informalidade (3)

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O projeto do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) apresenta uma proposta positiva de combate à concorrência desleal e racionalização das obrigações acessórias. Essa é a opinião deRoberto Dias Duarte, consultor e especialista em Sped. “O fisco tem trabalhado para cumprir seus objetivos no sentido de aproximar a arrecadação efetiva da potencial aumentando a percepção de risco e a presença fiscal”, afirmou.
O primeiro projeto prático do Sped foi a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), iniciada em 2005 e que hoje abrange 800 mil empresas emissoras. “O projeto entra em uma segunda geração (NF-e 2G), que prevê um monitoramento bem mais detalhado dos fatos ocorridos no ciclo de vida do documento digital”, disse Roberto.

Segundo o especialista, o empreendedorismo está em alta no Brasil, mas o trabalho informal, que ele chama de economia subterrânea, ainda é um problema. “Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) estimou em 18,3% do Produto Interno Bruto (PIB) o índice de inform

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Uma pesquisa feita pelo Instituto Etco, em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontou que a informalidade gerou no ano passado R$ 651 bilhões em negócios em todo o país. Eu acompanho esta pesquisa desde que ela começou.

Conversei com pesquisadores da FGV e com pessoas do Etco que estão fazendo um grande esforço para medir essa economia que eles chamam de subterrânea. Parte dessa economia é informal; outra parte, clandestina. E eles são muito conservadores, o que não têm certeza, não colocam no número. Então, pode ser que a economia subterrânea pode ser ainda maior no Brasil.

É uma Argentina que não está pagando impostos, que não está recolhendo à Previdência. Isso significa que o peso fica maior sobre quem paga.

Essa questão tem vários lados e um deles é esse: quem paga imposto acaba pagando mais porque temos uma Argentina inteira não recolhendo impostos.

E não é só aquele pequeno que não paga porque não entende as regras. Fiz recentemente uma reportagem em favelas pacificad

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O Brasil começa a andar na linha

O fortalecimento da economia e o aperto dos fiscos têm possibilitado - e forçado - a crescente formalização dos negócios no país. Mais que indicadores econômicos, o fenômeno afeta a vida de pessoas de carne e osso - do empresário rico a um modesto pintor de parede

Roberta Paduan, de EXAME - 27/07/2010 | 16:51

Desde a morte do pai, há pouco mais de dois anos, o empresário Carlos (que pediu que não fossem publicados seu nome e o de sua empresa) passou a viver um tormento. A indústria fundada pelo pai há 40 anos, com vendas de 100 milhões de reais em 2009 - e que proporcionou uma vida de conforto e oportunidades a toda a família -, revelou-se um poço de problemas. Atualmente, a dívida com os fiscos equivale a mais de um ano de faturamento. Os problemas começaram a ser descobertos quando Carlos assumiu a companhia e decidiu auditá-la. Convencido de que o setor passaria por uma forte consolidação, ele pretendia captar dinheiro abrindo o capital na bolsa de valores, com o objetivo de adquir

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