Segundo pesquisa, empreendedores de menor porte pedem que o tema esteja no topo da agenda do futuro governo do País IG São Paulo A análise feita trimestralmente pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), em parceria com o banco Santander, para apurar o Índice de Confiança de Pequenos e Médios Negócios no Brasil (IC-PMN), lança perguntas extras a cada edição. Na pesquisa divulgada nesta terça-feira, os empresários brasileiros foram questionados sobre qual deveria ser a prioridade do próximo governo para melhorar seus negócios. Das alternativas oferecidas, 56% dos entrevistados apontaram a reforma tributária como ação primordial. Além dos tributos, 19% defendem que a prioridade do próximo governo deve ser a redução da taxa básica de juros, 15% deles esperam qualificação da mão de obra para o setor, 5% querem a redução dos processos burocráticos nas empresas e outros 5% apontam a redução dos encargos trabalhistas como prioridade do próximo mandatário. Segundo Danny Claro, professor do Insper responsável pela pesquisa, o setor vive um momento muito positivo, com oferta de crédito e boas perspectivas de crescimento. No entanto, a alta carga tributária do País ainda é a grande barreira para o crescimento não só dos pequenos e médios, mas também dos grandes empresários. As pequenas e médias empresas representam cerca de 30% do PIB brasileiro e empregam mais de 90% das pessoas com carteira assinada no País. Com a redução da carga tributária, essa participação poderia ser maior, afirma Claro. “Não é possível mensurar quanto esses números cresceriam, mas a redução de impostos daria alívio extra ao setor”. Qualificar mão de obra para as pequenas e médias é o terceiro item de maior urgência na lista de prioridade do próximo governo. Cerca de 200 entrevistados apontaram que a falta de profissional capacitado no mercado dificulta os bons resultados de suas empresas. Segundo Ede Viani, diretor de pequenas e médias empresas do banco Santander, o resultado foi a grande surpresa da pesquisa. “É impressionante observar como muitos empresários ainda sofrem com a falta de qualificação profissional”, disse. A pesquisa ouviu 1,2 mil pequenos e médios empresários de todas as regiões do Brasil, de três ramos de atividades: serviço, indústria e comércio. Fizeram parte da análise empresas com faturamento anual de até R$ 30 milhões. http://www.sescon.org.br/?pagina=neocast/read&id=10647&page=&section=15#
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