Após o término da Conferência do Clima, que está sendo realizada até o dia 18 de dezembro (hoje), na Dinamarca, o Brasil passará a adotar o modelo contábil do International Financial Reporting Standards (IFRS), que determina que os ativos biológicos, mudanças climáticas e seus impactos sobre o valor dos bens sejam ajustados no balanço pelo valor de mercado.Oportunamente, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) convidou o diretor do Wordwatch Institute (WWI) no Brasil, Eduardo Athayde, para fazer uma palestra sobre o tema no espaço do Brasil na COP15, nesta sexta-feira (11), às 14h, hora local de Copenhague (11h no horário de Brasília).“O Brasil, com o peso expressivo dos ativos biológicos será um case especial para o International Accounting Standards Board (IASB), mentor das regras contábeis internacionais”, afirma Athayde.Ele e o consultor da Fiesp em mudanças climáticas, Marco Antonio Fujihara, vão apresentar as regras para balanços vigentes em mais de 100 países, que modificam significativamente os demonstrativos financeiros e alteram a forma de apurar resultados e análises do mercado sobre o desempenho das empresas.Athayde explica que as novas regras influenciam diretamente no indicador usado para medir a musculatura e a capacidade de geração de caixa das empresas (o Ebtida, que passa a ser Ebictda), e precisam ser entendidas pela administração. “Afinal, além dos balanços, a reputação e a imagem das empresas também serão afetadas”, opina.O diretor do WWI acredita que a contribuição do Brasil para a valoração dos seus ativos ambientais, matriz energética limpa e adoção de inteligência nova nas instituições, credenciam o País a pleitear o recebimento de eco-royalties em fóruns competentes das Nações Unidas, como a COP15.Fonte: Agência Indusnet Fiesp
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