O presidente da Câmara de Deputados, Arthur Lira (PP-AL), convocou sessão no plenário na segunda-feira (8). A pauta não foi divulgada, mas o objetivo é fazer com que os deputados voltem para Brasília já no começo da semana, com foco nas discussões finais da regulamentação da reforma tributária. A expectativa é que a votação do primeiro projeto e talvez do segundo ocorra na semana que vem.

grupo de trabalho que analisa o texto principal da regulamentação apresentou seu relatório na quinta-feira (4)mas algumas decisões ainda serão tomadas por Lira e pelos líderes partidários nos próximos dias. Essa proposta trata da lei geral da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e do Imposto Seletivo (IS), além de temas como cesta básica e "cashback".

Entre as mudanças sugeridas pelos deputados estão a inclusão dos carros elétricos e dos jogos de azar em geral na cobrança do IS, que têm alíquota maior e será aplicado em produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

governo pediu urgência constitucional para a tramitação desse primeiro projeto. Com isso, a proposta pode pular a etapa de análise em comissões e ser apreciado diretamente no plenário.

A urgência constitucional é uma prerrogativa do Poder Executivo. Quando ela está em vigor, o projeto passa a trancar a pauta do plenário depois de 45 dias. De acordo com o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), com a urgência solicitada pelo governo, não será preciso aprovar um requerimento no plenário.

O prazo de 45 dias vale também para o Senado. Com isso, os senadores terão 45 dias para votar o texto após a aprovação pelos deputados. Depois desse prazo, a proposta passará a trancar a pauta do Senado, a não ser que o governo acabe retirando a urgência constitucional.

Também na segunda-feira deve ser apresentado o relatório do segundo projeto, que trata do Comitê Gestor e da distribuição da receita do IBS para Estados e municípios. Embora Lira tenha dito que a apreciação do tema ficou para depois do recesso, parlamentares envolvidos no texto tentam convencê-lo a antecipar a votação.

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Comentários

  • Diferentemente da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, que exigia três quintos dos votos para ser aprovada (308 na Câmara e 49 no Senado), o projeto de lei complementar exige maioria absoluta. Isso equivale à metade mais um dos parlamentares (257 votos na Câmara e 41 no Senado). Diferentemente da PEC, a votação ocorre apenas em um turno, não em dois. O texto, no entanto, pode voltar à Câmara caso sofra mudanças no Senado.
  • https://blog.bluetax.com.br/profiles/blogs/reforma-tributaria-grupo...
    Reforma Tributária - Grupo de Trabalho - Coletiva de imprensa dos Membros do GT para apresentação d…
    Tema: Coletiva de imprensa dos Membros do GT para apresentação do Relatório
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