regras contábeis (3)

Regras contábeis na quantificação do ágio

Artigo de Renato Nunes* As alterações no sistema contábil iniciadas pelas Leis nº 11.638, de 2007 e nº 11.941, de 2009, e seguidas por diversos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) vêm motivando inúmeros debates e estudos sobre os seus eventuais impactos fiscais. Os debates só não têm sido mais intensos em função da neutralidade fiscal estabelecida pela Lei nº 11.941, de 2009, por meio do Regime Tributário de Transição (RTT), em relação aos critérios de reconhecimento de custos, despesas e receitas no resultado das pessoas jurídicas, instituídos pelo novo regime contábil. Em outras palavras, quanto a esse tema, prevaleceriam os critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, a par do fato de as regulações promovidas pelas leis acima mencionadas não terem alterado substancialmente ou revogado dispositivos da legislação tributária. Dentre os assuntos que vêm sendo debatidos, merece destaque a quantificação do ágio incorrido na aquisição de sociedades,
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Uma revolução silenciosa já começou no âmbito das obrigações acessórias fiscais. Muitos empresários não têm conhecimento das mudanças. Ângelo Mori Machado * Inúmeras mudanças nas rotinas das empresas estão acontecendo, sejam elas promovidas pela evolução tecnológica ou até mesmo pela adequação à legislação contábil brasileira frente a globalização, a qual deu origem à Lei 11.638/07, ou conhecida nova lei contábil. Uma revolução silenciosa já começou no âmbito das obrigações acessórias fiscais. Para meu espanto, muitos empresários aos quais estive abordando sobre o assunto não têm conhecimento real dessas recentes mudanças. Muitos, ainda desconhecem o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). Desde janeiro de 2009, essa nova tecnologia exige que as empresas e escritórios contábeis se adaptem em termos de tecnologia da informação. A intenção do Fisco é receber todas as informações econômicas, financeiras e fiscais em arquivos digitais. Com isso, a Fazenda Federal terá a possibi
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O novo padrão contábil

A contabilidade, linguagem universal dos negócios, não conhece fronteiras geográficas. No seu cerne, a contabilidade é a mesma aqui, nos Estados Unidos, na Ásia ou na Europa. Para um executivo que deseja alcançar os mais altos postos dentro de uma grande corporação, arrisco dizer que saber contabilidade é tão ou mais importante quanto saber uma segunda língua, como o inglês ou o mandarim. Altos executivos de empresas egressos das áreas financeira e/ou contábil possuem uma natural proximidade com a contabilidade. Esta é uma possível explicação para que tantos presidentes de empresas venham da área financeira. Investidores interessados no mercado de capitais precisam saber os elementos fundamentais de contabilidade, de modo a compreender a saúde financeira da empresa, a partir de informações vindas de suas demonstrações financeiras. Conforme dito, o âmago da contabilidade é o mesmo em qualquer lugar do mundo. Contudo, a sofisticação das empresas e dos mercados financeiros exige uma p
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