A necessidade de fazer fluxo de caixa e garantir superávit primário (economia para pagamento de juros) tornaram ineficazes os apelos dos empresários para que o governo acelerasse a devolução de R$ 10 bilhões aos exportadores. Os créditos tributários a que as empresas fazem jus na compra de insumos nacionais para a fabricação para exportação são parcialmente entesourados e devolvidos em até cinco anos. O pacote anunciado na quarta-feira facilita a compensação dos créditos futuros, mas não muda o ritmo do estoque acumulado. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, adiantou que não pode devolver no curto prazo, pois o governo não tem de onde tirar. — O governo tira capital de giro das empresas e faz para si. É um empréstimo compulsório, com juros negativos, a perder de vista — disse o vicepresidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro. Após o desconforto gerado na véspera, quando um de seus diretores se rebelou contra as medidas do governo, a Federação das Indústrias de Estado São Paulo (Fiesp) se manifestou ontem, oficialmente, sobre o pacote. O presidente da entidade, Paulo Skaf, disse que “o que é bom para o Brasil, é bom para nós”. Mas a nota frisa que as medidas são “limitadas e setoriais” e não têm força para “garantir competitividade” aos produtos brasileiros. Fonte: O Globo http://www.fenacon.org.br/pressclipping/noticiaexterna/ver_noticia_externa.php?xid=3457
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