A Receita Federal pretende montar no Rio de Janeiro o Centro Nacional de Risco Aduaneiro (Cenrisco), que reunirá informações dos bancos de dados da própria instituição e de outros órgãos públicos e de entidades do setor privado.
O objetivo é combater as fraudes nas atividades de exportação e importação, além de obter melhores resultados tributários, sem que para isso seja preciso alocar recursos financeiros e humanos adicionais aos já empregados.
O Fisco aposta que, a partir do cruzamento de dados feitos por sistemas tecnológicos especializados e da análise dos servidores da Receita Federal será possível selecionar melhor as operações aduaneiras a serem fiscalizadas.
O Cenrisco terá como missão, também, o desenvolvimento de uma metodologia que permita identificar o “perfil de risco” de cada interveniente no comércio internacional e a criação de indicadores para cada parâmetro de seleção aduaneira.
Com isso, a fiscalização poderá rapidamente identificar quais estão dando resultados satisfatórios e quais precisam ser alterados ou substituídos.
O Rio foi escolhido como sede do Cenrisco por causa da realização da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos, dois anos mais tarde.
A cidade sediará, também, a próxima Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
O fato de ser um local de desenvolvimento de grandes projetos ligados ao fluxo internacional de mercadorias e a concentração da maior parte do desenvolvimento tecnológico do setor de óleo e gás, que tem bastante relevância aduaneira, também influenciaram na escola do Rio de Janeiro como sede do Cenrisco.
terça-feira, 12 de julho de 2011, 15h59
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