Estudo realizado pela Fiesp mostra que a elevada burocracia influencia negativamente as ações de governo e a competitividade do País

Com o custo anual de R$ 46,3 bi para as indústrias paulistas, as consequências da burocracia vão além dos gastos. Um estudo realizado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Fiesp aponta que os inúmeros processos de controles e a morosidade reduzem os benefícios dos bens e serviços oferecidos no Brasil.

Segundo dados da pesquisa, países com maiores níveis de burocracia comprometem a atratividade dos investimentos produtivos, PIB per capita, nível de escolaridade e provoca o crescimento da economia informal.

O estudo utiliza dados divulgados pelo Banco Mundial que medem a facilidade em se fazer negócios em 183 países. Nesse caso, o Brasil fica muito aquém do esperado, ocupando a 129ª posição, atrás de países como Colômbia (37º), Peru (56º), El Salvador (84º) e Argentina (118º).

A comparação realizada com outros 12 países (Alemanha, Austrália, Canadá, Chile, Cingapura, Coréia do Sul, Costa Rica, Estados Unidos, Espanha, Finlândia, Irlanda e Japão) demonstra que a relação entre o PIB per capita e o PIB passaria de US$1.300 para US$9.000, caso o país diminuísse os gastos com burocracia e alcançasse a média desses países.

Para apresentar a desvantagem do Brasil em relação a esses países, o estudo relaciona os exemplos:

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