O relatório Doing Business do Banco Mundial, que sempre foi uma pedra no sapato do Brasil e uma fonte para ilustrar os obstáculos para fazer negócios no país trouxe boas notícias. Na publicação divulgada nesta quarta-feira (31), a classificação geral do Brasil avançou 16 posições, embora ainda esteja em 109º lugar, ao lado de Papua Nova Guiné e Nepal. 

O critério que mais ajudou a melhorara avaliação foi o tempo gasto na abertura de empresas, em que a nota brasileira aumentou 15 pontos percentuais. O país mais bem avaliado na América Latina segue sendo o México, em 54º lugar, seguido pelo Chile, em 56º. 

Gerente de programa da unidade responsável pelo informe, Santiago Croci Downes, considerou "alentador observar que a implementação de reformas na América Latina e no Caribe é constante, embora muitas economias pudessem se beneficiar caso acelerassem o ritmo da agenda de reformas". O melhor país do mundo para fazer negócios foi a Nova Zelândia, seguido por Singapura e Dinamarca. Confira abaixo os critérios que determinaram a melhora na situação do Brasil.

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A posição do Brasil em cada quesito do ranking (os valores entre parênteses indicam a posição do pais no ranking do ano passado):

• Abertura de empresas: 140º lugar (176)
• Obtenção de Alvarás de Construção: 175 (170)
• Obtenção de Eletricidade: 40 (45)
• Registro de Propriedades: 137 (131)
• Obtenção de Crédito: 99 (105)
• Proteção dos Investidores Minoritários: 48 (43)
• Pagamento de Impostos: 184 (184)
• Comércio Internacional: 106 (139)
• Execução de Contratos: 48 (47)
• Resolução de Insolvência: 77 (80)
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