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O Banco Central do Brasil (BCB) acaba de editar a Instrução Normativa nº 325, que define o registro contábil, no plano de contas do Padrão Contábil (Cosif), dos ativos relacionados a mecanismos de sustentabilidade socioambiental e climática, a exemplo dos certificados de Crédito de Carbono e de Crédito de Descarbonização (CBIO).

 
 
 

A forma de mensuração desses ativos dependerá de como ele será gerenciado pela instituição, se para venda futura e de geração de lucros com base nas variações dos seus preços no mercado ou se a instituição adquirir o ativo para utilização nas suas atividades.

 
 
 

Alinhados com os padrões contábeis internacionais emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB), eventuais obrigações, legais ou não formalizadas, relacionada a mecanismos de sustentabilidade socioambiental e climática, devem ser registradas nos títulos contábeis destinados à provisão para contingências, seguindo os critérios de reconhecimento e mensuração estabelecidos

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Por Maristela Girotto

O projeto Primary Financial Statement do International Accounting Standards Board (Iasb) foi discutido na reunião do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), realizada na sexta-feira (3). O representante do Brasil no Iasb, Tadeu Cendon, fez a apresentação dos pontos principais da minuta Apresentação Geral e Divulgação e, em seguida, houve discussão sobre a conformidade do texto da futura norma IFRS com a legislação brasileira, entre outros aspectos.

Até o dia 30 de setembro, o organismo internacional irá receber comentários e sugestões sobre a minuta. Em decorrência da relevância do projeto, o Iasb já fez dois seminários on-line em português para apresentar as novas regras previstas (acesse as gravações aqui). Segundo Cendon, há previsão de realização de outro webinar destinado aos países de língua portuguesa. Mais informações sobre o projeto Primary Financial Statement podem ser consultadas no site do Iasb (clique aqui).

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis es

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CFC e Receita Federal vão realizar seminário

A Receita Federal do Brasil (RFB), com apoio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e demais entidades componentes do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), vai realizar seminário com o objetivo de apresentar e discutir as Instruções Normativas (IN) nº 1.492 e 1.493, de setembro de 2014, além de outras a serem emitidas em novembro próximo. As INs regulamentam a adoção da Lei nº 12.973/14.

As principais dúvidas dos profissionais de contabilidade sobre os atos normativos serão debatidas durante o seminário, conforme foi acordado entre o CFC e a RFB.

O seminário acontecerá na primeira quinzena de dezembro, e as sugestões poderão ser encaminhadas para o e-mail técnica@cfc.org.br até o dia 17 de novembro próximo.

Seguem links das Instruções Normativas:

http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=56316&visao=anotado

http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=56355

Fonte: CFC

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Norma traz impactos relevantes para sistemas e processos; entidades precisam começar a transição agora

Publicada em 24 de julho pelo IASB (Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade), a mais recente versão da nova norma contábil sobre instrumentos financeiros – IFRS 9 terá impacto massivo sobre a forma como instituições financeiras classificam e mensuram as perdas esperadas em suas carteiras de empréstimos e recebíveis. A nova regra contém orientações alteradas sobre a classificação e mensuração de ativos financeiros, incluindo um novo modelo de provisão para créditos de liquidação duvidosa baseada nas perdas esperadas, além de complementar os novos requisitos gerais de contabilidade de hedge publicados em 2013.

A nova norma é obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2018, mas pode ser adotada antecipadamente em IFRS. Tal opção ainda não está disponível nas práticas contábeis brasileiras. “Com a conclusão deste projeto lançado em 2008 em resposta à crise financeira, as entidades –

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IFRS terá nova regra para provisões contra perdas

Bancos e empresas de mais de cem países que adotam o padrão contábil IFRS passarão a ter, a partir de 2018, um novo modelo para registrar seus instrumentos financeiros no balanço, bem como evidenciar ganhos e perdas com esses papéis, como títulos de dívida, ações e derivativos.

O Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb) divulgou ontem a versão completa do IFRS 9, que é o pronunciamento que trata do tema.

A principal novidade - já que parte da norma havia sido divulgada no passado - é troca do modelo de perda incorrida para o de perda esperada para constituição de provisões para inadimplência.

Para bancos europeus, que adotam o IFRS em seus balanços, a medida, se aprovada pelo regulador local, deve resultar numa pressão ainda maior sobre os níveis de capital próprio, já que nesse modelo o colchão contra perdas tende a ser antecipado.

No caso brasileiro, os bancos seguem o padrão contábil do Banco Central, que até o momento adota um número reduzido de pronunciamentos do Iasb

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Empresas instaladas no País costumam manifestar-se somente depois de as IFRS entrarem em vigor

Amaro Luiz de Oliveira Gomes, membro do International Accounting Standards Board (IASB, o Comitê Internacional de Normas de Contabilidade), reproduziu o seguinte diálogo que teve na semana passada com o representante de uma grande empresa brasileira.

A IFRS 11 não podia ter acabado com a consolidação proporcional. Isso está nos causando muito problemas — disse o representante da empresa.

— Mas quando vocês mandaram ao IASB a correspondência com suas manifestações a respeito da IFRS 11?” — indagou Gomes.

— Não mandamos — retrucou o interlocutor.
— Então ponha no papel a sua queixa.
— Não… Queríamos discutir o assunto…
— Bem, sinto muito. Consolidação proporcional já virou passado na literatura do IASB.

Amaro usou a reprodução desse diálogo para concluir sua apresentação “Aplicação prática das IFRS”, na terça-feira, 11/6/2013, segundo dia da 3ª Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria In

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CFC - Resoluções

CFC - NBC TG 46 - Mensuração do Valor Justo - Aprovação
Por meio da Resolução CFC nº 1.428/2013 foi aprovada a NBC TG 46 - Mensuração do Valor Justo, que tem por base o Pronunciamento Técnico CPC 46 (IFRS 13 do IASB), com objetivo de: (a) definir valor justo; (b) estabelecer a estrutura para a mensuração do valor justo; e (c) estabelecer divulgações sobre mensurações do valor justo.
Esta Resolução entra em vigor nos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013.
Ver: Resolução CFC Nº1.428

CFC - NBC TG 45 - Divulgação de participações em outras entidades - Aprovação
Por meio da Resolução CFC nº 1.427/2013 foi aprovada a NBC TG 45 - Divulgação de Participações em Outras Entidades, que tem por base o Pronunciamento Técnico CPC 45 (IFRS 12 do IASB), com objetivo de exigir que a entidade divulgue informações que permitam aos usuários de suas demonstrações contábeis avaliar:
a) a natureza de suas participações em outras entidades e os riscos associados a tais participações; e
b) os

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Proposta de alterações limitadas no IFRS 9

Nova categoria de ativos financeiros pode aumentar volatilidade em instituições financeiras.
Foi publicada nesta quarta-feira, 28 de novembro, a proposta de alterações limitadas no IFRS 9 emitido pelo Conselho Internacional de Normas Contábeis (IASB), como parte inerente à conclusão do plano de reforma da contabilidade dos instrumentos financeiros de acordo com as normas IFRS (International Financial Reporting Standards, ou normas internacionais de contabilidade). O projeto é desenvolvido conjuntamente com o FASB (Financial Accounting Standards Board, órgão responsável pela definição dos padrões contábeis dos EUA) e atende às demandas do G20 (grupo que reúne os países com as maiores economias do mundo) por um conjunto único de normas contábeis globais de alta qualidade.

Andrew Vials, líder global de instrumentos financeiros da KPMG, considera que “há maior probabilidade de os bancos, seguradoras e outras instituições financeiras serem afetados pelas mudanças propostas. Algumas organizaç

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Em 31 de outubro de 2012, o IASB emitiu emendas na IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27. Elas fazem parte do projeto finalizado Investiment Entities. Entidades de investimentos são aquelas cujo únicos objetivos são o retorno do capital investido, receita de investimento ou ambos. Tais entidades não devem consolidar seus investimentos, e sim mensurá-los pelo valor justo.

A alteração do modelo de consolidação para valor justo foi uma demanda pelos investidores, esse método fornece uma informação mais relevante, transparente e comparável.

Para maiores informações:

http://www.ifrs.org/Alerts/PressRelease/Pages/IASB-issues-Investment-Entities-Amendments.aspx

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Marcio Gomes
 
Nos últimos anos, as profissões ligadas às áreas contábil e fiscal têm atravessado profundas mudanças. A convergência das Normas Contábeis Brasileiras (NBC) aos padrões internacionais de contabilidade vem equalizando a técnica contábil aplicada no Brasil aos padrões mundiais ditados pelo IASB (International Accounting Standards Board).  Paralelamente, temos todas as mudanças na forma de comunicação com o fisco via obrigações acessórias digitais, implantadas pelo projeto Sped (Sistema Público de Escrituração Digital).
 
Mas não para por aí. As áreas fisco-contábeis e de tecnologia da informação têm mais um grande desafio nos próximos anos: dominar a linguagem XBRL (Extensible Business Reporting Language). Por outro lado, trata-se também de uma grande oportunidade de crescimento, porque essa é a linguagem digital dos negócios e já está sendo utilizada em vários países para reporte de demonstrações contábeis, financeiras e gerenciais. 
 
Esse padrão único é um facilitador e
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Alguns vezes recebemos perguntas  do tipo que são as IFRS? Quem é o IASB?  E qual é a relação do Brasil com isso tudo?  Preparamos três post para tentar esclarecer essa e outras dúvidas que são fundamentais para o entendimento de todo o arcabouço contábil atual. Boa Leitura!!
Em 1973 foi constituído na Europa, o International Accounting Standards Committee Foundation (IASCF), uma instituição privada e sem fins lucrativos, com o objetivo de emitir normas contábeis internacionais que pudessem ser aceitas mundialmente, denominadas International Accounting Standards (IAS). Algumas dessas normas continuam vigentes atualmente. O IASCF era composto inicialmente por membros da Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos da América, França, Irlanda, Japão, México, Países Baixos e Reino Unido.
Em 1997, o IASCF criou um comitê técnico, o Standing Interpretations Committee (SIC), com o objetivo de esclarecer dúvidas de interpretações dos usuários.
No ano de 2001, o IASCF passou por alterações em s
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Desde 2008, as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS, do inglês) são o padrão de contabilidade oficial do Brasil.

Porém, apesar de sua obrigatoriedade e de haver uma versão resumida da IFRS para pequenas e médias empresas, ainda são poucas as que fornecem balanços nesse padrão.
O panorama tende a mudar com a maior exigência do mercado e a utilização desses balanços para fins tributários no futuro.

Quem se adapta às novas normas pode se beneficiar com relatórios mais apurados sobre a real situação da empresa e fornecer informações mais consistentes para investidores e bancos.

Para Adriano Gilioli, conselheiro do CRC-SP, a baixa adesão se deve em parte à cultura do empresário brasileiro, que ainda tende a ver a contabilidade como algo que é feito apenas para pagamento de impostos.

Outro fator de desmotivação é o fato de que, para fins de tributação, a IFRS ainda não é utilizada plenamente.

Há no Brasil um Regime Transitório de Tributação (RTT) que diz que, para pagamento de imposto

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Por Ahmed Sameer El Khatib

Quando aplicar a IFRS 1?

A IFRS 1 é aplicada quando uma Entidade prepara suas primeiras Demonstrações Financeiras segundo as Normas Internacionais de Contabilidade emanadas pelo IASB. Essas são as primeiras Demonstrações Financeiras que apresentam uma declaração explícita e sem reservas de conformidade com o IFRS. A maioria das empresas aplicará a IFRS 1 quando da alteração dos Princípios Contábeis Geralmente Aceitos (GAAP) que originalmente utilizam para elaborar suas Demonstrações Financeiras (“GAAP anterior”) para o IFRS.

Por exemplo, a IFRS 1 deve ser aplicada quando o relatório financeiro anteriormente elaborado por uma empresa:

  • Inclui uma conciliação de alguns itens do GAAP anterior com o IFRS.
  • Está parcialmente em conformidade, porém não totalmente, com relação ao IFRS, além do GAAP anterior – por exemplo, uma versão local adaptada de IFRS.
  • Está em conformidade com o IFRS, em todos os aspectos, além do GAAP anterior, mas não inclui uma declaração de c
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Um dos procedimentos mais importantes na elaboração das demonstrações financeiras, especialmente na primeira adoção das IFRSs, é a seleção das políticas contábeis a serem aplicadas.
Quando uma norma se aplica especificamente a transação, as políticas contábeis descritas por esta devem ser aplicadas. Quando não existir uma norma específica, a administração usará de julgamento no desenvolvimento e aplicação de uma política contábil que resulte em informações com características que quantitativas e qualitativas que sejam:
  • Relevante;
  • Confiável (representação fiel, essência sobre a forma, neutras, prudentes e completas em todos os aspectos materiais.
Ao fazer o julgamento descrito acima se deve considerar a seguinte hierarquia:
1º      IFRSs que tratam de questões similares;
2º      Framework;
3º      Pronunciamentos recentes de formuladores de normas contábeis que utilizem um framework similar; e
4º      Práticas aceitas do setor.
As políticas contábeis devem ser consistentes, exceto se um
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IFRS - Reunião do CPC e IASB

No início desse mês, o CPC reuniu-se com o IASB aqui em São Paulo para a discussão de alguns pontos das normas que estão sendo alteradas e a agenda de trabalhos do órgão internacional. Mais precisamente foram tratados:

Abaixo os links para o download das respectivas apresentações: a) Reconhecimento de receitas:

- transferência do controle;

- conceito de uso alternativo;

- reconhecimento da receita ao longo do tempo ou em um único momento especifico;

- adequação ou não do nível de divulgação requerida na norma sobre reconhecimento de receita; e

- necessidade do fornecimento de maior clareza e um número maior de exemplos que tratam do reconhecimento de receitas em várias indústrias e situações. b) Agenda consultation:

- ênfase na necessidade de maior participação de todos os interessados nas audiências públicas do IASB;

- anunciou-se a expectativa de um período com menos novidades em termos de normas, com uma agenda provavelmente menos ambiciosa do que nos últimos anos; e

- fomos também

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O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovou em reunião ordinária realizada em 3 de fevereiro, o seu Plano de Trabalho para o ano de 2012.

Veja a seguir o que foi aprovado:

1. Programa de apoio à implementação dos CPCs e IFRS

Considerando as dificuldades inerentes na implementação de certos pronunciamentos e a implementação de novos documentos contábeis, o CPC se propõe, em 2012, a incentivar e participar de Grupos de Trabalho (GT) sobre certos assuntos mais complexos em continuidade as ações de 2011.

GT – Cooperativas – Finalizar as discussões com o grupo de trabalho conjunto do CPC, CFC e OCB quanto a implementação da ICPC 14 (IFRIC 02) no contexto das Cooperativas brasileiras.

Outros GTs podem ser formados ao longo do ano de 2012 sempre que julgado necessário na condução das atividades da Coordenadoria Técnica.

O objetivo principal desses GTs é o de estudar, analisar e debater com as diversas partes interessadas (preparadores, analistas, auditores e reguladores) assuntos específico

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Os desafios da contabilidade em 2012

Com a chegada de um novo ano, é de se esperar que as pessoas façam uma retrospectiva de tudo o que alcançaram nos últimos doze meses e projetem as suas expectativas para o futuro, buscando consertar seus erros e se preparar para as oportunidades que virão. Obviamente, ninguém possui uma bola de cristal para revelar o que acontecerá em 2012, porém fazer um planejamento é fundamental para se precaver e tomar as decisões corretas.

Para nós, contabilistas, estar preparado é ainda mais importante, especialmente se considerarmos as inúmeras mudanças pelas quais a classe contábil passou nos últimos anos. Por isso, vale destacar alguns dos desafios que o ano de 2012 nos reserva.

Desde 2007, a Contabilidade brasileira passa por um processo acelerado de harmonização aos padrões internacionais, de modo que, apesar de alguns pontos ainda permanecerem obscuros, já somos um dos países mais avançados na convergência com os pronunciamentos do IASB (International Accountant Standards Board).

Nesse sent

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O Brasil, representado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), foi eleito líder do novo grupo de emissores de normas contábeis dos países da América Latina (Glenif, na sigla em Espanhol ou Glass, em Inglês). O organismo, criado em junho último, é dirigido por Juarez Domingues Carneiro, também presidente do CFC, e tem por objetivo trabalhar em parceria com o IASB (International Accounting Standards Board - Comitê Internacional das Normas Internacionais de Contabilidade), em aspectos técnicos, respeitando a soberania nacional de cada país membro. Além disso, é missão do Glenif promover a adoção da convergência das normas internacionais de Contabilidade e colaborar com governos, reguladores e outras organizações regionais, nacionais e internacionais que contribuam para a melhor qualidade financeira dos Estados.

Na prática, o Glenif (Grupo Latino-Americano de Emisores de Normas de Información Financiera) é formado por 12 países da América Latina. De acordo com Juarez Domingues Carneir
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