A gestão tecnológica dos dados fiscais, ou seja, os tributos aplicados pelos governos estaduais poderão ser unificados em um ambiente nacional de dados com processamento em nuvem. Durante a reunião técnica do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que encerra-se nesta sexta-feira (08.07), em Curitiba (PR), Mato Grosso passou a fazer parte das discussões sobre o tema e poderá ser um dos estados a aderir ao processamento em nuvem.

“Participar de um ambiente nacional de processamento de dados representa a racionalização do investimento e utilização de infraestrutura de Tecnologia da Informação. Temos buscado essa prática dentro do Governo e o Fisco pode sair na frente em tecnologia. O processamento em nuvem diminui sensivelmente os custos com equipamentos e manutenção, ampliando ainda a produção de informações gerenciais, a uniformização nacional de verificações e inspeção de atividades econômicas”, destacou o secretário de Fazenda de Mato Grosso, Edmilson José dos Santos.

Pelo projeto, o processamento pertinente a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), à Escrituração Fiscal Digital (EFD), e ainda à Escrituração Contábil Digital (ECD), hoje realizados de forma individualizada por cada Estado, passaria a ser feito no ambiente nacional de dados. O processamento desses produtos fará parte da fase inicial do projeto, que poderá ser ampliado conforme os resultados obtidos.

A participação dos técnicos da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) deverá ser maior neste cenário tecnológico ainda em desenvolvimento. O estado fará parte dos Grupos de Trabalho (GTs) do Encontro Nacional da Comissão de Gestão Fazendária (Cogef). “Vamos incluir nesses GTs técnicos da receita pública e da fiscalização de trânsito, junto com o pessoal de informática. As novas estruturas e decisões deverão sempre ser montadas com foco no resultado, na melhoria da inteligência fiscal e consequente arrecadação”, explicou o secretário-adjunto da Receita Pública da Sefaz-MT, Marcel Souza de Cursi.

Atualmente, o Fisco de Mato Grosso é apontado como modelo de eficiência e combate a fraude por meio de fiscalização eletrônica. O modelo tributário desenvolvido pela Sefaz-MT no ano de 2010 foi apontado pelo Centro Interamericano de Administrações Tributárias (Ciat) como exemplo possível de ser seguido.

O Ciat é uma organização não-governamental criada em 1967 que reúne as administrações tributárias de 29 países americanos, seis países europeus, dois africanos e um asiático. Figuram na lista dos associados os Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Índia e China, por exemplo. O Ciat visa promover o desenvolvimento da gestão tributária entre os países membros, a aceitação social e o fortalecimento institucional das administrações fiscais. As publicações elaboradas por Mato Grosso hoje fazem parte do acervo de cooperação internacional e ações conjuntas sobre a troca de experiências e melhorias práticas.

 

Cuiabá / Várzea Grande, 08/07/2011 - 18:00. 

http://www.odocumento.com.br/noticia.php?id=366994

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Comentários

  • Confaz discute aplicação do conceito na gestão tecnológica dos dados fiscais

    A computação em nuvem,que avança entre as corporações privadas,pode ganhar força também no setor público. Isso porque entrou na pauta da reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz),encerrada na sexta-feira,8,em Curitiba (PR).

    O tema foi tratado com a perspectiva da gestão tecnológica dos dados fiscais. A ideia seria unificar os tributos aplicados pelos governos estaduais em um ambiente nacional com processamento em nuvem.

    O Estado do Mato Grosso sinalizou com a possibilidade de aderir ao conceito. “Participar de um ambiente nacional de processamento de dados representa a racionalização do investimento e utilização de infraestrutura de tecnologia da informação. Temos buscado essa prática dentro do governo e o Fisco pode sair na frente em tecnologia”,afirmou Edmilson José dos Santos,secretário de Fazenda.

    Segundo ele,o processamento em nuvem diminui sensivelmente os custos com equipamentos e manutenção,ampliando ainda a produção de informações gerenciais,a uniformização nacional de verificações e inspeção de atividades econômicas.

    Pelo projeto,o processamento da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e),da Escrituração Fiscal Digital (EFD) e da Escrituração Contábil Digital (ECD),atualmente realizados de forma individualizada por cada Estado,passaria a ser feito no ambiente nacional de dados.

    O processamento desses produtos fará parte da fase inicial do projeto,que poderá ser ampliado conforme os resultados obtidos.

    A participação dos técnicos da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso deverá ser maior nesse cenário tecnológico ainda em desenvolvimento,já que o Estado fará parte dos Grupos de Trabalho (GTs) do Encontro Nacional da Comissão de Gestão Fazendária (Cogef).

    “Vamos incluir nesses GTs técnicos da receita pública e da fiscalização de trânsito,junto com o pessoal de informática. As novas estruturas e decisões deverão sempre ser montadas com foco no resultado,na melhoria da inteligência fiscal e consequente arrecadação”,explica Marcel Souza de Cursi,secretário-adjunto da Receita Pública da Secretaria de Fazenda.

    Atualmente,o Fisco de Mato Grosso é apontado como modelo de eficiência e combate a fraude por meio de fiscalização eletrônica. O modelo tributário desenvolvido no ano de 2010 foi apontado pelo Centro Interamericano de Administrações Tributárias (Ciat) como exemplo possível de ser seguido.

    O Ciat é uma organização não governamental criada em 1967 que reúne as administrações tributárias de 29 países americanos,seis países europeus,dois africanos e um asiático,que tem como objetivo promover o desenvolvimento da gestão tributária entre os países membros,a aceitação social e o fortalecimento institucional das administrações fiscais.

     

    Fonte:TI Inside

     

    http://www.nfedobrasil.com.br/BlogNfe/

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