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Contadores apontam demandas aos futuros governantes

Por Roberta Mello

As Eleições 2014 estão se aproximando. A dois meses do primeiro turno de votação (5 de outubro), essa fase dedicada a campanhas e pesquisas é o momento oportuno para todos os eleitores definirem quais projetos julgam mais relevantes e, após, avaliarem qual candidato tem a plataforma com que mais se identificam.
Entidades representativas de categorias profissionais são uma ferramenta potente de defesa dos interesses dos contribuintes. Capazes de aglutinar as demandas da classe, realizar estudos e manifestar-se pressionando o Executivo federal, estadual e municipal durante a tomada de decisões, elas se tornam um instrumento crucial para a defesa dos direitos dos seus representados.
Mesmo que muitas vezes se privem de levantar a bandeira de um partido ou candidato, elas têm o dever de defender os anseios da categoria e definir as principais demandas a serem atingidas nos próximos anos. Os meses que antecedem o pleito são uma boa oportunidade para analisar as conquistas an

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Por Marco Antônio Papini

A implantação das normas internacionais de contabilidade após a chegada da 11.638/2007 (nova Lei das S/A), iniciada na década passada no Brasil, tornou evidente a coexistência de duas correntes, uma legalista, outra interessada em demonstrar a natureza econômica dos eventos.

Parte dos contadores prontamente demonstrou-se favorável às IFRS (International Financial Reporting Standards), por aumentarem sua autonomia na interpretação e registro das informações geradas pelas empresas, algo que alguns estudiosos da contabilidade sempre pleitearam.

Os advogados, no entanto, em sua grande maioria reforçaram a defesa dos códigos legais (code law) como base para a aplicação das regras contábeis, a partir de leis e instruções normativas da Receita Federal ou órgão equivalente.

Em meio a tal cenário, eis que surge a Lei no 12.973/2014, resultante da conversão com emendas da Medida Provisória (MP) no 627/2013, procurando inserir as normas IFRS no Regulamento do Imposto de

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Contabilidade sem contador?

Por Leonardo Amorim

“Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade. Então o mundo terá uma geração de idiotas.”
Albert Einstein


“Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade. Então o mundo terá uma geração de idiotas.”
Albert Einstein

Uma releitura desta célebre frase de Einstein pode ser muito bem aplicada em nosso tempo, marcado pela crença desmedida em uma deusa, que para muitos é onipresente, onipotente e onisciente: a tecnologia.

Seja qual for a atividade, ela tem que estar presente. Engenheiros, administradores, artistas, arquitetos, contadores, economistas, advogados e tantos outros profissionais modernos, a aplicam muitas vezes em uma proporção que supera o talento humano.

A tecnologia passa a ser um problema a partir do momento em que se sobrepõe ao fator crítico humano, principalmente nas tomadas de decisões que exigem um grau apurado de reflexão, que demandam inteligência, ética, moral, equilibro emocional, entre outros componentes imateriais.

É um b

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Auditoria interna e contabilidade

Em pesquisa realizada há alguns anos pelo departamento de estudos econômicos do governo norte-americano e divulgada no jornal The New York Times, a função de auditor interno aparecia entre os top 5 — como uma das principais carreiras em ascensão até 2018. A análise é uma comprovação clara da valorização da profissão exposta na maior potência econômica do mundo.

No Brasil, esse retrato também é verossímil. Somos hoje cerca de 45 mil profissionais atuando nos mais diversos setores privados e públicos. Grande parte desses auditores ocupa posição estratégica, com assento garantido nas principais reuniões das organizações.

Embora seja uma profissão multidisciplinar, que aceita graduados dos mais diversos setores, como engenharia, direito, tecnologia da informação e até médicos, boa parte dos auditores internos traz na bagagem o conhecimento e a prática de ciências contábeis. A relação incomum é natural, pois necessitam utilizar similares atributos técnicos, como análises documentais, avalia

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Pesquisa CFC: Perfil do Contador Brasileiro

Por Gilmar Duarte da Silva

Mais uma pesquisa que apresenta o perfil e as dificuldades encontradas pela classe contábil. A colaboração do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e conselhos regionais é determinante para atingir 12.544 respostas.

Conhecer como atuam os contadores do Brasil é de fundamental importância para saber quais são as principais dificuldades da classe a fim de auxiliá-los. Os professores Ricardo Lopes Cardoso e André Carlos Busanelli de Aquino, com o apoio do sistema CFC/CRCs, lançaram a “Pesquisa Perfil do Profissional da Contabilidade 2012/13″, cujo resultado está disponibilizado gratuitamente no portalcfc.org.br.

Recentemente foi divulgado o resultado Pesquisa Nacional das Empresas Contábeis (PNEC) realizada nos mesmos moldes desta, ou seja, com participação anônima e voluntária. A pesquisa do CFC representou 2,5% do universo de contadores e técnicos.

Abaixo transcrevo e comento alguns dos números revelados pela pesquisa:

- 21% tem sua própria empresa de conta

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Por Tiago Pompermaier

Atualmente, muitos profissionais estão desistindo de integrar as equipes dos escritórios contábeis. Em uma análise rápida, é possível elencar o estresse, a rotina e o alto volume de trabalho existente, como alguns dos principais causadores desse problema. Contudo, é sabido que o gestor – cujo papel é manter a sinergia entre as pessoas, ao mesmo tempo em que administra a estrutura da empresa, tendo em vista os recursos nela existentes – deveria, hábil e competentemente, resolver essa questão para diminuir, ou, até mesmo, extinguir o risco de perder sua equipe. Mas, como tornar o trabalho no escritório atrativo, motivando os colaboradores a permanecerem nele, por sua própria vontade?

A proposta, neste artigo, é analisar a necessidade real em ter um grupo de pessoas (departamento), com dedicação exclusiva a uma única área de atuação, já que os trabalhos efetuados nas áreas pessoal, fiscal e contábil – apesar de ocorrerem mensalmente – não ocupam todos os dias do mês

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A inteligência do Setor Fiscal

Por Sandro Airton dos Santos

Da época em que o departamento fiscal apenas fazia as notas fiscais a caneta, para em seguida escriturar também manualmente no livro registro de entradas e saídas, de fazer aquelas duas sominhas conciliatórias na calculadora para se certificar o valor total do faturamento dos clientes, para enfim datilografar a guia de pagamento, hoje comparo um profissional que atua neste mesmo departamento fiscal, tendo que se atualizar diariamente devido a enxurrada de normas legislativas que tratam dos procedimentos do seu setor, da instituição do Decreto 6.022 de 22/01/2007 que criou o Sistema  Público de Escrituração Digital (SPED) , fazendo com que este profissional começasse a adentrar a um mundo totalmente novo da era digital, dos primeiros arquivos com 1000 (mil) erros, logo as instituições de outras obrigações acessórias, como o EFD Contribuições e SPED Contábil, levando a esta profissional a um nível de aperfeiçoamento e acompanhamento do sistema tributário nac

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“Desde 2008, o dia a dia do profissional da contabilidade vem sendo bombardeado por imposições nas legislações. Isso acarreta aumento do nível de trabalho e da responsabilidade. Iniciou-se com o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), onde o governo e as fiscalizações aboliram o uso do papel e utilizam a força digital, cruzando vários níveis de informações em vários demonstrativos. Obrigações essas chamadas de acessórias que demandam muito tempo de trabalho, hoje estimado em 70% de consumo do tempo dos profissionais.

Em paralelo com a regulamentação da Lei 11.638/2007, o país abriu as suas portas para a contabilidade internacional. Até o momento, estimo que mais de quatro mil páginas de legislações foram criadas, representando uma nova era na vida profissional. Aliado a tudo isso, o profissional investe diariamente na formação da equipe, o que representa aumento significativo de custos.

Recentemente foi editada a Lei 12.973/2014 oriunda da MP 627, que com 117 artigos altera o r

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Por Jose Ernane Santos

O Código Civil de 2002 brindou os profissionais da contabilidade com a possibilidade de responsabilização solidária com a empresa cliente em relação aos atos de má-fé que venham a praticar no exercício do seu trabalho.

De fato, o parágrafo único do art. 1.177 estabelece que os prepostos – no caso específico que aqui tratamos, os contabilistas -, são pessoalmente responsáveis perante os seus clientes pelos atos culposos e solidariamente com o cliente perante terceiros pelos atos dolosos.

Significa que se o contabilista agir de má-fé, ou seja, alterar deliberadamente a realidade para causar vantagem a alguém ou prejuízo a outrem, responderá com seu patrimônio pessoal perante o cliente, se este restou prejudicado e não tinha conhecimento dos atos dolosos do profissional, e perante terceiros prejudicados por tais ações.

Doutra sorte, se a situação decorre de ação culposa do contabilista, caracterizada por negligência, imprudência ou imperícia, ele responde tão somen

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Novos rumos da contabilidade no Brasil

De acordo com números do Sebrae, no Brasil existem 6,3 milhões de empresas. Mas o que espanta é saber que, desse total, 99% são micro e pequenas empresas (PMEs) e os pequenos negócios, tanto formais como informais, respondem por mais de dois terços das ocupações do setor privado.

E a tendência é o número crescer cada vez mais, uma vez que o brasileiro tem uma veia empreendedora muito forte. Porém, não basta empreender. É preciso estruturar uma empresa de forma organizada, com metas, estratégias e, claro, um canal de fornecedores de confiança. Afinal, o empresário não conseguirá fazer tudo sozinho e, geralmente, no início, ele ainda não tem a real noção do que é ser gestor do negócio.

Um dos serviços mais fundamentais para o empreendedor é a contabilidade, que hoje tem um papel muito mais amplo e estratégico do que há alguns anos. Em primeiro lugar, o contador deixou de ter aquela imagem do “guarda livros”, que faz diversos cálculos e fica em uma sala empoeirada, repleta de papéis, docu

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Entrevista concedida em 25/abr ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional de Brasília: http://radios.ebc.com.br/revista-brasil/edicoes

Ouça em: https://soundcloud.com/jos-adriano-2/dia-do-contabilista-entrevista-de-jose-adriano-a-radio-nacional-de-brasilia

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Contador, ser ou não ser?

Por Claiton Cavalcante

Desde a sanção do Decreto-Lei nº 9.295/46 pelo então Presidente Eurico Gaspar Dutra, lá se vão 68 anos da criação da profissão de contabilista – denominação utilizada para agregar o Contador e o Técnico em Contabilidade – no Brasil.

São mais de seis décadas da legislação de uma das profissões mais antigas que se tem notícia. Profissão que já teve e tem representantes do mais alto quilate, desde o Frei Luca Bartolomeo de Pacioli passando por Gaspar Lamego na época do Brasil Colonial, Antônio Lopes de Sá, Lino Martins da Silva, David Tweedie, Aecim Tocantins até chegar aos atuais Contadores tanto da iniciativa privada quanto os militantes da área pública; a estes teceremos comentários adicionais.

Hoje no Brasil conforme dados do Conselho Federal de Contabilidade – CFC são mais de 487 mil profissionais ativos, destes 299 mil são Contadores e 188 mil são Técnicos em Contabilidade. Os homens ainda são maioria com mais de 287 mil profissionais, seguidos de perto por m

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Elas estão se especializando e ocupando cargos executivos nas áreas contábil e financeira das empresas

O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, está chegando e a empresária contábil e conselheira do CRC SP, Cibele Pereira Costa, fala sobre o crescimento da mulher na Contabilidade. Segundo ela, são muitos os motivos para comemorar: cargos importantes estão sendo ocupados, as mulheres estão conscientes da necessidade de especialização e proatividade para aparecer cada vez mais no mercado e a sociedade acredita no potencial da profissional contábil. 

Existe um momento específico que tenha alavancado a carreira da Profissional da Contabilidade?
Não, foi uma batalha longa e diária. Conquistamos espaços mostrando resultados para colegas de profissão e para toda a sociedade. Mostramos paulatinamente que temos muito conhecimento e o resultado hoje é a consolidação da imagem da mulher como uma profissional competente em todas as áreas. 

Atualmente, qual a área mais promissora para

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Essência e forma na contabilidade e no direito

Por Ronnie de Sousa

Foi divulgada uma pesquisa realizada por neurocientistas da Universidade Johns Hokins (Estados Unidos) concluindo que os músicos de jazz, ao improvisarem a melodia, ativam a área do cérebro responsável pela sintaxe, e não a área responsável pela semântica. Interpretando essa pesquisa, Ruy Castro chega a duas conclusões: primeiro, que os amantes do jazz já sabiam desse resultado, embora não o tenham comprovado cientificamente, como agora é feito. Segundo, a improvisação não produz conteúdo (essência), mas forma.

A lição de Ruy Castro me lembrou, também, duas coisas: primeiro, a bronca que levei de uma professora, quando me aventurei pelo curso de Letras. Na aula de Estudos Literários, mais especificamente sobre poesia. A professora, que também havia se formado em direito e tinha a minha idade, repreendeu duramente uma resposta minha quando tentei separar a forma do conteúdo: “em arte”, disse ela, “forma é conteúdo”, como na poesia de Carlos Drummond de Andrade que está

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Por Ronnie de Sousa

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou, no dia 5 de março, no Diário da Justiça Eletrônico (DJe), a Resolução 23.406/14, que dispõe sobre a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos, candidatos e comitês financeiros e, ainda, sobre a prestação de contas nas Eleições de 2014. A norma traz, no Art. 33, uma grande conquista para a classe contábil: “§ 4º O candidato e o profissional de contabilidade responsável deverão assinar a prestação de contas, sendo obrigatória a constituição de advogado”.

As regras para a prestação de contas das eleições deste ano estão estabelecidas no Capítulo I – Da Obrigação de Prestar Contas. Conforme o Art. 33, deverão prestar contas à Justiça Eleitoral o candidato e os diretórios partidários, nacional e estaduais, em conjunto com seus respectivos comitês financeiros, se constituídos. O Art. estabelece ainda que o candidato deve fazer, diretamente ou por intermédio de pessoa por ele designada, a administração financeira

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Contadores passam por consolidação

Por Rosangela Capozoli | Para o Valor, de São Paulo

O processo de incorporação e fusão, com empresas maiores “engolindo” as menores, tende a crescer rapidamente entre os escritórios de contabilidade do país. A pulverização de pequenas empresas explica esse fenômeno: das 82.622 organizações contábeis atuantes no Brasil, das quais 20.544 instaladas no Estado de São Paulo, apenas mil escritórios se classificam como de grande porte. O restante se divide entre pequenos e médios. Outra razão para essa disputa de mercado é a receita líquida operacional que ficou em expressivos R$ 238 bilhões em 2011, representando 6,47% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com o último dado divulgado pelo IBGE.

Diferentemente de outros setores, o processo de aquisição nessa área tem um elemento complicador: a fidelidade e a confiança da “empresa cliente”. Muitas vezes, quando o escritório muda de dono, o cliente muda de escritório, o que vem se resolvendo com novos arranjos no próprio mercado. “A média a

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Com a aproximação da volta às aulas, os estudantes de cursos de graduação, pós-graduação e especialização em Ciências Contábeis buscam saber se o currículo está adaptado às exigências do mercado e do fisco. A resposta é sim. Grande parte das universidades e instituições de ensino do Estado está consciente da necessidade de mudança. Elas começam o ano antenadas à realidade e prometem novidades. 

A estabilidade econômica, os processos de inteligência fiscal eletrônica, como o Sped, e os novos princípios contábeis – Normas Internacionais de Relatórios Financeiros – IFRS, na sigla em inglês – fizeram com que a informação contábil voltasse ao centro da tomada de decisões empresariais. O professor coordenador da Faculdade de Ciências Contábeis da Pontifícia Universidade Católica (Pucrs), Saulo Armos, concorda. Para ele, se as recentes alterações tivessem de ser resumidas em uma frase, ela seria: “Mudamos o foco de ensino da contabilidade fiscal para a societária”. O contador está deixando de

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SÃO PAULO - Ao longo de 2014, a condução de novos projetos aliada à falta de profissionais qualificados em determinadas carreiras devem acirrar a disputa por talentos no mercado de trabalho. A previsão da empresa de recrutamento Page Personnel é que sete cargos deverão ser os mais demandados neste ano - com salários que variam de R$ 3 mil a 8 mil. Confira abaixo quais são eles:

1. Analista fiscal

Área:Finanças

Salários médios: R$ 3,3 mil (júnior), R$ 4,6 mil (pleno) e R$ 7,2 mil (sênior).Segundo a Page Personnel, há escassez de profissionais com idiomas e bem preparados tecnicamente. Com isso, os salários do cargo foram inflacionados entre 10% e 20%, além de promoções precoces.

2. Analista de Logística

Área:Logística

Salários médios: R$ 4 mil (júnior), R$5,2 mil (pleno) e R$ 7 mil (sênior).Além de faltar mão de obra no mercado, exige-se do profissional ter forte habilidade analítica e conhecimento da cadeia e processos logísticos. A área já registrou um aumento de 20% na demanda.

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