desenvolvimento econômico (3)

Depois do Plano Real a Reforma tributária é uma verdadeira revolução social Por Paulo Corrêa Há décadas se discute no Brasil a reforma tributária. Inúmeros projetos já tramitaram e ainda tramitam no Congresso Nacional, ainda sem muitos avanços. O debate é sempre focado na necessidade de simplificação do sistema e na redução da carga tributária, considerada elevadíssima para o nível de desenvolvimento do país e, principalmente, dos péssimos serviços públicos ofertados à população. Nas discussões sobre o tema, sempre se afirma que a reforma tributária é essencial para o país, a fim de gerar maior desenvolvimento econômico, emprego e outros efeitos correlatos. Ou seja, o debate é travado longe do alcance do cidadão comum, que identifica os temas descritos como de interesse exclusivo da classe empresarial ou das elites econômicas. Contudo, a verdade é que uma reforma tributária bem pensada pode significar uma verdadeira transformação social. No sistema tributário brasileiro, a maior f
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Novos tributos bancam falhas

"O Estado tem a função social importante de garantir oportunidades iguais para todos os cidadãos e promover o desenvolvimento econômico". Assim pontuou o ex-secretário de administração da Prefeitura de Vitória (ES) e consultor do Instituto de Planejamento do Estado do Rio de Janeiro, Ricardo Oliveira, que palestrou, ontem pela manhã, sobre a importância da gestão pública como ferramenta para melhorar as condições de vida da população, na 53ª Reunião do Fórum Nacional de Secretarias Municipais de Administração de Capitais (Fonac), que está sendo realizada até amanhã (13) em Fortaleza. Porém, segundo ele, contrariando essa premissa, os gestores brasileiros aumentam tributos para compensar a ineficiência dos gastos públicos. "A população demanda eficiência dos gastos. Então vamos discutir essa questão primeiro, antes de sair aumentando ou criando tributos", frisou o especialista, lembrando da polêmica em torno da possível recriação da extinta CPMF. "Temos uma carga elevadíssima, que cor
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Bolo de tributos em Blumenau-SC

Para aderir ao protesto contra a carga tributária, entidades empresariais de Blumenau distribuíram 300 quilos de bolo, ontem de manhã, na escadaria da Catedral São Paulo Apóstolo. O doce tinha cobertura com o nome de 85 impostos pagos anualmente pelo brasileiro. Foram distribuídos cerca de 3 mil pedaços do doce. Além disso, houve entrega de panfletos, impostômetros para mostrar o quanto já se pagou de imposto este ano e uma exposição que demonstrou o peso dos tributos em produtos como arroz (7,9%), leite longa vida (18,82%), ovos (20,19%) e farinha de trigo (26,91%). As ações foram coordenadas pelo Sescon Blumenau, sindicato que representa as empresas de serviços contábeis e que realizou o evento no ano passado. Sindicatos que compõem a Intersindical Patronal manifestaram apoio à iniciativa. – A proposta deste protesto é mostrar ao cidadão o quanto a carga tributária é onerosa e prejudica o desenvolvimento econômico do país – destaca o coordenador da Intersindical Patronal, Leomir M
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