TI e os profissionais financeiros

14/01/2010Robinson KleinDesde que a tecnologia começou a tomar o mundo com novas e diferenciadas possibilidades, muitos profissionais temeram perder seu lugar no mercado de trabalho para máquinas e computadores. Com o passar dos anos, tais novidades surgiram, modernizando o trabalho de pequenos e grandes empreendimentos. Exemplo são os soft-wares de gestão empresarial, criados para facilitar a vida dos empreendedores, centralizando em um único sistema o trabalho dos diferentes setores da empresa. Ao contrário do que a maioria imaginou, a ferramenta não veio tirar o emprego de milhares de pessoas, mas apenas inovar e facilitar suas atividades. Assim ocorre com um segmento muito conhecido e extremamente necessário para todo proprietário de empresa, seja ela pequena, média ou grande, o dos contadores. A essas pessoas é confiada a administração financeira dos empreendimentos. A importância dessa categoria se torna ainda mais clara pelo fato de que os modernos facilitadores administrativos, Sistemas de Gestão Empresarial (ERPs), foram criados a partir de informações fornecidas por eles. Os ERPs não podem substituir os contadores simplesmente porque foram feitos para aperfeiçoar o trabalho realizado, necessitando da experiência e de seus conhecimentos para funcionar da maneira adequada e resultar em um bom trabalho, que deixará o empresário e seus clientes plenamente satisfeitos. Conhecidos como Soluções de Relacionamento de Clientes (CRM), Business Intelligence (BI), Arquitetura Orientada a Serviços (SOA), Business Process Management (BPM) e Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (Sige), os ERPs exigem integração total. Toda essa conexão resulta em muitos ganhos, tais como a eliminação da redundância de informações e atividades, retrabalhos e erros de digitação, maior segurança e redução de fraudes, informações instantâneas, precisas e com qualidade, apoio rápido na tomada de decisões e, por consequência, respostas momentâneas ao mercado. Na prática a unificação do programa não permite a perpetração de erros, porque quando ocorre é propagada no sistema. Para complicar ainda mais esse nível de experiência, a todo o momento o governo cria novas obrigatoriedades fiscais, com o objetivo de realizar cruzamento de informações nas relações cliente-fornecedores dos contribuintes. Primeiro foi o IN68, depois IN86, daí veio o Sintegra e, atualmente, o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Com todas essas exigências, por mais simples que seja implementar um ERP, a experiência do bom e velho contador se faz imprescindível. Isso porque a complexidade tributária cria uma série de complicações em sua implantação e uso.Diretor de mercado da Cigam Software de Gestãohttp://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=17365&codp=1451&codni=3
Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Blog da BlueTax - Conteúdos Validados por Especialistas.

Join Blog da BlueTax - Conteúdos Validados por Especialistas