Quase dois meses e meio após a publicação da Instrução Normativa nº 1.161/2011 que prorrogou a entrega do arquivo digital da EFD PIS/COFINS, o cenário praticamente continua o mesmo.

A maioria das empresas, em virtude do excesso de obrigações acessórias fiscais, acabou “relaxando” e deixando o projeto um pouco de lado. Atitude que, embora compreensível, faz com que a prorrogação não tenha produzidos os efeitos que todos esperavam.

Estamos a cerca de três meses e meio da data de obrigatoriedade da entrega e caso o projeto não tenha sido retomado, deverá ser imediatamente.

Após a geração do arquivo, começa a tarefa árdua de analisar e acertar os possíveis erros e avisos apontados pelo competente PVA da EFD PIS/COFINS.

Além das regras que já conhecemos (validação de campos obrigatórios, alguns cálculos e etc), ele também indicará erros técnicos (alíquotas diferenciadas, regimes de tributação específicos, créditos indevidos e muito mais) e possuirá novas funções (geração da apuração das contribuições).

A visão pelo lado mais otimista é de que o PVA será um grande aliado nessa nova batalha com a informatização da escrituração fiscal, tendo em vista que ele ajudará a corrigir GAP´s nos processos internos do contribuinte, anteriormente desconhecidos e que iriam estar no conteúdo assinado e entregue a Receita Federal do Brasil.

Por outro lado, com a quantidade de GAP´s apontados pelo PVA, demandará certo tempo para estudá-los, interpretá-los e corrigi-los se for necessário.

Levando em conta a quantidade de profissionais aptos a realizarem essa tarefa, será uma obstáculo gigante no andamento do projeto.

Dentro desse contexto, qualquer das visões que você possua, será necessário contar com o principal vilão dos profissionais das áreas fiscais, contábeis e de tecnologia: O TEMPO.

Por Gustavo Luiz Brondi, da ASIS Projetos.

Via Blog SPEDNEWS em http://www.spednews.com.br/08/2011/efd-piscofins-%E2%80%93-analise-do-cenario-apos-a-prorrogacao-e-do-pva/
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