Brasil é o 126º país na burocracia para negócios

O relatório do Banco Mundial revela que o Brasil caiu seis posições entre as melhores nações para fazer negócios

Washington. Apenas 57 países têm ambiente para negócios pior do que o Brasil, afirma um estudo anual do Banco Mundial lançado ontem. O País é o 126º dos 183 avaliados no relatório Doing Business 2012 (Fazendo negócios em 2012), com queda de seis posições.

O relatório elogia o Brasil por ter melhorado o sistema de informação sobre crédito ao permitir que agências privadas coletem e divulguem dados positivos, o cadastro positivo, – lei que cria uma lista de bons pagadores e que ajuda empresas e instituições financeiras a decidirem a quem emprestar dinheiro.

Ainda assim, o Brasil tem um dos piores ambientes da América Latina: enquanto o Chile ficou em 39º e o México em 53º e a Argentina em 113º, superamos apenas vizinhos politicamente instáveis, como Honduras, Equador, Bolívia e Venezuela (o país de Hugo Chávez é o 177º, no ranking).

Ambiência

Na conta do Banco Mundial, estão na Ásia os países com melhor ambiente para negócios, atualmente: Singapura lidera o ranking, seguida por Hong Kong e a ex-comunista China. Nova Zelândia, EUA e Dinamarca vêm em seguida. O índice é calculado com base em dez indicadores, como facilidade em abrir um novo negócio e índices de inadimplência, além de questões práticas, como obter uma conexão elétrica.

 

3753458464?profile=original 

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1058771

 

http://www.robertodiasduarte.com.br/brasil-e-o-126%c2%ba-pais-na-burocracia-para-negocios/?utm_source=Assinantes+da+Newsletter&utm_campaign=52fdb957ab-RSS_EMAIL_CAMPAIGN&utm_medium=email&doing_wp_cron

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Blog da BlueTax - Conteúdos Validados por Especialistas.

Join Blog da BlueTax - Conteúdos Validados por Especialistas

Comentários

  • Educação empreendedora, 25: O Brasil não é para principiantes

    a série sobre educação empreendedora está quase no fim e os textos já publicados até aqui estão neste link. uma das ideias-chave da conversa é que deve ser feita uma mudança radical nas bases da educação brasileira, para criar uma atitude mais empreendedora [pra começar] entre professores e alunos em todo o sistema de criação de oportunidades de aprendizado.

    no texto anterior, publicado em junho, falamos de negociação e de como, dentro e fora do negócio, você vai ter que negociar. não fosse assim, a aventura de empreender não resultaria numa coisa chamada negócio. como novos negócios inovadores de crescimento empreendedor são o tema da conversa, queremos discutir os problemas de fazer coisas distantes do empreendedorismo indigente que caracteriza parte dos empreendimentos por necessidade, aqueles que acontecem por causa [como diz o nome] da necessidade de sobrevivência do empreendedor, que de outra forma talvez nunca tentasse um negócio.

    uma das coisas que a gente pode tentar [veja bem, eu disse tentar] fazer para incentivar as pessoas a empreender é convencê-las de que se trata de um processo como qualquer outro, fácil mesmo, citando como exemplo casos de acerto sem erro ou dor, de preferência muitos, e esconder debaixo do tapete as dificuldades, complicações e agruras. mas, além disso passar muito longe da honestidade, no caso do brasil levaria bem pouco tempo para o candidato a empreendedor descobrir que foi enganado. e isso porque o brasil, como dizia o maestro tom jobim, "não é um país para principiantes".

    acaba de ser publicado o doing business 2012, do world bank e IFC, um estudo multifacetado que considera as condições de fazer negócios em 183 economias. um dos resultados é um índice de quão fácil ou difícil é criar e manter uma empresa em quase todos os países. e o brasil não se sai bem na situação atual, na evolução recente, na comparação com os principais concorrentes e, esticando a corda,  nas perspectivas para o futuro próximo.

    quer ver?… pra começar, estamos em 126o. lugar entre 183 países, mas não só: à nossa frente estão a bósnia, a suazilândia e uganda.

    image

    a imagem acima tem duas partes do ranking: o topo da lista, onde a noruega tomou o sexto lugar da inglaterra entre o índice anterior e este, e a região onde está o brasil. acima, os países já mencionados e, abaixo, a tanzânia, honduras e indonésia. danado é que o brasil caiu seis posições na lista, mais do que o iraque, que no mesmo período caiu "só" cinco.

    como em todos os rankings, é bom notar que não se trata necessariamente de uma piora de nossas condições absolutas, mas relativas. e isso é muito importante mesmo assim, porque significa que mais gente passou a ter condições melhores do que as nossas. os russos, por exemplo, subiram do 124o. para o 120o. lugar e cabo verde do 129o. para o 119o. lugar. a julgar pelo doing business, que é uma avaliação internacional bem respeitada, há um ano era mais difícil começar e manter um negócio na rússia e em cabo verde do que no brasil. agora, é o contrário. sem ir ver o ranking, quer saber onde está a argentina? 113o. o paraguai? 102o. o uruguai? 90o. e subiu 12 posições de um ano pra outro. somos os piores do mercosul. simples assim.

    de lá pra cá, o que foi que aconteceu?

This reply was deleted.