SÃO PAULO - As crescentes demandas por investimentos em tecnologia e capacitação e a atuação em um ambiente mais regulado devem resultar em ganhos à atividade contábil. A previsão é de José Maria Chapina Alcazar, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon). "As empresas de contabilidade precisam mostrar para os seus clientes a importância de suas funções, a necessidade desses investimentos, para ter condições de cobrar o justo pelo serviço prestado", afirma. Esta semana, a entidade apresenta uma pesquisa sobre preços e serviços que pretende atualizar os valores de cobrança aos gestores de escritórios de contabilidade. O estudo será apresentado durante a 22ª edição do Encontro das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Eescon), promovido pela entidade entre 11 e 13 de agosto, no Campos do Jordão Convention Center, em Campos do Jordão (SP). De acordo com o empresário, as organizações que oferecem serviços a preços ínfimos estão com os dias contados. "Estamos entrando em uma era em que a qualidade das informações cedidas aos fiscos é imprescindível; portanto, não haverá espaço para amadorismo ou sonegação", ressalta. "Por isso, é fundamental que o empresário contábil adote controles internos de gestão em seu negócio e mostre aos seus clientes a importância desse investimento." Em sua análise, a consolidação da inteligência fiscal, em que os governos, por meio de cruzamento de informações, têm em mãos toda a vida do contribuinte, valoriza ainda mais a atividade contábil. "Ao contrário do que muitos pensam, que o avanço das tecnologias fiscais ameaça a atividade, ele vêm para valorizá-la, pois teremos mais condições de atuar efetivamente como consultores das empresas, ajudando os empreendedores nas tomadas de decisão com a análise da contabilidade", pondera. Em relação aos próximos governos estaduais e federal, o sindicato afirma que continuará a defender a desburocratização e a diminuição da carga tributária, independentemente de quem vencer as eleições. "Estaremos sempre à disposição para parcerias que visem o aprimoramento da relação fisco-contribuinte e por um melhor ambiente de negócios." Os investimentos em tecnologia e capacitação valorizam a atividade contábil, afirma Chapina Alcazar, presidente do Sescon, que apresenta esta semana um estudo sobre o tema. http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=14&id_noticia=337721
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