jurídica e custos trabalhistas muito altos estipulados por lei.

“As alíquotas tributárias mudam constantemente – particularmente nestes tempos de crise fiscal – e as autoridades tributárias estão prospectando agora oportunidades de melhorar as alíquotas por meio do uso de tributos indiretos e outros, incluindo tributos crescentes sobre a pessoa jurídica. Em uma era de competitividade global, aumentos em alíquotas fiscais aplicadas às empresas podem ter consequências negativas imediatas e de longo prazo sobre os investimentos corporativos”, alerta Wiebe. “As empresa precisam considerar seriamente como esses diferentes tributos têm impacto sobre suas operações e avaliar o peso total dos tributos a que se submetem."

A carga tributária total pode também variar de cidade para cidade dentro da mesma extensão territorial. A pesquisa, que comparou 113 cidades de 14 países, descobriu que a diferença de carga tributária entre Cincinnati e São Francisco (nos EUA), por exemplo, era maior do que 25%; e a diferença entre Osaka e Tóquio foi de mais de 20%; enquanto a variação entre Amsterdã e Roterdã foi de mero 0,5%.

No geral, as mudanças no Índice Fiscal Total de todos os países são o produto de uma série de fatores, incluindo:

Mudanças nas alíquotas tributárias, sendo as diminuições nas alíquotas fiscais incidentes sobre a pessoa jurídica o tópico mais comum nas recentes mudanças;
Alterações nos incentivos, incluindo incentivos que venceram na Itália e incentivos revisados na Austrália;
Mudanças cambiais, incluindo a significativa valorização do dólar australiano e do iene japonês, assim como a desvalorização do euro e da libra esterlina nos últimos dois anos (mudanças nas taxas de câmbio influenciam os resultados do Índice Fiscal Total pela mudança do custo do dólar relativo a tributos que não incidem sobre a renda);
Fatores menores, incluindo mudanças nos custos subjacentes de negócio em cada local (por exemplo, valores de imóveis e salários).

“A conclusão aqui é que – em que pese o Fisco estar querendo aumentar sua receita de tributos – as empresas parecem cada vez mais dispostas a realocar suas operações de modo a se beneficiar de custos menores, incluindo a carga tributária," completou Wiebe.

A análise é baseada em informações sobre custos coletadas principalmente entre julho de 2011 e janeiro de 2012. Os tributos refletem alíquotas fiscais vigentes em 1° de janeiro de 2012, e também incorporam quaisquer mudanças anunciadas naquele momento para surtirem efeito em datas posteriores especificadas. As alíquotas fiscais e outras informações relacionadas a tributos também estão sujeitas a outras mudanças como resultado de nova legislação, decisões judiciais e pronunciamentos administrativos. É claro que as taxas de câmbio e outros fatores de custo mudam ao longo do tempo.

Fonte: KPMG

http://www.kpmg.com/BR/PT/Estudos_Analises/artigosepublicacoes/Paginas/Release-Ranking-de-competitividade-fiscal.aspx

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Empresas estão mais atentas à governança

A sétima edição do estudo A governança corporativa e o mercado de capitais brasileiro, realizado pelo Audit Committee Institute (ACI) da KPMG no Brasil, indica que as empresas listadas nos níveis diferenciados de governança da BM&FBovespa vêm se preocupando com as boas práticas de governança e transparência.
Os pontos mais levantados são um maior número de conselhos de administração que realizam avaliação periódica e formal de seu desempenho e de seus membros; mais empresas possuindo o Comitê de Auditoria e o Conselho Fiscal; a existência de um Código de Ética e Conduta; e uma maior preocupação com a Gestão de Riscos. Os dados do estudo foram apurados com base nos Formulários de Referência preenchidos e tornados públicos pelas empresas de capital aberto em 2012.
"É interessante perceber a constante melhoria das práticas de governança no Brasil, seja por razões regulatórias, seja por pressão dos investidores ou pela própria percepção das empresas sobre os benefícios na sua aplicação", afirma Sidney Ito, sócio-líder da área de Risk Consulting da KPMG no Brasil e líder do ACI - Audit Committee Institute, responsável pelo estudo.
As respostas positivas à pergunta "A companhia possui uma política formal de gerenciamento de riscos de mercado, incluindo seus objetos, estratégias e instrumentos utilizados, entre outros?" evoluíram em quase todos os segmentos. A exceção ficou entre as empresas do Novo Mercado, que anotaram pequeno recuo de 66% em 2010 para 63%, em 2012.

Fonte: DCI – SP

http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/019231086182814

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Por Gustavo Machado

Advogados afirmam receber consultas diárias e que cálculo do conteúdo nacional ainda não está claro

A poucos dias para entrar em vigor, empresários ainda não se adequaram às novas regras impostas pela resolução 13. Aprovada pelo Senado Federal em maio deste ano, a regulamentação da resolução saiu apenas em novembro. Segundo advogados especialistas no assunto, os empresários não tiveram tempo hábil para atualizar seus sistemas sob as novas regras na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para itens importados.

De acordo com Hugo Funaro, advogado do escritório Dias de Souza, o principal problema está no conteúdo importado de produtos industrializados. Segundo a resolução, itens que passam por processo industrial no Brasil precisam ter no mínimo 60% de conteúdo nacional para não serem considerados importados.

No entanto, explica Funaro, não está claro se a tributação incidente nos insumos importados e custos de importação — frete, armazenagem e desembaraço aduaneiro, por exemplo — serão considerados no preço final da importação. Em reunião do Conselho de Política Fazendária (Confaz), órgão que regulamentou a resolução, ficou definido que estes custos não serão considerados importados. Apenas o valor declarado na declaração de importação deve ser entendido como valor importado. Porém, o advogado afirma que ainda há margem para interpretação e que há riscos dos empresários errarem nas declarações. “Ainda existem dúvidas. A regulamentação não diz, por exemplo, se o ICMS deve estar no cálculo ou não. Isso gera insegurança”, explica Funaro. Além disso, ele afirma, empresários ainda não possuem condição de adequar seus sistemas para declarar o conteúdo de importação no produto final.

Foi criada uma ficha que deve ser preenchida pelos industriais. Porém, o sistema para o envio delas ainda não existe. “Se não há programa, não é possível definir sistemas que atendam à resolução. Para pequenas empresas, algumas soluções podem ser adotadas manualmente. Mas para grandes companhias, não é possível fazer a declaração de item por item”, afirma Funaro.

Para Carlos Eduardo Navarro, advogado da Machado Associados, a adequação dos sistemas de informação é o maior empecilho no momento. Clientes do escritório o ligam diariamente para tirar dúvidas e se dizem correr contra o tempo para não iniciar o ano com risco de receber multas. Ele espera que a Receita Federal flexibilize a fiscalização em 2013, à espera da normalização dos sistemas. “É preciso tempo para que os processamentos internos sejam modificados para atender à nova regulamentação. Meus clientes rezam por uma prorrogação, mas sabemos que isso não irá acontecer”, conta Navarro.

Em contato com fiscais da Receita, Navarro ouviu que pequenos erros serão permitidos. No entanto, existe um risco ainda maior para os empresários que acreditarem na “bondade” dos fiscais. “O Fisco tem cinco ou seis anos para analisar as declarações. Alguns membros da Receita dizem isso, mas será que, em 2017, eles lembrarão que em 2013 isso era permitido? O discurso geralmente é este, no entanto, daqui a cinco anos veremos se o espírito bondoso permanecerá”, esbraveja o advogado.

Fonte: Brasil Econômico

http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/019265086531927

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A importância da contabilidade

Por Geuma Nascimento*

Cada vez mais, as pequenas e microempresas percebem a importância da contabilidade. Sábia decisão, pois a correta gestão da contabilidade oferece total tranquilidade para que as empresas trabalhem com dedicação no desenvolvimento e sucesso de seus negócios, sem qualquer risco de estarem descumprindo seus compromissos legais com o fisco, as normas de controle e a burocracia em geral do Brasil, que, aliás, não é pouca, sendo considerada por muitos um dos empecilhos à competitividade de nossa economia. As vantagens, porém, não param por aí.

A boa contabilidade também é fundamental para que a empresa, independentemente de seu porte, defina, por exemplo, qual o melhor regime para efetuar sua tributação. Simples Nacional? Lucro Presumido, Arbitrado ou Lucro Real? O profissional especializado saberá qual a melhor alternativa ou o momento certo para fazer a transição de um modelo para outro, sempre atento ao melhor resultado em termos financeiros e de lucratividade.

Outro grande benefício da prática contábil eficaz é algo decisivo para o sucesso, crescimento e perenidade dos negócios: planejamento e equilíbrio entre receitas e despesas, de modo que a empresa esteja sempre saudável nos planos econômico e financeiro, e não corra riscos de inadimplência, trabalhistas e descrédito perante seus clientes, fornecedores e rede de relacionamento.

Essa visão relativa ao equilíbrio contábil não deve limitar-se à análise mensal mas, sim, contemplar um planejamento adequado para todo o ano, visando equacionar os investimentos necessários, contratação de profissionais, compra de equipamentos e plataformas tecnológicas, marketing e todos os itens necessários ao crescimento e aperfeiçoamento do negócio. A correta contabilidade permite esse olhar mais amplo sobre o futuro de modo responsável e seguro.

É muito importante ter tudo isso em mente no início de um novo ano, que começa com boas perspectivas para a economia brasileira, considerando que a previsão do crescimento do PIB em 2013 é de pelo menos 3%. A indústria, que sofreu em 2012, também mostra sinais de recuperação e otimismo, e vêm aí Copa das Confederações, Copa do Mundo, Olimpíada e investimentos em infraestrutura. Ademais, o país entra no ano novo praticamente com pleno emprego. As promessas são muito positivas. Aproveitá-las para crescer é fundamental, mas sempre tendo em mente o significado da contabilidade nossa de cada dia para se fazer isso com mais eficiência e segurança.

Fonte: Jornal do Brasil

http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2013/01/01/a-importancia-da-contabilidade/

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Impostos na nota fiscal: perto ou longe?

Por Leandro Souza

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), prometem facilitar com TI a transição das empresas para obedecer à lei sancionada em dezembro de 2012 pelo governo federal para tornar obrigatória a inclusão nas notas fiscais dos valores referentes aos impostos pagos em cada produto.
A medida, que dá aos estabelecimentos seis meses para se adequarem à nova realidade, vem levantando questões sobre a validade - e sobretudo - a possibilidade deste cálculo na nota fiscal.
ACSP e IBPT garantem que com um software que criaram, ainda em protótipo, o cálculo é facilitado.
"Não é difícil desenvolver um sistema para fazer este cálculo", afirma categoricamente a assessoria de imprensa da associação paulista.
Um piloto de implantação do software está em andamento, conforme a entidade, mas o sistema "ainda não está pronto" e "será divulgado em breve".
Se a solução será disponibilizada gratuitamente ou se haverá cobrança, ainda é uma questão em aberto.
"As empresas ainda estão começando a se movimentar para se adequar a esta nova realidade. Ainda é cedo para fazer maiores previsões", afirma a assessoria.
Em meio às objeções - inclusive em meio ao próprio governo, por parte do Ministério da Fazenda -, a lei sancionada é um dos resultados da campanha De Olho no Imposto, organizada por entidades empresariais e que colheu mais de 1,5 milhão de assinaturas.
Conforme previsto em lei, a nota fiscal deverá trazer o valor da mercadoria ou serviço e, separadamente, o valor em real ou o porcentual relativo ao total de impostos, que são sete - IOF, IPI, ICMS, ISS, Cide, PIS/Pasep e Cofins.
Além da nota fiscal, a informação da carga tributária incidente sobre o produto poderá constar de painel fixado em lugar visível do estabelecimento ou ainda ser divulgada por qualquer outro meio eletrônico ou impresso.
"É um cálculo talvez complicado de fazer de forma rudimentar, mas é perfeitamente aplicável em sistemas informatizados", afirma o professor da PUC-MG e especialista tributário, Roberto Dias Duarte.
Segundo o professor, a polêmica em torno do assunto tem a ver com a exposição clara de como os impostos afetam o valor final dos produtos, que chegam a mais de 50% em casos como a gasolina, por exemplo.
"A classe empresarial pede há tempos uma medida como essa, para que o consumidor saiba que não é o comércio que deve ser culpado pelos altos preços", explica Duarte.
IMPOSTOS
Calcular o tanto que já se pagou de imposto no ano passado é mais fácil.
Segundo dados aproximados levantados pela ACSP, em 2012 os brasileiros pagaram mais de R$ 1 trilhão em impostos.
De acordo com o site do Impostômetro, promovido pela entidade paulista, nos três primeiros dias do ano, já foram pagos cerca de R$ 12 bilhões em impostos.

Fonte: Baguete

http://www.baguete.com.br/noticias/03/01/2013/impostos-na-nota-fiscal-perto-ou-longe

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Será o fim do mundo?

Por Fernando Sampaio

Novamente o Armagedom não veio com hora marcada. Mas é certo que em 2013 algo similar - guardadas as devidas proporções - poderá ocorrer bem aqui, sob os nossos olhos.

E nem é preciso ser adivinho para saber que, se as empresas, seus gestores e os profissionais envolvidos diretamente com o Sistema Público de Escrituração Digital não assumirem cada qual sua parcela de responsabilidade no tocante a esta implantação, possivelmente teremos de enfrentar o pior dos cenários.

Desde o seu início, em 2007, o SPED instituiu um novo ritmo de trabalho para empresas, contabilistas, profissionais de tecnologia e tantos outros envolvidos com a sistemática, que a esta altura já nem pode ser chamada de 'nova'.

Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que os contabilistas são os que mais sofrem atualmente com tudo isto, sufocados por tantas mudanças. Um ritmo que muitos já confessaram motivar uma indisfarçável intenção de simplesmente desistir da profissão.

Seria este o fim do mundo para a própria classe? A obrigatoriedade crescente do SPED representa o seu Calendário Maia? Creio que não.

O governo também não deve enxergar isto, e até mesmo tende a torcer contra qualquer catástrofe capaz de dizimar um segmento sem o qual boa parte das informações exigidas pelo SPED sequer chegaria ao Fisco.

Tampouco pode ser considerado o único culpado por toda esta tormenta. As empresas e a própria classe contábil têm lá sua parcela de responsabilidade nisso tudo. Cada qual precisa assumir seu papel neste momento.

Postergações de prazos já foram comemoradas, mas em 2012 elas não foram tantas, ao passo que 2013 promete muita movimentação em torno do assunto.

Vêm aí, por exemplo, a EFD-Social e a EFD-Contribuições para o Lucro Presumido, dois exemplos bem acabados do quanto o tempo está passando rápido para muitas empresas, inclusive aquelas ainda em busca de adaptação à Nota Fiscal eletrônica e à EFD-ICMS/IPI.

O lado bom disso tudo é que o SPED significa a gênese de um novo mundo. Não se trata apenas de uma tecnologia de caráter fiscal, mas sim uma metodologia de gestão que contribui fortemente e dá suporte para a tomada de decisões.

O novo mundo que ele nos apresenta exige igualmente profissionais atualizados, abertos a mudanças, praticamente viciados em se especializar a cada dia, diante das muitas novidades que surgem.

Eis aí a grande chance de se obterem maiores reconhecimento e valorização, ao invés da pecha de dinossauro em extinção desde já, mesmo que o fim do mundo não tenha chegado no último dia 21.

Num país com várias mudanças legais diárias em um campo tão delicado, e que afeta sobremaneira a vida das empresas e dos cidadãos, as chances são infinitas para os profissionais e as empresas que, ao invés de menosprezar a ampla transformação em curso, prefiram se preparar. E não para o fim, mas sim para o começo de um novo mundo, repleto de boas possibilidades.

http://www.fiscosoft.com.br/a/5zq0/sera-o-fim-do-mundo-fernando-sampaio@mnegruni

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Contador é o caro que sai barato

Por TALES ANDREASSI

O direito é subjetivo, e um profissional competente pode fazer com que se economize dinheiro em tributos e impostos

Toda a escolha de funcionário ou colaborador que irá prestar serviços à sua empresa deve sempre ser feita com muito cuidado.

Mas a do contador deve ter cuidados redobrados.

Se você pensa em abrir uma empresa, não economize na hora de contratar esse profissional, principalmente para tratar do processo de abertura da empresa.

Procure alguém com experiência e com boas referências no mercado.

Nosso direito é subjetivo, e um profissional competente pode fazer com que você economize um bom dinheiro em tributos e impostos. As alíquotas dos tributos variam muito de acordo com o tipo de empresa, localização, personalidade jurídica e apenas um profissional que conheça bem a área poderá te explicar os prós e contras de cada opção.

Bons e maus profissionais existem em todas as áreas, mas um contador incompetente ou desonesto pode quebrar sua empresa, todos nós já ouvimos histórias sobre isso. Portanto, peça sempre indicações antes de contratar seu contador e procure conhecer melhor sua carteira de clientes.

Se for possível, ao menos no início do negócio, peça para que o contador prepare as guias de pagamento, mas assuma a responsabilidade pelo pagamento em si.

É uma forma de você aprender quais os impostos e tributos que devem ser pagos pela empresa.

Outra dica importante é você mesmo verificar, de tempos em tempos, se não existem débitos pendentes em nome de sua empresa por meio das certidões negativas, obtidas facilmente pela internet.

Fonte: Folha de São Paulo

http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/019208085921336

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Imposto Único em 2013

Por Marcos Cintra

Em 2013 o Brasil terá que voltar a debater a reforma tributária. A estrutura de impostos brasileira é classificada como a pior do mundo pelo Fórum Econômico Mundial e tem grande peso na composição do "Custo Brasil".

Ademais, vale citar que o sistema prejudica mais intensamente a classe média assalariada que, mesmo sobretaxada para compensar a sonegação, ainda tem que contratar serviços como, por exemplo, saúde e educação junto ao setor privado porque o Estado não é capaz de suprir essa necessidade em termos qualitativos.

O país tem à sua disposição uma vasta experiência acumulada em termos de ações e discussões na área tributária como ponto de partida para o encaminhamento da matéria. São pelo menos dezessete anos de debates desde que a PEC 175/95 foi enviada para o Congresso Nacional.

Durante esse período foram apresentadas variantes daquele projeto, que tinha como objetivo principal criar um grande Imposto sobre o Valor Agregado, um IVA, para substituir alguns tributos.

Felizmente, a ideia do IVA não prosperou. Digo felizmente porque a estrutura proposta não serve para equacionar as distorções que caracterizam o fato do país ter o pior sistema de impostos do mundo e não minimiza os entraves que limitam os investimentos na produção brasileira.

O IVA vai potencializar a sonegação, já que mantém a complexidade fiscal e demanda custo elevado para o contribuinte, e a classe média vai continuar pagando caro por isso.

Para exemplificar o quanto o IVA seria danoso para o país vale lembrar as mudanças do PIS em 2002 e da Cofins em 2003. Esses tributos passaram a ser cobrados em parte sobre o valor agregado e foram determinantes para o ônus crescente imposto aos contribuintes desde então. Ambos aprofundaram a complexidade da estrutura tributária brasileira.

Como alternativa ao IVA, um grupo de empresários, sindicalistas, acadêmicos e contribuintes está se organizando para que o governo e o Congresso retomem a proposta do Imposto Único.

Através desse projeto haveria uma excepcional simplificação do sistema; os custos administrativos para o governo e para as empresas cairiam; o ônus tributário seria redistribuído, aliviando a carga sobre a classe média; e a evasão de impostos seria praticamente eliminada.

O ponto de partida para sua implantação, e que servirá de referência para o grupo, será a PEC 474/01, já aprovada na Comissão de Reforma Tributária da Câmara dos Deputados em 2002.

Em função dos interesses envolvidos, a mobilização nacional pelo Imposto Único que está sendo organizada se faz necessária, mesmo com pesquisas de opinião como as do Datafolha, CNT/Sensus, Cepac e Ibope terem apontado que dois terços dos entrevistados que conhecem o Imposto Único são favoráveis ao projeto e diretores de empresas reconhecerem que a proposta é a mais adequada para o país.

Fonte: Brasil Econômico

http://brasileconomico.ig.com.br/noticias/imposto-unico-em-2013_126673.html

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ES - SPED - NF-e, CT-e e EFD ICMS/IPI - Alterações

Foi alterado o RICMS/ES, para dispor sobre: I) a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, relativamente:
a) à emissão em contingência;
b) à indicação do Código de Regime Tributário - CRT - e, quando for o caso, o Código de Situação da Operação no Simples Nacional - CSOSN;
c) à impressão de DANFE Simplificado;
d) ao cancelamento do documento;
II) o Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e, relativamente:
a) à obrigatoriedade de utilização;
b) à emissão do documento, inclusive em contingência;
c) ao credenciamento do contribuinte;
d) à impressão do DACTE;
e) ao cancelamento;
III) a Escrituração Fiscal Digital - EFD, com efeitos a partir de 1º.01.2013, relativamente:
a) à dispensa para o contribuinte optante pelo Simples Nacional para todos os tributos;
b) à obrigatoriedade de utilização para todos os estabelecimentos do contribuintes situados neste Estado;
c) ao prazo para a retificação dos arquivos.
Por fim, foram revogados dispositivos que dispunham sobre: a) a utilização de formulário de segurança para a impressão de DACTE; b) a obrigatoriedade de emissão do CT-e pelos contribuintes optantes pelo Simples Nacional e os inscritos como operadores no sistema multimodal de cargas.

Fonte: FiscoSoft

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Por Mauro Negruni

Qual o motivador para uma empresa tomar a decisão de entregar seus livros digitais de forma espontânea e antecipada? Apenas considerar que algumas empresas desejam a primazia nas entregas, na minha ótica, não responde completamente a questão.

Vejamos então os números. Foram entregues referente ao exercício 2011, na base nacional do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), aproximadamente 33 mil livros da escrituração das contribuições sociais (PIS/PASEP e COFINS), informação divulgada na última Reunião das Empresas Pilotos (Bloco I para Financeiras e equiparadas em Dezembro/12 – João Pessoa). Sabemos que o prazo exigível fora apenas a partir do exercício 2012 (a partir de janeiro/12). Podemos imaginar, que as empresas entregaram todo o exercício, então teríamos duas mil setecentas e cinquenta empresas que teriam sido voluntárias na entrega. O número é expressivo, principalmente se considerarmos que muitas ainda enfrentam problemas em seus livros no exercício 2012.

Eu particularmente entendo que estas empresas resolveram investir no projeto de aperfeiçoamento de seus sistemas e rotinas internas de forma a garantir que as informações transitem de forma segura e que estão exatamente de acordo com as interpretações legais da própria Cia – sabemos que a maior dificuldade das empresas em atender as demandas de PIS/COFINS é interpretação sobre a complexa regulação destas contribuições. Assim, quanto mais tempo houver para a maturação da “nova rotina” implantada na Cia, mais sólida estará no seu funcionamento na fase plena. Não é assim que acontece com outras implantações? O tempo de estabilização deve ser considerado no plano do projeto.

Ainda em minha opinião, fico pensando naquelas empresas que estão entregando seus livros de forma atrapalhada, sem conciliação ou ainda apenas para “livrar-se das penalidades”. Sabemos que neste âmbito a Receita Federal está sujeita ao regramento estabelecido em lei e portanto na esfera judicial o que será “livrar-se das penalidades”? As ações do Ministério Público Federal deveriam ser balizadores para a tomada de decisão interna nas Cias. Mais uma vez é prioritário que o Profissional Contábil que assina digitalmente os livros das empresas pense nas consequências desta atitude, bem como dos demais responsáveis.

Afasto totalmente a má fé na minha análise, porém, ações deliberadas – que parecem ingênuas – podem sim trazer prejuízos incalculáveis para a imagem e credibilidade de empresas e profissionais. Aos profissionais de outras áreas, como TI, sugiro que as definições sejam tratadas de forma documentada a fim de preserva-los (boas práticas).

Concluo pensando nestas mais de duas mil empresas que resolveram entregar seus livros digitais da EFD – Contribuições (EFD PIS/COFINS à época) de forma corajosa e principalmente inteligente, pois entendo que percorreram todas as fases de seu projeto de implantação com prazos estabelecidos e avaliações internas, não contando portanto, com dilação de prazos pela Receita Federal. A elas meus parabéns, não só pela condução, mas também pelo planejamento em seus projetos.

Fonte: Baguete

www.baguete.com.br/colunistas/colunas/366/mauro-negruni/02/01/2013/33-mil-livros-digitais-entregues-antecipadamente-na-

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