SPED: Fonte de informação determina "humor"

Leitores do “Big Brother Fiscal” são menos pessimistas quanto ao SPED Ao contrário do que muitos acreditavam, quem leu o “Big Brother Fiscal na Era do Conhecimento” é menos pessimista quanto aos impactos do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Lideranças contábeis percebem oportunidades Leitores de publicações do Conselho Federal de Contabilidade, Conselhos Regionais de Contabilidade e sindicatos da área (SESCON/SESCAP) também pertencem ao grupo dos que apresentam uma percepção mais favorável ao SPED. Os pessimistas Na outra ponta, são mais pessimistas aqueles que têm como fonte de informações revistas, portais de entidades de classe, jornais, informativos fiscais e os próprios portais da Receita Federal do Brasil (RFB) e das Secretarias de Fazenda dos Estados. Esta foi a conclusão da análise de 645 entrevistas realizadas este ano. O levantamento foi iniciado em junho com objetivo de traçar o perfil dos profissionais envolvidos com o projeto. Razões para o comportamento Ainda estou investigando as explicações para esse comportamento. Mas há algumas hipóteses: O “Big Brother Fiscal” é uma obra que procura mostrar que há uma janela de oportunidades para o setor produtivo. É possível, na prática, reduzir custos e melhorar a competitividade. Claro que, quem lê, entende. As entidades contábeis há muito têm trabalhado para valorização da “Ciência da Riqueza”. Presidentes do Conselho Federal e Regionais se empenham em capacitar os profissionais para o uso de instrumentos contábeis em favor da boa gestão. O CRC/MG, por exemplo, nos últimos anos, implantou projetos relevantes neste sentido. O Café com Contabilista com transmissão via internet, CRC Itinerante, cursos presenciais, sensibilizam de 25 mil pessoas por ano em atividades de desenvolvimento. Movimentos como este ocorrem em todo Brasil. Claro que o SPED foi tema de boa parte destes eventos. Revistas e jornais ainda não estão explorando o tema com profundidade. Além disto, estes veículos tendem a publicar mais notícias “ruins” que “boas”. Em entrevista ao “Domingão do Faustão”, William Bonner explicou que a imprensa precisa denunciar os problemas para que eles sejam resolvidos. Isto é natural em todo o mundo. “É da natureza do jornalismo dar notícia ruim (…) o jornalismo foi criado para mostrar o que está errado para que fique certo”, comentou o âncora do Jornal Nacional. A RFB e as Secretarias de Fazenda, por sua vez, não têm o objetivo de formar opinião nem de explicar as possibilidades de melhoria na gestão empresarial. Além disto, há sempre um clima de desconfiança por parte dos contribuintes. Projetos baseados em uma construção conjunta (fisco e contribuintes) são raros e o SPED é um dos primeiros. Esta desconfiança poderia explicar o fato dos leitores de portais de outras entidades patronais serem mais pessimistas. Detalhes da análise A seleção de profissionais foi aleatória tendo como base pessoas que participam de grupos e comunidades da internet sobre o SPED, palestras que realizei em todos os estados brasileiros, e grandes eventos promovidos por entidades da área contábil. O objetivo é compreender os fatores que levam à percepção positiva ou negativa do SPED. A pergunta permitiu múltiplas respostas ao entrevistado. Quais são as fontes de informação sobre o SPED/NF-e que você usa? Em linhas gerais, o SPED/NF-e irá impactar no seu trabalho... Respostas relacionadas a Comunidade JAPS sobre SPED (www.joseadriano.com.br) Negativamente 4,17% Positivamente 91,67% Não irá modificar nada 4,17% Íntegra em: http://www.financialweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=112
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