por FinancialWeb05/01/2010Ernesto Gelbcke destaca dificuldades da adesão no segmento, que conta com elevado índice de informalidadeSÃO PAULO - Passada a fase de aprovação do novo padrão contábil, IFRS, para pequenas e médias empresas e divulgadas as normas completas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), cabe às companhias, agora, seguir o modelo, válido para os balanços de 2010.Segundo o presidente da Directa Auditores e vice-coordenador técnico do CPC, Ernesto Rubens Gelbcke, o período de adequação ao novo sistema pode levar de três a quatro anos. “As companhias precisarão investir em treinamento e sistemas, por exemplo, e isso leva tempo. Muitas têm dificuldades até para se adequar ao modelo anterior e precisarão correr atrás do atraso de anos. O IFRS é uma novidade até para os contadores”, afirmou.O novo padrão, porém, se tornará uma referência de mercado, o que demandará transição até para as empresas que não planejam se adequar. “Em 2010, o Conselho Federal de Contabilidade exigirá de seus contadores o uso do IFRS nas companhias em que trabalham. O empresário que não quiser adotar o modelo, informalmente, sentirá suas operações mais caras, com risco de financiamentos mais pesados no balanço”, destacou Gelbcke.“Infelizmente, no Brasil a auditoria não é obrigada a todas as organizações, o que contribui para a informalidade dos empreendimentos. De qualquer forma, a adoção do IFRS traz benefícios interessantes para qualquer tipo de negócio, e a tendência é que o padrão seja cada vez mais utilizado”, complementou.http://www.financialweb.com.br/noticias/index.asp?cod=63845
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