regras fiscais (2)

Robison Chan Tong * No nosso país, onde, frequentemente, as regras fiscais e tributárias sofrem alterações sem o menor aviso, contar com um escritório de contabilidade capacitado para acompanhar, interpretar, suportar e orientar os contribuintes está se tornando uma tarefa cada vez mais árdua. Isto se dá devido não somente à dinâmica dos tecnocratas, mas também, infelizmente, pela falta de capacitação profissional ou até mesmo pela falta de experiência. É dever de todo contabilista manter o empresário informado e devidamente atualizado, uma vez que ele é o detentor e talvez o único que efetivamente entenda as informações sobre os resultados das entidades, principalmente das micro e pequenas empresas. No presente cenário de implantação do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), o profissional contábil torna-se a peça chave no cumprimento desta nova ferramenta instituída pelo fisco federal. Quando bem amadurecido, o SPED pode se tornar uma excelente ferramenta digital para a
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O resultado fiscal do setor público consolidado referente a maio, que sustentou um superávit primário baixo, da ordem de R$ 1,4 bilhão ante R$ 19,8 bilhões em abril e R$ 1,1 bilhão em maio, é indício de que a meta fiscal anual não deverá ser cumprida. Mais do que isso, o avanço dos gastos do governo, ainda que os investimentos estejam igualmente em alta, no curto prazo, em um momento em que a política monetária volta a ser contracionista, é ruim e evidencia uma política macroeconômica com duas orientações. De um lado, continuamos a expandir os gastos primários e o crédito ao BNDES, via aumento do endividamento público. De outro, sustentamos uma política monetária correta que tenta conter a inflação com juros mais altos. O que falta é um ajuste fiscal definitivo, que traga maior razoabilidade ao desempenho dos gastos correntes, de forma a abrir espaço ao aumento dos investimentos, mas com resultados fiscais igualmente melhores. O resultado do governo central foi deficitário em maio,
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