Mesmo que o governo não determine um prazo para a sua obrigatoriedade, muitas empresas vêm exigindo de seus transportadores o uso do Conhecimento Eletrônico para facilitar a integração dos sistemas com os arquivos XML da NF-e e CT-e.

Como o CT-e faz parte do projeto do SPED, é apenas uma questão de tempo para sua obrigatoriedade. Foi assim com a NF-e e também está sendo com a Escrituração Fiscal Digital (EFD). Embora não exista a oficialização da obrigação, o próprio mercado já está caminhando para a obrigatoriedade. Hoje muitas empresas (embarcadores) já exigem de seus transportadores o uso do documento eletrônico. As grandes empresas já fazem uso da NF-e e seus sistemas já foram atualizados para a integração entre os documentos de formato XML.

Maicon Klug, diretor da G2KA Sistemas, explica que as empresas embarcadoras estão buscando por transportadoras que, além de efetuarem um bom serviço, possuam sistemas que permitam a automatização do processo de integração via EDI. Até então a troca de informações era feita via arquivos texto, mas agora a preferência é pelo XML. “Diante desta exigência, não há como adiar a implantação do CT-e. Ou a transportadora inicia o quanto antes a adaptação ao modelo eletrônico, ou poderá ter o seu mercado de atuação comprometido”, completa.

Muitas transportadoras têm dificuldade em iniciar a implantação do modelo eletrônico por falta de conhecimento das suas vantagens. O CT-e pode até ser uma imposição do governo, mas ele também traz benefícios significativos para as empresas de transportes: redução de papel na impressão dos documentos fiscais, redução no custo de armazenagem dos documentos, maior facilidade no acesso a informação e ganho agilidade no processo de expedição.


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