A guerra fiscal travada entre os Estado é apontada como um dos principais obstáculos ao incremento das vendas do setor atacadista. Por isso, as empresas do ramo defendem a simplificação dos impostos e a unificação da cobrança entre os Estados, o que seria possível, segundo eles, através da realização da reforma tributária – sempre tão desejada, mas que na prática nunca sai do papel. “A unificação vai evitar a guerra fiscal, que nenhum empresário deseja”, acredita Carlos Eduardo Severini, presidente da Associação Brasileira de Atacadistas Distribuidores (Abad). Além da reforma tributária, o modelo adotado pelo governo do Paraná, de redução de 18% para 12% da alíquota do ICMS que incide sobre as operações comerciais realizadas no Estado, também chama a atenção dos empresários do setor atacadista. A avaliação é de que o modelo contribuiu para aumentar a competitividade em relação a outros Estados. De acordo com Paulo Pennachhi, presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Paraná, antes da adoção desse modelo, as perdas de venda do setor chegaram a 50%. “Pelo programa de redução da carga tributária, feito para as micro e pequenas empresas, que se tornaram competitivas, nossos consumidores passaram a dar preferência às lojas de vizinhança, que são abastecidas pelo setor atacadista”, afirmou Pennacchi. Os negócios realizados pelos atacadistas brasileiros são expressivos. O setor, que representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB), movimenta R$ 131 bilhões por ano. http://www.tiinside.com.br/19/08/2010/atacadistas-querem-o-fim-da-guerra-fiscal-entre-os-estados/gf/195976/news.aspx
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