Reforma Tributária – PL 33/2024 – Contratos Administrativos

PLP 33/2024 Inteiro teor
Projeto de Lei Complementar

 

Situação: Aguardando Despacho do Presidente da Câmara dos Deputados

Identificação da Proposição


Ementa
Estabelece instrumentos de ajustes nos contratos administrativos firmados antes da entrada em vigor das leis instituidoras dos tributos de que tratam o art. 156-A e o art. 195, V, da Constituição Federal, inclusive concessões públicas

Íntegra em https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2422711

 

Resumo

O Projeto de Lei Complementar apresentado pelo Sr. General Pazuello e outros deputados propõe a criação de instrumentos para ajustes em contratos administrativos firmados antes da entrada em vigor das leis que instituem os tributos tratados nos artigos 156-A e 195, V, da Constituição Federal, incluindo concessões públicas. Este projeto visa evitar a oneração do setor de infraestrutura e a perda de arrecadação por parte da União, Estados e Municípios, em decorrência das mudanças tributárias.

O projeto estabelece procedimentos para assegurar a neutralidade na incidência dos novos tributos sobre os contratos administrativos existentes. Ele propõe duas técnicas principais de ajuste: a primeira permite a revisão e implementação de tarifas em contratos públicos de longo prazo, com o objetivo de neutralizar os efeitos econômicos dos novos tributos; a segunda técnica oferece um modelo objetivo para identificar os impactos gerados pela incidência dos novos tributos, que deve ser implementado de forma imediata pelas concessionárias, permissionárias e autorizatárias.

O projeto também detalha a competência dos órgãos reguladores na fiscalização e controle dos contratos, garantindo a segurança jurídica e a eficiência no ajuste de distorções econômico-financeiras geradas pela reforma tributária. Além disso, propõe medidas como o diferimento na incidência dos tributos, a equiparação de “bens de capital” a bens intangíveis amortizáveis, e o aproveitamento de créditos de PIS e COFINS acumulados até o final do período de transição.

Em suma, o projeto busca adaptar os contratos administrativos existentes às novas realidades tributárias, garantindo a continuidade dos investimentos em infraestrutura e a manutenção da arrecadação tributária, sem onerar excessivamente nenhum dos envolvidos.

Fonte: AdaptaGPT

 

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