24/08/2010Força-Tarefa deflagra operação MáscaraA ação, realizada pela Sefaz, SSP (DECECAP) e Ministério Público, desmontou o grupo criminoso que conseguiu obter de suas vítimas cerca de R$ 1 milhão.A Operação Máscara desarticulou, nesta terça-feira (24), organização criminosa que atuava de dentro da Penitenciária Lemos Brito (PLB) e fora dela praticando crime de estelionato com contribuintes que possuíam dívidas com a Secretaria da Fazenda (Sefaz). O grupo obtinha informações sigilosas de processos administrativos fiscais e dados cadastrais de empresários, advogados e contadores.A ação foi realizada pela Força-Tarefa formada pela Secretaria de Segurança Pública, por meio do Núcleo Fiscal da Polícia Civil, Sefaz e Ministério Público da Bahia, intermediado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais – GAECO. Em seis meses, a organização criminosa conseguiu obter aproximadamente R$ 1 milhão de suas vítimas.As atividades começaram por volta das 5h da manhã e tiveram a participação de 25 delegados de polícia, 100 agentes de polícia e 10 auditores fiscais. Foram cumpridos 19 dos 24 mandados de prisão e 14 dos 15 mandados de busca e apreensão, além de cinco automóveis de luxo seqüestrados. “Os membros da quadrilha negociavam com contribuintes que deviam ao Fisco. Eles se faziam passar por auditores fiscais, delegados de polícia, oficial da PM, desembargador, advogado, entre outros, sendo que diversas empresas foram vítimas da organização, o que permitiu a identificação de todos os integrantes dessa quadrilha”, explicou o secretário de Segurança Pública, César Nunes.“A ação conjunta permitiu a descoberta da organização criminosa que aplicava o golpe com veracidade muito grande por causa dos dados que obtinha através de um funcionário da Secretaria da Fazenda. É muito importante o combate a esse tipo de fraude, de modo a impedir que atos lesivos como esse prejudiquem os contribuintes”, destacou o delegado chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo.De acordo com a equipe da Força-Tarefa, a investigação durou cerca de dez meses e a organização criminosa possuía atividades bem definidas, planejamento empresarial, claro objetivo de lucro, conexão com agentes públicos e alta capacitação para a fraude. “É importante alertar os contribuintes com relação a esse tipo de fraude, principalmente reforçando que a Sefaz não utiliza email para cobrança, não realiza e nem autoriza qualquer negociação de débito por telefone ou fora de suas unidades”, detalha Sheilla Meirelles, inspetora de Inteligência Fiscal da Secretaria da Fazenda.
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