Não tem mais jeito. Mais de 100 países já adotam o International Financial Reporting Standards (IFRS) e as empresas brasileiras agora devem atualizar o modo de elaborar e divulgar as suas demonstrações financeiras, com base neste padrão contábil, cujas normas foram publicadas pelo International Accounting Standards Board (IASB). |
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Enquanto não diz oficialmente se e quando os Estados Unidos vão adotar o padrão internacional de contabilidade, a Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado americano, já dá sinais de que, se a resposta for positiva, o processo de transição para o IFRS deverá ser lento e gradual, dentro de cinco a sete anos.
A possibilidade de trocar todo o sistema contábil de uma única vez, como ocorreu no Brasil num período de três anos, é chamada pela área técnica de contabilidade da SEC de abordagem big-bang, que seria mais traumática.
Conforme documento divulgado pela SEC na semana passada, uma transição em fases permitiria que as empresas e os investidores americanos se adaptassem a menos normas novas em um determinado período, diminuindo a severidade da curva de aprendizagem do IFRS e possibilitando um processo educacional mais amplo sobre as regras.
No Brasil, após a publicação da Lei 11.638 no dia 28 de dezembro de 2007, com vigência a partir do ano seguinte – ou quat
Recentemente o Iasb e Fasb divulgaram que não será possível cumprir o prazo de fazer a convergência entre as normas internacionais de contabilidade e as normas estadunidense. Qual a razão para que isto ocorresse?
Segundo as duas entidades, existiam quatro grandes projetos (leasing, reconhecimento da receita, instrumentos financeiros e seguros) que não ficariam prontos até os meados de 2011. E que era necessário ter certeza de sua qualidade. No pronunciamento das entidades, “qualidade” era a palavra chave. (Aqui vários trechos onde Tweedie, do Iasb, e Seidman, do Fasb, falam sobre o assunto. Aqui também)
Mas seria esta a razão principal para o anúncio? Para este que escreve, e para outros observadores (aqui e aqui por exemplo) mais imparciais, a principal razão foi o excesso de otimismo. Isto é uma característica comum na área gerencial e é objeto de estudo das finanças comportamentais. A conseqüência disto é a procrastinação, que alguns conhecem também como “enrolação”.
Apesar do atra
Os contadores dos países da América Latina pretendem consolidar a criação de uma entidade única no dia 23 de maio, durante reunião em Buenos Aires.
O objetivo da associação será representar os profissionais da região junto ao Iasb (International Accounting Standards Board), que formula as normas internacionais do setor.
"As regras passam por um processo de adaptação à nossa realidade e queremos sincronizar as reivindicações dos contadores da região", diz o presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Juarez Carneiro.
Nesta semana, em reunião em Brasília, representantes de países como Brasil, Argentina, Chile, México, Uruguai, entre outros, já assinaram um protocolo de intenções para a criação do grupo.
Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Fonte: Folha de S.Paulo
(Resoluções do CFC 1.255/2009 e 1.285/2010)
Apostila sobre as Normas Internacionais de Relatório Financeiro - Recife
Apresentação
O Brasil, aderindo à tendência mundial, começa a exigir a aplicação das Normas Internacionais de Contabilidade (Internacional Financial Reporting Standards - IFRS) das empresas brasileiras a partir de 2010. Esta exigência não está restrita a grandes empresas, companhias abertas e instituições financeiras, mas, também, a pequenas e médias empresas que, mesmo sendo de capital fechado, estejam obrigadas pelo Código Civil, a apurar suas demonstrações anuais.
O padrão IFRS é adotado, atualmente, por cerca de 110 países e, aproximadamente, por 100 milhões de pequenas e médias empresas no mundo. Diante dessa realidade, é importante que, no Brasil - onde 99% das companhias são micros, pequenas e médias empresas -, os profissionais contábeis estejam capacitados para assumir seu papel nesse processo e, principalmente, das vantagens de se manter a contabili
Artigo de Luiz Antonio Pinheiro*
É inegável que com a globalização, hoje tudo ficou interligado, tudo se interage, tudo se compartilha. Com o advento principalmente da Internet, as barreiras desapareceram, e o mundo parece tão pequeno.
Também, se analisarmos as empresas, veremos que as distâncias entre elas e o mercado não existem mais.
No entanto, esta globalização tão importante para o desenvolvimento das nações, pode restringir, exterminar valores, ceifar culturas, e até desprestigiar ciências. A Ciência Contábil, caminha para este fim ao adotar os princípios internacionais de Contabilidade ditados pelo IASB((Conselho de Padrão Internacional de Contabilidade).
O saudoso Lopes de Sá, contrário a adoção destes princípios, fazia grandes e pesadas críticas à forma como tais princípios foram impostos ao mundo inteiro. Para ele a “Contabilidade foi “usada”, como continua sendo, para a maquiagem dos balanços nas constantes curvas das cotações dos títulos nas Bolsas de Valores”.(Lopes de Sá,
O julgamento adequado sobre a situação de uma empresa depende das informações que a mesma presta através de demonstrações contábeis, essasresponsáveis por espelhar a realidade objetiva do capital.
Ocorre, entretanto, que os valores evidenciados pelas contas sofrem variações ou desajustes em razão de circunstâncias diversas internas eexternas.
O conflito entre o informado e o que efetivamente existe compromete o entendimento sobre a verdade.
O desigual cria “imparidade” e isso ocorre com freqüência em relação ao valor das coisas no tempo, especialmente em razão daoscilação do poder de compra da moeda em relação aos bens que formam a riqueza.
Tal fenômeno que a prática apresenta foi há mais um século matéria de estudo de cientistas da Contabilidade, esses que de forma racional cuidaramde analisar e estabelecer condições lógicas para o trato com a matéria referida.
Chegaram à singela, mas, real percepção de que o instrumento de mensuração dos acontecimentos relativos ao capital atrav