Por Antônio de Loureiro Gil

As mudanças tecnológicas alteram negócios, mercados e sociedades e as atividades profissionais são objeto de forte transformação ao encontro das novas formas para gestão e operação organizacional.
O perfil profissional dos contadores sofre grande impacto e a carência de melhores práticas, de novas abordagens no exercício do “processo/produto contábil”, de maior utilidade às demonstrações e resultados contábeis é a realidade.
As mudanças dos currículos acadêmicos e das responsabilidades profissionais precisam adequação e sintonia. A maturidade da profissão contábil impõe maior integração das práticas contábeis aos modelos da gestão e operação dos negócios privados ou governamentais.
De maneira analógica à área do Direito (a legislação consagra os costumes), a área de Contabilidade estabelece normas com padrões de conduta profissional quanto a práticas gerenciais e operacionais solidificadas.
O processo decisório impõe maior conhecimento do horizonte “presente/futuro” espelhado pela variável “contingência/incerteza/risco”.
A IMA (The Association of Accountants and Financial Professional in Business) considera a contabilidade gerencial como a combinação das práticas contábeis com gestão de riscos e gestão de desempenho.
O comportamento profissional do contador(a) – crenças, valores, liderança, confiança, reputação – deve enfatizar maior “fluidez das práticas contábeis” com foco na sustentabilidade do negócio privado ou governamental. 
A descentralização da economia brasileira é fenômeno necessário e crescente tanto do ponto de vista geográfico quanto da maior atuação empresarial (micro, pequenas e médias empresas) na solução dos “gargalos” técnico-operacionais de nossa sociedade.
A “capilaridade contábil” (vigência das práticas contábeis na organização, independente de porte ou localização geográfica) impõe responsabilidades à contabilidade brasileira no que tange a agregar valor à gestão das empresas e governos regionais e nacionais.
Projetar e simular os cenários do amanhã organizacional é momento de destaque nos modelos para gestão no ambiente nacional e internacional.
Tratar fatos patrimoniais e suas respectivas transações contábeis de ocorrência no horizonte presente/futuro organizacional é determinante para os processos decisórios dos negócios vitoriosos do século XXI.
Congressos, encontros, palestras, seminários, disciplinas, cursos e projetos de pesquisa ou consultoria são eventos necessários para a maior discussão, ampliar conhecimentos e direcionar o aprendizado com objetivo de maior disponibilização da Ciência Contábil às metodologias para gestão e operação dos negócios privados ou governamentais.
A Tecnologia da Informação (TI) viabiliza as práticas contábeis do projetar e simular contábil. Os sistemas integrados de gestão devem ser adequados à projeção e à simulação contábil.

 

http://www.tiinside.com.br/28/08/2012/projecao-contabil-ou-simulacao-contabil--o-contador-do-seculo-xxi/gf/296000/news.aspx

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