quarta-feira, 3 de março de 2010, 13h32 Muitos profissionais contábeis, controllers, administradores, podem estar se perguntando se realmente vale a pena para a empresa brasileira adequar as suas demonstrações contábeis às normas internacionais de contabilidade, orientadas pelo International Accounting Standard, cujas normas são conhecidas atualmente como normas IFRS (International Financial Reporting Standard). Realmente, pode dar um pouco de trabalho, mas, em minha opinião, a empresa brasileira tem muito a ganhar com este processo. É certo que a Lei 11.638/07 determina que as empresas adotem várias adequações em seus balanços e, por isso, ela é reconhecida como o primeiro passo rumo à convergência das normas brasileiras às normas internacionais. De fato, as normas IFRS constituem um desafio para as empresas nacionais, que, em sua maioria, são sociedades limitadas, e que não possuem a mesma cultura e costume de ter seus balanços publicados como ocorre com as sociedades anônimas. A adequação ao IFRS acabou criando um novo ciclo de procedimentos contábeis que estão demandando grandes esforços das companhias, dos auditores, dos diversos organismos e profissionais de contabilidade e finanças, mas o resultado será a transparência corporativa, item relevante e desejado pelos acionistas, investidores e o próprio mercado. As normas IFRS foram adotadas primeiramente pelos países da União Européia a partir de 31 de dezembro de 2005 e logo recebeu apoio de outros países, entre eles o Brasil. Apesar de a Contabilidade brasileira ainda não estar totalmente alinhada às normas, o que vemos é um desejo muito grande das companhias nacionais poderem chegar a 2011 – prazo previsto para a convergência contábil - com suas contabilidades totalmente afinadas com as atuais normativas em vigor em nosso país, o que permitirá garantir a real convergência. Mesmo que muitos aspectos e pontos da atual legislação ainda não estejam completamente alinhados com o IFRS, é certo que este processo de harmonização já permite notar maior transparência nos balanços publicados. Certamente, até o prazo previsto para a convergência contábil, outros aspectos legais e normativos deverão estar alinhados com a nova realidade. Todos têm a ganhar. Se a empresa ganha em transparência, podendo ser vista pela comunidade e investidores internacionais como empresa moderna, os profissionais contábeis e administradores ganham com maior experiência e a real capacidade de entregar aos seus empregadores e clientes as melhores práticas contábeis. O Brasil também ganha. Porque poderá deixar de ser visto com desconfiança, tornando-se um país capaz de atrair mais investidores, abrindo as portas para novas companhias e posições de trabalho. http://www.tiinside.com.br/03/03/2010/transparencia-sera-o-resultado-positivo-da-adequacao-ao-ifrs/gf/169736/news.aspx
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