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Vagas nas áreas Contábil e Fiscal

IOB – Profissionais das áreas contábil e fiscal (Trainee, Jr, Pleno e Sênior) – Graduação nas áreas Contábeis, Direito ou Administração; Experiência mínima de 1 ano, Vivência em ERPs e/ou Sistemas Contábeis/Fiscais; Desejável conhecimento em Sintegra, Manad, DIPJ, IN86 e SPED; Atuação em projetos SPED (ECD e EFD). Enviar CV para Solange.Ruiz@iob.com.br com a sigla "JAPs". Grupo Skill – Auditor - Sexo masculino para auditoria. Formação em Ciências Contábeis, idade média 30/35 anos. Conhecimento em análise de processos (auditoria operacional) e tributos (federais, estaduais). Uma experiência em auditoria é ideal mas, pode ser um bom contador que conheça os temas. Disponibilidade para viagens. Enviar CV para terezinha.anneia@gruposkill.com.br com a sigla “JAPs”. Starsoft - Especialistas no setor fiscal - curso superior nas áreas de administração, fiscal ou contábil, bons conhecimentos nas áreas fiscal e contábil, além de acompanharem a legislação fiscal e tributária do País. Enviar CV para rhstarsoft@starsoft.com.br com a sigla “JAPs”. Empresa do Ramo Automobilístico localizada em Betim-MG - Auxiliar de Escrita Fiscal - Sexo preferencialmente Masculino, idade acima de 20 anos, curso superior cursando ou completo em Ciências Contábeis ou Administração, experiência mínima de 03 anos no fiscal. Conhecimentos de Informática, principalmente em Excel. Desejável que tenha conhecimento do sistema DataSul. Enviar CV para katita_psc@hotmail.com com a sigla “JAPs” e pretensão salarial. Terco GT - Profissionais com mais de 2 anos de experiência em consultoria de impostos diretos, indiretos e trabalhista/previdenciário enviar CV para Goncalves@tercogt.com.br com a sigla “JAPs”. Allergan - analista fiscal sênior – Enviar CV para Diniz_Jose@Allergan.com com a sigla “JAPs” Trevisan Outsourcing - Unidades de Barueri e Louveira da HP - Analista Fiscal (Junior, Pleno ou Sênior) - Desejável: Conhecimento do sistema SAP, Inglês básico a avançado, Access de básico a avançado. Imprescindível:Excel de Intermediário a Avançado, Conhecimento das regras fiscais e tributárias. Enviar CV para ricardo.carrasco@hp.com com a sigla “JAPs” Sogefi - Analista Fiscal - conhecimento em Impostos Indiretos (apuração e obrigações acessórias), formação em Ciências Contábeis – enviar CV para elma.cavalcanti@sogefi.com.br com a sigla “JAPs”. Empresa na região do Jaraguá - Auxiliar de Escrita Fiscal e Assistente Contábil - Com experiência na área – enviar CV para o Sr. Cleber Ferreira (clebstothome@yahoo.com.br) com a sigla “JAPs”. Grupo Estado - Analista Contábil Jr. – Interessados enviar CV para Rh.vagas@grupoestado.com.br com a sigla “CONTÁBIL JR.”, mencionando pretensão salarial. Óticas Carol - Analista Contábil - Formação superior completa; Experiência na área de contabilidade tendo atuado com fechamento de balanços, depreciação e análise de impostos; Conhecimento em software integrado (Datasul) - Enviar o CV para vanessa@intertalentos.com.br com a sigla “JAPs”. Óticas Carol – Contador - Formação superior completa em Ciências Contábeis (com CRC ativo); Experiência na área de contabilidade tendo atuado com análise de balanços, apuração de custos e resultados, equivalência patrimonial e análise de impostos. Conhecimento no software Datasul - Enviar o CV para vanessa@intertalentos.com.br com a sigla “JAPs”. Cyrela Brazil Realty S/A. - Analista Contábil Jr. - trabalho Temporário - Formação Superior Completa, análises, conciliações, outras rotinas contábeis. Conhecimento em Excel intermediário. Enviar CV para fabiana.selecao@ontime.srv.br com a sigla “JAPs” Abraços, José Adriano
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Operações serão desenvolvidas em parceria com Polícia Federal, Receita Federal, Secretaria da Fazenda e polícias Civil e Militar Da Redação do pe360graus.com O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai deflagrar nos próximos dias uma série de ações de intenso combate à sonegação fiscal em todo o Estado. De acordo com o procurador-geral de Justiça, Paulo Varejão, as operações a cargo dos promotores de Justiça serão desenvolvidas em parceria com Polícia Federal, Receita Federal, Secretaria da Fazenda e polícias Civil e Militar. Varejão adiantou, ainda, que vários sonegadores foram identificados e estão sendo monitorados pelas autoridades fiscais e policiais. “Esta megaoperação de combate à sonegação fiscal vai abranger todos os segmentos da atividade econômica em Pernambuco e os sonegadores não ficarão livres das garras da lei”, garantiu Varejão. O número de promotores de Justiça convocados não foi informado para não comprometer os resultados esperados da operação. http://pe360graus.globo.com/noticias/policia/investigacao/2009/05/18/NWS,490868,8,298,NOTICIAS,766-MPPE-ANUNCIA-MEGAOPERACAO-CONTRA-SONEGACAO-FISCAL.aspx
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18/05/2009 às 16h04m
Martha Beck
BRASÍLIA - A arrecadação de impostos e contribuições federais voltou a cair e fechou abril em R$ 57,698 bilhões. Esta foi a sexta redução consecutiva no recolhimento de tributos desde o início da crise financeira mundial e representou uma queda real (já descontada a inflação) de 8,5% em relação ao mesmo período em 2008. No acumulado de 2009, a arrecadação chega a R$ 217,5 bilhões, o que representa redução real de 7,11% sobre o ano passado.

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Receita Federal, houve queda na arrecadação dos principais tributos federais. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) , por exemplo, teve uma queda de 27,67% em relação a 2008. Isso reflete o fraco desempenho da produção industrial este ano, que caiu 14,7% no primeiro trimestre.

Já o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) caiu 10,78%, enquanto a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) cresceu apenas 3,72% no período. Esses tributos refletem a baixa lucratividade das empresas. Segundo a Receita, o aumento da CSLL reflete o aumento da alíquota do tributo de 9% para 15% para o setor financeiro ocorrido em maio de 2008.

A arrecadação da Cofins, por sua vez, teve uma queda de 14,81% sobre 2008. Isso porque, segundo
a Receita, foram feitas compensações de R$ 2,8 bilhões no primeiro quadrimestre do ano. A Petrobras foi responsável por boa parte desse montante. A empresa mudou seu regime de tributação no final do ano passado e com isso conseguiu mais créditos, que agora estão sendo questionados.

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/05/18/arrecadacao-tributaria-caiu-7-11-no-primeiro-quadrimestre-755914545.asp

Queda da arrecadação de impostos se acentua e chega a 8,5% em abril
18/05/2009 às 15h44m
Reuters/Brasil Online
BRASÍLIA - A queda da arrecadação tributária federal se acentuou em abril, refletindo a redução da atividade econômica no país, mostraram números da Receita Federal do Brasil divulgados nesta segunda-feira. O governo federal arrecadou R$ 57,698 bilhões em impostos e contribuições em abril, uma queda real de 8,5% frente a igual período do ano passado.

Em março, a receita havia caído apenas 1,1% em termos reais na comparação anual, mas a Receita afirmou na ocasião que os números estavam impactados por uma concentração, no mês de pagamentos da declaração de ajuste feitos por empresas.

No quadrimestre, a arrecadação somou R$ 218,828 bilhões, valor 7,11% inferior aos R$ 235,582 bilhões recolhidos no mesmo período de 2008. Os dados são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Segundo a Receita, contribuíram para essa retração a redução no crescimento de indicadores macroeconômicos, a queda da lucratividade das empresas e as desonerações tributárias promovidas pelo governo para estimular a economia.

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/05/18/queda-da-arrecadacao-de-impostos-se-acentua-chega-8-5-em-abril-755913902.asp

 

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Projeto - 08/05/2009 11h02 Tramita na Câmara o Projeto de Lei 4774/09, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que obriga as empresas tributadas com base no lucro presumido a manterem escrituração contábil completa. A proposta altera a Lei 8.981/95. Atualmente, as empresas tributadas pelo lucro presumido são obrigadas a manter apenas o livro-caixa, que é uma forma de escrituração mais simples, onde são registradas apenas as entradas e saídas de dinheiro. A escrituração é um procedimento contábil mais completo e envolve o registro de todas as operações financeiras (incluindo as feitas com bens e direitos), além de informações sobre o ramo de atuação da empresa, as contribuições previdenciárias pagas, os resultados apurados, a distribuição dos lucros, entre outras. Mudança Para o deputado, a mudança na Lei 8.981 é necessária porque ela está em desacordo com a legislação brasileira. Ele ressalta que o Código Civil, que é de 2002, tornou a escrituração contábil obrigatória para todas as empresas sediadas no País. Somente os pequenos empresários - com faturamento anual de R$ 36 mil - estão fora dessa regra. "O projeto contribui para a uniformização da legislação", disse Faria de Sá. Ele lembra que a inexistência de uma escrituração contábil completa traz graves prejuízos para a empresa. Por exemplo, em ações trabalhistas, o ônus da prova (exigência de provar) recai sempre sobre a empresa que não possui a escrituração. Tramitação A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Íntegra da proposta: PL-4774/2009 http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=134346 José Adriano japs@sped.blog.br www.sped.blog.br http://twitter.com/joseadriano
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BRASÍLIA - A base aliada do governo está disposta a reabrir negociações com a oposição para tentar votar em junho a proposta de Reforma Tributária, encaminhada pelo governo há um ano e paralisada desde dezembro na Câmara Federal. Mas, se não houver consenso, pretende levar a matéria a votação e vencer em plenário. O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), e o relator da matéria, Sandro Mabel (PR-GO), estão dispostos a retomar o diálogo com a oposição na próxima semana. Eles querem atender à orientação do presidente da Casa, Michel Temer, que marcou ontem a votação do projeto para o início do próximo mês. A decisão foi tomada depois de reunião com os líderes partidários pela manhã. Hoje, os líderes vão discutir a votação da reforma política. Na próxima semana, o líder do governo e o relator vão buscar o diálogo com os líderes do DEM, PSDB e PPS. Fontana disse, entretanto, que já recebeu sinal verde do Palácio do Planalto para tentar aprovar a matéria no voto, caso a oposição insista em usar estratégias de obstrução para dificultar o andamento dos trabalhos. "Vamos disputar no voto a matéria sobre a qual não há consenso", disse ele, depois de discutir o assunto com o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. Fontana lembrou que a proposta da reforma tributária foi retirada de pauta no final do ano passado por falta de acordo para a votação, com o compromisso de que voltaria a ser discutida em março deste ano. "Já esperamos três meses, e entendemos que agora é hora de votar a reforma tributária, contra ou a favor, destacando determinado tema, procurando, através de uma emenda, aperfeiçoar outro, mas continuar com a estrutura tributária atual, na opinião da base do governo, não é o melhor caminho." O relator disse que a base do governo está unida para votar a proposta. "Todos se posicionaram favoráveis a que a reforma tributária seja posta em votação. Logicamente há bancadas, como a do PMDB do Mato Grosso do Sul, onde existem problemas que nós vamos tentar acertar. Mas isso vai se encaixando à medida que a matéria for andando. Mas, para ganhar ou para perder, a reforma tributária tem de ser votada." No final do ano passado, a Proposta de Emenda Constitucional da Reforma Tributária foi aprovada em comissão especial criada para analisá-la. Agora, precisa ser votada, em dois turnos, no plenário. A proposta prevê a criação do Imposto sobre Valor Adicionado Federal, a unificação das 27 leis estaduais sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em uma única legislação e a desoneração de alimentos, produtos de higiene, limpeza e de consumo popular, entre outros pontos. O principal objetivo é acabar com a "guerra fiscal" entre estados. A proposta conta com o apoio de governadores do norte e do nordeste, inclusive do governador de Alagoas, Teotônio Vilela, que é do PSDB, a rejeição de estados do sudeste, como São Paulo, do governador José Serra, um dos presidenciáveis tucanos para 2010. O governo de São Paulo o já se manifestou bastante preocupado com a queda de arrecadação que a proposta vai acarretar. Os partidos da oposição prometem obstruir o projeto porque alegam que a crise econômica internacional -e seus efeitos sobre o País- desaconselha que haja mudanças significativas na estrutura tributária nacional. Além disso, a oposição reclama de que o relator alterou diversas vezes o projeto e o transformou em um monstro ao buscar atender reivindicações de diversos setores. O líder do PSDB, José Aníbal (SP), disse que o partido desistiu de aperfeiçoar o substitutivo de Mabel para a proposta. "O substitutivo se perdeu na medida em que o relator foi fazendo acolhimentos de reivindicações setoriais aqui e ali e se afastando de conceitos que devem pautar uma reforma tributária", disse Aníbal. "A cada pedido, havia uma mudança", criticou o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP). Cadastro Positivo Temer afirmou que o projeto que cria o chamado cadastro positivo deverá ser votado na próxima terça-feira. Segundo ele, os líderes estão conversando muito. Ele disse acreditar que até lá haverá tranquilidade para a votação. O relator do projeto, deputado Maurício Rands (PT-PE), não descarta fazer mais alterações para diminuir as resistências por causa das críticas de que a proposta está criando um supercadastro negativo que, no lugar de facilitar o crédito, deixará o consumidor mais vulnerável às empresas que controlam as informações para a concessão de financiamentos e de empréstimos. A base aliada do governo está disposta a reabrir negociações com a oposição para tentar votar em junho a proposta de Reforma Tributária. Os deputados pretendem levar a matéria a votação mesmo sem consenso. http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=14&id_noticia=285269&editoria=resumododia
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Camila Nobrega RIO - A economia subterrânea, que considera a soma da produção de bens e serviços que escapam dos controles oficiais, cresceu 27,1% entre dezembro de 2007 e dezembro de 2008. É o que mostra o Índice da Economia Subterrânea, apurado pela FGV sob encomenda do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco). Este é o maior crescimento já registrado pelo estudo, que começou em 2003. Além disso, entre setembro e dezembro, durante o agravamento da crise econômica, a alta na economia subterrânea foi de 9,5%. Em relação ao PIB brasileiro, que encolheu 3,6% neste mesmo período, a economia subterrânea teve crescimento de 13,6% a mais. Segundo o economista Fernando de Holanda, coordenador da pesquisa, a crise pegou em cheio a economia formal, mas, pelo menos até dezembro, não afetou a subterrânea. Ele ressalta que a crise no crédito não afeta a atividade econômica não incluída nas contas oficiais: _ A necessidade de crédito é um estímulo à formalidade. Mas, com a ausência dele, empresas podem ter optado por adiar o pagamento de impostos, por exemplo, inclusive por questão de sobrevivência na crise. Esse é um incentivo perverso existente na lógica empresarial. De acordo com o estudo, a carga tributária foi o principal componente de incentivo à economia subterrânea, registrando uma contribuição de 55% no cálculo do crescimento da mesma. Todos os outros fatores analisados na pesquisa, que inclui atividade econômica (medida pelo nível de emprego), corrupção e exportação, colaboraram positivamente para a alta no índice. Ainda segundo Fernando de Holanda, a arrecadação alta estimula a informalidade e a sonegação: _ O objetivo da pesquisa é fornecer informações para a criação de políticas públicas. Com base nos resultados, a redução da carga tributária seria essencial para a diminuição à economia subterrânea. http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/05/14/informalidade-sonegacao-de-impostos-crescem-27-entre-dezembro-de-2007-dezembro-de-2008-755862233.asp
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15/5/2009 O secretário da Fazenda, Ricardo Englert, entregou ao Ministério Público, na quinta-feira, 236 autos de lançamento contra contribuintes do ICMS com indícios de crime contra a ordem tributária. Somando o imposto devido, multas e juros, o prejuízo do Estado chega a 289,9 milhões. Segundo a procuradora-geral de Justiça, Simone Mariano da Rocha, os promotores irão iniciar a partir de agora a avaliação para apurar a ocorrência de infração criminal e buscar o ressarcimento aos cofres públicos. Desde 2007, a Receita Estadual encaminhou 1.003 denúncias ao MP, totalizando R$ 1,183 bilhão. As autuações correspondem a trabalhos de auditoria e verificação fiscal realizados pelas delegacias da Receita em diversas regiões do Estado no primeiro semestre de 2008. Os ramos indústrias de calçados, metalmecânico, fabricação de plástico, papel, material elétrico e produtos químicos somam o maior volume de autos, totalizando R$ 191 milhões. Aproximadamente 52% referem-se a irregularidades provenientes da inserção de créditos fiscais fraudulentas, emissão de notas frias ou calçadas e uso de benefícios fiscais de forma irregular. De acordo com o diretor da Receita, Júlio Grazziotin, um dos objetivos da entrega formal dos autos de infração ao MP é desenvolver uma percepção de risco para o contribuinte. "A sonegação cria um desequilíbrio que não é só prejudicial aos cofres públicos, mas também ao mercado e à livre concorrência", afirma. Grazziotin acrescenta que muitas dessas denúncias envolvem a atuação de quadrilhas especializadas em fraudar o fisco. O promotor da Promotoria de Justiça Especializada no Combato aos Crimes Contra a Ordem Tributária Aureo Braga diz que, após a investigação do MP, os processos são encaminhados à justiça. A tramitação é bastante rápida por se tratarem de provas técnicas, com poucas testemunhas. "Grande parte deles resulta em condenações, até mesmo com a prisão de empresários", ressalta. Outra punição é o sequestro de bens para o pagamento da dívida. Braga cita o exemplo de uma distribuidora de combustíveis de Marau, com débitos de R$ 30 milhões, cujos proprietários ficaram presos por cinco meses e tiveram bens e dinheiro apreendidos. http://jcrs.uol.com.br/noticias.aspx?pCodigoNoticia=12856&pCodigoArea=33
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15 de Maio de 2009 - O Brasil levará cerca de dois anos para implementar, em todo o território, o processo de certificação digital, que dará mais segurança às transações e serviços efetuados por meio da rede mundial de computadores. A avaliação foi feita ontem pelo presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI, autarquia da Casa Civil da Presidência da República), Renato Martini. Além da dimensão territorial e da grande desigualdade regional do País, Martini destacou que há também um grande nível de exclusão digital. "A certificação digital depende de computador e conexão à internet. Então, o Brasil tem que superar este desafio", disse. A advogada Patricia Peck Pinheiro, do escritório PPP Advogados, afirma que a falta informação digital na cultura brasileira é por uma questão econômica e local. "O acesso à internet se dá principalmente nas grandes capitais. O custo é um pouco alto para uma pessoa física", diz Patricia ao comentar que "até mesmo para as empresas, que pensávamos que seriam as primeiras a aderirem, têm dificuldades". Isto porque, diz ela, "os cargos de alto escalão, que começaram a trabalhar antes mesmo do surgimento do computador, ainda não aceitam o uso do certificado". DebatesO ITI promove na próxima terça-feira, no Rio de Janeiro, a etapa regional do 7º Fórum de Certificação Digital (Certforum), realizado em conjunto com o Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio (Proderj). A realização do Certforum é conjunta com o Encontro Nacional de Identificação, evento promovido pelo Ministério da Justiça e pela Polícia Federal. O Certforum tratará da certificação digital com foco nas aplicações e usos pelos órgãos de governo e nos negócios. O presidente do ITI enfatizou que o uso dessa tecnologia resulta em benefícios para as empresas do ponto de vista econômico, no barateamento e na racionalização de processos. A principal vantagem, segundo Martini, é a chamada desmaterialização, ou seja, a migração do documento em papel para o documento eletrônico. "Parece uma coisa singela, mas é um passo revolucionário, porque nós estamos abandonando um hábito milenar do papel. E o certificado digital é essencial nesse processo porque é ele que dá a validade jurídica ao documento eletrônico." No entanto, a advogada Patricia alerta para seu uso. "Muitos executivos, por exemplo, passam suas senhas para assistentes, e é perigoso, já que a assinatura digital é o ônus da prova em processos judiciais." Adesão De acordo com o presidente do ITI, várias instituições do governo federal já têm essa identidade digital. Martini lembrou que na Polícia Federal, o Instituto Nacional de Identificação (INI) está muito engajado na identificação civil eletrônica. Na área da Justiça, o documento eletrônico facilita e agiliza os processos. "A prestação jurisdicional não é mais viável sem a tecnologia, sem o documento eletrônico." A ideia é que a certificação digital seja disseminada por todos os órgãos públicos, nas três esferas governamentais. Entretanto, na esfera privada a utilização ainda está se disseminando. "Por ser um padrão brasileiro, o certificado digital só é válido no território nacional. Por isso, principalmente as multinacionais, preferem o padrão internacional", afirma Patricia Peck. (Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 12)(Fernanda Bompan e Agência Brasil) Fonte: Gazeta Mercantil
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Corrida para alimentar o Leão

Milhares de empresas brasileiras - como a metalúrgica Termomecânica - enfrentam uma verdadeira maratona para se adaptar ao Sped, o novo sistema eletrônico da Receita Por Roberta Paduan | 14.05.2009 | 15h39 Revista EXAME - O local em que a foto acima foi tirada representa bem a importância - e o espaço - que o Fisco ocupa na vida das empresas brasileiras. Trata-se de um andar inteiro, de 600 metros quadrados, exclusivamente usado para abrigar pilhas e mais pilhas de papel. São documentos que têm de permanecer guardados, por períodos de cinco a 20 anos, à disposição de fiscais federais, estaduais e municipais. Guardar essa montanha de papel é uma das fases finais - e mais simples - do trabalho executado pelos funcionários das áreas contábil e fiscal da Termomecânica, metalúrgica de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, com faturamento de 1 bilhão de reais ao ano e 2 000 empregados. Calcular corretamente o valor dos impostos de cada operação comercial é tarefa para poucos no Brasil. Um mesmo produto, vendido a clientes diferentes, geralmente resulta em valores diferentes do imposto a ser pago - consequência da confusão tributária de um dos mais caóticos sistemas do mundo, com suas 5 000 leis a reger 88 tributos. Nos últimos dez meses, porém, a maratona para estar em dia com o Fisco tornou-se especialmente estafante. Além da rotina infindável e cheia de detalhes de quem trabalha na área tributária, os funcionários da Termomecânica estão correndo contra o tempo para atender a uma nova exigência da Receita Federal. Em junho, a empresa tem de estar pronta para começar a operar com o Sped, sigla para Sistema Público de Escrituração Digital. O sistema, que vem sendo gestado pela Receita há mais de quatro anos, embute a promessa de simplificar a burocracia tributária graças à digitalização das informações trocadas entre empresas e Receita. Em vez de emitir notas fiscais em papel, os contribuintes convocados a aderir ao Sped trabalham com notas eletrônicas, que não têm mais de ser impressas em quatro vias e armazenadas por cinco anos para uma eventual fiscalização. Na prática, todas as notas e demais documentos fiscais e contábeis se transformarão, aos poucos, em arquivos digitais, que ficarão guardados dentro dos computadores da Receita - não mais no andar de 600 metros quadrados na sede da Termomecânica. No ano passado, a empresa imprimiu 89 livros fiscais e contábeis, com cerca de 500 folhas cada um. Neste ano, não precisará mais fazê-lo, nem levar parte deles à Junta Comercial ou ao cartório para que tenham a primeira e a última páginas autenticadas. Mas a transição para o mundo digital não é nada trivial. Por um motivo simples - não houve nenhuma mudança em termos de modernização ou simplificação da legislação para acompanhar o novo sistema. O Sped apenas informatiza o emaranhado de regras existentes no país. Até agora, a equipe formada por nove funcionários das áreas contábil, fiscal e de tecnologia da informação da Termomecânica teve de criar 30 novos programas de computador para que os sistemas da empresa consigam se comunicar com o da Receita. Várias transações esporádicas realizadas pela empresa, que não faziam parte do ERP, o sistema de gestão da companhia, tiveram de ser automatizadas. Outra fonte de trabalho dentro da Termomecânica foi o mapeamento das novas informações exigidas pelo Sped. Ele aumenta - e muito - o número de informações exigidas das empresas. Um levantamento da auditoria e consultoria Ernst & Young mostra que o conjunto de documentos e toda sorte de declarações fiscais e contábeis exigidos dos contribuintes somavam, em média, 350 tipos de informação. Com o Sped, esse número sobe para 1 300. Na Termomecânica, ele chegou a 1 545. São informações sobre tudo o que a empresa compra, vende, de quem compra, para quem vende, quanto recebe, quanto paga, o que guarda em estoque e quanto paga de impostos. Para chegar a esse número, a equipe responsável pelo trabalho teve de estudar 199 registros - espécies de formulários eletrônicos que a Termomecânica é obrigada a enviar ao Sped. Esse trabalho de formiguinha é fundamental porque o Sped opera com formulários eletrônicos padronizados e, portanto, não aceita nada fora do lugar nem campos em branco. No caso do preenchimento do endereço de um cliente, o sistema não aceita nem mesmo que o nome da rua e o número do imóvel sejam preenchidos no mesmo campo. Tudo tem de estar exatamente no espaço correto. Só o arquivo com as informações contábeis de um ano de operação da Termomecânica terá 7 milhões de linhas preenchidas - e nada pode sair errado. Esse tipo de exigência, aparentemente absurda, visa eliminar erros que acabam gerando fiscalizações futuras e, portanto, trabalho para os fiscais da Receita e também para os funcionários das empresas. Para completar, a empresa é responsável não apenas por suas informações mas também pelas de seus parceiros, tendo de enviar mensalmente ao Fisco um relatório com todas as alterações de nome e endereço de seus clientes e fornecedores. Não foi à toa que a primeira etapa do projeto se transformou em uma verdadeira faxina cadastral. A Termomecância teve de revisar minuciosamente as informações de todos os 5 000 clientes e fornecedores com os quais negocia. Essas informações são cruciais para que a empresa consiga emitir a nota fiscal eletrônica e, assim, possa operar normalmente. Antes de autorizar a nota online, o Sped captura as informações sobre o produto, seu preço e quem irá comprá-lo. Eis o principal objetivo do sistema: aumentar, ao máximo, o repertório de informações a respeito dos contribuintes e, consequentemente, reduzir a sonegação. A redução da informalidade é a grande expectativa das empresas que apoiam a iniciativa da Receita. "O Sped permite que possamos armazenar e cruzar as informações prestadas por empresas que negociam entre si. Vai ficar mais difícil burlar a lei", afirma Carlos Sussumu Oda, supervisor-geral do Sped na Receita Federal. É essa a expectativa da equipe da Termomecânica. "Mas a redução na informalidade só virá quando um grande número de empresas for obrigado a utilizá-lo", afirma Alcir de Paulo Ambrosio, gerente de informática da empresa e responsável pela adequação dos sistemas da companhia ao Sped. A Termomecânica e suas concorrentes começarão a emitir notas fiscais eletrônicas em setembro - a metalúrgica emite cerca de 72 000 notas ao ano. Boa parte da matéria-prima utilizada pela empresa - que fabrica, entre outros produtos, tubos de cobre e laminados de cobre, bronze e latão - é sucata, obtida de empresas de um segmento altamente informal no país. Alguns setores tiveram de se adaptar ao Sped há mais tempo e já colhem resultados positivos no combate à informalidade. É o caso dos distribuidores de medicamentos, que começaram a emitir notas fiscais eletrônicas em 2008. O crescimento de 20% do faturamento das grandes redes de farmácias em 2008 - ante à média de 12% do varejo do setor - é atribuído em larga medida à nota fiscal eletrônica. "O sistema já está beneficiando as empresas sérias e penalizando quem descumpre as leis", afirma José Roberto Fagundes, diretor financeiro da rede Drogaria São Paulo. "Muitos pequenos comerciantes passaram a pagar imposto ao saber que podem ser pegos pelo Fisco por causa das informações prestadas pelos atacadistas e distribuidores", diz Sérgio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias. "Com isso, eles perderam a vantagem do preço baixo." Se um resultado semelhante for observado nos demais setores que estão agora aderindo ao Sped, a maratona para se adequar ao novo sistema poderá, ao fim, ter valido a pena. http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0943/economia/corrida-alimentar-leao-469901.html José Adriano japs@sped.blog.br www.sped.blog.br http://twitter.com/joseadriano
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Mantega adverte Receita por Petrobrás

Secretária Lina Vieira foi advertida por ter criticado mudança contábil Christiane Samarco O governo não só autorizou a manobra contábil por meio da qual a Petrobrás adiou o pagamento de R$ 4 bilhões em impostos devidos ao Tesouro, conforme antecipou o Estado ontem, como deu um "puxão de orelhas" na secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira, por ter recriminado a estatal publicamente, afirmando que a mudança não tem amparo legal. Ontem, em conversas reservadas, no Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não escondeu a irritação com o comportamento da secretária da Receita. Nas avaliações feitas pela equipe econômica e pelo Palácio do Planalto, todas as críticas têm sido dirigidas à Receita, e não à estatal petrolífera. O governo entende que a Receita demonstrou "inexperiência e precipitação" no episódio. Um interlocutor do presidente Lula que acompanha os desdobramentos da polêmica disse que o Planalto está "fechado" com o presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, quanto à mudança contábil, e não quer tumultuar o ambiente que permite à empresa fazer R$ 60 bilhões de investimentos, o dobro do que a União prevê investir neste ano. Aproveitando uma brecha, que está no parágrafo 4º do artigo 2º da Instrução Normativa nº 345, a Petrobrás mudou de regime contábil, do regime de competência (quando receitas e custos, na hora de calcular o lucro, são registrados no momento em que as transações são formalmente contabilizadas) para o regime de caixa (quando o lucro só é calculado no momento em que essas transações entram e saem dos cofres das empresas). Na reunião do Conselho Político do governo, ontem, Lula não entrou no mérito da disputa jurídica entre a Petrobrás e a Receita, mas fez questão de dizer aos ministros e líderes de partidos aliados que considerava "inoportuna" a proposta da oposição de pedir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a gestão da Petrobrás. Ao final da reunião do Conselho, Lula fez um rápido comentário lembrando que uma eventual CPI da Petrobrás poderia interferir na discussão sobre o marco regulatório para a exploração do petróleo. A avaliação do governo é de que a decisão da Petrobrás de alterar os seus registros contábeis, além de ter sido aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foi avalizada por contadores da empresa. Por isso, explicou um dos conselheiros presidenciais, há um "desconforto geral" no governo com a manifestação da secretária Lina Vieira que, em nota oficial, condenara o procedimento da estatal. Segundo o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), que assumiu a defesa da estatal no Congresso, em nome do governo, a Receita já tem conhecimento de que o procedimento da Petrobrás foi seguido por mais de 5 mil empresas, que buscaram respaldo em Medida Provisória do governo. No caso específico da Petrobrás, o objetivo foi enfrentar os problemas criados com a queda na cotação do petróleo - grande parte do estoque foi formado quando a cotação estava a US$ 100 o barril e o preço acabou caindo para US$ 40. Além disso, houve a desvalorização do real em relação ao dólar, que dificultou ainda mais o quadro financeiro da estatal ao ser contabilizada como ganho. "A Petrobrás não teve outro jeito a não ser recorrer à medida provisória para amortecer o efeito da desvalorização cambial", diz Mercadante. Íntegra em: www.estadao.com.br José Adriano japs@sped.blog.br www.sped.blog.br http://twitter.com/joseadriano
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Boletim CRC-SP – mar/abr/mai A partir deste mês de janeiro, mais empresas vão se juntar ao time das companhias que já utilizam o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) e que emitiram eletronicamente, de 2006 até agora, mais de 90 milhões de NF-e em todo o Brasil, num total superior a 1,7 trilhão de reais. No Estado de São Paulo, mais de 30 milhões de NF-e foram autorizadas, uma média de 260 mil por dia, segundo dados da Receita Federal do Brasil e da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, respectivamente. Esse volume que deve saltar este mês uma vez que todas as empresas sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real estão obrigadas a aderir ao Sped desde 1º de janeiro de 2009. A (ECD) Escrituração Contábil Digital deverá ser entregue no último dia útil do mês junho do ano seguinte ao ano-calendário. O mesmo acontece com as pessoas jurídicas sujeitas ao acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007, também inscritas pelo Lucro Real, que tiveram que aderir ao Sped em janeiro de 2008 e entregarão a ECD até o último dia útil de junho de 2009. Novos segmentos –A Sefaz-SP estima que, até o fim deste ano, entre 80% e 85% das transações comerciais nos estados utilizarão a NF-e. A partir de abril, torna-se obrigatória a adesão ao Sped de mais 25 incisos, complementando os segmentos de automóveis, autopeças, combustíveis, álcool, GLP, GNV, tintas, resinas, bebidas, vasilhame, fumo, alumínio e siderurgia. Mais 54 itens entrarão na obrigatoriedade a partir de setembro (cosméticos, higiene, papel, informática, áudio e vídeo, trigo, café, defensivos, adubos, laticínios, plástico, pães, tratores, vidros, atacadistas de alimentos, tecelagem e outros segmentos). Sped Fiscal – Desde 1º de janeiro de 2009 também estão obrigados a aderir ao Sped os estabelecimentos contribuintes do IPI e do ICMS (Protocolo ICMS 77 de 18 de setembro de 2008). Empresas industriais e comerciais que entraram na lista divulgada pela Receita Federal em novembro de 2008 terão de adotar a (EFD) Escrituração Fiscal Digital do Sped. Apesar de a transmissão dos arquivos digitais ser mensal, a escrituração referente aos primeiros oito meses do ano só terá de ser enviada ao Fisco da União até o dia 30 de setembro de 2009 – novo prazo definido pela Receita devido às mudanças de última hora no layout dos registros, para integração com sistemas das secretarias da fazenda estaduais. “Há dificuldades com relação a NF-e e ao EFD, o sistema é difícil e penoso porque cada UF (estado) tem sua própria legislação e ‘costurar’ tudo isso é complicado”, avalia o especialista Homero Rutkowski. A RFB disponibiliza em seu site a lista atualizada das empresas obrigadas a aderirem ao Sped Fiscal a partir deste mês. “É preciso checar atentamente a legislação do ICMS porque há diversas exceções”, afirma o Agente Fiscal de Rendas da Sefaz-SP, Clovis Antonio Souza. Confira as atualizações do Sped: 1. EFD (Escrituração Fiscal Digital) – janeiro de 2009; 2. DPEC (Alternativas para Contingência Eletrônica) – modelo em teste a partir de 19 de janeiro; 3. CC-e (Carta de Correção Eletrônica) – em desenvolvimento; 4. CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico) – previsto para março de 2009, já em teste em São Paulo e no Rio Grande do Sul; 5. e-Lalur (Livro de Apuração do Lucro Real) – em desenvolvimento; 6. NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica) – em desenvolvimento; 7. Central de Balanços – em desenvolvimento; 8. XBRL (eXtensible Business Reporting Language – Padrão Internacional para demonstrações contábeis) – em estudo. A palavra de ordem do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) é “controle”. O sistema exige de todos os contribuintes e Contabilistas muita organização e disciplina e isso contribuirá diretamente para uma gestão mais profissionalizada das empresas em geral. Ganhará a empresa que sair na frente e tomar as providências necessárias ao cumprimento da imposição fiscal e aproveitar o momento para investir em TI e sistemas, eliminando o retrabalho existente nas áreas de controle de produção, estoque, vendas, financeiro e Contabilidade. “Esta é a fase de solucionar todos os problemas existentes nos controles internos, porque a manutenção de informações segregadas e duplicadas, certamente, acarretará em sérios problemas com a fiscalização. Atualmente, existe multa para tudo: pela não entrega, pela entrega incompleta, pela entrega errada. Ter excelência no controle das informações é fundamental”, diz a conselheira do CRC SP (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo), Marcia Ruiz Alcazar. Integração de informações – A grande dificuldade das empresas obrigadas a aderir ao Sped e dos próprios desenvolvedores de sistemas continua sendo a integração das informações. Ao compor a linha do registro eletrônico do Sped Fiscal, parte dessa linha contém informações do sistema fiscal e outra reúne dados do sistema de estoque e esses sistemas são desenvolvidos por software-houses diferentes. Juntar tudo isso e ter certeza de que o resultado irá bater no final é um desafio e tanto. Atualmente, a maioria das pequenas e médias empresas mantêm a gestão contábil terceirizada. Nesse cenário, é comum encontrarmos clientes informatizados com um sistema muitas vezes precário, pois parte das informações digitalizadas e outra parte controladas em aplicativos como o Excel, da Microsoft. Na outra ponta, o Contabilista responsável utiliza outro sistema, que muitas vezes não possibilita integração com o cliente, exigindo que os documentos e informações sejam digitados novamente, o que aumenta a margem de erro no registro das informações controladas pelo Fisco. Ideias embrionárias – Entre os mecanismos que poderão ser adotados futuramente no Sped, Jerson Prochnow da Receita diz que a NF-e poderá vir a ser o principal ou único documento para exportações. Outra ideia é utilizar o sistema RFID, de rádio frequencia, para permitir um controle mais eficiente e rápido no grande volume de NF-e que os caminhões apresentam nos postos fiscais instalados nas estradas brasileiras. Fonte: Assessoria de Imprensa do CRC SP.
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24/04/2009

 

Uma das etapas para o Sped, que prevê a transferência de todos os documentos contábeis e fiscais para o meio eletrônico. Veja como o Sped afetará as pequenas e médias empresas:

Até quando será permitido usar a nota fiscal tradicional? 
Fabricantes de medicamentos, frigoríficos e distribuidores de combustíveis e cigarros são alguns dos negócios que já têm obrigação de emitir o documento em formato eletrônico. Desde o início de abril deste ano, entraram também empresas distribuidoras de bebidas e de aço, entre outras. Setembro será o prazo final para fabricantes de cosméticos, de equipamentos de informática e laticínios, por exemplo. A lista completa dos setores está disponível nos sites das secretarias de Fazenda de cada estado. Apenas as micro e pequenas empresas adeptas do Simples não serão obrigadasa emitir a nota eletrônica.

O que muda para as pequenas e médias empresas? 
A nota fiscal eletrônica aumentará a capacidade do Fisco de combater a sonegação. Hoje, com a nota em papel, a fiscalização acaba acontecendo de forma reativa, quando os funcionários da Receita batem à porta da empresa para averiguar com lupa todos os dados fiscais e contábeis. Com a nota eletrônica, a possibilidade de vigilância passa a ser online, permanente e em tempo real.

O que acontece se o sistema não for implantado ou não funcionar? 
Ao emitir uma nota eletrônica, o sistema varre os dados da rede. Se houver irregularidades na situação do comprador ou do vendedor, a emissão não é efetuada. E, sem nota fiscal, a mercadoria não circula — pelo menos não legalmente.

Há ganhos em produtividade ou custos? 
Com o fim da papelada, é possível diminuir em até 80% os custos com a emissão de notas físicas. Outro ganho possível está na logística. A nova documentação fiscal, dotada de código de barras, torna mais ágil a conferência em postos rodoviários do Fisco e reduz o tempo das viagens. 

Há outros motivos para pequenas ou médias empresas que não são obrigadas a emitir nota fiscal eletrônicaaderirem voluntariamente ao sistema? Sim. Boa parte das grandes empresas já trabalha com nota fiscal eletrônica. Os especialistas acreditam que, no médio prazo, elas devem dar preferência a fornecedores que também façam suas emissões eletronicamente — incluindo os de pequeno e médio porte.

Quais os obstáculos para a implantação? 
Um ponto nevrálgico é a base de dados. É preciso passar um pente-fino nas informações cadastrais dos clientes e fornecedores, o que significa conferir endereço, CNPJ e razão social de cada um. Manter um banco de informações correto e atualizado é um ponto fraco na maioria das empresas — pequenas ou não. Com a automatização, o sistema não executa a operação caso haja incompatibilidade entre os dados que constam na nota e aqueles do Fisco — da mesma forma que o sistema dos bancos rejeita uma transferência de dinheiro pela internet se o CPF do beneficiado for preenchido errado.

Qual o custo para preparar uma pequena ou média empresa para a mudança? 
As secretarias da Fazenda oferecem um software gratuito para emissão de nota fiscal, sem limite de utilização. Além disso, há no mercado uma ampla oferta de tecnologias para empresas de pequeno e médio porte, cobradas por utilização. Os pacotes podem incluir, além da implantação do software, treinamento dos funcionários, armazenamento das notas (obrigatório por cinco anos) e integração com outros sistemas da empresa, como os de gestão financeira e de planejamento de produção. Os custos variam, mas há soluções a partir de 20 centavos por nota emitida.

Quem deve conduzir a implantação do Sped nas empresas? 
Os especialistas dizem que, nas pequenas e médias empresas, a implantação deve ser acompanhada pelo próprio dono — as mudanças necessárias podem ser uma ótima oportunidade para o empreendedor rever processos, reduzir custos e aumentar a eficiência dos negócios.

Fontes:  André Ghignatti, da Neogrid; Carlos Sussumu Oda, da Receita Federal; Hayrne Salvanha, da GS1; José Adriano, da IOB; Marco Antônio Zanini, da NFedoBrasil; Othon de Almeida e Ulisses de Viveiros, da Deloitte; eWashington Fray, da Mastersaf.

http://portalexame.abril.com.br/revista/pme/edicoes/0018/comecar-451383.html

 

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SPED abre oportunidades para indústria

por Felipe Dreher | InformationWeek Brasil

06/04/2009 Integradores de sistemas, consultorias e fabricantes de software estruturam oferta de olho no mercado

 

Um universo inicial composto por 50 mil empresas desperta o interesse de uma centena de consultorias e fornecedores de soluções. O advento da nota fiscal eletrônica (NF-e) nos últimos meses fez com que muitos fornecedores de tecnologia arregalassem os olhos enxergando ali um tremendo mercado potencial. Agora que o Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) entra com tudo nas rotinas de projetos das companhias nacionais, os provedores de solução ajustam o discurso comercial para aproveitar a nova onda e abocanhar uma fatia desta oportunidade que nasce.

Não existe uma dimensão exata do quanto as novas obrigações tributárias movimentarão dentro dos orçamentos de TI nesse primeiro momento. Mas, se pegarmos como base os investimentos divulgados nos projetos conduzidos pelas empresas (leia a reportagem Empresas revelam como se adaptam ao Sped) que tocam projetos para ajustarem-se às conformidades exigidas, chega-se a volumes consideráveis, tocando algumas centenas de milhares de reais.

Para aproveitar toda a potencialidade desse mercado, a CPM Braxis uniu-se à consultoria fiscal e tributária IOB e traçou a meta de conquistar 30 clientes até o fim de 2009. O acordo prevê que cada uma das partes contribua com sua expertise na geração de negócios. "A CPM não é uma empresa fiscal e a IOB não é uma empresa de software", conceitua Ulisses Souza, gerente de soluções da integradora de TI. Para tanto, montaram a oferta de uma solução que reduz as chances de envio de arquivo com informações incorretas ao Fisco.

Pelas expectativas do executivo, cada projeto injetaria cerca de R$ 300 mil nas contas das parceiras, gerando, ao fim do ano, nada menos do que R$ 9 milhões nos cofres das aliadas. O esforço pretende aproveitar ao máximo o momento de corrida à regulamentação. "Sped virará commodity", ressalta.

Assim como seus concorrentes, a Sonda Procwork formatou uma oferta de produtos que diminuem a possibilidade de envio de arquivos errados ao governo. O processo envolveu 200 profissionais na configuração dos sistemas de Sped. São extratores e validadores que checam a integridade dos dados dentro das exigências do fisco. José Ruy Antunes, vice-presidente de vendas da integradora, acredita que, à medida que a regulamentação estiver estabelecida e rodando como rotina, será possível oferecer a solução de Sped "como serviço" aos clientes. "A empresa terceirizaria o processamento, a parte burocrática", vislumbra.

Aquecimento

"Como era previsto, muitos projetos ficaram para última hora", sentencia Antunes. "Temos mais de 250 negócios e cerca de 150 clientes usando o produto", contabiliza o executivo, listando empresas como Petrobrás e Gerdau entre os usuários da tecnologia desenvolvida pela integradora. O VP trabalha com a expectativa de dobrar a base de usuários de sua solução de Sped ao longo de 2009. "Os sistemas para área fiscal como um todo representam algo em torno de 15% da nossa receita", dimensiona.

O aquecimento de mercado também foi sentido pela Stefanini IT Solutions. Até abril de 2008, a integradora que trabalha a base de clientes SAP e Oracle tocava de dois a três projetos simultaneamente, mas, em setembro último, viu o mercado acordar com uma explosão de novos contratos.

Norival Reis, diretor de soluções da empresa, acredita que o ritmo será ainda mais intenso em 2009, justamente porque muitos sistemas corporativos não ainda não estão adaptados para gerar as informações solicitadas pelo Fisco. O executivo possui propostas para solução de Sped em discussão com 40 possíveis clientes, com expectativa de conversão de 80%.

Há dois anos que a regulamentação é encarada como oportunidade pela integradora. Tal importância conferida à compliance culminou com a reestruturação na sua área de consultoria. "Sabia que enfrentaríamos um período de alta demanda, quando necessitaríamos competências", reforça Reis. Com isso, a Stefanini contratou profissionais com bagagem nos aspectos fiscais e tributários e buscou parceria tecnológica com a especialista Mastersaf como forma de sustentar a estratégia.

Pacotes de atualização

As fabricantes de sistema de gestão empresarial trabalham o Sped com o mesmo interesse das integradoras de sistemas. "Os fornecedores de ERPs se depararam com exigências bastante complexas, que não vinham sendo geradas pelo sistema", comenta Edélcio Sambrano, responsável pela unidade de comércio e serviços da Benner Sistemas, em referência aos muitos detalhes que agora entram em foco e não estavam contemplados na raiz dos softwares.

A fabricante construiu rotinas operacionais do novo processo dentro das características exigidas pela Receita em sua solução, o que consumiu um ano de pesquisa e desenvolvimento. Isto deu origem a uma nova versão da ferramenta da companhia que já contempla os novos campos. 

A alemã SAP vem deixando disponíveis atualizações periódicas aos usuários de sua solução. "Nosso grupo de usuários trouxe o tema para reuniões em julho de 2005", recorda Bruno Ogusuko, gerente de localização e desenvolvimento da fabricante, citando a data como o marco zero da regulamentação na companhia. Três brasileiros trabalham na tropicalização dos sistemas dentro dos preceitos da legislação tributária. Mas a equipe SAP focada em compliance soma 20 profissionais do Brasil, Alemanha, Portugal e Índia. A proximidade e a colaboração dos clientes ajudaram a dimensionar os gargalos e a testar as evoluções. "Se a empresa tiver os processos redondos, é bem possível rodar o Sped só no SAP", acredita o gerente.

De toda forma, a realidade mostra que são poucas as companhias dentro deste perfil. O potencial criado a partir da validação dos dados extraídos desperta o interesse da SAP. "Olhando a oportunidade deste mercado que se abre, sabemos que há espaço para um produto integrado ao ERP, similar ao que outros fornecedores estão provendo", antecipa Ogusuko. Sem entrar em detalhes, o gerente aponta que tal sistema já está desenhado e correm negociações para que uma solução neste sentido  seja lançada até a metade do ano.

Wilson de Godoy Soares Júnior, vice-presidente de desenvolvimento e gestão de software da Totvs, garante que a ferramenta desenvolvida pela companhia para o Sped traz funcionalidades de extração de dados e adequação às exigências da lei, além de gerenciar as transmissões e impressões dos documentos.

O módulo desenvolvido pela fabricante brasileira possui interfaces com ERPs de outras marcas, ampliando o mercado-alvo potencial e atacando a base da concorrência. "O trabalho anda desde outubro de 2007, com 20 profissionais envolvidos", pontua o executivo. Basicamente, o modelo de comercialização vincula-se ao contrato que cada cliente mantém com a provedora. Alguns acordos dentro da base prevêem atualização do ERP já com a funcionalidade, enquanto outros contratam o serviço à parte.

Leia mais:

Especial sobre Sped

 

http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=56242

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''Big brother'' tributário entra em vigor em janeiro

Empresas terão de substituir papelada por um novo sistema eletrônico

Marianna Aragão - O Estadao de S.Paulo

Em janeiro, empresas de diversos setores terão de conviver com uma nova realidade em uma de suas áreas mais críticas: a cobrança e fiscalização de tributos. Nessa data, entrará em vigor um novo sistema da Receita Federal que obriga as companhias a substituir toda a papelada contábil e tributária por arquivos eletrônicos. Pelo impacto da mudança, especialistas já batizaram o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) de "big brother" fiscal.

 

O objetivo do novo sistema é padronizar os processos tributários para facilitar o cruzamento de informações entre os Fiscos municipais, estaduais e da União. Para as empresas, o fato é que, com esse novo e poderoso banco de dados, a Receita vai apertar o cerco à sonegação. "O Sped aumenta a fiscalização e a arrecadação do governo, mas as empresas também se beneficiam com a diminuição da informalidade e a possibilidade de uma competição mais justa", diz José Othon de Almeida, sócio da consultoria Deloitte.

 

O Sped está em gestação há quatro anos e já custou R$ 140 milhões à Receita. A nota fiscal eletrônica, que passou a ser obrigatória para alguns setores em abril e avança por etapas até setembro de 2009, foi a primeira parte do programa. Com o Sped, porém, o Fisco vai além do registro instantâneo de transações entre empresas. Passará a receber, via internet, todos os pagamentos e recebimentos realizados (como compras e salários) e registrar todos os débitos e créditos gerados nessas operações.

 

Nos últimos meses, algumas empresas começaram a correr para se adaptar às mudanças. Segundo o consultor da Deloitte, para atender ao Sped, elas terão de fazer uma reestruturação tecnológica, que inclui compra de computadores e de softwares, para emitir notas, além de equipamentos para armazenar os dados eletrônicos. Essas adaptações podem levar até seis meses, dependendo da condição de cada empresa. "A maioria está atrasada nesse processo", afirma Almeida.

 

"Pela quantidade de informação, as empresas vão precisar de softwares tributários mais potentes e mais caros", diz Sérgio Contente, presidente da Contmatic Phoenix, fabricante de softwares administrativos que registrou aumento na procura por serviços no último semestre. Segundo ele, as grandes empresas têm largado na frente nesse processo. "Com menos estrutura tecnológica e orçamento limitado, as pequenas terão mais dificuldades de absorver as mudanças, que valerão tanto para a padaria quanto para a indústria."

 

Outro impacto do Sped nas empresas será a necessidade de capacitação de pessoal. Segundo o gerente da consultoria tributária IOB, José Adriano Pinto, a maior parte das empresas não tem gente preparada para prestar as informações na forma requerida pela Receita.

 

Com o emaranhado de obrigações acessórias do sistema tributário nacional, a expectativa dos especialistas é que ocorra um aumento no número de autuações e multas a partir do Sped. Um estudo recente da consultoria IOB mostrou que 83% das empresas cometeram algum erro fiscal em 2007.

 

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081201/not_imp286344,0.php

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