Manaus aperta o cerco contra fábricas de motos

O critério de aplicação do processo produtivo básico (PPB) de motocicletas em Manaus vai assumir um novo modelo a partir de 2012. Peças e componentes produzidos fora do Polo Industrial de Manaus (PIM) serão tratadas como peças importadas, segundo o novo critério a ser adotado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Após a quarta rodada de negociações a respeito do aumento do índice de nacionalização de motos, a entidade decidiu em conjunto com associações e fabricantes que será estabelecida uma tabela de pontuação para as 220 peças, partes e componentes das motos e este será o principal critério para os incentivos do PPB. Segundo comunicado divulgado ontem pela Suframa, as peças produzidas no Polo Industrial de Manaus terão um bônus de pontuação de 50% sobre as de outros locais do país ou do exterior.

Atualmente o PPB prevê apenas que um número mínimo de operações na fabricação das motos seja feito localmente. As mudanças serão definidas na reunião do próximo dia 20.

"O ponto mais importante é que as regras farão com que as empresas tenham mais compromisso com a indústria nacional e objetivos de longo prazo no País", afirma Moacyr Alberto Paes, diretor executivo da Associação brasileira dos fabricantes de motocicletas (Abraciclo). Segundo Paes, o mercado de motos no País está em pleno reaquecimento e deve terminar o ano com a produção de 1,8 milhão de unidades, a despeito da produção superior a 2 milhões de motos em 2008.
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