NF-e e CT-e: como se adaptar sem traumas

O Brasil está passando por uma fase de grandes adaptações na área de Tecnologia da Informação. Há cerca de dois anos, boa parte das empresas começou a se deparar com uma nova realidade, obrigando-se a mudar seus sistemas e até mesmo formas de gestão. Primeiro, veio a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que hoje já faz parte do dia-a-dia de mais de 90 setores. Por um lado, a ação traz ganhos de gestão administrativa e facilidades de fiscalização para o governo. No entanto, as empresas precisam buscar parceiros eficientes, que lhes proporcionem agilidade e um sistema confiável. Agora, é a vez do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), que, embora não seja obrigatório ainda na maior parte do País, é uma realidade com a qual muitos já têm se deparado. Algumas Secretarias de Fazenda inclusive estão liberando ambientes para testes, sendo possível entrar no programa como voluntário. Assim como a NF-e, o CT-e tem como objetivo a implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico para a substituição da sistemática atual de emissão dos documentos fiscais em papel. Com o CT-e é possível agilizar as paradas nos postos fiscais e reduzir despesas com papel. Além disso, elimina o armazenamento de via fiscal em arquivo-morto físico e proporciona a integração do transportador com o emitente e o destinatário. A medida atingirá todas as empresas de transporte. Como este é um assunto novo, iremos nos ater um pouco mais a este tema. Mencionamos acima que o CT-e ainda não é obrigatório. Porém, antecipar-se na implantação do sistema pode representar economia e agilidade nos processos de expedição. Não deixar tudo para cima da hora permite ter tempo hábil para testes, adequação dos processos e treinamento de pessoal. Sem contar que o próprio mercado está começando a exigir a utilização de documentos eletrônicos nas transações de venda e transporte. Muitas empresas, principalmente as de grande porte, estão solicitando de seus fornecedores de transportadores o uso de NF-e e CT-e. Algumas empresas de transporte estão até mesmo usando o CT-e como estratégia de marketing, divulgando aos clientes que são empresas sérias, sempre atentas à legislação, mostrando que estão evoluindo com o mercado e com a tecnologia. De fato, isso dá maior credibilidade no mercado. Uma das principais dúvidas que surgem na hora de implantar um sistema de NF-e ou CT-e é: como escolher uma empresa confiável para prestar serviços ao meu negócio? Uma dica é verificar a área de atuação da empresa e a sua especialização, procurando as que tenham como foco o desenvolvimento de soluções para documentação eletrônica. É necessário, também, avaliar a operação da sua organização. Empresas com operação simples podem ser atendidas por soluções mais simples. Operações de criticidade alta demandam soluções mais complexas, robustas, que atendam a uma elevada emissão de documentos. O suporte é outra questão a ser verificada. Algumas empresas de soluções em TI prestam atendimento diferenciado nessa área. Procurar por referências em outras empresas que já utilizam a solução do mesmo fornecedor é outra dica. É possível verificar como é a operação do prestador de serviço, como o sistema reage e como é feito o atendimento, principalmente em situações críticas. É importante, ainda, avaliar o melhor custo e benefício. Há soluções simples, que não agregam ao cliente, apenas permitem que ele atenda à legislação. Mas, existem outras soluções que oferecem recursos adicionais, como backup, armazenagem, possibilidade de integração com o ERP atual, que permitem recepcionar as NF-e enviadas pelos fornecedores e disponibilizam ao cliente as NF-e emitidas. Isso, além do atendimento e suporte em horários diferenciados. Avaliando todos esses itens, certamente será possível fazer a melhor escolha para a sua organização. Normalmente, quanto menor o porte das empresas, maiores são as dúvidas relacionadas à obrigatoriedade dos documentos eletrônicos. O importante é sempre fazer uma análise criteriosa das soluções apresentadas, para colocar o seu negócio nas mãos de quem poderá agregar ainda mais valor a ele. quarta-feira, 31 de março de 2010, 18h49 http://www.tiinside.com.br/31/03/2010/nf-e-e-ct-e-como-se-adaptar-sem-traumas/gf/174407/news.aspx
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