arrecadações (3)

A Receita Federal criou, nos últimos dez anos, pelo menos sete declarações que permitem o cruzamento de informações com fontes externas ao contribuinte, como, por exemplo, a Dmed - Declaração de serviços médicos, pela qual mais de 70 mil contribuintes caíram na malha fina em 2012.
Atualmente, a preocupação deixou de ser apenas com o equilíbrio de valores da declaração, passou a ser também com as informações obtidas através de outras fontes, como imobiliárias, cartões de crédito, cartórios, movimentação de ações na bolsa, dados de pagamento das empresas entre outros.
A criação de declarações para dificultar a sonegação é uma linha de atuação adotada pela Receita que ajudou a triplicar a arrecadação nos últimos dez anos. Só no ano passado foram arrecadados R$ 988,7 bilhões, resultado que pode ser explicado pelo uso da tecnologia da informação e cruzamento de dados.
O cruzamento de informações sinaliza que a Receita está estruturada, informatizada e pronta para arrecadar. O controle do Fisc

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Os males dos impostos invisíveis

Charles Holland Os impostos federais somam 45 fontes permanentes de arrecadação - a maioria cobrada de forma 100% invisível Ninguém contesta o que desconhece, ou dele discorda. O mecanismo atual de aumentar a arrecadação do Estado via impostos, taxas e contribuições invisíveis ou semi-invisíveis é eficiente. Essa situação explica a passividade da nossa sociedade, que aceitou sair de um patamar de arrecadação de impostos em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) de 23% em 1990 para uma fatia de 35% em 2010. Outra forma eficiente para proteger os políticos é evitar a prestação de contas entendíveis e transparentes de como o dinheiro arrecadado da sociedade é gasto. Nos últimos 20 anos o Estado ficou mais inchado com muitas atividades com baixos índices de produtividade e de qualidade de atendimento para a sociedade. Brasília atualmente é a cidade que tem o maior padrão de renda per capita da América Latina. Apesar de pouco produzir, concentra os maiores gastos do Estado. Em 1990
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O total arrecadado com as empresas inscritas no Simples Federal e no Simples Nacional, em abril último, foi de R$ 2,039 bilhões, segundo a análise mensal de arrecadação da Receita Federal. Apenas com ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) e ISS (Imposto sobre Serviços), no quarto mês do ano, foram arrecadados R$ 683 milhões com as empresas inscritas no regime tributário simplificado. Total de MPEs no regime: A análise ainda revela que, no total, há 3.691.979 micro e pequenas empresas no regime instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o Simples Nacional. Somente, no mês de março, 38.163 empresas aderiram ao programa. No terceiro mês do ano, também foram contabilizadas 193.704 adesões ao programa do Microempreendedor Individual. Arrecadação previdenciária: O balanço da RFB considera ainda a receita previdenciária proveniente do repasse no quarto mês deste ano. Nota-se que o repasse do Simples - Federal, Nacional, Paes (par
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