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A Endeavor lançou campanha para estimular a mobilização da sociedade na discussão sobre a burocracia. Trata-se de algo que, segundo a organização, afeta todos os brasileiros, mas principalmente os empreendedores. Com a mobilização, a ideia é pressionar prefeitos, governadores, deputados federais e senadores pela redução do tempo de abertura e fechamento de empresas.

Com vídeos planejados para circular em meios de comunicação de massa e online, a campanha “Burocracia para tudo” convida os brasileiros a pressionarem governantes nas três esferas – municipal, estadual e federal – com uma petição. Segundo o Banco Mundial, no Brasil são gastas 1958 horas ao ano para se pagar impostos. Além disso, são necessários 79 dias para se abrir uma empresa.

“Tanta burocracia afeta todos os brasileiros, especialmente os empreendedores, que são os principais agentes do desenvolvimento econômico. Quando tratamos do ambiente de negócios, estamos lidando com a burocracia para abertura, regularização e fech

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Burocracia Tributária no Brasil

Por Luciano De Biasi
Quando falamos de impostos no Brasil sempre o que nos vem à mente é a pesada carga tributária incidente sobre faturamento, lucro, créditos e financiamentos, juros, operações de câmbio, vendas de produtos, serviços, veículos e imóveis, etc.
No entanto, raramente pensamos no ônus do cumprimento dessas obrigações principais e acessórias tributárias que podem consumir razoáveis recursos financeiros das empresas. São horas e horas gastas nos cálculos de tributos, no preenchimento e envio de um arcabouço de formulários digitais trazido no pacote SPED que prometia simplificar a vida das empresas. Porém, vivemos uma realidade totalmente oposta a essa.
O relatório “Doing Business” publicado pelo Banco Mundial em 2016, que analisa a burocracia tributária no mundo, no ano fiscal de 2015 colocou o Brasil em último lugar numa lista de mais de 181 países no que se refere em tempo desperdiçado no cálculo de tributos. De acordo com a publicação, uma empresa de porte médio no Brasi
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Levantamento ainda verificou que esse ano foi necessário trabalhar 153 dias apenas para pagar impostos.

O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) realizou uma pesquisa que constatou que o trabalhador brasileiro teve que trabalhar, em 2017, 153 dias somente para pagar os tributos necessários.

O resultado foi o mesmo obtido em 2016 e, simbolicamente, significa que tudo o que foi trabalhado até a última sexta-feira (2 de junho) foi destinado aos cofres públicos.

O IBPT chegou a essa conclusão levando em conta sua estimativa de que 41,8% de todo o rendimento ganho pela população é usado para pagar impostos, taxas e contribuições.

Para se ter noção, na década de 1970 era necessário apenas metade desse tempo para arcar com impostos federais, estaduais e municipais: dois meses e 16 dias, em média.

Um mês só para a corrupção

O instituto, conforme afirma Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Conselho Superior e Coordenador de Estudos do IBPT, ainda concluiu que apenas a corru

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Numa lista de 94 países, o Brasil está em segundo lugar como um dos que têm a maior complexidade para cumprir com obrigações contábeis e fiscais, ou seja, manter as contas das empresas em ordem e os tributos em dia. O Índice de Complexidade Financeira de 2017 foi divulgado nesta segunda-feira (5) pela TMF Group, uma consultoria internacional voltada para desenvolvimento de negócios pelo mundo. 

 

Acima do Brasil está a Turquia e abaixo, a Itália – o que poderia sugerir que temos algum consolo. Mas não temos. Os sistemas tributário e de contabilidade brasileiros não consolam ninguém – pelo contrário. O italiano também não deveria. A lista da América Latina revela que é característica da região ter alta complexidade e muita burocracia para manter um negócio funcionando no país. 

 

Cumprir as leis tributárias nas três esferas – federal, estadual e municipal; manter as obrigações em dia e evitar ser pego num erro irrelevante – mas que pode sair custoso – são os desafio

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“Quanto mais burocracia, mais corrupção”

Por João Paulo Martins


Para Granda, o grande problema de nosso país é o excesso de burocracia. “Se ela fizesse um pacote de enxugamento da adiposidade da máquina administrativa seria mais eficaz e não teria de fazer a repressão, Além disso, a corrupção diminuiria pela descomplexidade da máquina burocrática. Estou convencido de que a corrupção dominante no Brasil decorre do excesso de burocracia. A presidente Dilma possui 113 mil funcionários não comissionados, ou seja, que não prestaram concurso para a administração federal. Já o Obama, possui 4 mil, e Angela Merkel, na Alemanha, apenas 60″, conta Ives Gandra.

O pacote anticorrupção enviado pelo governo ao Congresso Nacional no dia 18 de março deste ano foi uma resposta às manifestações populares que eclodiram em diversas cidades do Brasil no domingo dia 15 de março. Entre as propostas apresentadas pela presidenta Dilma Rousseff estão a tipificação do crime de caixa 2 e a elaboração de um projeto de lei que institui a obrigatoriedade

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"Participar desta pesquisa é um ato de cidadania" - Roberto Dias Duarte

A FEDERAMINAS – Federação das Associações Comerciais e Empresariais em parceira com a Associação Comercial de sua cidade elaborou uma rápida pesquisa para levantar junto aos empresários mineiros qual o custo burocrático para a realização de pagamentos de impostos pelas empresas.

O percentual encontrado nesta pesquisa será utilizado como embasamento nos estudos defendidos pela Comissão de Assuntos Tributários da Federaminas em prol da simplificação tributária que serão apresentados para representantes do governo estadual e federal.

Para responder a pesquisa,  é simples e rápido, basta acessar AQUI

Para saber mais sobre este projeto clique AQUI

PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE: envie este email para seus clientes. Cada resposta é importante para quantificarmos quanto pagamos pela burocracia brasileira.
 

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burocracia tributária, a falta de comunicação com o departamento de contabilidade, e uma administração precária do departamento financeiro são os principais fatores que afetam a gestão das pequenas e médias empresas no Brasil. Essa é a principal constatação realizada pela ferramenta Nibo, especializada em gestão financeira para esse tipo de empresa. Ela reuniu respostas de 300 gestores de pequenos e médios negócios em todo o país entre os dias 17 e 20 de novembro.

De acordo com o levantamento, 70% das empresas com menos de 50 funcionários não recebem qualquer tipo de relatório, como demonstração contábil, do seu escritório de contabilidade. O percentual é de 47% quando se trata de empresas com mais de 50empregados.

A pesquisa mostrou ainda que 50% dos pequenos empresários que fazem o planejamento financeiro à mão não sabem ou apenas têm uma vaga ideia de quanto possui para cumprir suas obrigações. Ainda nesse quesito, 25% dos empresários não sabem o saldo bancário da sua empresa.

Se

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burocracia no Brasil é um dos maiores inimigos dos empresários no País. Segundo a empresa de gestãoNibo, 42% dos executivos consideram a alta carga tributária como um problema para o crescimento e a complexidade burocrática sentencia a morte de 17% dos negócios brasileiros.

Além da alta quantidade de normas que uma empresa tem de seguir no Brasil, 92% das indústrias são afetadas por excesso de demandas do Fisco.

Apesar de medidas que visam simplificar diversos tributos em uma única alíquota, a saída desse sistema representa um risco para as empresas. A opção pelo não uso do sistema simplificado representa um aumento médio de 30% na tributação e 62% das companhias que saem do Simples ficam inadimplentes em até dois anos.
Problemas com sonegação de impostos e trabalho informal também afetam o crescimento das empresas brasileiras, principalmente as de pequeno e médio porte.

Veja abaixo no infográfico:

burocracia fatos opinioes Burocracia brasileira atrapalha desenvolvimento de empresas; veja infográfico | Big Brother Fiscal

Além da alta quantidade de normas que uma empresa tem de seguir no Brasil, 92% das ind

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05/08/2013 12h19 - Atualizado em 05/08/2013 12h27

Oito em cada dez brasileiros consideram o Brasil um país burocrático ou muito burocrático, aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira (5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A pesquisa indica que 32% dos entrevistados acreditam que o Brasil é mais burocrático do que o resto do mundo. Para 28%, é igualmente burocrático e para 26%, menos burocrático (13% não souberam ou não quiseram responder essa pergunta).

Para 77% dos entrevistados, o excesso de burocracia aumenta os preços dos produtos e serviços. Para 73% deles, dificulta também o crescimento do país e 73% acreditam que desestimula os negócios e 73%, que estimula a corrupção.

O estudo foi feito com 2002 pessoas em 141 municípios.

A pesquisa aponta, ainda, que 68% dos entrevistados acreditam que o governo deveria eleger o combate à burocracia como uma de suas prioridades.

Serviços
Entre as atividades do dia a dia afetadas pela burocracia, os entrevistaram apontaram que

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Siscoserv aumenta a burocracia fiscal

Por Sergio André Rocha

Se há um consenso sobre a tributação no Brasil é de que temos um sistema complexo e que os contribuintes estão cada vez mais sobrecarregados por deveres formais, as ditas obrigações acessórias, que geram um custo enorme para as empresas de todos os tamanhos.

No final de 2011, foi editada a Lei 12.546/2011. Esta lei criou “a obrigação de prestar informações para fins econômico-comerciais ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) relativas às transações entre residentes ou domiciliados no país e residentes ou domiciliados no exterior que compreendam serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes despersonalizados”.

Provavelmente motivada pelo grande crescimento das transações envolvendo serviços e intangíveis, esta nova obrigação de prestação de informações buscou disponibilizar ao MDIC dados necessários para o controle de tais operações. A própria Lei 1

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eSocial: mais arrecadação; menos burocracia?

Por Roberto Duarte

A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP), entidade civil que representa os auditores fiscais da RFB, tem se posicionado como grande divulgadora da novidade, assumindo publicamente esse papel

Prevista para 2014, a e-Social é um novo componente do SPED e abrangerá a folha de pagamento e as obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais relativas aos vínculos trabalhistas. Além de atender às demandas de informação da Receita Federal, esse projeto inclui o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Caixa Econômica Federal (CEF), o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a Justiça do Trabalho. Em suma, a e-Social pode ser entendida como uma forma de registro digital dos eventos trabalhistas.

Não chega a ser um assunto novo, pois desde 2009 a autoridade tributária federal tem realizado apresentações para discuti-lo. Inicialmente batizado como SPED FPD (Folha de

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Carga tributária e burocracia têm maior peso no Custo Brasil

Por Gustavo Machado

Segundo estudo da Fiesp, produzir no país é 34,2% mais caro que em outros países. Patamar atual do dólar ajuda

O chamado Custo Brasil — cesta de encargos, burocracias e falta infraestrutura que tiram a competitividade da indústria — encarece a manufatura nacional em 25,4% segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), ao qual o Brasil Econômico obteve acesso. Segundo a entidade, esse número já foi maior, mas devido às desonerações e à redução do custo de energia elétrica ele vem caindo paulatinamente. Se adicionado o efeito do câmbio, que à época do estudo estava a R$ 2,10, a Fiesp indica que o custo seria ainda maior: o produto nacional ficaria 34,2% mais caro que o de países competitivos.

A pesquisa compara o custo de produção no Brasil com o de outros 15 países— entre eles Alemanha, Argentina, Chile, China e Estados Unidos— em setores divididos por intensidade tecnológica. Para a Fiesp, carga tributária e burocracia ainda são os maiores v

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Objetivo é diminuir burocracia e evitar desperdício de tempo e recursos

Tramita na Câmara Federal o Projeto de Lei nº 5.622/13, do deputado Guilherme Campos (PSD-SP), que dispensa as empresas de prestar informações em duplicidade ao governo federal. Pelo texto, as empresas ficam desobrigadas de atender a solicitações ordinárias de informações trabalhistas, financeiras, contábeis e fiscais, quando já tiverem fornecido os mesmos dados a qualquer outro órgão integrante do governo.

O deputado explicou à Agência Câmara que solicitações ordinárias de informação são aquelas requeridas por órgão público sem destinatário certo. Ele citou como exemplo a grande quantidade de declarações, demonstrativos e guias que deve ser preenchida periodicamente para a Receita Federal, a Previdência Social e o Banco Central. “Essas exigências”, diz ele, “tornam a rotina das empresas bastante burocrática, com o desperdício de tempo e recursos.”

O objetivo da proposta, explica Campos, é obrigar o governo a se organ

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O peso morto da burocracia tributária

Por Roberto Dias Duarte

Se você gastar R$ 1 mil todo mês no supermercado, no final do ano, além da carga tributária em si, terá arcado com praticamente meia compra extra por conta do chamado custo de conformidade, ou seja, tudo aquilo que o varejista precisa fazer para apurar seus impostos e cumprir as inúmeras obrigações acessórias vigentes em nosso país.

Isso mesmo, 4% de seu carrinho carregou para cima e pra baixo o produto burocracia, um ônus extra que na indústria estima-se estar hoje na casa dos 2,6%. Assim, imaginando que o varejo comprou as mercadorias da indústria pela metade do valor, você pode colocar mais R$ 156,00 do seu dinheiro na rubrica custo Brasil.

A situação do nosso país é tão crítica nesse ponto, que até mesmo o Ministério da Fazenda já assumiu nossa "estrutura tributária muito complexa, com muitos tributos incidentes sobre a mesma base". O relatório oficial do órgão sobre a reforma tributária diz mais: "Enquanto a maior parte dos países tem um ou dois tributos indir

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Por Felipe Gugelmin

Problemas de infraestrutura e fatores culturais também contribuem para encarecer os valores praticados em território nacional.

Quando uma conversa mistura produtos eletrônicos com o Brasil, é impossível não falar sobre a grande quantidade de impostos que incidem sobre os dispositivos que encontramos nas lojas do país. Afinal, não é preciso ser um grande conhecedor de matemática para ver que o preço que pagamos por smartphones, tablets, televisões e outros aparelhos são muito maiores do que os praticados em locais como os Estados Unidos e o Japão.

No entanto, esse grande vilão nacional não trabalha sozinho na hora de aumentar o preço que pagamos por nosso gadgets. Apesar de ser fácil jogar toda a responsabilidade sobre as taxas e contribuições que incidem sobre produtos fabricados no exterior, fatores culturais e econômicos também contribuem para que tenhamos o iPhone mais caro do mundo.

Neste artigo, explicamos os motivos pelos quais você não deve culpar somente os impo

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Sedentarismo burocrático

Por Roberto Dias Duarte

Há uma situação bastante comum em nosso cotidiano. Se você não passou por ela, provavelmente conhece alguém que já tenha passado. Após anos de sedentarismo, o corpo começa a reclamar. Pressão alta, excesso de peso, cansaço por qualquer esforço físico. Sem falar nos resultados de exames, para lá de preocupantes: triglicérides, glicemia, colesterol – tudo fora dos padrões. Eis que surge uma ideia “brilhante”. Comprar uma esteira de última geração.

Contudo, em pouco tempo, a tecnologia abundante acaba se transformando em cabide. Pois é exatamente essa a situação do Brasil, constatada pelo relatório “Doing Business 2013: Regulamentos Inteligentes para Pequenas e Médias Empresas”, do Banco Mundial, publicado recentemente.
No ranking de 185 países, o Brasil obteve a posição 130 em “facilidade para fazer negócios”, condição vexatória para quem se orgulha de estar entre as sete maiores economias do planeta.

Para agravar o cenário, estamos piorando. No relatório de 2012 ocu

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Por que não simplificar?

Por Roberto Dias Duarte

Em artigo publicado pelo The Wall Street Journal, Francis Fukuyama aponta que “o recente crescimento econômico do Brasil produziu uma classe média diferente e mais empreendedora, emanada do setor privado”, ao contrário daquela tradicional, originária do serviço público.

Para o acadêmico do Instituto Freeman Spogli para Estudos Internacionais, da Universidade de Stanford, essa nova ordem demanda um sistema político que represente essa coletividade, e não o ultrapassado capitalismo clientelista, marcado pela relação parasitária com o Estado.

Na mesma linha, pesquisa do Data Popular revela que metade dessa população quer empreender. Apenas 14% desejam trabalhar com carteira assinada. Outro estudo, do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2012, demonstra que o sonho de 43% dos brasileiros adultos é ser dono de seu próprio negócio.

Contudo, tal mudança de comportamento parece não ter sido bem entendida pelo governo, que insiste em compreender o trabalhador de século XXI

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Imposto na nota já vale segunda-feira

Por Sílvia PimentelA lei que determina a discriminação do valor dos tributos nas notas fiscais – nº 12.741, de dezembro de 2012 – deve entrar em vigor na próxima segunda-feira, mas o comércio terá prazo de um ano para se adaptar às regras e, ao longo desse período, não será autuado. Um decreto e uma medida provisória em gestação no Ministério da Fazenda – que ficaram delineados em uma quinta-feira de reuniões intensas em Brasília – devem ser publicados até amanhã. A MP modifica pontos importantes da legislação, que, conforme a formatação final, poderá perder a sua finalidade principal da transparência tributária."O Ministério da Fazenda está querendo fatiar a lei para esconder a efetiva carga tributária que o consumidor paga na aquisição de produtos e serviços, criando novas exigências e burocracias", afirma Gilberto Luiz do Amaral, coordenador de estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). De acordo com ele, uma das mudanças propostas pela Receita Federal é a ex
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Guerra dos portos e a infeliz resolução 13/12

Por Mauro Negruni

Inúmeras são as maneiras de se implementar um conceito. Uma das mais desastradas no âmbito tributário é "maquinar" uma obrigação nos gabinetes e testá-la no mundo real, ou seja, impor seu uso ao mercado, por intermédio das empresas e organismos estatais, sem testes ou críticas prévias que possam contribuir para aprimorá-lo.
O Senado Federal, por exemplo, poderia muito bem ter aproveitado o episódio da "guerra dos portos" para melhorar o cenário fiscal brasileiro, mas simplesmente preferiu piorar o que já estava ruim. Por que gerar uma obrigação complexa ao contribuinte sem qualquer contrapartida?
Se a intenção era acabar com a disputa fiscal entre Estados, seria mais eficiente incluí-la na pauta de uma reforma tributária que o país tanto clama. Impor ao contribuinte novas obrigações para que ele próprio controle outrem parece fácil de aprovar em qualquer ambiente, especialmente no do ICMS, frente à profusão de normas e regramentos sobre a matéria que os Estados publicam

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