Um grupo de empresas que atua em atividades tão diversas como extração de pedras preciosas, beneficiamento de arroz e fabricação de meias passa a ser obrigado a partir de hoje a emitir suas notas eletronicamente. Essas companhias fazem parte de 257 ramos dentro do Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE), que passa hoje a integrar o projeto de escrituração eletrônica da Receita Federal e das secretarias estaduais de Fazenda. “A Nota Fiscal Eletrônica (NF-E) é apenas uma perna do projeto, o Sped”, afirma Igor Rocha, presidente de negócios de identidade digital da Serasa Experian, companhia que faz emissão de certificados digitais. O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) tem sido encarado pelos especialistas como a desmaterialização e a transformação em sistemas eletrônicos de todo o processo contábil e de escrituração das empresas brasileiras. Fazem parte do Sped, o Sped contábil, que integra a contabilidade das companhias nos sistemas das receitas estaduais e Federal, o Sped Fiscal, que presta conta aos órgãos também eletronicamente, e a Nota Fiscal Eletrônica. “Trata-se da implantação de outra cultura empresarial e governamental”, afirma Domingos Oreste Chiomento, presidente do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC-SP). “Não é possível ter uma NF-E falsificada”, diz Marcio Nunes, diretor de produtos da Certisign. “É uma maneira que os governos encontraram de reduzir a concorrência desleal e a venda sem nota fiscal”, complementa Chiomento. http://economia.ig.com.br/empresas/seunegocio/empresas+de+257+ramos+de+atividade+devem+adotar+nota+eletronica/n1237788102779.html
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