Pesquisa da Grant Thornton International mostra que, no Brasil, 63% dos empresários são favoráveis às práticas internacionais de contabilidade As demandas de investidores e órgãos reguladores para que as empresas de capital aberto sejam mais transparentes na divulgação de informações financeiras começam a mudar a atitude de empresas privadas de capital fechado (PHB) em todo o mundo. Hoje, mais da metade dos líderes de empresas (52%) acredita que uma maior transparência é um dos principais benefícios da informação financeira. É o que mostra estudo da Grant Thornton International, representada no Brasil pela Terco Grant Thornton. A pesquisa, chamada International Business Report (IBR), ouviu 7.400 empresários em 36 economias. Os empresários da Irlanda, Filipinas e Taiwan são os mais entusiasmados com a clareza das informações, com 85% das empresas citando a divulgação dos dados econômicos e financeiros como um dos principais diferenciais para os negócios. Para Alex MacBeath, líder global de mercados da Grant Thornton International, "os resultados do estudo indicam que, apesar de as PHBs não serem obrigadas a divulgar resultados financeiros, os líderes empresariais reconhecem, cada vez mais, que, para competir e crescer, precisam ser mais transparentes e facilmente comparáveis com os concorrentes". As empresas reconhecem que a divulgação de dados financeiros ajuda no crescimento dos negócios, com 37% dos entrevistados citando um acesso mais fácil ao capital como um dos principais benefícios, além de facilitar o comércio exterior (17%). Entre os empresários brasileiros ouvidos na pesquisa, 31% defendem que a divulgação de informações econômicas traz maior transparência (31%), reduz custos (31%) e facilita o acesso ao capital (12%), entre outras respostas. A pesquisa também pediu a opinião dos empresários sobre o International Financial Reporting Standards para as pequenas e médias empresas (IFRS para as PMEs). Já adotado no Brasil por meio do CPC para Pequenas e Médias Empresas, o IFRS para as PMEs é um conjunto simplificado das normas contábeis internacionais. "A adoção do IFRS para as PMEs fará com que elas sejam mais transparentes e mais facilmente comparáveis com companhias similares em todo o mundo", explica Daniel Maranhão, sócio da Terco Grant Thornton responsável pela área de Práticas Internacionais. "Hoje, no mundo globalizado, com um desejo crescente por uma maior transparência, o IFRS para PMEs vem cumprir esse papel." No total, 53% das empresas ouvidas em todo o mundo conhecem o IFRS para PMEs. No Brasil, onde o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovou a adoção das normas para pequenas e médias empresas em dezembro passado, 60% dos 150 empresários entrevistados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia afirmam ter ouvido falar do IFRS para PMEs. No entanto, 35% dos pesquisados dizem desconhecer o tema, apesar de o IFRS ter sido adotado desde 1 de janeiro passado. "Os empresários e administradores devem se atualizar quanto às alterações, pois um número significante de pequenas e médias empresas que acessam o sistema financeiro será solicitado, pelos fornecedores de recursos financeiros, principalmente bancos, a apresentar suas demonstrações financeiras de acordo com as normas contábeis para PMEs", afirma Daniel Maranhão. "Acredito que as PMEs que apresentarem um nível relevante de transparência financeira podem experimentar um acesso mais fácil ao sistema financeiro com menor custo." Regionalmente, os empresários da União Europeia são os mais informados sobre o IFRS para pequenas e médias empresas (67%). Por país, naquela região, Irlanda (86%), Espanha (79%), Finlândia (78%) e Reino Unido (76%) apresentam os índices mais altos. As empresas da Ásia são as mais desinformadas sobre as práticas contábeis internacionais, com Japão (19%) e Tailândia (18%) despontando como os países menos informados. Aos empresários que já tinham ouvido falar do IFRS para as PMEs foi perguntando se eles gostariam de que seu país adotasse o padrão. Globalmente, 52% dos empresários aprovaram a ideia, sendo que México (89%), Filipinas (85%) e Chile (84%) apresentaram os mais altos índices de adesão. http://www.contadores.cnt.br/portal/noticia.php?id=18401&Cat=1&Pequenas
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