terça-feira, 2 de março de 2010, 15h51 No planejamento que realizam no início de cada ano, para mapear procedimentos e definir ações, a gestão tributária não pode ficar de fora da agenda das empresas. É o que avalia Marco Antonio Zanini, presidente da NFe do Brasil. Isso porque será um assunto de extrema relevância para os negócios. Este ano, o governo pretende estender a obrigatoriedade de emissão da NF-e para empresas de diversos portes e segmentos de mercado. A começar pelo setor industrial e pelos atacadistas, que devem aderir à exigência a partir de 1º de abril. O executivo lembra que até o final de 2010, as companhias com operações interestaduais e que fazem vendas públicas também deverão aderir à NF-e. No projeto de escrituração fiscal (EFD) e contábil (ECD), que são outros dois pilares do SPED, a obrigatoriedade é para as empresas enquadradas no regime de tributação baseado no lucro real. “A meta do governo é que nos próximos anos todas as empresas de pequeno, médio ou grande porte tenham sua documentação fiscal e contábil, hoje em papel, no modelo eletrônico”, reitera Zanini. Para o executivo este movimento de informatização do processo de envio de dados ao Fisco é irreversível. “O uso de documentos fiscais eletrônicos é um caminho sem volta no qual as companhias precisam adequar-se com os propósitos de modernização, rapidez de informação, conformidade com as regras do governo e facilidade de regulamentação para competitividade entre as organizações”, observa. Trata-se de um processo do qual as empresas colherão benefícios. No caso da emissão da NF-e, por exemplo, Zanini cita a transparência nas transações comerciais, a agilidade nos processos junto ao Fisco, a redução da concorrência desleal e a redução de custos logísticos. Além disso, a padronização das informações proporcionará às empresas ganhos na recepção física e fiscal de mercadorias; validação e aprovação de todo o ciclo de compras até a recepção de produtos. Outra vantagem é a carga de dados diretamente nos sistemas de gestão, com controle de conteúdo e validação das informações. Zanini considera 2010 um ano de maturidade para o mercado e para os próprios fornecedores de soluções fiscais eletrônicas. Segundo ele, as empresas que buscam as melhores ferramentas de NF-e e SPED devem estar atentas. “Buscar fornecedores com soluções de fácil implementação, preparadas para as atualizações de inteligência fiscal eletrônica, bem estabelecidas e com garantias de sustentabilidade financeira a longo prazo são algumas das dicas”, aponta. http://www.tiinside.com.br/02/03/2010/sped-dominara-agenda-das-empresas-em-2010-diz-especialista/gf/169397/news.aspx
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Comentários

  • Adoção do SPED atingirá maturidade este ano, diz especialista

    sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010, 15h23

    Em curso no Brasil desde abril de 2008, o projeto do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) tende a atingir maturidade a partir deste ano, ocupando posição de destaque na agenda fiscal e tributária das empresas.
    Para Marco Antônio Zanini, diretor-geral da NFe do Brasil, do grupo TBA, o projeto instituído pelo governo terá grande relevância para os negócios das empresas este ano, proporcionando benefícios tais como transparência nas operações comerciais, padronização das informações, agilidade nos processos junto ao Fisco e redução da concorrência desleal.
    “Por meio do projeto SPED, o governo está modernizando a transmissão das informações tributárias empresariais aos órgãos fiscalizadores. Essa evolução vai trazer transparência e maior controle sobre as contribuições devidas”, comenta.
    O executivo destaca que, com a implementação do SPED, a fiscalização se tornará mais assertiva e as empresas brasileiras ficarão mais parecidas com as companhias de países desenvolvidos. “O resultado é menos sonegação, tornando a economia mais justa e competitiva”, acrescenta.
    Ao destacar que o projeto representa uma verdadeira mudança de paradigma, o executiva diz que a perspectiva é de que contribuirá também para reduzir a burocracia do governo “e, quem sabe, até reduza a carga tributária”.
    A meta do governo é que nos próximos dois anos todas as empresas que operam no mercado brasileiro tenham sua documentação fiscal e contábil no modelo eletrônico.
    Esse movimento exigirá dos contribuintes o uso de ferramentas para permitir a adequação ou a adaptação dos recursos disponíveis às exigências do Fisco. O desafio dos fornecedores é o de prover solução de fácil implementação, preparadas para as atualizações de inteligência fiscal e eletrônica, e com garantias de sustentabilidade financeira no longo prazo.
    As soluções da NFe do Brasil atendem às normas definidas no projeto SPED. A empresa também oferece aos clientes serviços de terceirização total e parcial das soluções, modelo no qual assume a gestão tecnológica da escrituração digital.
    Para garantir a segurança dos dados, a NFe do Brasil dispõe, ainda, de uma plataforma de criptografia nativa para emissão e recepção de Nota Fiscal Eletrônica, bem como o armazenamento de dados e certificados digitais.

    http://www.tiinside.com.br/26/02/2010/adocao-do-sped-atingira-matur...
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