A carga tributária em 2009 atingiu 33,8% do Produto Interno Bruto (PIB). O número reflete o total de impostos, taxas e contribuições pagos por toda a população brasileira, segundo revelou hoje o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Isso significa que houve uma redução em relação aos 36,5% do PIB apurados na carga tributária de 2008. Durante a apresentação da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), Mantega revelou ainda que, entre 2007 e o fim de 2010, o programa resultará numa desoneração tributária líquida no valor de R$ 60,6 bilhões. O ministro citou as várias metas fiscais previstas para até 2014, enfatizando o resultado nominal (superávit primário menos pagamento de juros) esperado para 2010 em um déficit equivalente a 1,5% do PIB, tornando-se superavitário em 0,4% do PIB em 2014. Após citar que houve forte geração de empregos, e a importância do PAC para a saída rápida do país da crise financeira em 2009, Mantega reiterou que a segunda parte do programa de desenvolvimento deve garantir o crescimento da atividade econômica " acima de 5,5%, como muitos já falam " . Mantega aproveitou ainda a grande plateia, de mais de 600 pessoas, basicamente composta de políticos, empresários e muitos funcionários públicos dos vários escalões (municipais, estaduais e federais) para elogiar os benefícios do PAC e criticar governos anteriores. " Ao ser lançado, os críticos torceram o nariz dizendo que o PAC não era viável " , disse o ministro. " O PAC é o primeiro programa de desenvolvimento em 30 anos, porque o último foi no governo Geisel " , continuou ele, referindo-se à gestão desenvolvimentista do general Ernesto Geisel, no fim da década de 1970. (Azelma Rodrigues | Valor) Segunda-feira, 29 de março de 2010 Fonte: G1.Globo
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