Por Adam Jones | Do Financial Times, de Londres
Os auditores enfrentarão um começo de ano complicado na Europa, tendo que prever quais companhias ficarão sem recursos, em meio à volatilidade que ronda os negócios, e ao mesmo tempo assegurar que os ativos das companhias foram reduzidos para refletir o cenário econômico mais fraco.
Enquanto muitas empresas finalizam seus balanços anuais, as principais firmas de auditoria reconhecem que uma das questões mais desafiadoras que enfrentam é saber se uma companhia conseguirá acessar recursos suficientes para seguir com suas operações e atingir o conceito "entidade em marcha" - ou seja, com requisitos mínimos em termos de saúde financeira para se pressupor sua continuidade.
O modo como as companhias contabilizam as aquisições passadas também está no centro das atenções, em meio aos temores de que as premissas para o fluxo de caixa futuro que permearam os acordos podem ser muito otimistas no cenário atual.
Os reguladores estão observando de perto o
auditoria (66)
Nos últimos anos as empresas vêm atualizando os sistemas de gestão e processos gerenciais para atender às obrigações impostas pelo Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), criado pela Receita Federal para promover o controle das operações envolvendo a arrecadação de impostos. Para isso, a Receita também investe na melhoria de seus sistemas de apuração para verificar as inconsistências nas informações digitais enviadas pelas empresas contribuintes. Serviços de consultoria preliminar podem auxiliar as companhias neste processo, além, é claro, das equipes internas envolvidas terem conhecimento do calendário de obrigações, controle sobre as apurações e lançamentos dos ajustes de tributos indiretos, rotinas de cruzamento, informações etc.
Entre os serviços que uma consultoria pode oferecer está a auditoria interna dos dados e informações, que se apresentam como vital para as empresas não serem surpreendidas com uma visita dos fiscais da Receita, justamente porque deixaram alguma erro
Fiscalização da Sefaz realiza operações de combustível e trânsito em Tangará
Tangará da Serra foi o município escolhido para dar continuidade a operação de fiscalização intensiva da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT). Nesta terça-feira (20.09), o Fisco iniciou a checagem da qualidade do combustível vendido nos postos, sua situação cadastral e fiscal. Ao mesmo tempo, uma equipe volante de fiscalização está percorrendo a região urbana e rodovias da cidade flagrando operações comerciais irregulares, sendo que fiscais ainda farão o acompanhamento apurado das empresas que atuam no segmento do agronegócio.
O município possui 23 postos de combustíveis, sendo que todos serão vistoriados pelo Fisco. Durante a visita no estabelecimento é verificada a quantidade de álcool anidro na gasolina, se a quantidade informada na bomba é a efetiva que é despejada no tanque, a situação documental dos estabelecimentos (autorização da ANP, Inscrição Estadual, CNPJ, Alvará etc), e ainda realizados
Há quem pense que auditores são investigadores, cuja missão é desvendar fraudes e conluios criminosos. Auditores são por vezes acusados de não terem detectado fraudes praticadas em empresas cujas demonstrações contábeis lhe são submetidas a exame. Existe, porém, uma enorme diferença entre auditar demonstrações financeiras e investigar (ou tentar descobrir) fraudes.
O objetivo de uma auditoria de demonstrações financeiras é verificar se, na opinião dos auditores que a realizam, elas representam adequadamente a situação patrimonial e financeira da empresa, considerando elementos tais como os seus resultados, o fluxo de caixa e outros, e se a contabilidade está de acordo com princípios aceitos. O objetivo de uma investigação de fraude é determinar sua eventual ocorrência, seus autores, o modo como foi perpetrada, quem dela se beneficiou. O simples enunciado dos objetivos da auditoria e os da investigação demonstra que as atividades não guardam relação entre si.
Uma investigação de fraud
Em uma conquista inédita, dois brasileiros recebem Ouro e Prata superando quase 90 mil concorrentes em mais de 150 países. A carreira de auditor interno no Brasil acaba de conquistar ainda mais status e respeito internacional. O motivo da celebração é o recente anúncio do The Institute of Internal Auditor (IIA), principal entidade da profissão no mundo, que acaba de confirmar a medalha de ouro concedida a Igor Estrada Gouvêa, e a prata a Henrique Gonçalves de Carvalho. A dobradinha brasileira refere-se ao ranking de qualificação mundial para a obtenção do certificado CIA – Certified Internal Auditors de 2010. Os dois superaram quase 90 mil candidatos de 151 nações. O CIA é a mais importante certificação internacional de um auditor interno. Trata-se de uma qualificação exigida por quase todas as empresas no mundo, que somente é obtida após concluir quatro provas complexas. Uma vez conquistado título, o auditor interno necessitará realizar cursos de capacitação e reciclagem todos os an |
São Paulo - As empresas de auditoria tiveram sua competência e até mesmo idoneidade colocadas em dúvida nos últimos meses, especialmente nos casos de rombos descobertos no Carrefour Brasil e no caso mais recente, das fraudes contábeis do Banco PanAmericano. Mas o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), mesmo sem comentar estes casos em especial, defende que o trabalho feito pelas auditorias no Brasil é correto.
Segundo Ana Maria Elorrieta, presidente da diretoria Nacional do Ibracon, as firmas de auditoria não têm poder de polícia. "Este trabalho é feito com base nas informações passadas pela própria empresa, e só ela mesma pode apurar se estas informações estão corretas ou não. Nós só podemos comunicar o Comitê de Auditoria ou o Conselho de Administração quando percebemos algum tipo de dado muito fora da curva do que percebemos nas empresas do mesmo setor", explica.
Ana Maria afirma que a própria legislação não permite que as empresas de auditoria e a Ibracon se mani
Por Fernando Torres, de São Paulo
Estudo da FGV aponta que segunda fase de adoção do padrão IFRS terá impacto positivo de 20% a 30% no lucro das companhias brasileiras.
Se não bastasse o bom momento operacional vivido pelas empresas brasileiras em 2010, os resultados financeiros que serão apresentados até o fim de março terão um componente adicional para impulsionar o lucro das companhias de capital aberto.
Trata-se da segunda fase do processo de adoção das normas internacionais de contabilidade, conhecidas pela sigla IFRS, que vai colocar os balanços das empresas brasileiras no mesmo padrão usado em cerca de cem países.
Essa diferença não vai aparecer de forma clara para os investidores como crescimento de lucro em relação ao ano anterior, já que os números referentes a 2009 também serão ajustados pelas mesmas regras e elevarão a base de comparação.
Estudo inédito da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (Eaesp-FGV) diz que, assim como na primeira etap
Uma recente onda de escândalos contábeis coloca em xeque o trabalho dos auditores externos – contratados justamente para avalizar a contabilidade de seus clientes
Lucas Amorim da Exame
Num auditório lotado na sede da Comissão de Valores Mobiliários, no centro do Rio de Janeiro, advogados de 14 ex-executivos e ex-conselheiros da Sadia debateram no dia 14 de dezembro a responsabilidade sobre as operações com derivativos que trouxeram prejuízo de 2,6 bilhões de reais e quase quebraram a companhia em 2008. Depois de um dia inteiro de julgamento, o ex-diretor financeiro Adriano Ferreira recebeu como punição o impedimento de administrar companhias abertas pelos próximos 3 anos. Nove conselheiros, entre eles a empresária Luiza Helena Trajano, uma das donas do Magazine Luiza, receberam multas que variam de 200 000 reais a 400 000 reais. “Eles falharam ao permitir operações acima do limite estabelecido pela companhia”, diz Alexsandro Broedel Lopes, relator do processo.
Como é de imagina
Os auditores fiscais da Receita Estadual contarão com um software mais moderno e eficiente para a fiscalização de empresas. A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) acaba de adquirir o programa de computador IDEA, que será utilizado na avaliação de dados de empresas nas atividades de auditoria.
O IDEA é indicado principalmente para a fiscalização de empresas consideradas de auditoria complexa - aquelas que comercializam vasta variedade de mercadorias, referentes a várias modalidades tributárias.
Entre essas empresas, estão lojas de departamento e de materiais de construção, farmácias e supermercados. A previsão da Sefaz é que os auditores comecem a ser treinados na utilização do software a partir de fevereiro.
Desenvolvido no Canadá, o software é um dos mais utilizados no mundo e já foi adotado em estados como Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia.
De acordo com o subgerente de Programação Fiscal da Sefaz, Herval José Borini Cezarino, entre as vantagens do IDEA estão a pos
A pesquisa está disponível no seguinte link:
AuditNet Audit Data Analysis Software Survey 2010
Autor(es): Por Fernando Torres | De São Paulo |
Valor Econômico - 07/10/2010 |
Com a compra da Terco pela Ernst & Young, anunciada na semana passada, a concentração deve aumentar ainda mais
O mercado de auditoria de grandes empresas no Brasil é mais concentrado do que sugerem os dados disponíveis até o ano passado. Levantamento feito pelo Valor com as 200 maiores empresas abertas por ativos mostra que as quatro grandes do setor - PricewaterhouseCoopers, Deloitte, Ernst & Young e KPMG - tinham 81% dos clientes e receberam 96% do total gasto pelas empresas com serviços de auditoria em 2009, no valor de R$ 382 milhões.
Com a compra da Terco pela Ernst & Young, anunciada na semana passada, a concentração deve aumentar ainda mais. Sobe para 88% no total dos 200 clientes e atinge 99% do faturamento total obtido com eles. Apesar de ter 10% dos clientes dessa amostra, a BDO, quinta firma do mercado, fica com apenas 1% da receita.
A partir deste ano, as empresas estão obrigadas a divulgar o quanto pagam a seus auditores. Antes, a única referência era um ranking da Comissão d
A pesquisa foi conduzida no último trimestre de 2009, envolvendo mais de 2 mil profissionais em mais de 50 países com quatro propósitos:
1 - Capturar uma fotografia atualizada da Auditoria Interna.
2 - Compartilhar percepções e observações sobre os desafios, as tendências e as mudanças que estão redefinindo a Auditoria Interna.
3 - Identificar as melhores práticas para apoiar as empresas em seus processos e procedimentos de Auditoria Interna
4 - Definir uma linha mestra que permita a mensuração das mudanças na Auditoria Interna.
- As necessidades e expectativas das empresas estão mudando, a Auditoria Interna está acompanhando?
- Auditori
Profissional terá que assumir responsabilidade sobre números de subsidiárias checados por outras firmas. Parecer terá novo modelo e muda de nome.
Ao mesmo tempo em que as empresas brasileiras terão que adotar as normas internacionais de contabilidade, os auditores que atuam no Brasil também serão obrigados a seguir as regras globais da profissão, a partir dos balanços referentes ao exercício completo de 2010. Uma das principais mudanças será o fim da divisão de opinião, quando o auditor de uma holding diz que se baseou no parecer de outro auditor para atestar os números das subsidiárias, que às vezes usam outro prestador de serviço.
Pela norma nova, o auditor da empresa "mãe" será responsável também pelo balanço das controladas, seja fazendo a auditoria diretamente, ou checando o trabalho feito por outra firma.
Isso pode dificultar uma prática que foi comum quando houve o rodízio de firmas entre as companhias abertas, em que se trocava apenas a auditoria da holding aberta, e se mantinha a
Sped, Danfe, Arquivo Magnético, Certificado Digital, Livros Digitais, Sintegra, Nota Fiscal Eletrônica, Programa Validador, AssinaturaDigital, Conhecimento de Transporte Eletrônico, Procuração Eletrônica, e-CNPJ, e-CPF, e-Fisco Tributário são algumas das novas expressões fisco-contábeis que serão corriqueiras com a implantação da Auditoria Fiscal Eletrônica.
A Administração Tributária encontra-se, pois, diante de novos tempos!
Neste cenário futurista, discorreremos sobre os diversos Institutos relacionados diretamente com a Fiscalização Eletrônica que ? certamente ? existirão no futuro bastante próximo; mormente no âmbito fiscal, inclusive, emitindo determinados pontos de vista estritamente pessoais.
Este artigo pretende, pois, provocar os operadores do Direito Tributário para o Século XXI, revelando-lhes novos paradigmas da Ordem Tributária advindos do avanço da tecnologia que otimizou a Moderna Fiscalização Fazendária.
Cenário an