A Secretaria de estado da Fazenda – SEF realizou o evento de educação fiscal para contadores com o apoio oficial do Sindicato dos Contabilistas e da empresa SIG Soluções em Gestão.

Atualização tributária estadual e tributação Nota Fiscal Eletrônica – Nfe foram os temas do evento ocorrido no último dia 20 no auditório do SINDCOMERCIO, em Sete Lagoas. Mais de 60 contadores lotaram o auditório para assistir a palestra de educação fiscal, ministrada pelo Coordenador de Fiscalização – Harvey Moreno Moreira.

De acordo com o palestrante, o período para se informar e se informatizar é agora, uma vez que, ao final do ano os fiscais já estarão nas ruas autuando as empresas que ainda estiverem irregulares. Segundo ele, as multas podem ser superiores à R$ 30 mil. Poucas pessoas sabem, mas até o início de 2011 todos os empreendimetos brasileiros serão obrigados a emitir notas fiscais digitalmente, abandonando um modelo ainda comum: o de papel.

Esta mudança promete revolucionar o recolhimento de impostos, pois exigirá da empresa conhecimento e capacidade de adaptação à nova tecnologia. A mudança realmente é inevitável e abrangente, mas a migração do papel para o modelo digital é bem mais que um assunto tecnológico, porque afeta por completo a rotina da operação comercial, dos processos logísticos e administrativos das empresas.
Além da NF-e (Nota Fiscal), o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) conta também com a Escrituração Contábil (ECD) e a Escrituração Fiscal Digital (EFD). A partir de agora, todas as empresas terão que ser informatizadas, já que o controle sobre o recolhimento de impostos dependerá diretamente de documentos digitais.

Por trás da eliminação do documento em papel, há um emaranhado de detalhes. Isso se aplica quanto ao abastecimento logístico. É que, com o processo de emissão da nota totalmente eletrônico, se os dados não estiverem 100% compatíveis com os campos pré-estabelecidos, a nota não é gerada. Será necessário parar e checar qual o erro e corrigi-lo. Nesse caso, o que deveria durar segundos pode demorar horas. “Por isto, o ideal é buscar empresas que conheçam esta realidade e possam auxiliar as empresas neste processo de mudança”, afirma Alarcon Chaves – diretor executivo da SIG Soluções, especializada em informatização de empresas.

“Sem gerar a nota eletrônica, o caminhão não sai do pátio. Fica lá, parado, esperando. Imaginemos uma companhia de cimento. Depois de encher o caminhão, a empresa precisa chegar ao seu destino em menos de duas horas antes que o produto endureça. No caso de um problema na emissão das notas, essa empresa tem três opções: jogar fora o cimento, correr o risco de perder também o caminhão ou liberar o caminhão sem a nota. As três são inapropriadas e trazem prejuízo”, exemplifica Thiago França, diretor comercial da SIG Soluções.

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