Dois dias após ter sido eleita presidente da República, Dilma Rousseff (PT) disse nesta terça-feira que se empenhará para reduzir os impostos no seu governo.
“Uma diminuição que permita melhoria nas condições de produtividade, assim como redução de impostos sobre medicamento, saneamento e energia elétrica”, afirmou Dilma em entrevista ao Jornal do SBT.
A presidente eleita disse que não pretende retomar a cobrança do CPMF, tributo que se destinava ao custeio da saúde, previdência e combate à pobreza.
Ela ainda reafirmou seu interesse em criar um Ministério das Micro e Pequenas Empresas e disse querer ampliar o escopo do Sistema Simples, que facilita o pagamento de impostos por pequenos empresários.
SUS
Dilma afirmou que trabalharia para ampliar a rede do SUS, criando unidades para atender emergências e policlínicas para consultas com especialistas.
“Temos hoje uma situação bastante desequilibrada, com os hospitais numa ponta e as Unidades Básicas de Saúde na outra. Todos se
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Para ex-secretário da Receita, mudanças no sistema tributário são feitas aos poucos, num processo contínuo, e todos os governos promovem as suas
Elaine Cotta e Carla Jimenez - redacao@brasileconomico.com.br
"Nós vamos fazer uma reforma que vai simplificar o sistema tributário brasileiro, elevar os níveis de competitividade da economia, aumentar a produtividade e que vai também melhorar os aspectos relacionados à justiça fiscal, que vai beneficiar o trabalhador brasileiro, reduzir a incidência sobre os mais pobres e de tal sorte aumentar a progressividade...". E segue: "Vamos fazer uma reforma tributária abrangente, não vai faltar vontade política etc etc etc."
Esse é o discurso politicamente correto proferido pelos candidatos à presidência e reproduzido facilmente e em tom de brincadeira pelo ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, para quem as promessas de reforma ampla e abrangente do sistema tributário brasileiro não passam de blá, blá, blá. "Reforma tributária se faz
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