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Por Leandro Gambetta

Desde o início da informatização do Fisco brasileiro, inúmeras oportunidades de ganhos financeiros, bem como melhorias nos processos das empresas têm se apresentado. As novas tecnologias fiscais trouxeram ao Fisco brasileiro uma capacidade inigualável de acompanhamento dos contribuintes. Hoje, o jeitinho brasileiro, que era utilizado pelas empresas para manter seus processos inalterados e muitas vezes ludibriar o ente fiscalizador, torna-se inviável. Diante deste cenário, que foi reforçado com o advento do projeto SPED, as empresas viram-se obrigadas a desenvolver seus sistemas para atendimento de todas estas obrigações fiscais, porém muitas delas não abriram mão de melhorias em seus processos. Vale lembrar que, o advento do SPED não foi apenas a imposição pelo Fisco de mais uma obrigação fiscal, mas sim uma proposta de mudança de cultura dentro das companhias, tornando suas operações e processos mais aderentes à Legislação.
Aquelas empresas que acompanharam não som

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Carga tributária elevada ‘atrasa’ investimento das telcos

Na visão de Wall Street, preço elevado dos serviços é resultado das altas taxas tributárias.Um estudo apresentado pela Morgan Stanley durante o VI Seminário da Telcomp 2013, em São Paulo, sobre a infraestrutura de telecom no Brasil, mostrou o País como uma das principais economias para infraestrutura de telecom, mas com qualidade baixa e uma carga tributária elevada.“Os principais tributos, tarifas e taxas cobradas representam 40% da receita bruta de uma empresa de telecom. A gente entende que isso é um limitador de investimentos”, analisa Diego Aragão, representante do Morgan Stanley.Aragão explica que o preço elevado dos serviços no setor é uma consequência da política tributária do Brasil. Em interconexão, por exemplo, ele informa que o País tem uma das tarifas “mais altas do mundo”, o que impacta na penetração real do serviço. “A penetração real da telefonia móvel está em torno de 80%, o que nos coloca atrás de outros países. Nos serviços de Banda Larga e TV por Assinatura também e
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Gerdau: falta TI e governança no governo

Falta estratégia de governança e ferramentas de TI que permitam implementar melhores práticas e analisar resultados no governo.

Foi o recado de Jorge Gerdau, presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau, durante a abertura do Brasscom Global IT Forum, realizado em São Paulo nesta quinta-feira, 24.

Falando para um público de empresários e autoridades de governo convidadas como Virgilio Almeida, Secretário de Políticas de TI do Ministério de Ciência e Tecnologia e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, Gerdau fez uso da sua franqueza habitual. 

“O governo precisa copiar certos padrões de gestão da esfera privada e aprimorar a máquina pública, reduzindo custos e otimizando processos. Conseguimos ter uma votação rápida e recolher dados fiscais de maneira rápida e segura, mas existem outros setores que estão mais atrasados”, afirmou o empresário gaúcho.

Desde 2006, quando deixou o cargo de presidente da siderúrgica, Gerdau exerce um trabalho voluntário como presidente Câmara

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SPED gera maior investimento

Por Zulmira FelicioCadeia produtiva do setor acelera a injeção de recursos para se adaptar às demandas exigidas pelo Sistema Público de Escrituração Digital...A implementação dos subprojetos do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade têm impulsionado o setor a promover investimentos em ferramentas de tecnologia da informação e em treinamento de pessoal. Segundo estimativas, o setor tem registrado movimentação anual de aproximadamente em R$ 7 bilhões.Tanto as Normas Internacionais de Contabilidade como o Sped como têm gerado muitos negócios, mas com uma diferença básica. Enquanto as primeiras, desde 2010, apenas sofrem a inclusão de novos pronunciamentos ou passam por atualizações e revisões, o segundo atingirá o pico de implantação no ano que vem, com a e-Social, que unificará o envio de informações pelo empregador em relação aos empregados.A partir da análise deste cenário, profissionais do setor passaram a buscar novos meio
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Sedentarismo burocrático

Por Roberto Dias Duarte

Há uma situação bastante comum em nosso cotidiano. Se você não passou por ela, provavelmente conhece alguém que já tenha passado. Após anos de sedentarismo, o corpo começa a reclamar. Pressão alta, excesso de peso, cansaço por qualquer esforço físico. Sem falar nos resultados de exames, para lá de preocupantes: triglicérides, glicemia, colesterol – tudo fora dos padrões. Eis que surge uma ideia “brilhante”. Comprar uma esteira de última geração.

Contudo, em pouco tempo, a tecnologia abundante acaba se transformando em cabide. Pois é exatamente essa a situação do Brasil, constatada pelo relatório “Doing Business 2013: Regulamentos Inteligentes para Pequenas e Médias Empresas”, do Banco Mundial, publicado recentemente.
No ranking de 185 países, o Brasil obteve a posição 130 em “facilidade para fazer negócios”, condição vexatória para quem se orgulha de estar entre as sete maiores economias do planeta.

Para agravar o cenário, estamos piorando. No relatório de 2012 ocu

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Por que o Banco de Dados Fiscal só cresce?

Por Cléber da Silva

É de conhecimento da maioria dos profissionais das áreas Fiscal e TI, que o sistema fiscal das organizações deve guardar todas as suas informações por um prazo mínimo estabelecido pelo fisco, conforme o Art 1° da IN 86/2001.

Dessa forma ele serve de fonte de dados do contribuinte para com as autoridades. Para os contribuintes, manter guardadas e fidedignas todas as suas informações importantes de sistemas legados como patrimônio, folha de pagamento, entre outros, acarreta em bancos de dados cada vez maiores em volume, uma vez que a tendência das empresas é crescer cada vez mais em vendas, faturamento, número de colaboradores, parceiros, etc. Em alguns casos, informações mais antigas podem ser limpas mantendo apenas os anos mais recentes. Todavia, não é o caso dos dados da área fiscal. No máximo o que acontece é uma divisão destes dados (em frações/segmentação física de tabelas) e por esse motivo os bancos se mantém crescendo.

É comum o fisco exigir do contribuinte que

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Segundo as empresas, parceria garante a redução do tempo de planejamento logístico de 1 semana para 8 horas com ganho fiscal de até 30%

A Systax Sistemas Fiscais, empresa de inteligência fiscal especializada em legislação tributária, e a IBM Brasil estão anunciando uma parceria de negócios para criar uma solução de inteligência de dados fiscais que, segundo ambas, deve acelerar consideravelmente o tempo do planejamento logístico dos clientes.

A parceria foi criada para minimizar o impacto que as regras tributárias e os custos logísticos ocasionam diretamente no resultado operacional das empresas. Ela envolve a combinação do banco de dados com 1 milhão de regras tributárias da Systax com a tecnologia de otimização logística de última geração da IBM. O foco é a crescente necessidade das empresas clientes de enfrentar, com o uso da tecnologia, os desafios do setor logístico, otimizando processos e reduzindo custos nas cadeias de produção e de distribuição.

As empresas apostam em atacar dois

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O contador que não acredita na lei

Por Jose Carlos de Jesus

Durante muitos anos, a contabilidade esteve ligada estritamente á questões fiscais e tributárias. Pois, havia o entendimento de que ela (contabilidade) era utilizada exclusivamente para atendimento ao FISCO. E nesta época o contador passou a ser rotulado de guarda- livros.

Especificamente há uns vinte anos, com a comercialização em larga escala de computadores e acesso a internet para as grandes organizações, além do desenvolvimento da tecnologia, ocorreu o barateamento desses produtos. Com isso, nasceu a possibilidade de utilizar estas ferramentas na maximização dos resultados das atividades empresariais. E no mundo contábil não foi diferente.

A utilização da tecnologia nas atividades contábeis provocou um fenômeno de fundamental relevância para a mutação desta ciência. Na verdade o contador passou a utilizar menos tempo em funções operacionais, que foram substituídos pela tecnologia, e dedicar mais tempo em interpretar os números gerados pelas demonstrações cont

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Receita monitora empresas suspeitas de fraude

Por Patrícia Comunello

Central de Gerenciamento de Riscos da Receita Federal elevou combate a irregularidades; 300 estão na mira do fisco

A tecnologia virou uma aliada para detectar e coibir fraudes nas importações de mercadorias, principalmente as quinquilharias trazidas do Sudeste asiático. Informações das empresas abertas no Brasil e que estão nos sistemas eletrônicos agilizam a ação da aduana, setor da Receita Federal que fiscaliza tudo que entra e sai do País, apontou o chefe do Centro Nacional de Gestão de Riscos Aduaneiros da RF, Paulo Roberto Ximenes Pedrosa. A Operação Tolerância Zero, ativada em novembro passado, mantém sob vigilância 300 empresas que importam produtos de baixo valor. Pedrosa garante que o órgão é exemplo para o mundo.

Jornal do Comércio – O centro de gestão de risco elevou a eficiência no combate a irregularidades ou fraudes?

Paulo Roberto Ximenes Pedrosa – O centro opera desde julho de 2012 para receber, trocar e tratar informações, tanto interna como extername

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O Fisco fecha o cerco

Por Fernando Nunes de Lima

O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que começou a ser implantado com o advento da Nota Fiscal Eletrônica em 2005, colocou o Brasil numa situação ímpar em todo o mundo, no que se refere ao combate à sonegação fiscal. A partir da ativação desse sistema único de informações -- um banco de dados detalhado sobre tudo o que se refere à rotina das empresas, alimentado regularmente pelas próprias empresas --, tornou-se praticamente impossível omitir transações. Isso leva a um cenário em que a sonegação pode ser facilmente detectada pela Receita Federal, através do simples cruzamento de informações prestadas pelo próprio contribuinte.

É uma ótima notícia para o país, que sempre teve no combate à sonegação uma de suas prioridades. Mas é, também, um desafio dos grandes para empresários e profissionais contábeis. Os empresários precisam se adequar tecnologicamente para atender a essas novas obrigações, enquanto os profissionais contábeis têm de dominar proced

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Socorro: Qual contador contratar?

Por Viviam Regina Posterli

Com o avanço tecnológico e aperfeiçoamento do Fisco o empresário brasileiro tem se deparado com uma realidade no mínimo contraditória, o que buscar quando da contratação de um Contador?

Por que Contraditória?

Em momento de tanta demanda por conhecimento contábil e fiscal para o pleno atendimento ao Fisco os contadores sumiram, ou melhor, a tecnologia está desaparecendo com eles.

Geralmente acompanho alguns empresários quando decidem trocar suas contabilidades, na maioria das vezes com relacionamento de muitos anos. Quando lhes pergunto sobre qual foi a reação do profissional contábil após essa comunicação, recebo sempre duas respostas padrões: ele entendeu perfeitamente porque não conseguiria dar continuidade nos trabalhos e acredita que precisaremos de um escritório de contabilidade “maior”; ou foi tranquila a reação porque está pensando em atuar em outra área.

Para contratar um contador, não basta mais procurar aqueles que são craques em elaborar as demonstraçõe

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As obrigações acessórias e o fisco na era digital

Por Paula Maria Casimiro Salomao

Estamos vivendo numa era digital em que o fisco, usando a tecnologia para atingir mais rápido seus objetivos, vem modernizando a sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias transmitidas pelos contribuintes.

Antes de adentrar na problemática das obrigações acessórias, faz-se pertinente entendermos sua origem e o seu propósito de acordo com o que especifica a obrigação tributária, prevista no Código Tributário Nacional.

A obrigação tributária, no dizer do CTN em seu art. 113 é de duas espécies: principal e acessória. A obrigação principal tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e é sempre de natureza patrimonial. Já a obrigação acessória é não patrimonial, decorre da legislação tributária e tem por objeto uma obrigação de fazer.

A obrigação acessória tem por objeto as prestações positivas ou negativas, previstas na legislação no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos (art. 113, § 2º CTN). Ocorre que apes

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Pessoas jurídicas que frequentemente prestam ou tomam serviços com moeda estrangeira buscam alternativas tecnológicas para informar ao fisco cada uma dessas operações, sem que isso represente interrupções das rotinas diárias de seus departamentos, digitações repetidas e demais entraves à eficiência. Com isso, querem cumprir à risca, mas da forma menos dolorosa possível, a mais nova obrigação acessória criada na área do comércio exterior, cujo papel equivale ao exercido pelo Siscomex no campo dos produtos e mercadorias.
Implantado pela Receita Federal de forma escalonada desde agosto do ano passado, conforme as diferentes atividades econômicas, o Siscoserv - Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio abrange compras e vendas, tenha ou não o contribuinte uma filial em outro país.

Está obrigada a enviar as informações nele previstos a organização, por exemplo, cujos funcionários façam viagens internacionais dando

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Tecnologias do fisco estão à frente das empresas

Por Tatiane Gonini Paço

O famoso “Big Brother Fiscal” esta realmente mostrando à que veio. O que antes parecia distante, agora é realidade.

Os fiscos estão muito à frente da maioria das empresas no que se refere ao uso das tecnologias para assegurar que os contribuintes estão pagando corretamente os tributos a que são sujeitos.

O uso de ferramentas de alto desempenho permite às autoridades fiscais realizar cruzamentos de dados e de informações para apurar eventuais inconsistências nas prestações de contas feitas pelos contribuintes.

A Receita Federal do Brasil, por exemplo, conta hoje com um supercomputador apelidado de T-Rex e um software de inteligência denominado Harpia, capazes de realizar em segundos milhões de cruzamentos de informações para apurar eventuais inconsistências fiscais.

Com o auxilio das referidas tecnologias, os agentes fiscais federais analisam informações sobre a vida financeira dos contribuintes, especialmente a partir da instituição do Sistema Público de Escrituração

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Ministro Guilherme Afif quer acabar com papel

O ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, conseguiu ontem da presidente Dilma Rousseff mais um reforço para a sua estrutura – o Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), que é responsável pelo funcionamento das juntas comerciais.
“Precisamos acabar com o papel”, diagnosticou o ministro, prometendo promover em dois anos a digitalização completa de todas as juntas comerciais. A ideia é colocar toda a papelada das empresas nas “nuvens” para se ser acessível a qualquer órgão.
O ministro disse ontem ao DCI não saber se mantém ou não na direção do DNRC o atual diretor João Elias Cardoso.

http://www.edgarmadruga.com.br/index.php?pIdArtigo=854#dv_ler_art

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Por Carlos Kazuo Tomomitsu

Atualmente o cenário fiscal é composto por aproximadamente mais de 2 mil declarações, distribuídas em três níveis de governo, estadual, federal e municipal, 90 tributos, 200 tipos de documentos dos mais diversificados. As três vertentes contribuintes, empresas contábeis e Governo interagem entre si por uma rede de relações.

Abaixo selecionei uma análise das três vertentes e suas influências no mercado. As empresas contábeis, por exemplo, têm como base de força a especialização em serviços de consultoria, valorização do contador e o conhecimento técnico, além da oportunidade do desenvolvimento de novos serviços que agreguem inteligência e qualidade de informação. Porém, encontram muita dificuldade no acompanhamento e interpretação de milhares de atos legais publicados diariamente, falta de mão de obra especializada (contábil – TI), prazo curto para se adaptar às mudanças legais, mercado com vários segmentos e legislações distintas.

Já os contribuintes se apoiam n

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Por Silvio Carlos Valentini

Há cinco anos as grandes organizações já fazem a entrega eletrônica do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). As grandes empresas, até antes da data prevista para o início deste novo modelo de fiscalização, já tinham iniciado o processo de mudança, com a compra de soluções tecnológicas e treinamento de funcionários. Mas este não é o cenário dos pequenos empresários, que ainda lutam para entregar o arquivo sem erros e, fora isso, não se adequaram para ter seus processos contábeis e fiscais integrados em uma única plataforma de gestão.

A boa notícia é que o governo voltou atrás e a multa para quem não atender às exigências do Sped passou de R$5 mil por mês de atraso para R$100 até R$1.500, de acordo com o porte da empresa, o que vem a calhar para o pequeno empresário. Porém, a realidade é uma só: o sistema mudou e todos terão que se adequar.

As mudanças assustam, mas o sistema não é nenhum bicho de sete cabeças. Nesta etapa o investimento em soluções de

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SPED, RH e Sonegação

Por Edgar Madruga

Embora o Sistema Público de Escrituração Digital esteja entre nós desde 2006, a maior parte dos empresários parece ainda não reconhecer o fator humano como um dos pontos cruciais para obter sucesso diante dele.
A questão, na verdade, tem profundas raízes culturais, estando intimamente ligada a uma equivocada compreensão dos valores morais e éticos na sociedade brasileira, aliada à crença generalizada de que todas as questões fiscais e tributárias aqui se resolvem com tecnologia; ou a sonegação pura e simples.
O primeiro ponto desta visão distorcida facilmente se confirma pelo fato de a maioria das empresas deixar de apoiar o desenvolvimento dos seus colaboradores nestes novos tempos, levando os profissionais a pagar do próprio bolso toda a sorte de treinamentos, enquanto investe grandes somas em softwares e soluções.
Agindo assim, parecem simplesmente ignorar que o SPED precisa ser compreendido em sua essência, requerendo práticas cotidianas e, consequentemente, a capaci

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