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Delfi Cacau Brazil é autuada pela Receita em R$34,5 mi

Da REUTERS

São Paulo - A Petra Foods, que atua no ramo de chocolates, divulgou nesta terça-feira que a Barry Callebaut notificou a companhia de várias autuações da Receita brasileira contra a Delfi Cacau Brazil, comprada pela Barry Callebaut como parte da aquisição do negócio de produtos de cacau da companhia.

As autuações somam 34,5 milhões de reais e são ligadas ao não pagamento de impostos de importação, além de contribuições para o PIS/Pasep e Cofins.

A Petra Foods anunciou a venda à Barry Callebaut da sua unidade de cacau por 950 milhões de dólares no fim de dezembro de 2012, valor que a Barry buscou reduzir nos meses seguintes.

Sob um acordo fechado entre ambas, a Barry deve notificar a Petra de quaisquer autuações fiscais que possam originar passivos após a conclusão do negócio.

A Petra afirmou em comunicado que solicitou à Barry Callebaut que se defendesse das autuações, afirmando haver argumentos para tanto. Por isso, a companhia disse não ter provisionado recursos para o caso

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Um passo no rumo da luz

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O Brasil reduziu o trabalho ilegal e a sonegação de impostos, mostra um estudo inédito sobre os últimos dez anos. Eis uma evolução vital para o país ser mais produtivo

ANA LUIZA HERZOG E HUMBERTO MAIA JUNIOR

NO ÚLTIMO DIA 27, A LOJAS RENNER, MAIOR REDE DE VAREJO DE MODA DO PAÍS, COM RECEITA ANUAL DE 4 BILHÕES DE REAIS, esteve sob os holofotes por uma razão indesejada. Naquele dia, tornou-se pública a informação de que fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego haviam flagrado, duas semanas antes, numa oficina de costura em São Paulo que atendia dois de seus fornecedores – as confecções Kabriolli e Betilha –, cerca de 30 bolivianos trabalhando em condições consideradas degradantes. Eles viviam em um alojamento precário fornecido pela oficina e cumpriam jornadas exaustivas de mais de 14 horas. A Renner, que repudiou o ocorrido por meio de um comunicado oficial, não foi a primeira varejista no país a ter a marca associada ao vergonhoso tema do trabalho desumano. Algumas de suas conco

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A lei complementar que universaliza o Supersimples foi sancionada no dia 7 de agosto deste ano

O ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, disse em entrevista que o novo mandato da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) já começa com a reforma tributária em andamento, com a nova Lei do Supersimples, aprovada este ano pelo Congresso Nacional e que entra em vigor a partir de 1º de janeiro. “Esta é a grande reforma tributária, começamos pelo Supersimples”, destacou o ministro.

Na entrevista, Afif diz que cumpriu a missão para a qual foi escolhido, como ministro da cota pessoal da presidente da República. Indagado sobre a ampliação da participação de sua sigla, o PSD, no segundo mandato de Dilma e sobre a possibilidade de ganhar um outro ministério, ele diz que não houve nenhuma conversa neste sentido entre as duas partes.

Nos bastidores, contudo, a informação é de que o presidente nacional do partido, o ex-prefeito Gilberto Kassab, poderia ser alça

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3753471476?profile=originalO que presidentes de empresas pensam do governo e do futuro

EXAME ouviu 176 dirigentes das maiores empresas do país para saber sobre a eleição e o desempenho da economia em 2015. Eis os resultados:

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O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga afirmou nesta segunda-feira, 22, que “já passou da hora de uma drástica simplificação do sistema tributário”.

Em almoço com empresários promovido pelo Grupo Lide, Fraga acrescentou que é possível simplificar não somente as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), mas também as regras.

Ele defendeu a unificação dos impostos indiretos e afirmou que é preciso declarar guerra total ao chamado Custo Brasil, que envolve uma série de pequenos problemas econômicos.

“Isso deve ser abordado de maneira organizada, com metas e acompanhamentos”, afirmou.

O ex-presidente do Banco Central e um dos principais colaboradores do programa de governo do presidenciável, Aécio Neves, ainda criticou a atual matriz econômica adotada pelo governo de Dilma Rousseff.

Ele afirmou que há uma tendência a fechar a economia e oferecer subsídios e desonerações a diversos setores da sociedade.

“Isso pode ser gradualmente desfeito, para termos

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Engenheiros, profissionais de finanças, TI e vendas são escassos no continente, diz estudo; veja a situação em países como Brasil, México, EUA e Canadá

Vagas pelo continente

São Paulo - O mundo está cada vez mais "carente" de profissionais qualificados para algumas atividades - principalmente no continente americano.

Essa é a conclusão da 9ª edição de uma pesquisa sobre escassez de talentos realizada pelo Manpower Group. O levantamento teve a participação mais de 37 mil empregadores em 42 países.

Em 2014, a média global de falta de talentos foi de 36%, a maior desde 2007, quando chegou a 41%. Entre os profissionais com ensino superior mais demandados estão engenheiros, profissionais de finanças e gerentes de vendas.

Entretanto, dominam o ranking profissionais como técnicos, motoristas, operários e trabalhadores de ofício manual, isto é,  autônomos especializados como sapateiros, eletricistas, pedreiros e costureiros. 

Certos países americanos estão entre os mais afetados pelo quadro,

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Carência de competências, avanços tecnológicos e situação econômica explicam escassez de talentos no país; conheça os profissionais mais difíceis de encontrar

Quem mais faz falta no país

São Paulo - Profissionais das áreas de finanças,engenhariaTI e vendas estão em falta no Brasil, segundo uma pesquisa realizada pelo ManpowerGroup.

"São áreas com forte apelo técnico", comenta Márcia Almström, diretora de recursos humanos da empresa responsável pelo levantamento, cuja versão global entrevistou mais de 37 mil empregadores.

Íntegra em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quem-sao-os-profissionais-mais-raros-no-brasil-e-por-que/

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Arrecadação de tributos em 2014 vai passar a marca de 1 trilhão de reais hoje, segundo estimativa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Um trilhão de reais: este foi o total arrecadado por impostos no Brasil em 2014 até as 11 horas desta terça-feira.

Por hora, são cerca de R$ 159 milhões. Por segundo, R$ 44 mil.

A estimativa é do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e inclui tributos municipais, estaduais e federais.

O valor será atingido 15 dias antes do que no ano passado. Para Rogério Amato, presidente da ACSP, isso significa aumento da carga tributária:
“É um descompasso: a arrecadação cresce mais do que a economia brasileira. O contribuinte paga muito e, em contrapartida, não tem um retorno compatível – os serviços públicos deixam a desejar.”

Turnê

Para chamar atenção para o assunto, a ACSP vai levar a partir de hoje o “Caminhão do Impostômetro” para seis cidades do interior paulista: Sorocaba (13/8), Campinas (14/8), Mogi das Cruzes (15/8), São Carlos (1

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Tributo alto, efeito em cascata

O setor de energia é um dos que mais pagam impostos no país, fardo que é repassado
nas tarifas. O peso é desastroso para a indústria. Não por acaso, algumas estão cortando
a produção
No Brasil, de modo geral, a tributação segue uma lógica simples: taxam-se mais os
setores em que arrecadar é mais fácil. Por esse motivo, um dos mais tributados é o de
energia, a despeito de ser um dos mais importantes para a economia como um todo. Um
levantamento da Fipecafi, a fundação responsável pelos dados de MELHORES E
MAIORES, mostra que o setor entregou ao Estado mais de 55 bilhões de dólares
somente no ano de 2013.
0 estudo analisou o resultado de 285 grandes empresas referentes ao ano passado.
Quando a análise recai sobre um índice de tributos pagos por valor gerado, o setor de
energia se destaca. De cada 100 reais que as empresas distribuidoras de eletricidade
produzem de riqueza, 55 reais vão para os cofres públicos. Acima disso, só o setor de
atacado, que inclui empresas de distribuição de com

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Dois quintos dos infernos

O Estado Brasileiro toma via impostos 40% da riqueza produzida pelo setor privado. Se
devolvesse com bons serviços, não haveria problema. Do jeito que está, porém, a carga
tributária é um golpe pesado na competitividade da economia brasileira

Humberto Maia Junior

Os cobradores de impostos da época do Brasil colônia não tinham vida fácil. Diz a
lenda que, sempre que iam buscar os 20% destinados à coroa portuguesa sobre a
produção de ouro - que eram chamados de quinto -, eles ouviam um desaforo do 

contribuinte: "Vá buscar o quinto nos infernos!" Dai teria surgido a expressão "vá para
o quinto dos infernos". Hoje, os contribuintes não poderiam usar essa imprecação por
uma razão simples: no Brasil atual, o quinto virou dois quintos. Ficaria esquisito mandar
alguém para os "dois quintos" dos infernos. O fato é que 40% da riqueza produzida no
país segue para os cofres do Estado, conforme demonstra um levantamento feito pela
Fipecafi, fundação de estudos de contabilidade ligada à Universida

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Quem comanda empresas quer mudanças na economia

Por Eduardo Nunomura

Uma pesquisa de Melhores e Maiores com 176 dirigentes de empresas evidencia o desejo de mudanças na economia — com qualquer um que ocupe o Palácio do Planalto em 2015

São Paulo – Em 2002, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, apostou na estratégia de mostrar os riscos de uma mudança no governo caso a oposição vencesse a eleição. Não colou. O tucano foi derrotado pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva, que, durante a campanha, respondeu com o bordão “a esperança vai vencer o medo”.

Na eleição presidencial deste ano, o medo parece ter voltado à tona, mas com sinal trocado. O temor agora é que tudo continue na mesma. A onda de manifestações populares, a preocupação com o baixo crescimento do país e as críticas à condução da economia são sinais claros de insatisfação e desejo de mudança — seja quem for o próximo ocupante do Palácio do Planalto.

Uma pesquisa realizada em maio por Melhores e Maiores com 176 dirigentes das maiores empresas do país t

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O valor é R$ 12,641 bilhões superior ao registrado no mesmo período de 2013

Brasília – A renúncia fiscal com desonerações tributárias somou R$ 34,976 bilhões nos quatro primeiros meses de 2014, segundo a Receita Federal. O valor é R$ 12,641 bilhões superior ao registrado no mesmo período de 2013.

Só em abril deste ano, a renúncia foi de R$ 8,867 bilhões, número R$ 2,725 bilhões superior ao verificado no mesmo mês do ano passado.

A desoneração referente à folha de salários somou R$ 7,663 bilhões de janeiro a abril de 2014, sendo R$ 2,039 referentes ao mês passado.

A arrecadação de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) mostrou recuperação em abril e cresceu 12,38% em relação a abril de 2013.

O maior crescimento se deu no grupo de empresas que declaram por estimativa mensal, sobretudo as financeiras.

No acumulado de janeiro a abril, no entanto, a arrecadação desses dois tributos ainda registra queda de 2,22% em relação ao mesmo período

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Fazenda e a Casa Civil farão nova rodada de reuniões para evitar que Congresso reduza tributação do lucro de brasileiras no exterior.

Brasília – O Ministério da Fazenda e a Casa Civil farão nova rodada de reuniões com empresários e parlamentares para evitar que o Congresso reduza a tributação do lucro de coligadas e controladas de empresas brasileiras no exterior, disseram duas fontes do governo com conhecimento do assunto.

Pela proposta do Executivo, enviada ao Congresso no ano passado na forma de Medida Provisória (MP 627), a alíquota efetiva a ser cobrada dos ganhos no exterior é superior a 20 por cento, mas grupos empresariais pressionam por percentual menor. Na semana passada, esse foi um dos temas do encontro entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e empresários em Brasília.

“O governo não abre mão de preservar a legislação que foi desenhada e não quer alíquota inferior a 20 por cento, que é similar à praticada em paraísos fiscais. Essa mudança permitirá planejamento tributário

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São Paulo – Se em tempos de economia com baixo crescimento, a regra de ouro para as empresas é o controle de custos, profissionais das áreas fiscal, tributária e contábil ganham destaque em 2014.
Neste contexto, quem tem domínio da complicada legislação tributária brasileira e sabe onde estão as brechas da lei que possibilitam reduzir carga de impostos passa a ser disputado por recrutadores.
Levantamento de EXAME.com revela que das 40 profissões em alta para este ano, 6 seguem nesta linha. São elas: diretor financeiro, controller, gerente de compliance, gerente contábil/fiscal, consultor tributário e contador.
Os departamentos de finanças das empresas também são destaque na folha de pagamento. Seus profissionais estão entre os mais bem pagos do país.
Para se ter uma ideia, salário de diretores administrativos financeiros gira em torno dos 50 mil reais, enquanto diretores tributários faturam, em média, 35 mil reais, assim como controllers regionais. Os valores fazem parte de um estudo f
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por Carla Araújo

carga tributária per capita anual cresceu 277,3% entre 2000 (quando era de R$ 2.086,21) e 2013, quando chegou a R$ 7.872,14, de acordo com uma pesquisa do Instituto Assaf, que analisa a carga tributáriabrasileira, com base nos dados doImpostômetro da Associação Comercial deSão Paulo (ACSP).

Segundo o levantamento, nos últimos 14 anos, a carga tributária brasileira saltou de R$ 350 milhões em 2000 para R$ 1,53 trilhão até 13 de dezembro de 2013. Um aumento de 334%.

Segundo o estudo, o Produto Interno Bruto(PIB) no período de 2000 a 2012 cresceu 273,3%. Na mesma base de comparação, o aumento na carga tributária per capita foi de 284,3%. “Se analisarmos a carga tributária como porcentual do PIB, esses impostos representam cerca de 35,3%. Em 2000 este porcentual era de 30,4%”, diz o levantamento.

De acordo com o Instituto Assaf, o arrocho promovido pela Receita Federal “no controle, checagem e confronto de informações cadastrais está contribuindo para que esses valores

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O  sistema chamado popularmente de “folha de pagamento digital” vai concentrar os processos de uma empresa em um só lugar e exigir do RH grande reorganização em seus processos internos

Anna Carolina Oliveira, VOCÊ RH

São Paulo – CAGED, DIRF, GFIP, RAIS. Essas de­clarações e outras obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias ganharão em breve uma nova forma de registro por meio do eSocial.

A sigla é usada para designar o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, projeto do governo federal que deve ser adotado pelas empresas com faturamento maior do que 48 milhões de reais no primeiro semestre de 2014. Microempreendedores individuais, pequenos produtores rurais, empresas de lucro presumido e do Simples Nacional sofrem a mudança só a partir do segundo período.

Na prática, o que isso significa? Os processos que antes eram realizados em formatos e datas diferentes serão agora reunidos em uma única base de dados quase em tempo r

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Brasil é vice-campeão de carga tributária entre os latino-americanos, de acordo com a OCDE

João Pedro Caleiro – EXAME

São Paulo – Em toda a América Latina, só os argentinos pagaram mais impostos do que os brasileiros em 2012.

Os números foram divulgados hoje pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

O aumento de 2,6 pontos percentuais na carga tributária argentina em 2012 foi o que colocou o país no primeiro lugar.

O Brasil, que era líder até 2011, está atualmente mais de 10 pontos percentuais à frente do terceiro colocado, o Uruguai.

A média brasileira está mais próxima da OCDE, formada por 34 países, quase todos desenvolvidos.

Veja a comparação entre 18 países da América Latina:

tabela 1A carga tributária brasileira não só é a segunda mais alta da América Latina como vem subindo sistematicamente.

Em 1990, estava em 28,2% do PIB. Em 2000, chegou a 30,1% do PIB e nunca mais caiu abaixo deste patamar.

Desde então, as únicas quedas foram em 2003 e 2009. Só entre 2010

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Só no Brasil! Quase 5 milhões de normas

Esse é o título da impressionante matéria publicada na última Revista Exame, edição 1053 de 13/11/2013 página 36, cuja a autoria é de Humberto Maia Junior.


Inicia a matéria destacando que a partir da Assembleia Constituinte, os legisladores brasileiros contribuíram para aumentar a burocracia, e com isso podemos concluir que ajudaram ao sistema empresarial a comprometer sua competitividade.

 
Desde a constituição de 1988 foram editadas quase 5 milhões de normas – 4.785.194, para ser exato – segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Nessa conta incluem-se leis e decretos federais, estaduais e municipais, além de emendas às constituições da República, dos Estados e às leis orgânicas dos municípios.  Em alguns casos, a legislação avançou, como aconteceu quando a Lei de Responsabilidade Fiscal entrou em vigor, impondo limites para os gastos públicos.  Boa parte das novas regras, no entanto, contribuiu para aumentar o emaranhado legal ao qual estão sujeitas as empresas. Tome-

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