Com a reforma tributária de volta à pauta do Congresso, investidores questionam analistas sobre o impacto das discussões em Brasília nas empresas listadas na B3. Embora ainda não haja um projeto pronto para ser usado como referência, gestoras, corretoras e casas de análise têm mergulhado em planilhas e no complexo sistema de tributos do país para chegar a uma resposta.
Um estudo feito pela Kinea Investimentos estima que as companhias listadas terão, em média, um impacto negativo de 18% sobre o lucro líquido em um primeiro momento. A conta toma como ponto de partida a PEC 45, apresentada em 2019 e desenhada pelo tributarista Bernard Appy, que no governo Lula assumiu o cargo de secretário especial para a reforma tributária. O projeto propõe a unificação de cinco impostos (ICMS, IPI, ISS, PIS e Cofins) em um só tributo, o IBS, com uma alíquota de 25%.
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