Embora positiva, medida deixa lacunas, de acordo com consultor

A desoneração da folha de pagamento de diversos setores da economia nacional iniciou em 2011 e cresceu gradativamente o número de setores beneficiados sendo que atualmente a nova sistemática abrange 52 setores. Contudo, ainda existem críticas à forma como o governo vem tratando o assunto.

"A desoneração da Folha de Pagamento Patronal é uma reivindicação antiga de todos os setores da economia nacional, pois o valor pago de tributos pelas empresas torna muitos negócios impraticáveis. Entretanto, existem casos de clientes nossos que estão tendo que pagar mais tributos por causa deste projeto, principalmente pequenos comércios e consultorias com número reduzido de empregados”, afirma o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos.

"As empresas beneficiadas pelo programa pararam de recolher os 20% sobre o salário dos funcionários, Contribuição Patronal Previdenciária (CPP), por uma contribuição a partir de 1% sobre o faturamento. Entretanto, o governo não previu que companhias com poucos funcionários tinham anteriormente a tributação sobre a folha reduzida, tendo uma rentabilidade maior. Assim, ao pagar uma porcentagem sobre o faturamento, estes valores ficam muito maiores, tornando o programa desvantajoso. Isto também ocorre com empresas que terceirizam a fabricação dos produtos”, afirma Richard.

Fonte: Administradores

http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/desoneracao-eleva-impostos-para-alguns-empreendedores-afirma-especialista/79165/

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