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Os tempos atuais são de incertezas e temor sobre o futuro para quem precisa acertar contas com a Justiça. Em março, a Lava Jato completou três anos e não param de surgir desdobramentos e novas investigações.  Para os envolvidos, o cenário é sombrio. Nunca se viu tamanha purgação pública no mundo político e empresarial de alta estirpe.

No lamaçal infindável que emerge de denúncias, delações e diversos procedimentos investigatórios, a saída para empresas envolvidas na Operação Lava Jato é o compliance, conceito originado do verbo em inglês “to comply”: agir de acordo com uma regra, um comando ou um pedido. Estar em “compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos.

O temor das delações foi o maior impulso para a corrida ao “compliance” nas empresas. E também a conscientização coletiva de que a régua de procuradores é comprida e enquadra não só quem negociou ou pagou propina, mas atinge também quem tinha conhecimento e não tomou as medidas para conter atos.

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